Slides Epidemiologia
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morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral,
ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas
(Omram, 2001; Santos-Preciado et al., 2003 apud Schramm et al, 2004). A definição do
termo transição epidemiológica deve, dessa forma, ser integrado à um conceito mais amplo
apresentado por Schramm (2004) apud Pereira et al (2015), como transição de saúde.
Uma das principais características do processo de transição epidemiológica é o aumento
externas;
Deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais
idosos; e
Transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a
morbidade é dominante.
Primeiramente, a mudança que caracteriza a transição nutricional poderia ser definida como a
passagem de um estágio bem primitivo, simbolizado pela ocorrência de formas graves de carências
globais (kwashiokor, marasmo nutricional) ou específicas (hipovitaminose A, escorbuto, beribéri,
raquitismo, osteomalacia, pelagra), constituindo manifestações de caráter dominantemente agudo,
para outro em que predominam Doenças Cronicas Não-Transmssiveis.
Estima-se que as DCNT, que representam entre 70% e 80% da carga de morbi-mortalidade
nos países desenvolvidos e já alcançam o primeiro patamar de importância epidemiológica
nas nações em desenvolvimento, poderiam ser substancialmente reduzidas com a prática
da alimentação e estilos de vida saudáveis (Opas/OMS, 2003; Sandhi et al., 2005). A
perspectiva plenamente evidenciada de mudar a situação que se define no estágio 3 da
transição epidemiológica constitui o próprio fundamento da Estratégia Global da
Alimentação Saudável, apoiada em alguns procedimentos, como a ingestão diária de 450 a
700 g de frutas, verduras e legumes, redução do consumo de sal, de gorduras animais,
ácidos graxos na forma trans, de açúcares industrializados e de excedente calórico da dieta
em relação às necessidades normais do organismo. A aplicação, em escala populacional,
dessas recomendações, ao lado das medidas de promoção de hábitos de vida saudáveis,
com o controle do tabagismo, do alcoolismo e do sedentarismo, poderia constituir uma
variante ou uma característica peculiar da transição epidemiológica: a “compressão de
morbidades crônicas” (Fries, 1983, 2000).
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Por outro lado, há igualmente evidências de que dietas ricas em legumes, verduras e
frutas cítricas encontram-se associadas à ocorrência menor de alguns tipos de
câncer, como os de pulmão, cólon, esôfago e estômago (Kag & Velasquez-
Mendelez, 2003). Embora os mecanismos subjacentes à associação não estejam
completamente esclarecidos, sabe-se que essas dietas são usualmente pobres em
gordura saturada e ricas em fibras e diversas vitaminas e minerais (Kag &
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O uso da vigilância em um determinado sistema de saúde deverá ter uma ou mais das
7. Revisar práticas antigas e atuais de sistemas de vigilância com o objetivo de propor novos
instrumentos metodológicos.
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conhecer o perfil de segurança das tecnologias de saúde, constituindo hoje uma das mais
importantes aplicações da vigilância em saúde (Waldman et al 2011 apud Waldman,
2012). A sua origem está de certa forma vinculada a investigação, em 1961, de uma
epidemia de uma má-formação congênita, extremamente rara, conhecida como
focomelia, que atingiu milhares de crianças em vários países. Os resultados dessa
investigação apontaram a associação dessa má-formação com o uso da talidomida
durante a gravidez (Lenz 1962 apud Waldman, 2012). A revisão dos protocolos das
pesquisas realizadas previamente a comercialização deste fármaco, revelou que os
resultados eram insuficientes para sua aprovação e, alem disso, teriam sido erroneamente
interpretados (Laporte & Tognoni 1993 apud Waldman, 2012). Esse evento determinou
mudanças significativas na regulamentação dos procedimentos para o licenciamento e
comercialização de novos medicamentos e vacinas (WHO 2002 apud Waldman, 2012).
ROGÉRIA MARIA DA CONCEIÇÃO LAISSE
Vigilância ambiental