1. Os objetivos da fiscalização são assegurar a sociedade que a prestação de serviços na área de saúde e de enfermagem sejam desenvolvidas por profissionais legalmente habilitados.
2. A fiscalização não é meramente punitiva. Ela também tem um caráter educativo, visando estimular os valores éticos e a valorização do trabalho em enfermagem. As penalidades só são aplicadas em último caso, quando não há outra alternativa para garantir a segurança do paciente.
3. Nesse caso, o enfermeiro responsável técnico pode notificar o gestor da instit
1. Os objetivos da fiscalização são assegurar a sociedade que a prestação de serviços na área de saúde e de enfermagem sejam desenvolvidas por profissionais legalmente habilitados.
2. A fiscalização não é meramente punitiva. Ela também tem um caráter educativo, visando estimular os valores éticos e a valorização do trabalho em enfermagem. As penalidades só são aplicadas em último caso, quando não há outra alternativa para garantir a segurança do paciente.
3. Nesse caso, o enfermeiro responsável técnico pode notificar o gestor da instit
1. Os objetivos da fiscalização são assegurar a sociedade que a prestação de serviços na área de saúde e de enfermagem sejam desenvolvidas por profissionais legalmente habilitados.
2. A fiscalização não é meramente punitiva. Ela também tem um caráter educativo, visando estimular os valores éticos e a valorização do trabalho em enfermagem. As penalidades só são aplicadas em último caso, quando não há outra alternativa para garantir a segurança do paciente.
3. Nesse caso, o enfermeiro responsável técnico pode notificar o gestor da instit
1. Os objetivos da fiscalização são assegurar a sociedade que a prestação de serviços na área de saúde e de enfermagem sejam desenvolvidas por profissionais legalmente habilitados.
2. A fiscalização não é meramente punitiva. Ela também tem um caráter educativo, visando estimular os valores éticos e a valorização do trabalho em enfermagem. As penalidades só são aplicadas em último caso, quando não há outra alternativa para garantir a segurança do paciente.
3. Nesse caso, o enfermeiro responsável técnico pode notificar o gestor da instit
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COFEN/COREN:
FISCALIZAÇÃO
Ética e Exercício Profissional
FISCALIZAÇÃO... O Que é Fiscalização ?
A fiscalização do exercício profissional é a
atividade fim do Sistema Cofen/Conselhos Regionais, visando assegurar a sociedade que a prestação de serviços na área de saúde e de enfermagem sejam desenvolvidas por profissionais legalmente habilitados. ...se alicerça no espírito público e na dedicação de profissionais que se comprometem com a superação da profissão ...
...Inócuas e inoperantes seriam as normas
disciplinares, do exercício da profissão, se não estivessem previstas as penalidades a serem aplicadas aos infratores... Resolução Cofen Nº 374/2011 - Normatiza o funcionamento do Sistema de Fiscalização do Exercício profissional da Enfermagem
Art. 1º - O Sistema de Fiscalização do Exercício Profissional da
Enfermagem tem como base uma concepção de processo educativo, de estímulo aos valores éticos e de valorização do processo de trabalho em enfermagem. Resolução Cofen Nº 374/2011 - Normatiza o funcionamento do Sistema de Fiscalização do Exercício profissional da Enfermagem
Art. 2º - O Sistema de Fiscalização do Exercício Profissional da
Enfermagem previsto em lei, passa a exercer suas atividades segundo as normas baixadas pela presente Resolução e é composto pelos seguintes órgãos:
I - Conselho Federal de Enfermagem – Cofen –, órgão normativo e
de decisão superior. § 1º - No âmbito do Cofen é exercido através de: a) Plenário, com funções normativas, deliberativas, supervisora e julgadora de 1ª e 2ª instâncias. b) Câmara Técnica de Fiscalização, com funções consultivas e de assessoramento. Resolução Cofen Nº 374/2011 - Normatiza o funcionamento do Sistema de Fiscalização do Exercício profissional da Enfermagem
II- Conselho Regional de Enfermagem – Coren –, órgão de execução,
decisão e normatização complementar.
§ 2º- No âmbito dos Conselhos Regionais de Enfermagem, é exercido
através de:
a)Plenário, por meio de suas funções normativas, deliberativa,
avaliadora e julgadora de 1ª instância.
b)Diretoria como órgão executivo e coordenador.
c) Departamento de Fiscalização, com função gerencial e executiva.
Resolução Cofen Nº 374/2011 - Normatiza o funcionamento do Sistema de Fiscalização do Exercício profissional da Enfermagem
Art. 3º - São agentes do Sistema de Fiscalização do Exercício
Profissional de Enfermagem:
I. Conselheiros Federais e Conselheiros Regionais de Enfermagem;
II. Integrantes da Câmara Técnica de Fiscalização no âmbito do Cofen
III. Chefe do departamento de Fiscalização, Fiscais e Auxiliares de
fiscalização,no âmbito dos Conselhos Regionais de Enfermagem.
IV. Representantes, no âmbito dos Conselhos Regionais de
Enfermagem. Resolução Cofen Nº 374/2011 - Normatiza o funcionamento do Sistema de Fiscalização do Exercício profissional da Enfermagem
§ 1º - As atribuições dos conselheiros federais e regionais são as
previstas no regimento interno dos conselhos de enfermagem.
§ 2º - As atribuições dos demais agentes previstos nos incisos II, III
e IV estão dispostas no Manual de Fiscalização, que é parte integrante desta norma. ENFERMAGEM O Que é FISCALIZADO pelo Coren Irregularidades – Res. 374/2011 1. Inexistência do Enfermeiro na Instituição;
2. Ausência de Enfermeiro em todos os locais onde são
desenvolvidas ações de enfermagem durante algum período de funcionamento da instituição;
3. Presença do Enfermeiro na Instituição com inexistência de
Anotação de Responsabilidade Técnica;
4. Chefia do Serviço de Enfermagem assumida por profissional
que não é enfermeiro;
5. Responsável Técnico que não cumpre as determinações da
legislação do exercício da profissão, do Cofen e/ou do Conselhos Regionais; Irregularidades – Res. 374/2011 6. Enfermeiro Responsável Técnico que não comunica ao Conselhos Regionais desligamento da função para cancelamento de Certidão de Responsabilidade Técnica – CRT;
7. Pessoal com formação e sem inscrição;
8. Pessoal sem formação exercendo atividades de
enfermagem;
9. Pessoal inscrito em situação irregular: débito e
impedimento Legal (descumprimento de suspensão do exercício profissional decorrente de penalidade de processo ético); Atuação da Fiscalização– Res. 374/2011 10. Profissional de Enfermagem exercendo atividades ilegais previstas em Legislação do Exercício Profissional, Código Penal e Código de Ética;
11. Qualquer profissional que não o enfermeiro
ministrando disciplinas profissionalizantes na área de enfermagem;
12.Impedimento ou Obstáculo criado para inspeção às
dependências da instituição;
13. Impedimento ou obstáculo criado por pessoal de
enfermagem ao acesso do fiscal às dependências da instituição; Atuação da Fiscalização– Res. 374/2011 14. Acadêmicos e/ ou aluno de curso técnico de Enfermagem exercendo atividades práticas de Enfermagem sem supervisão de enfermeiro docente;
15. Instituição e/ ou Enfermeiro Responsável Técnico
negando fornecimento de listagem do pessoal de Enfermagem;
16. Instituição e/ ou Enfermeiro negando acesso aos
documentos relacionados ao exercício da profissão;
17. Inexistência de planejamento e programação de
enfermagem (SAE). Atuação da Fiscalização– Res. 374/2011
19. Atendente de Enfermagem executando procedimentos
de enfermagem fora de sua competência legal;
20. Inexistência do enfermeiro, técnico ou auxiliar de
enfermagem na equipe de PSF;
21. Quantitativo insuficiente de profissionais de
enfermagem para assistência ao paciente; Atuação da Fiscalização– Res. 374/2011
22. Inexistência de identificação profissional nos registros
de Enfermagem;
23. Inexistência de enfermeiros em ambulâncias;
24. Inexistência de Enfermeiro em evento esportivo na
proporção indicada legalmente. Os Conselhos de Enfermagem buscam através do fiscalização do exercício profissional, a garantia de que a sociedade seja atendida por uma enfermagem comprometida com a ética e que a assistência prestada seja livre de erros de imperícia, imprudência e negligência. Ação da fiscalização no compromisso com a ética e responsabilidade social
Apoiar os interesses da categoria voltados ao exercício da
profissão; Desenvolver ações voltadas para a comunidade tendo como o foco a responsabilidade social; Ações voltadas para a categoria, tendo como foco principal o paciente; Garantia aos pacientes e/ou usuários do cumprimento do Código de ética de Enfermagem; QUEM CRIOU O CONSELHO?? Vontade dos trabalhadores??? Vontade do povo??? Vontade do patrão??? Contradição? Choque de interesses? Controle sobre os trabalhadores? Prova de ordem; Relação com o agente formador; Criados como prolongamento do Estado para o atendimento do interesse público, pois o exercício de atividades do Poder Público, decorrentes do poder de polícia, far-se-á sempre em função do interesse da coletividade. Assim se afasta a idéia de defesa do trabalhador. Convém referir que a finalidade de vincular o exercício da profissão à inscrição ou ao registro no conselho profissional correspondente é sempre a proteção da coletividade. CONCLUSÃO A CF dá liberdade para o exercício das profissões; A regulamentação e fiscalização só se justifica quando há risco para a sociedade; O interesse então é da sociedade, do coletivo; Defendem o bom nome da categoria; Protegem a sociedade; São extensão do Estado para defender a sociedade CONCLUINDO A fiscalização não defende os interesses de seus integrantes. Não é sindicato. Não é vigilância sanitária; Os Conselhos de Classe zelam pela preservação de dois aspectos essenciais, que são a ética e a habilitação técnica adequada para o exercício profissional. São um seguimento das entidades de trabalhadores da área de saúde e corroboram pela causa da saúde para todos com qualidade. Obrigada!!!! PARA PENSAR... ATIVIDADES RESPONDA 1 – Quais são os objetivos da fiscalização? 2 – A fiscalização é meramente punitiva? Justifique. 3 - Caso em uma unidade hospitalar o profissional enfermeiro que é responsável pelo cálculo de dimensionamento do pessoal de enfermagem encontre problemas, como por exemplo, excesso de trabalho e déficit de profissionais, o que ele pode fazer? 4 – Quando se fala que a fiscalização visa proteger o cliente e não somente o profissional da enfermagem, o que isto quer dizer? Explique o foco social da fiscalização. 5 – O que geralmente é fiscalizado pelo Cofen/Coren nas instituições hospitalares? 6 – O enfermeiro pode “somente” assinar pela supervisão e responsabilidade técnica dos serviços? Justifique sua resposta. 7 – O enfermeiro tem o poder de exigir do gestor da instituição que haja contratação de novos profissionais? O que ele pode fazer para que o déficit de profissionais de enfermagem seja sanado?