Teorias de Origem Da Vida e Método Científico
Teorias de Origem Da Vida e Método Científico
Teorias de Origem Da Vida e Método Científico
INDUTIVO
DEDUTIVO
HIPOTÉTICO DEDUTIVO.
DIALÉTICO.
ORIGEM DA BIOLOGIA
A história da Biologia se dá desde a pré-história, quando o homem
começou a observar e perceber no seu dia a dia que as plantas tinham
uma época certa do ano para frutificação, quais plantas eram venenosas e
quais não eram, quais frutos que podiam ser consumidos e os que não
podiam.
No Egito, a técnica utilizada para embalsamento de cadáveres já requeria
um grande conhecimento sobre as propriedades das plantas e óleos
vegetais. Desde a antiguidade, os povos já observavam e queriam saber
mais sobre as diversas formas de vida, pois sabiam que aliados a elas
poderiam viver melhor.
No século IV a.C. o naturalista Aristóteles começou a observar e estudar
as mais diversas formas de vida. Descobriu muitas coisas que foram fonte
de pesquisa durante séculos. Observou, dividiu e classificou os animais
“com sangue” e “sem sangue”.
O MÉTODO CIENTIFICO
ETAPAS DO MÉTODO CIENTÍFICO
Etapas do método científico
1. Observação
O conhecimento científico inicia com a coleta de informações para descrever de forma qualitativa e/ou
quantitativa o fenômeno.
Observação qualitativa: quando as informações obtidas não incluem dados numéricos.
Observação quantitativa: é obtida com a utilização de instrumentos e resultam em medidas.
2. Questionamento
Ao observar a repetição de uma propriedade ou as características do fenômeno, formulam-se perguntas.
Exemplo:
Por que o fenômeno ocorre?
Como ele é descrito?
Quais fatores podem influenciá-lo?
3. Hipóteses
As hipóteses têm como objetivo explicar as observações e, por isso, nas tentativas de desvendar o fenômeno
mais de uma hipótese pode ser formulada.
Elas vão guiar o planejamento dos experimentos para que se aprenda mais sobre o que está sendo observado.
ETAPAS DO MÉTODO CIENTÍFICO
4. Experimentos
A atividade experimental avalia o sistema em estudo e verifica as condições práticas para que o fenômeno
ocorra e possa ser reproduzido.
À medida que os experimentos são realizados, as evidências são reunidas e as hipóteses são colocadas à
prova.
5. Resultados
A reunião dos dados obtidos juntamente com as interpretações realizadas vão validar as informações para
justificar a hipótese e explicar o fenômeno.
Nessa etapa, os resultados são utilizados para rejeitar ou modificar a hipótese, pois ela deve coincidir com
os resultados obtidos.
6. Conclusão
Com base na observação, formulação de hipóteses, experimentos e resultados obtidos, é possível que se
construa uma teoria, lei ou princípio para expandir o conhecimento adquirido e aplicá-lo em outras
situações.
Teoria: explica a observação feita e permite previsões a partir de um modelo criado.
Lei: relaciona matematicamente as grandezas estudadas nos experimentos.
Princípio: generaliza as regularidades verificadas nos experimentos.
METODO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA
Na filosofia, o método científico considera o fato de o
pensamento obedecer a certos princípios internos.
Esses princípios são a identidade, a razão, a não-
contradição e a exclusão.
Dos princípios dependem o conhecimento da verdade
e exclusão do que não foi comprovado. Dessa maneira,
a verdade é alcançada após ter a ligação entre conceitos
e realidade.
MÉTODO DEDUTIVO
É o método que começa com uma dedução que será
examinada até que seja encontrado o resultado final.
O método dedutivo é usado para testar as hipóteses já
existentes e, assim, provar teorias. As hipóteses iniciais
usadas neste tipo de método são denominadas
axiomas e as teorias são chamadas de teoremas.
EXEMPLOS
MÉTODO INDUTIVO
Este método parte de generalizações recolhidas a
partir de observações específicas. Ou seja, parte do
específico para o geral.
Em resumo, o método indutivo parte de observações e
o dedutivo da teoria. Ambos têm como meta o
conhecimento da verdade.
DESCARTES DISCURSO DO MÉTODO
O filósofo francês René Descartes (1596–1650) aponta que o método é o
caminho para garantir o sucesso em uma tentativa de conhecimento para a
elaboração de uma teoria científica.
Descartes descreve quatro regras para que seja alcançado o método científico.
São elas:
Evidência: duvidar de tudo, jamais aceitar um fato como verdadeiro;
Análise: dividir as partes em quantas forem possíveis para poder resolver de
maneira clara;
Síntese: ordenar o pensamento e começar a solução pelos fatos mais simples;
Enumerar e revisão: enumerar e revisar de maneira tão completa e geral
que nada restará.
GRUPO EXPERIMENTAL E GRUPO
CONTROLE
O grupo de controle é o grupo que não irá ser testado,
ele estará em situações normais, fora do que está
sendo experimentado, por exemplo, no teste de uma
droga, o grupo de controle não usará a droga.
O grupo experimental é o grupo que irá ser testado de
alguma forma, no exemplo de cima, o grupo
experimental iria tomar determinada droga, e aí sim
seriam comparadas as reações e as diferenças entre
o grupo de controle e o grupo que usou a droga.
HIPÓTESE HETEROTRÓFICA DE ORIGEM DA
VIDA
A hipótese heterotrófica afirma que os primeiros seres vivos que
surgiram em nosso planeta eram organismos heterotróficos, ou seja,
não eram capazes de produzir seu próprio alimento. Diferentemente
das hipóteses de Oparin e Haldane, da panspermia e do
criacionismo, a hipótese heterotrófica não busca explicar a
origem da vida, e sim a forma de nutrição dos primeiros
organismos vivos, que, de acordo com essa ideia, ocorria por meio
da absorção da matéria orgânica no meio. Uma das críticas feitas a
essa hipótese é de que, na Terra primitiva, provavelmente, existia
pouca matéria orgânica, o que dificultaria a manutenção e a
reprodução dos novos organismos.
Hipótese heterotrofica
A hipótese heterotrófica afirma que os primeiros
organismos vivos em nosso planeta apresentavam
uma nutrição heterotrófica, sendo, portanto,
incapazes de produzir seu próprio alimento.
Diferentemente da hipótese autotrófica, que afirma que
os primeiros organismos vivos eram seres
quimiossintetizantes, a hipótese heterotrófica diz que
os primeiros seres vivos absorviam moléculas
orgânicas simples que estavam disponíveis nos
oceanos primitivos, onde provavelmente a vida
surgiu.
O BIG BANG
O BIG BANG
OPARIN HALDANE
OPARIN HALDANE
OPARIN HALDANE
EXPERIMENTO DE MULLER
HIPÓTESE AUTOTRÓFICA
Ela sugere que os primeiros organismos eram autotróficos,
ou seja, capazes de sintetizarem o próprio alimento. Esses seres
seriam capazes de aproveitar a energia do ambiente e, por meio
de reações químicas variadas, sintetizarem seu alimento.
Devido à descoberta de organismos habitando ambientes
extremos, em relação à composição química e à temperatura,
que podem ser comparados às condições da Terra primitiva, essa
hipótese tem ganhado novos adeptos. Acredita-se que os
organismos primitivos poderiam, assim como os que são
observados atualmente, realizar processos como a
quimiossíntese para a produção de seu alimento.
HIPOTESE AUTOTRÓFICA
Existe uma hipótese de que a vida poderia ter surgido no fundo dos oceanos, e, assim,
como organismos encontrados habitando fontes hidrotermais submarinas atualmente, os
primeiros seres poderiam ser autotróficos quimiossintetizantes.
Nas fontes hidrotermais, a água quente, proveniente de regiões profundas do assoalho do
oceano, surge de afloramentos rochosos, e, em contato com a água gelada, sofre um choque
térmico. Ao sofrer esse choque, forma-se um precipitado de cor escura, devido à grande
quantidades de sulfetos carreados pelo caminho percorrido por ela entre as rochas.
As bactérias presentes nessas fontes oxidam esses sulfetos pelas reações que liberam
uma determinada quantidade de energia. Essa energia é então utilizada na síntese de
matéria orgânica, sendo que, para isso, elas utilizam como fonte de carbono o dióxido de
carbono (CO2).
No entanto, tal hipótese ainda recebe muitas críticas, entre elas está o fato de acreditar-
se que os primeiros seres vivos eram bastante simples e não possuíam uma estrutura capaz
de realizar processos fisiológicos mais complexos para a obtenção de alimento.
PANSPERMIA CÓSMICA
Segundo a teoria da Panspermia Cósmica, existiram partículas de vida que
teriam caído na Terra acompanhadas de cometas e meteoros. Essas partículas
seriam como esporos prontos para germinar. Acredita-se que essa hipótese
tenha sido proposta inicialmente no século V a.C., na Grécia, por Anaxágoras.
A teoria foi novamente posta em discussão por volta de 1879 pelos trabalhos de
Hermann von Helmholtz e William Thomson, que afirmavam a possibilidade de
meteoros servirem de meio de transporte para as formas de vida encontradas no
espaço. Svante Arrhenius também contribuiu muito para a teoria. Ele sugeriu
que os esporos poderiam ser transportados no espaço pela pressão da radiação
emitida por estrelas.
Fred Hoyle, ao estudar as galáxias, verificou que seria possível que bactérias
viajassem pelo universo. Ele observou que na poeira espacial havia compostos de
carbono e água, sendo que esta refletia determinado espectro de luz, que era
coincidentemente o mesmo que as bactérias refletiam. Quando expôs sua teoria
em 1979, muitos pesquisadores ficaram céticos em relação à teoria.
Mecanismos de obtenção de energia
Finalmente, em algum momento, ainda num ambiente sem oxigênio, os primeiros organismos teriam
surgido na forma de seres unicelulares heterótrofos, nutrindo-se de matéria orgânica simples e
produzindo gás carbônico (CO2) e álcool (C2H5OH), ou seja, os primeiros organismos vivos eram
fermentadores. Nesse cenário primitivo dominados pelos organismos fermentadores, a atmosfera
foi ficando rica em CO2. Esse ambiente teria favorecido um outro tipo de organismo: organismos
utilizadores de CO2 mais a energia radiante do sol para a produção das próprias moléculas nutritivas:
tinha chegado a vez dos seres unicelulares autótrofos, os primeiros organismos fotossintetizantes
. Esses organismos aproveitavam a energia luminosa do sol e a partir de moléculas simples compostas
de carbono e oxigênio (CO2) sintetizaram moléculas mais complexas, com o consumo de energia
química. Sobrava como subproduto da fotossíntese, o gás oxigênio(O 2). O surgimento de organismos
fotossintetizantes enriqueceu o teor de oxigênio da atmosfera terrestre. Esse novo cenário favoreceu a
seleção de organismos que, além da fermentação com a presença de oxigênio, podiam também
degradar moléculas orgânicas complexas até os resíduos mais simples: CO 2 e H2O. Em outras palavras,
estava inaugurado o surgimento de organismos eucariontes com suas usinas de energia altamente
especializadas chamadas mitocôndrias. Tinha finalmente, chegado a hora e a vez
dos organismos heterótrofos, com respiração aeróbia e produtores de CO2.
CELULAS PROCARIONTES E EUCARIONTES
PROCARIONTES E EUCARIONTES
Supõe-se que a origem das células eucariontes a partir de
organismos ancestrais procariontes anaeróbios, deva ter ocorrido,
há cerca de 1,7 bilhões de anos. A célula eucarionte unicelular (de
protozoários como a ameba) ou pluricelulares (das plantas e
animais) fundamenta-se no desenvolvimento de dobras
membranosas que invaginaram formando compartimentos
intracelulares com formas e funções diferenciadas, além de
possibilitar e proteção do material genético, pela carioteca. Assim,
as diversas organelas: os lisossomos, os retículos endoplamáticos
liso e rugoso, os peroxissomos, o complexo de Golgi, os plastos
(reserva ou de pigmentação) e as mitocôndrias, dinamizaram o
metabolismo celular.
TEORIA DA ENDOSSIMBIOSE
A teoria teoria endossimbiótica, com suporte nas
relações mutualísticas propõe que os primeiros
eucariontes eram organismos anaeróbios
heterotróficos que se alimentavam de arqueobactérias
fagocitadas. Quando algumas bactérias primitivas
passaram a converter substâncias inorgânicas em
orgânicas, evoluindo para a capacidade
fotossintetizante e tornando-se autotróficos, outras
tornaram-se heterótrofas com capacidade aeróbia.
ESQUEMA
ENDOSSIMBIOSE
As bactérias aeróbias e as bactérias fotossintéticas fagocitadas por eucariotos simples, teriam
mantido relações simbióticas harmoniosas (com benefício para ambas as partes). As bactérias
recebiam proteção e nutrientes, enquanto os eucariotos de estrutura celular rudimentar passavam
então a aproveitar o processo aeróbico e fotossintético realizado por essas bactérias. Dessa forma,
teriam surgido as mitocôndrias e cloroplastos no interior das células eucariontes atuais.
A teoria endossimbiótica foi criada pela bióloga americana Lynn Margulis (1981) e baseia-se em
várias evidências:
• Tanto as mitocôndrias como os cloroplastos possuem DNA próprio e bastante diferente do que
existe no núcleo celular;
• As mitocôndrias utilizam um código genético diferente do da célula eucariótica hospedeira e
semelhante ao das bactérias e Arqueobactérias;
• Ambos estas organelas se encontram rodeados por duas ou mais membranas e a mais interna
tem diferenças na composição em relação às outras membranas da célula e semelhanças com a
dos procariontes;
• Ambas se formam por fissão binária, como é comum nas bactérias.
Equações químicas fermentação
EQUAÇÕES QUÍMICAS
FOTOSSÍNTESE
6CO2(g) + 6H2O(l) + luz solar → C6H12O6(aq) + 6O2(g)
RESPIRAÇÃO AERÓBICA
C6H12O6 (glicose) + 6O2 ↔ 6CO2 + 6H2O + 38 ATP
(energia)
ABIOGENESE
Os homens sempre tiveram curiosidade a respeito da vida e de seu surgimento.
Desde os primeiros pensadores eles procuram entender como surgiu a primeira
forma de vida na Terra. Fato concreto é que nada surgiu da mesma maneira
como é visto hoje, mas uma dúvida permanece: De onde surgiu a vida?
A princípio acreditava-se que a vida surgia de matéria inanimada, sem vida. Essa
era a teoria da geração espontânea, também chamada de abiogênese. Os
estudiosos da época, incluindo o filósofo Aristóteles (384-322 a.C.), afirmavam
que os seres vivos poderiam vir de material que não era vivo. Hoje percebemos
claramente que a ideia é ilógica, mas na época diversos experimentos foram
realizados para prová-la.
O mais clássico experimento de HELMONTque tentava explicar a abiogênese
era o surgimento de ratos a partir de roupas sujas. Colocavam-se roupas sujas
acompanhadas de grãos de trigo em determinado local e, após alguns dias,
nasciam ratos. Para nós é claro que os ratos eram atraídos pelo odor das roupas
sujas e pelo alimento, porém a ideia da abiogênese perdurou por diversos anos.
ABIOGENESE
Francesco Redi (1626-1697) foi o primeiro a colocar em xeque a teoria. Segundo ele,
seria impossível um ser vivo nascer de matéria bruta. Mas como ele poderia provar
que a teoria aceita por diversos anos estava errada?
Redi criou um experimento para tentar acabar de vez com essa ideia errônea. Sua
experiência consistia em colocar carne em diversos vidros de boca larga, deixando
alguns fechados com gaze e outros abertos. O resultado foi que nos vidros abertos,
onde moscas podiam pousar livremente, surgiram larvas. Já o vidro fechado não
apresentou nenhuma larva. Redi concluiu, então, que as larvas eram algum estágio da
vida das moscas e que elas não surgiam dos pedaços de carne. A teoria da abiogênese
ficou, então, abalada e surgiu a teoria da biogênese.
A teoria da abiogênese continuou sendo aplicada para explicar o surgimento de
micro-organismos. Entretanto, alguns pesquisadores ainda não aceitavam que essa
teoria pudesse estar correta e continuaram as pesquisas.
EXPERIMENTO
BIOGENESE
Em 1668, o médico e cientista italiano Francesco Redi realizou um experimento colocando
cadáveres de animais em frascos com bocas largas. Desses, alguns foram vedados com uma
gaze fina e outros deixados abertos.
Após alguns dias, ele observou que nos frascos abertos surgiram vermes. Enquanto nos
frascos fechados não haviam vermes.
Experimento de RediRedi concluiu que o fato das moscas não poderem entrar nos frascos
fechados impediu o surgimento de vermes. As moscas seriam as responsáveis pelo
surgimento dos vermes. Com o experimento de Redi, a abiogênese começou a perder
credibilidade.
Em 1745, John Needham realizou um experimento que voltou a reforçar a teoria da
Abiogênese.
Ele aqueceu caldos nutritivos em frascos que foram fechados e novamente aquecidos. A sua
intenção era impedir a entrada e proliferação de microrganismos. Com os dias, os
microrganismos surgiram nos frascos e Needham concluiu que seu experimento foi resultado
da abiogênese.
BIOGENESE
Em 1770, Lazzaro Spallanzani afirmou que Needham não aqueceu o caldo nutritivo
por tempo suficiente para destruir as bactérias. Para comprovar que estava com a
razão, Spallanzani realizou o mesmo experimento de Needham. Porém, ele
aqueceu o caldo por mais tempo. O resultado foi que não apareceram bactérias.
Mais uma vez a teoria da abiogênese perdia a credibilidade.
Em 1862, a teoria da abiogênese foi derrubada definitivamente por Louis Pasteur.
Pasteur realizou experimentos com caldos nutritivos em balões do tipo pescoço de
cisne. Após ferver o caldo, o pescoço do balão era quebrado e surgiam
microrganismos. Em balões sem o pescoço quebrado, os microrganismos não
apareciam.
Experimento de PasteurPasteur provou que a fervura não destruía nenhum tipo de
"força ativa". Além disso, bastava quebrar o pescoço do balão para que os
microrganismos surgissem, através do contato com o ar.
EXPERIMENTO DE PASTEUR
COMPARATIVO
A abiogênese e biogênese são duas teorias opostas para explicar o
surgimento da vida.
Saiba o que é cada uma delas e as suas diferenças:
Abiogênese: Os seres vivos eram originados a partir de uma
matéria bruta sem vida desde que a essa matéria seja dado um
princípio vital. Teoria derrubada através de experimentos.
Biogênese: Os seres vivos são originados a partir de outros seres
vivos preexistentes. Atualmente aceita para explicar o
surgimento dos seres vivos e que originou a teoria uma célula
origina outra célula