Apresentação Embalagens Final

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Projeto – Tecnologia de Embalagens

Suco de Laranja
Andressa Adriane Pretti
Bruno Mitsuo Aoki Moriya
Juliana Ramos Nogueira
Natália Gouveia da Silva
1
O SUCO DE LARANJA
• É o suco não fermentado e está entre os sucos mais
consumidos e apreciados em todo mundo.

• Brasil (2003): 20 litros per capita/ano, sendo 1 litro


suco de laranja pasteurizado, e outros 19 litros suco
de laranja recém-preparado.

• Nutrientes: vitaminas C e B,
potássio, fibra e ferro.

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O CONSUMO
• Contribuem para o baixo consumo:

 sabor diferente do suco recém-preparado;

 Preço alto e baixo poder aquisitivo da população;

 falta de informação ao consumidor de que o suco é


natural;

 concorrência com refrigerantes e sucos artificiais


(em função do preço e praticidade).
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FLUXOGRAMA
Inspeção
Recepção Classificação hHigienização
Visual

Desaeração Uniformização Clarificação Extração

Pasteurização Resfriamento Envase

Fonte: Adaptado de Ribas et. al. (2000)

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Requisitos de proteção

o Deterioração microbiológica: bactérias láticas, leveduras e


fungos.

o Enzimas: a pectinesterase (presente na composição) forma


complexos insolúveis, que se precipitam, causando a turbidez
do suco.

o Reações químicas: geralmente de natureza oxidativa. Ocorre


principalmente com a vitamina C (acido ascórbico).

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PROCESSO UHT
• Processo UHT (asséptico): produto esterilizado por alta
temperatura e tempo curto, envasado em ambiente e
embalagens estéreis.

• Vantagem: vida de prateleira de, no mínimo, seis meses sem


refrigeração.

• Limitações do processamento UHT: custo, complexidade da


planta.

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ACONDICIONAMENTO

• O acondicionamento do suco de laranja:

Fixação da Envase da Aplicação Embalagem


fita de embalagem da tampa de
alumínio primária de PEAD transporte

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EMBALAGEM PRIMÁRIA
• Papel (70% a 75%);

• Polietileno (20% a 25%);

• alumínio (5%);

• laminadas por temperatura evitando-se o uso de colas e adesivos.

• Dispensa a necessidade de adição de conservantes artificiais e


refrigeração já que o alimento é esterilizado e selado na ausência
de oxigênio.

• Barreiras: a luz, ar (evitando a oxidação), água(evitando alterações


na composição) e microrganismos.
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EMBALAGEM PRIMÁRIA
Material Função
Papel Cartão Estabilidade
dimensional,
resistência e recebe a
impressão dos rótulos
PEBD Protegem o papel
cartão e o alimento
da umidade externa,
além de evitar o
contato do papel
cartão com o
alimento
Alumínio Barreira contra luz e
ar

Fonte: Tetra Pak (2010)


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EMBALAGEM PRIMÁRIA

Fonte: Tetra Pak (2010)

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EMBALAGEM PRIMÁRIA
• Passa-se o material de embalagem reto e sem formato por um
banho aquecido de peróxido de hidrogênio (30% de peróxido de
hidrogênio a 70 ⁰C/6s).

• O peróxido de hidrogênio é eliminado através de roletes de


pressão ou ar quente.

• O equipamento de envase e selagem deve ser estéril antes do


envase e durante o processo de produção, através do uso de ar
quente e vapor ou através da combinação de tratamento de
calor com esterilização química com peróxido de hidrogênio.

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EMBALAGEM PRIMÁRIA
1 – Alimentação

2 – Transporte

3 – Aplicação da fita

4 – Banho de
peróxido

5 – Secagem por ar
quente

6 – Enchimento,
moldagem, selagem
e corte

7 – Dobragem final

Fonte: Tetra Pak (2010) 12


Formação da Embalagem

 Um tubo é formado a
partir de uma bobina de
material de embalagem
 É a esterilização do
material de embalagem
 Ocorre o enchimento do
produto
 Corte das unidades
individuais
 Formação final
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VEDAÇÕES
interior
Selagem
transversal

Selagem
longitudinal

exterior

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SELAGEM E SEPARAÇÃO

Fonte: Tetra Pak


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LOCALIZAÇÃO DAS DOBRAS

Fonte: Tetra Pak

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EQUIPAMENTOS
• Equipamento A3/Flex: Envase asséptico e permite mudança
entre volumes e formatos diferentes de embalagem.

• A máquina envasa 22 embalagens diferentes Tetra Brik


Aseptic e Tetra Prisma Aseptic, de 200 ml a 2000 ml, com uma
capacidade de 5.000 a 8.000 embalagens por hora.

Fonte : Tetra Pak (2010) 17


EQUIPAMENTOS
• A TBA/8 é projetada para a produção de embalagens
tamanho família Tetra Brik Aseptic Baseline.
• Está preparada para produzir 5 embalagens diferentes de 355
ml a 1000 ml.
• Capacidade de 5.000-6.000 embalagens por hora.

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Fonte : Tetra Pak (2010)
FECHAMENTO
• Embalagem primária:

• Base retangular com uma tampa plástica (formato flip cap -


PEAD) e uma tira removível de alumínio.

• PEAD: Melhor barreira ao oxigênio e umidade em relação ao


PEBD, alta resistência a compostos químicos e resistente a
altas temperaturas;

• Fita de alumínio: barreira contra o oxigênio, umidade e luz.

19
FECHAMENTO

Fonte : Tetra Pak (2010)

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EMBALAGEM DE TRANSPORTE
• Papelão ondulado de parede simples:

 baixo custo em comparação aos outros;

 Permite ser reciclado; Fonte: BFBOX Embalagens(2010)

 Alta resistência mecânica, permitindo a sobreposição de


caixas.

• Não haverá necessidade de recobrimento com filme plástico


(sem contato com umidade)

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FECHAMENTO
• Embalagem de transporte:

• Fechada por meio de encaixe (fácil abertura e fechamento).

Fonte : Tetra Pak (2010)

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LOGÍSTICA
• Princípios para o suco:

 chegar ao local onde o consumidor está acostumado a


exercer suas atividades de compra;
 chegar ao ponto de aquisição, momentos antes de as
necessidades de aquisição surgirem na mente do consumidor
 chegar ao ponto de venda numa quantidade que atenda à
demanda integral do usuário, sem faltar nada;
 chegar ao ponto de aquisição com ótima aparência.

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LOGÍSTICA
Estoques:

• O fabricante deve possuir estoques de


matérias- primas, componentes e produtos
acabados;

• estoque de segurança para conter


impactos de incerteza.
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LOGÍSTICA
• Utilizar a técnica FIFO: os primeiros paletes a
entrar no estoque devem ser os primeiros a
sair. Desta forma, o consumidor sempre terá
produtos com prazo de validade maior.

Fonte: Tetra Pak 25


LOGÍSTICA
Transporte:
1. até o centro de distribuição;

2. descarregamento, verificação, rotulagem, triagem


seguindo os diversos caminhos;

3. Transferência até a cidade de destino;

4. distribuição local com entrega do suco ao cliente final.


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PALETIZAÇÃO

• Utilizar paletes de madeira de boa qualidade e


no formato padrão brasileiro (PBR) de 1200 x
1000 mm.

Fonte: Tetra Pak

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PALETIZAÇÃO
• Não empilhar os paletes uns sobre os
outros. Usar porta-paletes.

Fonte: Tetra Pak


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PALETIZAÇÃO
• Não ultrapassar a altura máxima de
empilhamento (média de 6 caixas).
• De acordo Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos
(2010), cada palete comporta 75 caixas de 12
unidades de suco de laranja, sendo que o
empilhamento máximo é de 5 caixas.
•  O arranjo das caixas não deve ultrapassar o
tamanho do palete (sobrepasso) e o
espaçamento entre elas não deve existir.

29
Fonte: Tetra Pak
PALETIZAÇÃO
• O garfo da empilhadeira nos paletes não deve
encostar nas caixas, para não furá-las.
• O palete deve ser movimentado com cuidado,
respeitando o limite de velocidade
especificado no depósito e evitando-se
quedas e acidentes .

Fonte: Tetra Pak 30


DESIGN
• formas, cores, símbolos e signos são usados
para motivar a compra

• No Brasil, as embalagens tradicionalmente


utilizadas no mercado de sucos estáveis a
temperatura ambiente são frascos de vidro,
recipientes metálicos, embalagens PET e
cartonadas

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DESIGN
Tetra Rex Tetra Prisma Aseptic Tetra Top Tetra Brik Aseptic

• Embalagem em forma de tijolo com uma seção retangular (Tetra Brik


Aseptic): Faz um melhor uso do volume de armazenamento
facilitando, assim sua estocagem e distribuição
• A preferência do consumidor é unânime em relação às embalagens
Tetra Pak com tampa devido a sua praticidade

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RÓTULO
Informações obrigatórias no Rótulo das Embalagens são:
• Origem e lote;
• Prazo de Validade;
• Indicação Quantitativa do Conteúdo Líquido;
• Instruções sobre o Produto , preparo e formas de uso;
• Contato do Serviço de Atendimento ao Consumidor;
• CNPJ e endereço do fabricante;
• Cuidados de conservação;
• Simbologia indicativa de reciclabilidade;
• Lista de ingredientes;
• Valor Calórico, Nutrientes e Componentes;
• Registro do Ministério da Agricultura;

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RÓTULO
• Informações obrigatórias:

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Fonte: ANVISA
IMPRESSÃO
• A impressão flexográfica é usada para embalagens cartonadas.

• alta velocidade

• tinta de secagem rápida é aplicada ao filme por uma placa de


borracha flexível ;

• Também pode ser utilizada a impressão em fotogravura: alta


qualidade. Tinta aplicada em rolo de cromo e transferida para
o material de embalagem.

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MEIO AMBIENTE
• Taxa de reciclagem de embalagens cartonadas
no Brasil = 26.6% (52 mil ton);

• Taxa mundial = 18%


• Taxa européia = 30%

• Cada tonelada gera 680 quilos de papel kraft.

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RECICLAGEM
• 2 etapas:
1) retirada do papel (fibras agitadas em água
separam-se do polietileno e alumínio);
2)Processamento polietileno/alumínio:
 Reciclagem via plasma
 Fabricação de placas e telhas
 Produção de pellets (grãos de plástico e Al)

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QUALIDADE
Exemplos de normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas:

• NBR 11737 - Polietileno destinado a fabricação de


embalagens para produtos alimentícios.
• NBR 9464 - Determinação do desempenho em
perfuração
• NBR 9468 - Determinação do desempenho em
exposição à umidade

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QUALIDADE
Propriedades dos materiais utilizados para a
embalagem devem seguir os códigos ISO:

• ISO 554 – Condições climáticas;


• ISO 2556 - Permeabilidade de gases;
• ISO R175/462 – Estabilidade química;
• ISO R1195 – Barreira contra transmissão de
vapor d’água.
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LEGISLAÇÃO
• Resolução nº 23 pela ANVISA: embalagens
passaram a ser dispensadas de registro,
atribuindo ao fabricante a responsabilidade
por garantir a qualidade e segurança de seu
produto.
• Resolução RDC nº 40 da ANVISA: necessária
uma rotulagem com as informações
nutricionais.

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LEGISLAÇÃO
• Resolução 105/99 da ANVISA: Disposições gerais de
embalagens e equipamentos plásticos para
alimentos (para embalagens multicamadas);
• Aborda:
 Disposições gerais
 Lista de polímeros e resinas
 Lista de aditivos
 Corantes e pigmentos
 Métodos analíticos para as migrações
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Referências
• ABREU, L. F.; FARIA, J. de A. F. Influência da temperatura e do ácido ascórbico sobre a estabilidade físico-química e atividade
enzimática da água de coco (Cocos nucifera L.) acondicionada assepticamente. Ciênc. Tecnol. Aliment. 2007, v. 27, n.2, p. 226-
232. ISSN 0101-2061.  doi: 10.1590/S0101-20612007000200003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-
20612007000200003&script=sci_arttext&tlng=em>. Acesso em: 27 ago. 2010.
• FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. Tradução de Florência Cladera Oliveira et. al. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
• MENDES, M. G. D. Análises das Influências e impactos do Design das Embalagens em Papel Cartão nos Custos de
Armazenagem e transporte. 2009. 82 f. Tese (Graduação) – Tecnologia em Logística com Ênfase em Transporte, Faculdade de
Tecnologia da Zona Leste, 2009. Disponível em: <http://www.fateczl.edu.br/TCC/2009-1/tcc-225.pdf>. Acesso em: 27 ago. 2010.
• MOSHONAS M.C; SHAW,P.E. A research note. Flavor and chemical comparison and pasteurized and fresh Valencia orange juice.
Journal Food Quality, V.20, p.31-40, 1997. 
• NETO, R. S. C., FARIA, J. A. F. Fatores que influenciam na qualidade do suco de laranja. Ciência e Tecnologia de Alimentos.
Vol.19, n.1. Campinas, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-
20611999000100028&script=sci_arttext. Acesso em: 24 de agosto de 2010.
• NEVES, M. F., VAL, A. M. Marcas em canais de distribuição: o caso da indústria de suco de laranja. Laranja, v.24, n.2, p.289-310,
2003. 
• NEVES, M. F., LOPES, F. F. Estratégias para a Laranja no Brasil. São Paulo: Atlas, 2005, 225 p.
• RIBAS, A. F.et. al. Suco de laranja pasteurizado. Rio Grande do Sul: UFRS, 2000. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/alimentus/feira/afeira.htm>. Acesso em: 17 ago. 2010.
•  Tetra Pak. Disponível em: <http://tetrapak.com.br>. Acesso em 07 de Set. de 2010.
•   YAMANAKA, Hélio Tadashi. Sucos Cítricos. São Paulo: CETESB, 2005. Disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/Tecnologia/producao_limpa/documentos/sucos_citricos.pdf. Acesso em: 17 de agosto de 2010.

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OBRIGADO!!!

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