Fundações

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FUNDAÇÕES

Parte inferior da estrutura de um edifício que


suporta e transmite cargas ao terreno, a
infraestrutura ou FUNDACAO pode ser:

- DIRETA, se o solo firme estiver a pequena


profundidade.
Ex.: sapatas continuas, sapatas isoladas e
radier.

- INDIRETA, se o solo firme estiver a


profundidade que elimine a execução de
fundação direta.
Ex.: estacas pré-moldadas, tubulões.
Considerações sobre Fundações Direta

São apresentados aqui o que prescreve a Norma


Brasileira sobre a elaboração de projeto e a
execução de fundações particularmente em
superfície.

Pressão admissível

Devem ser considerados os seguintes fatores na


determinação da pressão admissível:
a) profundidade da fundação:
b) dimensões e forma dos elementos da
fundação;
c) característica do terreno abaixo do nível da
fundação;
d) lençol d’água;
e) modificação das características do terreno por
efeito de alívio de pressões, alteração do teor de
umidade de ambos;
f) características da obra, em especial a rigidez
da estrutura.
Sapatas isoladas

Passos para execução

- Abertura das cavas;


- Esgotamento de agua, se for o caso;
- Apiloamento do fundo;
- Lançamento de concreto magro no fundo;
- Posicionamento das formas;
- Posicionamento da armadura do fundo;
- Posicionamento da armadura do pilar -
localização do eixo pela tabeira de locação da
obra;
- Concretagem;
- Retirada de formas após o endurecimento
do concreto;
- Cura do concreto.
Sapata contínua

Também chamada de "sapata corrida", e um tipo


de fundação de fácil execução e de baixo custo,
usada em construções baixas.

• Pode ser executada com concreto ciclópico


(concreto com pedra marroada) ou com
concreto armado lançado em valas rasas
escavadas manualmente no terreno.
• A execução segue o projeto arquitetônico, de
acordo com a direção das paredes da
edificação. O dimensionamento da sapata
continua - largura e altura - é feito
conhecendo-se as cargas atuantes nas
diferentes seções da construção e da natureza
(resistência) do terreno.
Radier

A utilização de sapatas corridas é adequada


economicamente enquanto sua área em relação
à da edificação não ultrapasse 50%. Caso
contrário, é mais vantajoso reunir todas as
sapatas num só elemento de fundação
denominado radier.

O radier é um tipo de fundação rasa que


funciona como uma laje contínua de concreto
armado em toda a área da construção e
transmite as cargas da estrutura da casa (pilares
ou paredes) para o terreno.
É executado em concreto armado, uma vez
que, além de esforços de compressão, devem
resistir a momentos provenientes dos pilares
diferencialmente carregados, e
ocasionalmente a pressões do lençol freático
(necessidade de armadura negativa).

O fato do radier ser uma peça inteiriça pode


lhe conferir uma alta rigidez, o que muitas
vezes evita grandes recalques diferenciais .

A sua execução cria uma plataforma de


trabalho para os serviços posteriores; porém,
em contrapartida, impõe a execução precoce
de todos os serviços enterrados na área do
radier (instalações sanitárias, etc.)
CONTROLE DE EXECUÇÃO

– locação dos eixos dos pilares;

– cota do fundo da escavação;

– nivelamento do fundo da
escavação;

– colocação dos componentes das


instalações e passagens, enterrados.
Construção Civil
Fundações profundas, indiretas:
É aquela em que o elemento da fundação transmite a carga
ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície
lateral (resistência de atrito do fuste) ou ainda por uma com-
binação da duas.
a) Estaca: Elemento estrutural esbelto que, são cravadas
(pré-fabricadas) ou confeccionadas no canteiro (in loco), tem
a finalidade de transmitir cargas aos solos, seja pela resistên-
cia de sua ponta ou pela resistência de fuste ou ainda por uma
combinação das duas.Se a estaca resiste aos esforços axiais de
compressão apenas pelo atrito lateral ele se denomina, estaca
flutuante, se a resistência for pela ponta chamamos de estaca
carregada na ponta.
P P P P

Te rre n o e m
c u rso d e
c o n so lid a ç ã o

a) b) c) d)
Te rre n o re siste n te
Figura 12- Tipos de estacas quanto a resistência do terreno.
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b) Tubulão: Elemento de fundação profunda construídos con-
cretando-se um poço (revestido ou não) aberto no terreno, ge-
ralmente dotado de uma base alargada. Diferenciam-se das
estacas porque em pelo menos na sua etapa final há descida
de operário para completar a geometria da escavação ou fazer
limpeza de solo.

campânula

guincho
cachimbo
de entrada
do
concreto
cachimbo
de saída do
material

NT

NA

escoras
perdidas

Colocação da campânula para


trabalho de escavação sob
Concretagem sob pressão
pressão hiperbárica com pessoal
hiperbárica
especializado
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NT

0,7 a 1,2 m

NT
2,0 m NA

Preparação do terreno e colocação Escavação a céu aberto até o nível


do anel de concreto do lençol freático e colocação do
segundo anel de concreto

 A NBR 6122/96 recomenda que a base do tubulão deve


Ser dimensionda de modo a evitar alturas H superiores a 2 m.
Quando a base se apóia em solo, deve-se evitar que entre o
término da execução do seu alargamento e a concretagem de-
corra tempo superior a 24 horas, caso contário nova inspeção
deve ser feita por ocasião da concretagem, para avaliação
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• Condições que favorecem o emprego


- Cargas muito elevadas;
- Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de fundação
mecanizadas;
- Regiões afastadas de grandes centros urbanos;
- Solos argilosos – menos risco de desmoronamento.
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- Riscos:
• Queda de pessoas ao entrarem ou saírem;
• Soterramento;
• Queda de ferramentas e equipamentos;
• Choque elétrico;
• Infecções;
• Asfixia ou intoxicação com gases;
• Afogamento (inundação).
- Especificações:
• Poço aberto manualmente
• Diâmetro mínimo 70 cm
• Terreno seco, acima N.A. (natural ou rebaixado)
- CUIDADOS:
• TERRENOS COLAPSÍVEIS
• ACÚMULO DE GÁS NA ESCAVAÇÃO
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Documentos necessários
• Projeto de fundação especificando:
- dimensionamento dos tubulões, diâmetro do fuste e da
base e altura da base;
- projeto de armação;
- profundidade estimada do tubulão;
- programação e seqüência executiva
- Planta de forma das fundações:
- locação;
- cota de arrasamento dos tubulões.
Construção Civil
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Controles: Verificações
• diâmetro e prumo;
• Profundidade;
- Corrente
• alargamento do fuste;
• estabilidade da escavação;
• adequação do escoramento;
• limpeza da base na cota de apoio.

• Vantagens?!
• possibilidade de descida do operário nas escavações
para limpeza da base!!
• menor custo de mobilização;
• menor intensidade de vibração e ruído;
• possibilidade de verificação do solo local;
• ajuste nas dimensões;
• controle de matacões.
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Tipos de estacas:
Estacas de sustentação
São as que se caracterizam pela função de transmitir as cargas a
camadas profundas do solo. Podem ser classificadas em:
a) Estacas de madeira;
b) Estacas de concreto;
c) Estacas metálicas.

d) Estacas de madeira
As estacas de madeiras devem ser , resistente, em peças
retas, roliças e descascadas. O diâmetro da seção pode
variar de 18 a 35 cm e o comprimento de 5 a 8 metros,
geralmente limitado a 12 metros com emendas. No caso
da necessidade de comprimentos maiores as emendas
deverão ser providenciadas com talas de chapas
metálicas e parafusos, devidamente dimensionados .A
vida útil de uma estaca de madeira é praticamente
ilimitada, quando mantida permanentemente sob lençol
freático (água). Caso esteja sujeita a variação de
umidade apodrecerá rapidamente. De qualquer maneira
a estaca deve receber tratamento de preservação para
evitar o apodrecimento precoce e contra ataques de
insetos xilófagos. As madeiras mais utilizadas são:
eucaliptos, peroba do campo, maçaranduba, arueira etc.
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Esta c a s d e m a d e ira Pré -m o ld a d a s d e c o nc re to


Ca rg a Ca rg a
Diâ m e tro a d m issíve l
Dim e nsõ e s a d m issíve l
(c m ) (to ne la d a s) (c m ) (to ne la d a s)

30 33 30x30 40

35 38 35x35 48

40 45 40x40 55
Comparação da carga admissível entre estacas de madeira e
pré-moldadas.

Durante a cravação, as cabeças das estacas devem ser prote-


gidas por um anel cilíndrico de aço, destinado a evitar seu
rompimento sob os golpes do pilão, assim como é recomen-
dável o emprego de uma ponteira metálica, a fim de facilitar a
penetração e proteger a madeira.

b) Estacas de concreto
As fundações de estacas em concreto podem ser moldadas no
local (in loco ou in situ) ou pré-moldadas cravadas com a uti-
lização de equipamento mecânico.
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b.1) Estacas moldadas no local.


b.1.1) Estacas brocas

Estas estacas são executadas por uma ferramenta simples


denominada broca (trado de concha ou helicoidal – um tipo de
saca rolha), que pode atingir até 6 metros de profundidade,
com diâmetro variando entre 15 a 25 cm, sendo aceitáveis
para pequenas cargas, ou seja, de 50 kN a 100 kN.
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Tra d o
m a nua l p ilã o

NA

1ª fa se 2ª fa se 3ª fa se 4ª fa se
e sc a va ç ã o a p ilo a m e nto c o nc re ta g e m c o lo c a ç ã o
d o fund o e a d e nsa m e nto d a s e sp e ra s
Construção Civil
Roteiro para execução de estacas brocas
a) escavação ou perfuração: utilizando trado manual (tipo concha
ou helicoidal), usando de água para facilitar a perfuração;
b) preparação: depois de atingir a profundidade máxima,
promover o apiloamento do fundo, executando um pequeno
bulbo com pedra britada 2 ou 3, com um pilão metálico;
c) concretagem: Preencher todo o furo com concreto (traço
1x3x4), promovendo o adequado adensamento, tomando
cuidados especiais para não contaminar o concreto (utilizar uma
chapa de compensado com furo para o lançamento do concreto
para proteger a boca do furo);
d) colocação das esperas: fazer o acabamento na cota de
arrasamento desejada, fixando os arranques para os baldrames.
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As estacas brocas podem ser agrupadas duas a duas, dependendo
da carga a ser distribuída, e executando-se
pequenos blocos de concreto armado.
B

A A

B
Blo c o d e d ua s e sta c a s s/ e sc .

Vig a b a ld ra m e
C o rte BB

Alve n a ria d e
e m b a sa m e n to

Exe c u ta r b lo c o s c o m d u a s
e st a c a s so b p ila re s q u e
su ste n ta rã o la je d e c a ixa
d ’á g u a .
Co rte AA

De qualquer forma, as estacas brocas deverão ser solidarizadas


por meio das vigas baldrames, evitando deixar estacas isoladas
sem amarração com as vigas.
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 Com uso crescente na construção civil em função de sua


rapidez, o estacão (uma derivação das estacas brocas) tem o
processo de perfuração executado por meio de escavadeiras
hidráulicas equipadas com trados de diâmetro de 25 a 200 cm.
Todos os cuidados relativos às estacas brocas devem ser
observados na execução do estacão, principalmente no que diz
respeito a integridade da estaca na fase de concretagem.
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b.1.2) Estacas Strauss


Estas estacas abrangem a faixa de carga compreendida entre
200 e 800 kN, com diâmetro variando entre 25 e 55 cm.

A execução requer um equipamento constituído de um tripé


de madeira ou de aço, um guincho acoplado a um motor
(combustão ou elétrico), uma sonda de percussão munida de
válvula em sua extremidade inferior, para a retirada de terra,
um soquete com aproximadamente 300 kg, tubulação de aço
com elementos de 2 a 3 metros de comprimento, rosqueáveis
entre si, um guincho manual para retirada da tubulação, além
de roldanas, cabos de aço e ferramentas.
Construção Civil
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Processo executivo das estacas strauss

NA

1ª fa se 2ª fa se 3ª fa se 4ª fa se
e sc a va ç ã o c o nfe c ç ã o c o nc re ta g e m , c o lo c a ç ã o
e c ra va ç ã o d o b ulb o a d e nsa m e nto d a s e sp e ra s
e re tira d a d o tub o
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a)     centraliza-se o soquete com o piquete de locação,
perfura-se com o soquete a profundidade de 1,0 m, furo
este que servirá para a introdução do primeiro tubo, que
é dentado na extremidade inferior (chamado de coroa),
cravando-o no solo;
b)     a seguir é substituída pela sonda de percussão, que por
meio de golpes, captura e retira o solo;
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c)     quando a coroa estiver toda cravada é rosqueado o tubo
seguinte e assim sucessivamente até atingir a camada de
solo resistente, providenciando sempre a limpeza da
lama e da água acumulada dentro do tubo;
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d)  substituindo-se a sonda pelo soquete, é lançado no tubo,


em quantidade suficiente para ter-se uma coluna de 1,0 m, o
concreto meio seco;
e)  sem tirar a tubulação, apiloa-se o concreto formando um
bulbo e na seqüência executa-se o fuste lançando-se o
concreto sucessivamente em camadas apiloadas, retirando-se
a tubulação na seqüência da operação;
f) a concretagem é feita até um pouco acima da cota de
arrasamento da estaca, deixando-se um excesso para o corte
da cabeça da estaca.
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 Vantagens da estaca strauss
 A leveza e simplicidade do equipamento que emprega, o que
possibilita a sua utilização em locais confinados, em terrenos
acidentados ou ainda no interior de construções existentes,
com o pé direito reduzido.
 Outra vantagem operacional é de o processo não causa
vibrações que poderiam provocar danos nas edificações
vizinhas ou instalações que se encontrem em situação
relativamente precária.
 Como característica principal, o sistema de execução usa
revestimento metálico recuperável, de ponta aberta, para
permitir a escavação do solo, podendo ser em solo seco ou
abaixo do nível d’água, executando-se estacas em concreto
simples ou armado.
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Estacas Franki
Estas estacas abrangem a faixa de carga de 500 a 1700 kN e
seu progresso executivo que consiste na cravação de um tubo
com ponta fechada e execução de base alargada, causando
muita vibração, podendo provocar danos nas construções
vizinhas.

 Processo executivo da estaca Franki


Na execução, crava-se o tubo no solo, logo a seguir se
derrama uma quantidade de concreto quase seco, apiloado por
meio de um pesado maço, de modo a formar um tampão, para
impedir a entrada d’água e solo no interior do tubo, que é
arrastado e obrigado a penetrar no terreno.
Alcançado a profundidade desejada, imobiliza-se o tubo e
com percussões energéticas destaca-se o tampão, o qual junto
com uma carga de concreto é apiloado no terreno para a
formação do bulbo.
Logo após lançam-se novas quantidades de concreto que se
apiloam ao mesmo tempo em que se efetua a retirada parcial
do tubo, elevando de 20 a 30 cm de cada vez.
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NA

1ª fa se 2ª fa se 3ª fa se 4ª fa se 5ª fa se
p re p a ra ç ã o c ra va ç ã o c o nfe c ç ã o a rm a d ura c o nc re ta g e m
d a p o nte ira d o b ulb o e re tira d a
(b uc ha se c a ) d o tub o

Ao contrário das estacas pré-moldadas, estas estacas são


recomendadas para o caso em que a camada resistente
encontra-se em profundidades variáveis. Também no caso de
terrenos com pedregulhos relativamente dispersos, pode-se
utilizar esse tipo de estacas.
A forma rugosa do fuste garante boa aderência ao solo
(resistência por atrito). Havendo a ocorrência de camada de
argila rija poderá haver deslocamento da estaca já concretada
por compressão lateral. Nesse caso a solução é atravessar a
camada de argila usando trado para evitar impactos.
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Estacas Tipo Raiz

São estacas moldadas in loco perfuradas com circulação de


água ou método rotativo ou rotativo-percursivo em diâmetros
variando de 130 a 450 mm e executadas com injeção de
argamassa ou calda de cimento sob baixa pressão.
 A estaca raiz é indicada para reforços de fundação,
complementação de obras (ampliações), locais de difícil
acesso e em obras onde é necessário ultrapassar camadas
rochosas, fundações de obras com vizinhança sensível a
vibrações ou poluição sonora, ou ainda, para obras de
contenções de taludes.

Dependendo do equipamento utilizado as estacas podem ser


executadas em ângulos diferentes da vertical (0° a 90°). O
equipamento perfuratriz é equipado com sistema de rotação e
avanço do revestimento metálico provisório ou por máquinas
a roto-percussão com martelo acionados a ar comprimido. São
equipamentos relativamente pequenos e robustos que
possibilitam a operação em locais com espaços restritos, no
interior de construções existentes e locais subterrâneos.
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solo

solo com matacões

rocha

Equipamento de perfuração de estacas raiz


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Perfuração com Colocação da Preenchimento do Retirada do tubo e


revestimento e armadura dentro do tubo de preenchimento do
retirada da água e tubo de revestimento com fuste alargado com
do material revestimento argamassa sob argamassa sob
pressão pressão

Execução de estaca tipo raiz

Processo executivo das estacas tipo raiz:


a)      perfuração com utilização de circulação d’água e revestida
do furo;
b)      perfuração executada até a profundidade necessária, cota
de ponta da estaca;
c)     colocação da armação após limpeza final do interior do
tubo;
d)      introdução de argamassa de cimento e areia, sob pressão
baixa;
e)      retirada do tubo de revestimento e aplicações parciais de ar comprimido.
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Construção Civil
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 Estacas pré-moldadas
Estacas pré-moldadas de concreto armado
 As estacas de concreto são indicadas para transpor
camadas extensas de solo mole e em terrenos onde o plano
de fundação se encontra a uma profundidade homogênea,
sem restrição ao seu uso abaixo do lençol freático.
 As estacas podem ser de concreto centrifugado ou
receber pró-tensão e exigem controle tecnológico na sua
fabricação.
 A principal desvantagem é a relacionada ao transporte,
que exige cuidado redobrado no manuseio e verificação de
sua integridade momentos antes da sua cravação.
Construção Civil
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PARA CHEGAR À COTA DE ARRASAMENTO


CORTA-SE A SOBRA DA ESTACA
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b.2.3) Estacas Mega ou prensada


 Este tipo de estacas é indicado para recuperação de
estruturas que sofreram algum tipo de recalque ou dano
ou para reforço de embasamento nos casos em que se
deseje aumentar a carga sobre a fundação existente.

Na sua execução são empregados pessoal e equipamentos


especializados e utilizam módulos de estacas pré-moldados
sendo sua cravação conseguida por reação da estrutura e
xistente.

Os elementos constituem de uma ponta que pode ser em aço


ou, mais freqüente, de concreto pré-moldado e por módulos
extensores em formato de tubo, ou seja oco por dentro, com
encaixes, de modo que fiquem bem travados. A solidarização
é conseguida, após atingir a nega (por reação), colocando-se a
armadura e concretando-se na parte oca da estaca, deixando
esperas. Por fim é conveniente executar um bloco de
coroamento logo acima de um travesseiro, para solidarizar a
estrutura a ser reforçada com a estaca prensada colocada.
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NT

re c a lq u e
Fund a ç ã o
Ma c a c o
e xiste nte
p istã o h id rá u lic o

Mó d u lo s
p ré -m o ld a d o s
NA

p o n ta

Execução de estacas prensada

Blo c o d e
so lid a riza ç ã o

Tra ve sse iro

Ele m e nto
p ré -m o ld a d o

Esp e ra s e c o nc re ta g e m
d e so lid a riza ç ã o d o s
e le m e nto s p ré -m o ld a d o s

Elementos de solidarização da estaca Mega


Construção Civil
Bate-estacas
A escolha do equipamento depende do tipo de estaca que vai
ser utilizada e de um estudo prévio das condições do terreno,
da área de manobras, das construções próximas, dos acessos
etc.
Bate-estacas por gravidade
São os mais utilizados e de funcionamento mais simples,
constituído de uma massa metálica (pilão ou martelo) que
içado por meio de guinchos, cabos e uma torre ou tripé, é
deixado cair de uma altura determinada, cravando a estaca
com golpes sucessivos. Embora de custo relativamente
acessível, tem como principal desvantagem sua lentidão, pois
não consegue ser manobrado facilmente.

To rre
10 a 25 m

Ca b o s
Guinc ho
Ma rte lo d e m o vim e nta ç ã o
1 a 4 to n e c a rre g a m e nto
Guinc ho
d e c ra va ç ã o
Ca p a c e te
Op e ra d o r

Mo to r
Esta c a
d ie ze l

Estra d o d e
p ra nc hõ e s

Pla ta fo rm a
3a 6m
Construção Civil
Bate-estacas de simples ou duplo efeito
Em geral, funcionam a vapor ou a ar comprimido,
proporcionando uma cravação mais rápida pois além da
gravidade recebem um adicional de pressão no martelo.
Embora muito eficientes estão caindo em desuso. A estrutura
da torre, a movimentação e a operação são muito semelhantes
ao bate-estaca comum de gravidade. Os de simples efeito,
apenas recebem pressão no martelo de baixo para cima para
elevar o martelo e a cravação se dá por gravidade. Os de
duplo
efeito, além da pressão de levantamento ocorre uma pressão
adicional no momento da queda do martelo, somando-se o
efeito da gravidade e da pressão adicional na cravação.

Bate-estacas de vibração
São equipamentos que dispensam o uso de torres, tripés e
guias, necessitando apenas de um guindaste para fazer o
acoplamento nas estacas. As vantagens são a extrema rapidez
e a versatilidade de operação e movimentação em canteiros
com pouco espaço. A cravação se dá por oscilação de massas
excêntricas acionadas por eletricidade, motor diesel ou ar
comprimido.

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