Elemetos de Máquina
Elemetos de Máquina
Elemetos de Máquina
REBITE I
· o diâmetro do rebite;
· o tipo de cabeça a ser formado;
· o modo como vai ser fixado o rebite: a frio ou a quente.
exemplo
onde:
d = diâmetro;
< S = menor espessura;
1,5 = constante ou valor predeterminado.
Exemplo
onde:
dF = diâmetro do furo;
dR = diâmetro do rebite;
1,06 = constante ou valor predeterminado.
Exemplo
onde:
L = comprimento útil do rebite;
y = constante determinada pelo formato da cabeça do rebite;
d = diâmetro do rebite;
S = soma das espessuras das chapas.
Para rebites de cabeça redonda e cilíndrica, temos:
Para rebites de cabeça escareada, temos:
Exemplos
· utilização
· forma
· tolerâncias de medidas
· acabamento superficial
· material
· tratamento térmico
Pinos
• Parafusos passantes:
Parafusos não-passantes
Parafusos de pressão: Esses parafusos são fixados por meio de
pressão. A pressão é exercida pelas pontas dos parafusos contra a
peça a ser fixada.
Os parafusos de pressão podem apresentar cabeça ou não.
Parafusos prisioneiros
Arruela serrilhada:
Arruela ondulada:
Classificação:
· chavetas de cunha;
· chavetas paralelas;
· chavetas de disco.
Chavetas de cunha
Chaveta plana
Chaveta de disco ou meia-lua (tipo woodruff): É uma variante da
chaveta paralela. Recebe esse nome porque sua forma
corresponde a um segmento circular.
Elementos de Apoio
• Conservação de guias:
· Manter as guias sempre lubrificadas.
· Protegê-las quando são expostas a um meio abrasivo.
· Protegê-las com madeira quando forem usadas como apoio de
algum objeto.
· Providenciar a manutenção do ajuste da régua, sempre que
necessário.
Mancais
D: diâmetro externo;
d: diâmetro interno;
R: raio de arredondamento;
L: largura.
Vantagens e desvantagens dos rolamentos
Tipos e seleção
2ª Regra:
Para as quatro dimensões abaixo, a regra é fixa:
xx00 : ∅ = 10 mm;
xx01 : ∅ = 12 mm;
xx02 : ∅ = 15 mm;
xx03 : ∅ = 17 mm.
Exemplo:
6803 – Rolamento fixo de uma carreira de esfera com 17 mm
NJ2201 – Rolamento de uma carreira de rolos cilíndricos com 12 mm
3ª Regra
Para furos acima de 20 mm, têm-se uma regra, na qual, basta multiplicar os dois últimos dígitos
por 5.
xx04 : ∅ = 20 mm (04 x 5);
xx05 : ∅ = 25 mm;
.
.
xx96 : ∅ = 480 mm.
Exemplo:
22207 - Rolamentos Autocompensadores de Rolos com ∅ 35 mm
33040 - Rolamentos de Rolos Cônicos com ∅ 200 mm
4ª Regra
Para furos maiores que 480 mm, após a série dimensional, acrescenta-se uma barra ( / ) e a
dimensão nominal do diâmetro interno.
xx/500 : ∅ = 500 mm;
xx/1800 : ∅ = 1800 mm;
xx/7800 : ∅ = 7800 mm.
Exemplo:
60/628 - Rolamentos fixos de uma carreira de esferas com ∅ 628 mm
Rolamentos com proteção
São assim chamados os rolamentos que, em função das características de
trabalho, precisam ser protegidos ou vedados. A vedação é feita por blindagem
(placa). Existem vários tipos. Os principais tipos de placas são:
• Abertos;
• Com anel de retenção (sufixo NR);
• Blindados placa de proteção (sufixo Z ou ZZ );
• Vedados (sufixos RS1 ou 2RS1, DDU ou VV).
PROTEÇÃO; BLINDADOS / VEDADOS
1Z RS1
2Z 2RS1
Gaiola
Vedação
Vedação
Anel interno
Anel externo Corpos girantes
(esferas)
Gaiolas:
Principais funções das gaiolas:
Evita o contato entre os corpos girantes para minimizar o atrito e a geração de
calor.
Retém os corpos girantes quando os rolamentos separáveis são montados ou
desmontados. Mantém os elementos rolantes equidistantes
Variações das Gaiolas
· desgaste;
· fadiga;
· falhas mecânicas.
Desgaste
O desgaste pode ser causado por:
· deficiência de lubrificação;
· presença de partículas abrasivas;
· oxidação (ferrugem);
· desgaste por patinação (girar em falso);
Fadiga
A origem da fadiga está no deslocamento da peça, ao girar em falso. A peça se
descasca, principalmente nos casos de carga excessiva.
Falhas mecânicas
O brinelamento é caracterizado por depressões correspondentes aos roletes ou
esferas nas pistas do rolamento.
Resulta de aplicação da pré-carga, sem girar o rolamento, ou da prensagem do
rolamento com excesso de interferência.
Goivagem
é defeito semelhante ao anterior, mas provocado por partículas estranhas que
ficam prensadas pelo rolete ou esfera nas pistas.
Sulcamento
é provocado pela batida de uma ferramenta qualquer sobre a pista rolante.
Engripamento
pode ocorrer devido a lubrificante muito espesso ou viscoso. Pode acontecer,
também, por eliminação de folga nos roletes ou esferas por aperto excessivo
Trincas
resultam, geralmente, de aperto excessivo do anel ou cone sobre o eixo.
Podem também, aparecer como resultado do girar do anel sobre o eixo,
acompanhado de sobrecarga.
O que verificar durante o funcionamento
Nos rolamentos montados em máquinas deve-se verificar,
regularmente, se sua parada pode causar problemas. Os rolamentos que
não apresentam aplicações muito críticas, ou que não são muito
solicitados, não precisam de atenção especial.
Na rotina de verificação são usados os seguintes procedimentos: ouvir,
sentir, observar.
Representações de rolamentos nos desenhos técnicos Os rolamentos podem
ser apresentados de duas maneiras nos desenhos técnicos: simplificada e
simbólica.
Exercício 1
O rolamento mais comum para suportar pequenas e grandes cargas axiais
com rotações elevadas é chamado:
a) ( ) rolamento axial de esfera e rolo cônico;
b) ( ) rolamento fixo de uma carreira de esferas;
c) ( ) rolamento de rolo cilíndrico e rolo cônico;
d) ( ) rolamento autocompensador com duas carreiras de rolos.
Exercício 2
Para cargas axiais somente em um sentido, usa-se o seguinte rolamento:
a) ( ) autocompensador com duas carreiras de rolos;
b) ( ) autocompensador de esferas e de carreira de rolos;
c) ( ) fixo em carreira de esferas;
d) ( ) de contato angular de uma carreira de esferas.
Exercício 3
Para compensar possíveis desalinhamentos ou flexões do eixo, deve-se usar
o seguinte rolamento:
a) ( ) rolo cilíndrico ou cônico;
b) ( ) autocompensador de esferas;
c) ( ) autocompensador com carreiras;
d) ( ) autocompensador sem carreiras.
Exercício 4
Para serviços mais pesados, o rolamento adequado é:
a) ( ) autocompensador com duas carreiras de rolos;
b) ( ) autocompensador com esferas;
c) ( ) autocompensador com uma carreira de rolos;
d) ( ) autocompensador axial de esfera.
Exercício 5
Para cargas radiais e cargas axiais em um sentido é mais apropriado o seguinte rolamento:
a) ( ) de rolos cilíndrico;
b) ( ) de rolos cônicos;
c) ( ) de rolos prismáticos;
d) ( ) de rolos quadrangulares.
Exercício 6
Os rolamentos que precisam de vedação são chamados rolamentos:
a) ( ) com fechamento;
b) ( ) com abertura;
c) ( ) com fixação;
d) ( ) com proteção.
Exercício 7
Na montagem de rolamentos deve-se levar em conta:
a) ( ) lubrificante, dimensões do eixo e cubo, superfícies;
b) ( ) dimensões do eixo e cubo, lubrificante, superfícies;
c) ( ) dimensões do eixo e cubo, lubrificante, ambiente sem pó e umidade;
d) ( ) ambiente sem pó e umidade, lubrificante, superfícies.
Exercício 8
Os defeitos mais comuns dos rolamentos são:
a) ( ) falha mecânica, fadiga, folga excessiva;
b) ( ) desgaste, fadiga, falha mecânica;
c) ( ) falha mecânica, pouca espessura, fadiga;
d) ( ) fadiga, ferrugem, falha mecânica.
Exercício 9
No caso de partículas estranhas que ficam prensadas nas pistas pelo rolete ou esfera, tem-se um tipo de falha mecânica denominado:
a) ( ) goivagem;
b) ( ) descascamento;
c) ( ) fadiga;
d) ( ) engripamento.
Exercício 10
Lubrificante muito espesso ou viscoso e eliminação de folga devido a aperto excessivo ocasionam a seguinte falha:
a) ( ) fratura;
b) ( ) sulcamento;
c) ( ) goivagem;
d) ( ) engripamento.
• Exercício 1
• Antes de serem embalados, os rolamentos são cobertos com um protetor para evitar:
• a) ( ) umidade;
• b) ( ) rachadura;
• c) ( ) quebra;
• d) ( ) oxidação.
• Exercício 2
• A temperatura ideal para armazenar rolamentos é de:
• a) ( ) 20ºC;
• b) ( ) 18ºC;
• c) ( ) 21ºC;
• d) ( ) 22ºC.
• Exercício 3
• Para identificar folga e intensidade de vibrações do rolamento, pode-se usar:
• a) ( ) manômetro;
• b) ( ) analisador de vibração;
• c) ( ) paquímetro;
• d) ( ) analisador de retenção.
• Exercício 4
• Mede-se a temperatura de rolamentos com:
• a) ( ) analisador de vibração;
• b) ( ) termômetro industrial;
• c) ( ) cronômetro industrial;
• d) ( ) potenciômetro.
• Exercício 5
• A lubrificação de rolamentos pode ser feita com:
• a) ( ) álcool e graxa;
• b) ( ) óleo e água;
• c) ( ) graxa e óleo;
• d) ( ) água e graxa.
No desenho ao lado está representado um rolamento. Analise o desenho e
assinale com um X as alternativas corretas.
a) O tipo de rolamento representado é:
( ) fixo, com carreira de esferas;
( ) autocompensador de esferas.
DIMENSIONAMENTO:
Carga Estática
Quando o rolamento estiver atuando parado ou com baixas oscilações (N<10
RPM), o dimensionamento é realizado por meio da capacidade de carga
estática Co).
Capacidade de Carga Estática (Co).
É a carga atuante nos elementos rolantes e na pista.
Onde:
Co=Capacidade de carga estática (KN)
fs=Fator de esforços estáticos (Adimensional)
Po=Carga estática equivalente (KN)
Carga Estática Equivalente (Po).
É uma suposta carga resultante, determinada em função das cargas axial e
radial, que atuam simultaneamente no rolamento.
Quando o rolamento for solicitado por uma carga radial ou axial isoladamente,
esta será a carga equivalente.
Carga Dinâmica
Quando o rolamento atuar com movimento N>10 RPM, este é dimensionado
por meio da capacidade de carga dinâmica (C).
Fator de esforços dinâmicos (fe). Este fator está associado a aplicação do
equipamento e as condições usuais de carga. A literatura relata diversos
valores, estes já tabelados.
Exemplos:
Fator de rotação (fn)
Este fator está associado a velocidade com o qual o rolamento gira, outra
questão é quanto o tipo de elemento.
Exemplos:
Capacidade de Carga Dinâmica (C).
A capacidade de carga dinâmica dos diversos tipos de rolamento é encontrada
nas tabelas que compõem os catálogos.
De (diâmetro externo);
Di (diâmetro interno);
d (diâmetro da seção do arame);
p (passo);
nº(número de espiras da mola).
a mola helicoidal de compressão pode ter a forma de um
tronco de cone. Então veja as características de dois tipos de
molas cônicas: a primeira tem seção circular e a segunda tem
seção retangular.
Essa corrente não tem rolo. Por isso, os pinos e as buchas são
feitos com diâmetros maiores, o que confere mais resistência a
esse tipo de corrente do que à corrente de rolo. Entretanto, a
corrente de bucha se desgasta mais rapidamente e provoca mais
ruído.
Corrente de dentes
Distribuição seale:
As camadas são alternadas em fios grossos e finos.
Distribuição filler:
As pernas contêm fios de diâmetro pequeno que são utilizados
como enchimento dos vãos dos fios grossos.
Distribuição warrington :
Os fios das pernas têm diâmetros diferentes numa mesma camada.
Tipos de alma de cabos de aço
Alma de fibra:
É o tipo mais utilizado para cargas não muito pesadas. As fibras
podem ser naturais (AF) ou artificiais (AFA).
As fibras naturais utilizadas normalmente são o sisal ou o rami. Já a
fibra artificial mais usada é o polipropileno (plástico).
Palminha de martelo:
Nesse tipo de came, a distância entre os dentes do elemento
condutor deve ter dimensões que evitem a queda da alavanca
sobre o dente seguinte. Portanto, é preciso que, durante a queda
da alavanca, o elemento condutor permaneça girando.
Palminha de pilão:
Nesse tipo de came, o elemento condutor deve ser perfilado de
modo que, durante o movimento circular, a haste do pilão faça o
movimento uniforme de subida e a sua descida seja rápida.
Aplicação das cames