Cidades Inteligentes

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Cidades Sustentáveis
Dra. Zildenice Guedes
MINIBIOGRAFIA 2

 Gerente Executiva de Educação Ambiental na Prefeitura Municipal de Mossoró;


 Dra. em Ciências Sociais pela UFRN;
 Mestre em Ciências Ambientais pela UFERSA;
 Esp. em Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental pelo IPOG;
 Bacharela em Gestão Ambiental;
 Líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade);
 Pesquisadora vinculada ao Laboratório de Estudos Rurais (LABRural) UFRN;
 Pesquisadora vinculada ao Grupo de Pesquisa e Extensão em Agroecologia na
UFERSA;
 Graduanda em Ciências Políticas na UNINASSAU;
 Consultora em Cidades Inteligentes no Instituto Smart Citizen (cursando);
 Voluntária na Rede Imagine 2030 e na Fridays For Future Mossoró.
CIDADES SUSTENTÁVEIS 3

• Estrutura da Oficina:

1. O desafio da sustentabilidade para as cidades brasileiras;


2. Indicadores dos ODS nos municípios brasileiros (Programas Cidades
Sustentáveis);
3. A agenda 2030: como territorializar os conceitos formulados pela agenda.
4. Em que lugar estamos entre a cidade que temos e a cidade que
queremos?
O desafio da sustentabilidade para as cidades
brasileiras 4

i. O fenômeno da Urbanização: o relatório World Urbanization Prospects


de 2018, apontou que 55% da população do planeta (pouco mais de 4
bilhões de pessoas), é urbana. E de um total de 194 países 59% têm
mais de 85% da sua população vivendo em cidades;
ii. O Brasil é um desses, mais de 85% da população brasileira vive nas
cidades;
iii. 7 em cada 10 cidades brasileiras tem menos de 20 mil habitantes =
ausência de Plano Diretor ;
O desafio da sustentabilidade para as cidades
brasileiras 5
O desafio da sustentabilidade para as cidades
brasileiras 6
O desafio da sustentabilidade para as cidades
brasileiras 7

Cidade Informal: expande-se pelas


Cidade Formal: legalidade fundiária e
periferias, onde vemos os loteamentos
regularidade das edificações e
irregulares ou clandestinos e falta de
infraestruturas
serviços
O desafio da sustentabilidade para as cidades
brasileiras 8

94,6 milhões de pessoas que vivem


em concentrações urbanas Apenas 1 em 4
moradores
urbanos
Dados do IBGE 2010 76% estão entre as sete piores usufruem de
condições de 11 categorias boas
condições de
moradia
Abastecimento de água; sistema de coleta
de esgoto e lixo; rendimento domiciliar.
SANEAMENTO BÁSICO 9

CENÁRIO NACIONAL

São Paulo é o estado


com melhores
Apenas 50,3% do indicadores: 88% do
42,67% é tratado;
esgoto coletado esgoto é coletado e
61% do esgoto é
tratado
SANEAMENTO BÁSICO 10

“Uma cidade sustentável é aquela que gere seus


recursos de forma responsável, que planeja e executa
seus programas tendo em vista seu impacto social
imediato e futuro”.
SANEAMENTO BÁSICO 11

Sustentabilidade e
Redes de Cidades Resiliência
Cidades
Sustentáveis
Urbanismo Social Inovação;
(Medellín, Colômbia) Cidades Inteligentes
MOBILIDADE URBANA 12

Infraestrutur
a de
transporte
insuficiente
A mobilidade • Diferentes desafios para
urbana não é neutra
grupos em maior
em relação as vulnerabilidade
questões de gênero

O Transporte
é o maior
emissor de
poluentes
MOBILIDADE URBANA 13

Fortalecimento da gestão e inovação do Poder Público

Fomentar a
inovação
Instituir
mecanismos de
Planejar e fazer governança
uma gestão com
base em
evidências
MUDANÇA CLIMÁTICA 14

Inventário dos Plano de ação


GEE: climática
• Cria-se Análise dos • Avaliação de
cenários riscos serviços
futuros e climáticos ecossistêmicos
estabelece-se
as metas
MUDANÇA CLIMÁTICA 15

Estratégias e
Estratégia de Projetos para Cooperação entre
adaptação do Infraestrutura, cidades
território e Plano gestão de
de Ação Local recursos e
financiamento
MUDANÇA CLIMÁTICA 16

Inovação e Educação
Políticas
novos padrões Ambiental e
Transversais e
de produção, Cidadã
Participação
consumo e
Social
descarte
Indicadores dos ODS nos municípios Brasileiros 17

ODS 1: Erradicação da pobreza


Acima da
linha de
pobreza:
86,5%
Entre a linha
da indigência
e pobreza:
9,09%
Abaixo da
linha de
pobreza:
4,86%
Indicadores dos ODS nos municípios Brasileiros 18

Em 2000, o município tinha 35,37% de sua população vivendo com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00,
percentual que reduziu para 13,95% em 2010. Mesmo apresentando uma redução de 60,55% no período, são 35.816
pessoas nessa condição de pobreza.

Abaixo da linha de pobreza: somada a renda de todas as pessoas do domicilio e o total dividido pelo número de moradores, sendo
considerado abaixo da linha de pobreza os que possuem renda per capita até R$ 140,00. No caso da indigência, este valor será inferior
a R$ 70,00.
Indicadores dos ODS nos municípios Brasileiros 19

ODS 4: Educação de qualidade – Educação Infantil

Do total de crianças de 0 a 3
anos residentes no município
em 2000, 17,40%
estavam matriculados em
creches. Em 2010,
a frequência de crianças em
creches aumentou para
22,48%. 
Do total de crianças de 4 a 5
anos residentes no
município em 2000, 48,60%
estavam matriculados na
pré-escola; este percentual
passou para 47,55% em
2010.
Indicadores dos ODS nos municípios
Brasileiros 20

ODS 4: Educação de qualidade – Ensino Fundamental e Médio

Do total de crianças de 6 a 14
anos residentes no município,
em 2010, 84,70% frequentavam
o ensino fundamental. O
indicador apresenta melhoria
crescente nos últimos anos, mas
ainda é inaceitável ter crianças
nesta idade fora da escola.
Os resultados são
gradualmente piores na
faixa etária seguinte: entre
os jovens de 15 a 17 anos,
apenas 47,55%
frequentavam o ensino
médio em 2010.
Indicadores dos ODS nos municípios
Brasileiros 21

ODS 4: Educação de qualidade – Qualidade de ensino

Quando analisada a sua posição


entre os 167 Municípios de seu
Estado, Mossoró está na 16ª
posição nos anos iniciais e na 47ª,
nos anos finais.
Indicadores dos ODS nos municípios
Brasileiros 22

ODS 2: Fome Zero e Agricultura Sustentável

Neste estado, em 2013, a insegurança alimentar era


de 32,52%.

Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF


2008), neste estado, 33,40% das famílias pesquisadas
informaram que a quantidade de alimentos
consumidos no domicílio às vezes não era suficiente,
enquanto que 14,50% afirmaram que normalmente a
quantidade de alimentos não era suficiente.
Indicadores dos ODS nos municípios
Brasileiros 23

ODS 2: Fome Zero e Agricultura Sustentável

A quantidade de agrotóxico consumido pela população


brasileira aumentou entre 2000 e 2014. Em 2000, a
comercialização do produto era de 3,20 quilos por hectare.
Em 2014, esse valor chegou a 6,70 quilos por hectare.
Indicadores dos ODS nos municípios
Brasileiros 24

ODS 2: Fome Zero e Agricultura Sustentável

Os estabelecimentos agropecuários que faziam


uso de agricultura orgânica, em
2006 ocupavam uma área de 69.107 hectares,
representando apenas 2,17% da área ocupada
pelos estabelecimentos agropecuários do
estado. Já os que não faziam uso de
agricultura orgânica representam 97,83% da
área plantada.
Indicadores dos ODS nos municípios
Brasileiros 25

ODS 2: Fome Zero e Agricultura Sustentável

Segundo a FAO, em 2013, são jogados fora no


mundo 1,3 bilhão de toneladas de alimentos.
Observou-se que o desperdício de alimentos
acontecia 10% no campo, 50% durante o
manuseio e transporte, 30% na
comercialização e abastecimento e 10% no
varejo e consumidor final.
Indicadores dos ODS nos municípios
Brasileiros 26

ODS 2: Fome Zero e Agricultura Sustentável

São produzidas quase duas vezes mais do que o


necessário, a produção continua aumentando,
desperdiçando recursos hídricos e energéticos,
e ainda come-se alimentos com baixo valor
nutricional e cheios de agrotóxicos.
A agenda 2030: como territorializar os conceitos
formulados pela agenda 27

Os Planos Municipais e sua importância para os Municípios

Nessas leis do sistema


Plano Plurianual (PPA) orçamentário, devem estar
garantidos os recursos
necessários, a vontade política, os
instrumentos
e a mobilização que promovam o
cumprimento dos ODS e das suas
Lei de Diretrizes
respectivas metas
Lei Orçamentária
Orçamentárias Anual
(LDO) (LOA)
Sete passos para incorporação dos ODS na
agenda municipal 28

Identificar as
Levantar a
reais
Sensibilizar e situação atual
necessidades e
defender a ideia em relação aos
definir
ODS
prioridades
Sete passos para incorporação dos ODS na
agenda municipal 29

Preparar os
Estabelecer
instrumentos de Construir Monitorar e avaliar:
estratégias de
planejamento e mecanismos de rever estratégias e
implementação e
gestão governança registrar o legado
firmar parcerias
orçamentária
CIDADES SUSTENTÁVEIS 30

“Fomos eficazes na implementação das estratégias?


Fomos eficientes na aplicação dos recursos que
alocamos? Até que ponto geramos as transformações
previstas? Elas são sustentáveis? Que capacidades
locais foram geradas neste processo?”.
CIDADES SUSTENTÁVEIS: II Parte 31

Vamos nos dividir em salas, em grupo de 4 pessoas e a partir de um ODS escolhido delinearmos
cenários futuros para a pergunta abaixo:

Em que lugar estamos entre a cidade que


temos e a cidade que queremos?
OBRIGADA!! 32

Nossa tarefa deveria ser nos libertarmos... Aumentando o


nosso círculo de compaixão para envolver todas as criaturas
viventes, toda a natureza e sua beleza
• (Albert Einstein).

Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca,


eu não me preservo
• (José Ortega Y Gasset).
REFERÊNCIAS 33

• CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS. Guia para integração dos


Objetivos do Desenvolvimento Sustentável nos Municípios brasileiros – Gestão
2017-2020. Brasília, 2017.
• Portal ODS. Disponível em: http://rd.portalods.com.br/
• Rede Ação Política pela Sustentabilidade. Disponível em:
https://www.raps.org.br/guias-tematicos-raps/

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