Aula 12 - Caldeiras - Considerações Gerais
Aula 12 - Caldeiras - Considerações Gerais
Aula 12 - Caldeiras - Considerações Gerais
CONSIDERAÇÕES Segundo
NR 13
GERAIS
AS PRIMEIRAS MÁQUINAS
TÉRMICAS
Heron de Alexandria, Egito,
em 150 a.C. construiu um
dispositivo esférico, que
girava movido pela pressão
de escape do vapor –
princípio de ação e reação.
Denominou o seu invento de
Eulópila.
MÁQUINA A VAPOR
Em 1712, Thomas Newcomen,
(1663-1729) um pastor batista
com pretensões científicas, teve a
idéia de separar o cilindro da
caldeira.
Esta máquina gigante, na qual o
êmbolo subia pela pressão do
vapor e descia pela pressão
atmosférica, completava seis
vezes o curso em um minuto e
queimando cerca de 35 dcm³ de
carvão para elevar 2,5 toneladas
de água. (5 HP).
A máquina a vapor que criou tinha
duas torneiras, uma para admitir o
vapor quente da caldeira e outra
para admitir a água fria que
condensava o vapor.
BOMBA DE VAPOR
HISTÓRIA DO VAPOR
- flamotubulares, onde os
gases de combustão circulam
por dentro de tubos,
vaporizando a água
que fica por fora dos mesmos
j) So p r ad o r d e f ul i g em s er v em p a r a
re m o v er f u l i g e m o u d ep ó s it o s d e ci n z a s
da s s up e r f í ci es de a q u eci m e nt o e
f u n c i o n a m , em g e r al co m v a po r s eco . E s se
s ai d o tu b o e m a lt a ve l oci d a d e, p od e nd o
at i n g i r tu b o s d i s ta n t es a 2 ou 3 m e t ro s . A
re m o ç ã o do m a te ri a l p a rt i cul a d o d a
s up e rf í c i e d e a q u eci m en t o p o d e m el h or a r
o r en d i m en t o d a ca l de i r a d e 2 % a 1 0 % .
k) V á l v u l a s d e s eg ur a n ça é a p l i ca da e m
s er v i ç o s c o m f l uí d o s com p r es s ív e is co m o
g a s es e v a p or e s, a l i vi a n d o o ex ces s o de
pr e ss ã o d ef or m a r á pi d a e i n s ta n t â ne a
( açã o p o p ) . T a m b é m s ã o con h e ci d a s com o
PSV ( p r es s u r e s a f e ty v a lv e) . N o ca s o
es p ec í f ic o d o cód i g o A S M E Se çã o I ,
ca ld e ir a s c o m s u p er f í cie d e a q u eci m en t o
s up e ri o r a 4 7m 2 d ev em p o s su i r d u as
vá l v u l a s d e s eg u r an ça . Nes t e ca s o , é
pe r m it i d o u m a cr és ci m o d e p r es s ã o
du r a n te a de s ca rg a , c om a s du a s v ál v u l as
ab e rt a s d e n o m á x i m o 6 % da PM T A .
FORNALHA PAREDES D ÁGUA
Feixes tubulares
determinados a elevar a
temperatura do
vapor proveniente do tambor
da caldeira e são localizados
de modo a melhor aproveitar
o calor disponível nos gases
de combustão (temperaturas
mais altas => mais próximas
da câmara de combustão).
Super aquecedores:
convectivos ou radiativos.
Radiação proveniente do
calor emitido pela fornalha
CALDEIRA - EQUIPAMENTO
Tubulão de água
externo
Tubulão de água (inferior)
Tubulão de vapor
interno
Tubulão de vapor
A principal função:
É a separação da água do
vapor.
Tubulão de vapor
Tubulão de vapor
externo
TUBULÃO DE ÁGUA INTERNO
TUBOS DE PURGA CONTÍNUA
Consiste em chicanas e
filtros que destinam-se a
reter água do vapor, de
maneira que esse entre
“seco” no super aquecedor.
TUBOS DE CIRCULAÇÃO
parede frontal,
Esses tubos estão traseira e
divididos em:
lateral.
Espaçados
TUBOS DA FORNALHA (PAREDE DE
ÁGUA)
CONJUNTO DE ALIMENTAÇÃO DO
BAGAÇO
Podem ser do tipo:
gavetas
comportas transversais
seguidas de alimentadores
comportas longitudinais,
com rotor simples,
duplo rotor
passagem livre
pneumático
CONJUNTO DE ALIMENTAÇÃO DO
BAGAÇO
CONJUNTO DE ALIMENTAÇÃO DO
BAGAÇO
Rotor Duplo
INJETOR PNEUMÁTICO
GRELHA MECÂNICA BASCULANTE
Sua finalidade é de
aspirar o ar ambiente e
insuflá-lo para dentro da
fornalha, onde a
combustão se realiza.
VENTILADOR DE TIRAGEM INDUZIDA
(I.D.F.)
•Tiragem •Tiragem
forçada induzida 5
1
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
Chaminés
5
2
Válvula de Segurança
Seu funcionamento é
automático e comandado
por instrumentos.
FUNCIONAMENTO
CALDEIRAS ELÉTRICAS
Óleo Combustível
O óleo combustível é obtido a partir da
mistura de um derivado de petróleo
pesado, resíduo de vácuo ou resíduo
asfáltico, com derivados mais leves,
adicionados com a finalidade de
especificar a viscosidade.
Óleo Ponto de Teor de Viscosidade Teor de
cST a 37,8 ºC
CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS
Resíduo de Vácuo
A PETROBRÁS consome nos fornos e caldeiras da maioria de
suas refinarias resíduo de vácuo puro. Ou seja, o produto de
fundo da torre de destilação a vácuo é encaminhado
diretamente para consumo sem nenhum tipo de diluição.
Quando consumido diretamente, sem passar por tancagem, o
produto não necessita de aquecimento adicional, já que a
temperatura de retirada do produto da torre, 380 ºC, é maior do
que a temperatura necessária para queima, 240 a 270 ºC.
Assim, o controle de temperatura é feito através da mistura do
resíduo de vácuo retirado da bateria de preaquecimento de
carga de um ponto, com temperatura mais elevada que o
desejado, com resíduo de outro ponto, com temperatura inferior
à desejada. Este combustível, também, é fornecido para
grandes consumidores, para utilização em fornos e caldeiras,
sendo enquadrado para efeito de faturamento como óleo 8A.
CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS
Óleo Diesel
As caldeiras são construídas de acordo com o tipo de
combustível que irá utilizar. As caldeiras que utilizam
combustíveis líquidos possuem características bem definidas
para isto. Como sabemos toda queima só ocorre após uma
mistura adequada entre as moléculas do combustível com as
moléculas do comburente e numa determinada temperatura.
CALDEIRAS A GÁS
Gás Natural
As caldeiras projetadas para
a queima de gás são em
geral muito mais simples que
as utilizadas para os demais
combustíveis. Isto se explica
pelo fato do gás não requerer
nenhum aquecimento prévio
para ser queimado nas
fornalhas, não necessitar de
grandes reservatórios para
sua estocagem, e por ser um
combustível de alto
rendimento contendo poucas
impurezas.
CALDEIRAS A GÁS