Moedas Romanas

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B2

B2

O uso da moeda na
Roma Antiga

ia : Tesouro de aureus
Pr o v e n iên c
das d e o u r o romanas),
(moe xfordshire,
do p ert o d e O
encontra
1995
Reino Unido, em ),
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a çã o : M us eu Britânico,
Localiz
Unido
Londres, Reino
B2 O uso da moeda na Roma Antiga

O que vês na imagem?

Nesta imagem vemos um grande


número de moedas e alguns
pedaços de cerâmica que teriam
sido parte do recipiente onde
estariam guardadas as moedas.
As moedas parecem ser todas do
mesmo metal, ouro, mas não são
iguais, pois têm gravadas figuras
diferentes.
B2 O uso da moeda na Roma Antiga

Que figuras estão representadas nas moedas?

As moedas de ouro, por serem


muito valiosas, tinham geralmente
num dos lados a efígie do imperador
que as mandava cunhar; no reverso
poderiam estar representados
elementos alusivos à sua ação
governativa.
B2 O uso da moeda na Roma Antiga

O que podemos saber sobre quem possuía


estas moedas?

O dono deste tesouro era certamente


bastante rico. Pode ter juntado estas
moedas ao longo de vários anos,
guardando-as para evitar roubos.
Poderia ainda ser um comerciante que
transportava dinheiro, um funcionário
imperial que recolhia impostos ou um
argentarius...

Relevo representando um argentarius, uma


espécie de banqueiro no seu estabelecimento
B2 O uso da moeda na Roma Antiga

De que forma podemos relacionar esta


fonte com a expansão romana?

Estas moedas foram encontradas no


território que é hoje o Reino Unido,
numa região que, no século II,
pertencia ao Império Romano. Isto
mostra-nos que a circulação de
moeda se fazia por todo o Império,
uniformizando as trocas comerciais
mesmo quando estas se faziam nas
regiões mais distantes de Roma.

Relevo representando trocas comerciais


B2 O uso da moeda na Roma Antiga

Que informações nos pode dar esta fonte


acerca da economia romana?

A existência de um número tão


elevado de moedas encontradas
juntas permite concluir que seria
habitual o uso de moeda no Império
Romano. Seria utilizada para o
pagamento de serviços e para facilitar
as trocas, sobretudo no comércio à
distância.
O comércio foi a atividade que mais
contribuiu para a prosperidade
Baixo-relevo representando o transporte de vinho no rio económica do Império Romano nesse
Durance, sob domínio romano, 63 a. C.- 14 d. C. período e era feito sobretudo nas
(Museu Calvet, Avignon, França) cidades. Assim, podemos dizer que a
economia romana era urbana,
comercial e monetária.
B2 No tempo em que estas peças foram criadas…

A vida quotidiana na
Roma Antiga
B2 No tempo em que estas peças foram criadas…

A vida quotidiana em Roma

Roma (reconstituição) Roma, foto atual

Roma era, na época imperial, uma cidade muito grande, com cerca de um milhão de
habitantes.
A cidade estava organizada à volta do fórum onde se concentravam os principais edifícios
públicos. À medida que Roma foi crescendo, foram-se construindo novos fóruns noutras
zonas, reorganizando o espaço urbano e ampliando a cidade.
B2 No tempo em que estas peças foram criadas…

Rua em Pompeia na atualidade e reconstituição de uma rua numa cidade romana

As ruas principais eram empedradas e tinham esgotos. Nas restantes, a lama ou o pó e os


detritos lançados à rua eram uma constante.
Por todo o lado circulavam pessoas, carroças, cavalos e bigas, carros de duas rodas
puxados por dois cavalos.
B2 No tempo em que estas peças foram criadas…

Villa romana do Rabaçal, Penela, século IV

Faz uma visita virtual a uma domus,


a Casa dos Repuxos em Conímbriga
Interior de um quarto, numa villa de Pompeia Clica aqui e vê no Youtube

As famílias mais ricas viviam nas domus, moradias confortáveis, com jardins, pavimentos
em mosaico, pinturas a fresco nas paredes e móveis requintados, contando com vários
escravos ao seu serviço.

Geralmente, possuíam também uma villa, uma casa de campo onde tratavam de negócios
relacionados com as suas propriedades e relaxavam da agitação da vida urbana. Estas
villas eram muito grandes, e até tinham teatros e termas privadas!
B2 No tempo em que estas peças foram criadas…

A plebe, muito numerosa nas cidades, ocupava os milhares de insulae, edifícios de vários
andares, divididos em apartamentos que, à medida que se subia, eram cada vez mais
pequenos e as rendas mais baratas, porque era preciso descer à rua, ir aos sanitários
públicos, ir buscar água às fontes e levá-la para os últimos andares. Nestes espaços não se
podia fazer fogo por isso cozinhava-se na rua, nos pátios. Comprava-se pão em padarias e
refeições prontas nos thermopolium!
B2 No tempo em que estas peças foram criadas…

As famílias mais ricas organizavam banquetes com uma grande diversidade de pratos de
carne e peixe acompanhados de vinho misturado com água, mel e ervas aromáticas.
As refeições da plebe eram mais simples, incluíam geralmente pão, fruta, algum peixe ou
carne, e as dos mais pobres, pão, azeitonas, lentilhas e pouco mais.
Era frequente os imperadores e os cidadãos ricos oferecerem à plebe “pão e circo” –
comida e diversão –, patrocinando espetáculos de lutas de gladiadores ou corridas de
cavalos, tentando com isso ganhar o apoio da população.
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