1 Vigilância em Saúde NOVO

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 30

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

ENFERMAGEM
Prof. Carlos Henrique
Ementa da Disciplina
 Histórico da saúde pública no Brasil; organização
dos serviços de saúde e políticas de saúde, com
destaque para as ações de planejamento, educação
em saúde e vigilância à saúde.

 Introdução à vigilância em saúde como proposta da


conjuntura atual. Modalidades da Vigilância à
Saúde: VS, VE, VA e ST, conceito e interrelações
entre as ações de vigilância e SI em saúde.
Competências Específicas
 Compreender as bases conceituais da vigilância à saúde
no Brasil;
 Distinguir as modalidades da vigilância à saúde;

 Identificar os eixos norteadores da ação interdisciplinar no

campo da vigilância à saúde;


 Analisar o monitoramento e gestão dos principais
programas de saúde;
 Caracterizar e analisar a estrutura nas áreas de vigilância à

saúde;
 Compreender a operacionalização do SI em saúde.
Conteúdo Programático
 Vigilância à Saúde
 Níveis de prevenção das doenças e Medidas

de controle das doenças


 Estrutura epidemiológica e casualidade

 VE: organização, funcionamento e


importância
 Notificação e Investigação epidemiológica

 VS: conceitos e evolução histórica no Brasil


Conteúdo Programático
 Instrumentos de ação da Vigilância Sanitária
 VA: principais agravos ao meio ambiente

 Vigilância de Zoonoses

 Sistema de Informação em Saúde

 Saúde do Trabalhador
Avaliações
 I UNIDADE: Avaliação 70% objetiva/subjetiva
30%
 II UNIDADE: INTER DICIPLINAR

 III UNIDADE: Avaliação 70% objetiva/subjetiva

e 30% + Relatório das Atividades de campo.


 II CHAMADA: Avaliação 100% objetiva.

 PROVA FINAL: Avaliação 100% objetiva.


Bibliografia
 Bibliografia Básica:
 MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE

VIGILÂNCIA A SAÚDE. Guia de Vigilância


Epidemiológica. 7ª edição. Brasília. Ministério da
Saúde, 2010.
 PEREIRA, M.G. Epidemiologia teoria e prática. 6

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.


 ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N.

Epidemiologia e Saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Medsi,


2003.
Bibliografia
 TEIXEIRA, C.; PAIM, J.; VILAS BÔAS, A.L. SUS,
modelos assistências e Vigilância a Saúde. In:
ROZENFELD, S. (org.) Fundamentos da Vigilância
Sanitária. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2000, p. 49-60.
Bibliografia Complementar:
 ALMEIDA FILHO, N.; BARRETO, M.L. Epidemiologia e

Saúde: fundamentos, métodos, aplicações. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2011.
 COSTA, E. Conceitos e áreas de abrangência . In:

ROZENFELD, S.(org) Fundamentos da Vigilância


Sanitária. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000, p. 41-48.
Considerações Iniciais
 A V Conferência Nacional de Saúde-1975 propôs
a criação de VE no País. Essa recomendação foi
imediatamente operacionalizada com SNVE -
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica.

 Em 1976 foi instituída a NC - Notificação


Compulsória de casos e/ou óbitos de 14 doenças
no Brasil.
Considerações Iniciais
 A Vigilância em Saúde tem como pressuposto
não só a vigilância de doenças transmissíveis,
mas também, a prevenção e o controle de
fatores de riscos de doenças não
transmissíveis e riscos ambientais.
Conceito I
 Vigilância à Saúde como Análise de Situações de
Saúde

Há uma ênfase na monitorização da situação de saúde


limitando-se aos procedimentos de análise, cálculo,
interpretação e recomendações muitas vezes referidos
como “inteligência epidemiológica”
Conceito II
 Vigilância à Saúde como Tentativa de Interação
Institucional

Entre as áreas de Vigilância Epidemiológica,


Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental, Saúde
Ocupacional e Laboratório de Saúde Pública.
Conceito
 A proposta original da Vigilância à Saúde, ao
contrário dessas concepções restritivas, apóia-se na
ação intersetorial e procura reorganizar as práticas
de saúde no nível local com as seguintes
características:
Características
a. Intervenção sobre problemas de saúde (danos,
riscos e/ou determinantes).
b. Ênfase em problemas que requerem atenção e
acompanhamento contínuos.
c. Utilização do conceito epidemiológico de risco.
d. Articulação entre ações promocionais, preventivas
e curativas.
e. Atuação intersetorial.
f. Ações sobre território.
g. Intervenção sob a forma de operações.
Componentes
 Vigilância Epidemiológica
 Vigilância Sanitária
 Vigilância Ambiental
 Saúde do Trabalhador
RISCO
 Senso comum
Idéia de perigo, geralmente resultante da experiência pessoal
ou coletiva
 Jurídico-administrativo
Estabelecimento de uma norma jurídico-administrativa para
proteção de indivíduos e da coletividade, nem sempre
científicamente fundamentada
 Epidemiológico
Implica a idéia de probabilidade, de chance, com base em
estudos epidemiológicos
RISCO
 É possível identificar riscos reais (presentes) e
potenciais (futuros) em uma dada situação de
saúde.
 Podem ser identificados fatores, condições,

situações e áreas de risco.


 Riscos podem ser ocupacionais, ambientais,

sociais, de serviços de saúde, fronteiras, portos


e aeroportos, etc.
CONCEITOS BÁSICOS
Epidemia
 É a ocorrência de um número “exagerado ou
inesperado” de casos de uma doença numa
comunidade ou região (Brés, 1986)

 Quem? Onde? Quando? Por que?


 Pessoa / Lugar / Tempo / Causa
Curva Epidêmica
 Sarcoma de Kaposi ( câncer raro do tecido
conjuntivo) em Nova Iorque.
Origem da Epidemia
 1 Fonte comum:

Os indivíduos susceptíveis são simultaneamente


expostos a um foco de infecção.
Surto de Cólera em Londres,
Agosto – Setembro, 1854
Origem da Epidemia
2 Por contágio

A doença é transmitida de pessoa a pessoa e o


aumento inicial do número é mais lento.
Epidemia de Sarampo em crianças
de uma pequena ilha.
Endemia
 É a ocorrência de um número “normal ou esperado”
de casos de uma doença numa comunidade ou
região

 Quem? Onde? Quando?


 Pessoa / Lugar / Tempo
Fatores relacionados a epidemias e endemias:

 Agente Infecciosos
 Ex: novo, diferente virulência e/ou dose

 Transmissão: direta/indireta

 Ex: aumento da eficácia

 Hospedeiro: ( susceptíveis)
 Ex: resposta imunológica

 Ambiente: ( exposição)
 Ex: mudanças de comportamento, culturais, etc
Termino de uma Epidemia
 Fonte de contaminação é modificada/eliminada.
 Modo de transmissão interrompido.

 Número de susceptíveis ↓ ou esgotados.

 Co-fator (ou fator de risco para a doença)

modificado.
Pandemia
 Nome dado à ocorrência epidêmica caracterizada por
uma larga distribuição espacial, atingindo várias
nações (Rouquayrol, 1999)
Surto
 Epidemia de proporções reduzidas, atingindo uma
pequena comunidade humana.

 Muitos restringem o termo para o caso de instituições


fechadas, outros o usam como sinônimo de
“epidemia” (Schimid, 1956)
Vigilância em saúde

Você também pode gostar