Aula 6 - Transtornos de Personalidade Do Grupo B
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TRANSTORNO DE
vida.
PERSONALIDADE
HISTRIÔNICA
As pessoas exibem três respostas de esquema-enfrentamento diferentes quando seus
esquemas são ativados.
Elas podem usar “evitação do esquema”, o qual envolve evitar pessoas ou situações que
desencadeiem um esquema, tais como construir relacionamentos superficiais para evitar
risco de intimidade e rejeição.
Elas podem escolher ceder ao esquema usando respostas de “rendição ao esquema”,
exigindo atenção ou desenvolvendo reações extremas à frustração, tais como sintomas
dramáticos de base somática (p. ex., tontura, desmaios) que expressam sua crença de
serem incapazes de funcionar sem apoio.
A terceira forma de enfrentamento é simplesmente fazer o oposto do conteúdo do
esquema, chamada de “compensação do esquema”, talvez escolhendo parceiros
propensos à dependência, a fim de evitar rejeição ou abandono.
PRINCIPAIS METAS DO
TRATAMENTO
A definição colaborativa de metas é um requisito importante para uma intervenção
bem-sucedida. É crucial que as metas sejam específicas, concretas, compreensíveis e
aceitáveis para o paciente. O objetivo fundamental para pacientes com TPH é
aumentar seu senso de segurança emocional e fortalecer o esquema adulto saudável.
O sucesso do tratamento pode ser determinado pela habilidade e capacidade do
paciente de tolerar, em alguma medida, situações com baixa aprovação ou atenção,
bem como demonstrar habilidades comunicativas e sociais efetivas envolvendo
moderação saudável, mais empatia pelos outros e maior autoconfiança no manejo de
estresses interpessoais ou outras experiências avaliativas.
METAS DO TRATAMENTO
1. Aumentar a consciência e as habilidades de regulação para melhorar a tolerância
à frustração e permitir o aprendizado de novos comportamentos desconfortáveis,
porém saudáveis. A segunda parte dessa meta é o paciente usar essas habilidades
para reduzir a ocorrência de exibição dramática ou outro comportamento
agressivo.
2. Testar temores sobre rejeição e descatastrofizar as ideias extremas sobre o
significado de desaprovação ou perda de atenção. Sensibilidade a esses medos
pode ser reduzida separando-se a ideia do “eu” do comportamento ao interpretar
resultados, de modo que qualquer crítica seja vinculada a ações ou situações
transitórias ou mutáveis, e não personalizadas como uma medida do valor
pessoal. Também é importante construir confiança para enfrentar experiências
realistas de crítica e rejeição por meio da defesa assertiva de si mesmo
METAS DO TRATAMENTO
3. Melhorar as habilidades comunicativas e sociais, incluindo construir empatia
pelos outros e aprender modos alternativos de ligar-se aos demais de maneira
mais direta sem dramatização ou atuação sexual. Um componente importante
dessa meta é melhorar a capacidade do paciente para escutar e receber dados dos
outros e integrar essas informações, em vez de basear-se exclusivamente em seu
senso interno de satisfação mediante a atenção imediata e intensiva das outras
pessoas. Isso inclui as habilidades específicas da escuta ativa e a tomada de uma
perspectiva diferente, bem como ser um bom membro da plateia, em vez de
assumir o centro do cenário.
4. Aumentar a autossuficiência, as habilidades de resolução de problemas e o senso
de identidade com menos dependência da atenção dos outros.
O confronto empático é a expressao de
compreensao sobre esquemas do paciente, ao
TRATAMENTO
mesmo tempo em que se confrontam as
necessidades de mudança.