Ditadura Militar e Redemocratização

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DITADURA MILITAR E

REDEMOCRATIZAÇÃO

Anos de Chumbo
DITADURA MILITAR
• Período: de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que
derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de
Tancredo Neves).
Fatores que influenciaram (contexto histórico antes do
Golpe):

Período: de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a


15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves).
 
- Instabilidade política durante o governo de João Goulart;- Ocorrências de
greves e manifestações políticas e sociais;
Golpe militar de 1964
  
- Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base (mudanças radicais
na agricultura, economia e educação);
 
- Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil;
 
- apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos
Estados Unidos aos militares brasileiros;
O INÍCIO DA DITADURA

• Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da
República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a
democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária. 
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos
políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos
cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e
os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
• Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o
funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) e a
Aliança Renovadora Nacional ( ARENA ). Enquanto o primeiro era de oposição,
de certa forma controlada, o segundo representava os militares.
• O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país.
Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o
regime militar e suas formas de atuação.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO REGIME
MILITAR NO BRASIL:
•- Cassação de direitos políticos de opositores;
• 
•- Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição;
• 
•- Censura aos meios de comunicação;- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos);
• 
•- Aproximação dos Estados Unidos;- Controle dos sindicatos;
• 
•- Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada);
• 
•- Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar;
• 
•- Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime;
• 
•- “Milagre econômico”: forte crescimento da economia (entre 1969 a 1973) com altos
investimentos em infraestrutura. Aumento da dívida externa.
• 
ABERTURA POLÍTICA E
TRANSIÇÃO PARA A DEMOCRACIA:

•  
• - Teve início no governo Ernesto Geisel e continuou no de Figueiredo;
•  
• - Abertura lenda, gradual e segura, conforme prometido por Geisel;
•  
• - Significativa vitória do MDB nas eleições parlamentares de 1974;
•  
• - Fim do AI-5 e restauração do habeas-corpus em 1978;- Em 1979 volta o sistema
pluripartidário;
•  
• - Em 1984 ocorreu o Movimento das “Diretas Já”. Porém, a eleição ocorre de forma
indireta com a eleição de Tancredo Neves.
•  
PRESIDENTES DO PERÍODO MILITAR NO
BRASIL:
•  
• CASTELO BRANCO (1964-1967)
•  
• COSTA E SILVA (1967-1969)
•  
• JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969) ministros Aurélio de
Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio
de Sousa e Melo (Aeronáutica). 
•  
• MEDICI (1969-1974)
•  
• GEISEL (1974-1979)
•  
• FIGUEIREDO (1979-1985) 
O MILAGRE ECONÔMICO
• Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de
1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB
brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação
beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o
país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes
investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras,
consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia
Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.
• Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser
paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa
elevada para os padrões econômicos do Brasil
ATO INSTITUCIONAL Nª 5
• 13 de dezembro de 1968, ocorreu a publicação do Ato Institucional n° 5.
Visto como uma das maiores arbitrariedades da época, o novo decreto
permitia ao presidente estabelecer o recesso indeterminado do Congresso
Nacional e de qualquer outro órgão legislativo em esfera estadual e
municipal, cassar mandatos e suspender os direitos políticos de qualquer
cidadão por dez anos. Além disso, poderia ser realizado o confisco dos bens
daqueles que fossem incriminados por corrupção.

Não bastando isso, o AI-5 suspendia as garantias individuais ao permitir


que o habeas corpus perdesse a sua aplicação legal. A partir de então,
autoridades militares poderiam prender e coagir os cidadãos de forma
arbitrária e violenta. Logo após a publicação do AI-5, vários jornalistas e
políticos foram lançados na cadeia. Tempos mais tarde, o presidente Costa e
Silva se dirigiu à nação dizendo que tal ato fora necessário para que a
corrupção e a subversão fossem combatidas, e a democracia resguardada.
OS ANOS DE CHUMBO
• Ficou conhecido na história brasileira como "anos de chumbo" o
período em que esteve no poder o general Emílio Garrastazu Medici, o
terceiro presidente eleito indiretamente desde o Golpe Militar de 1964, e
membro da chamada "linha dura" das Forças Armadas, favorável a um
aumento dos métodos repressivos e antidemocráticos.
• Eleito pela Junta Militar que governava o país, devido à morte do
antecessor Costa e Silva, Medici teve a vantagem de assumir o país no
auge do chamado "Milagre Econômico", um breve período onde os
produtos comercializados pelo Brasil valorizaram-se, fazendo com que o
Produto Interno Bruto do país crescesse a até dois dígitos, um feito só
conseguido pela China atualmente. Assim, boa parte de seu mandato
caracterizou-se pela estabilidade econômica, o que ajudou o governo no
seu esforço de alienação do conjunto da população alheia à repressão e
tortura conduzida nos "porões" da ditadura.
AS TORTURAS
•Arquitetura da dor: Torturadores abusavam de choques, porradas e drogas para conseguir informações
•Cadeira do dragão
•Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos.
Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores
enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques
•Pau-de-arara
•É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro
atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão.
Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros
•Choques elétricos
•As máquinas usadas nessa tortura eram chamadas de "pimentinha" ou "maricota". Elas geravam choques que aumentavam
quando a manivela era girada rapidamente pelo torturador. A descarga elétrica causava queimaduras e convulsões - muitas
vezes, seu efeito fazia o preso morder violentamente a própria língua
•Espancamentos
•Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular "telefone".
Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica
era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente
•Soro da verdade
•O tal soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras
inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu
uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar
•Afogamentos
•Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado
para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água,
forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento
•Geladeira
•Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um
sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes
emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida
PASSEATA DOS CEM MIL
• No dia 26 de junho de 1968, cerca de cem mil pessoas ocuparam as ruas do
centro do Rio de Janeiro e realizaram o mais importante protesto contra a
ditadura militar até então. A manifestação, iniciada a partir de um ato
político na Cinelândia, pretendia cobrar uma postura do governo frente aos
problemas estudantis e, ao mesmo tempo, refletia o descontentamento
crescente com o governo; dela participaram também intelectuais, artistas,
padres e grande número de mães.
TORTURAS
SUGESTÕES DE MÚSICAS E FILMES
• Alegria Alegria- Caetano
• Mosca na Sopa- Raul Seixas
• Apesar de você- Chico Buarque
• Cálice- Chico- Milton
• Bêbado e o equilibrista- Elis Regina
• Roda Viva- Chico
• É Proibido proibir- Caetano
• Panis et circense- Mutantes
• Caminhando- Geraldo Vandré
• Acender as velas- Zé Kéti
• Que as crianças cantem livres- Taiguara
• Jorge Maravilha- Chico Buarque
• Filmes:
• 1- MANHÃ CINZENTA
• (2. PRA FRENTE, BRASIL,
• 3. NUNCA FOMOS TÃO FELIZES 4. CABRA MARCADO PARA MORRER.
• 5. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?
• 6. AÇÃO ENTRE AMIGOS
• 7. CABRA CEGA
• 8. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS (2006.
• 9. HOJE (.
• 10. TATUAGEM 11. BATISMO DE SANGUE (2007

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