Cromatografia
Cromatografia
Cromatografia
CROMATOGRÁFICOS
Cromatografia
Histórico
Mikhail (Michael, Mikhael) Semenovich Tswett (1903),
botânico russo: Separação de misturas de pigmentos
vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e
éter de solventes variados.
petróleo
mistura de
pigmentos
CaCO3 pigmentos
separados
• Em Coluna
• Cromatografia Líquida
• Cromatografia Gasosa
• Cromatografia Supercrítica
• Planar
• Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
• Cromatografia em Papel (CP)
Cromatografia
Classificação das técnicas cromatográficas
• Líquida
• Sólida
• Quimicamente Ligadas
• Por Adsorção
• Por Partição
• Por Troca Iônica
• Por Afinidade
Cromatografia
Classificação das técnicas cromatográficas
FE Líq Sól Líq Sól Líq Sól Troca Afinidade Fase Exclusão
Iônica Ligada
Cromatografia
Analogia
O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo
de abelhas e moscas sobrevoando uma certa região.
Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as
moscas e abelhas.
Separação
Fase móvel
ΔSmancha
Rf
ΔSsolvente
a
Rfa
s s
c
b
Rfb
s
b
c
a Rfc
s
Cromatografia
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
FASES ESTACIONÁRIAS
Sílica (SiO2)
Ativação de 30 a 60 min
de 105 a 110 oC
Alumina (Al2O3)
ANÁLISE QUALITATIVA
Conclusões:
A B Após
Eluição
Amostra
Cromatografia
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
Cromatografia
Bi-dimensional
Solvente 1 Solvente 2
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO
Exclusão Partição
Afinidade
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
ADSORÇÃO
Processos de
Adsorção/Dessorção
Ligações de hidrogênio;
Forças de Van der Waals
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
ADSORÇÃO
Aumento da Atividade
Processos de Solubilidade
O processo de partição é
intrafacial e a volta de cada
componente para a fase móvel
depende da sua volatilidade.
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
PARTIÇÃO
Fase Móvel Líquida
Processos de Solubilidade
O processo de partição é
intrafacial e a volta de cada
componente para a fase móvel
depende da sua solubilidade.
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
TROCA IÔNICA
Por volta de 1935 começaram a ser fabricadas resinas de troca iônica
orgânicas, muito eficientes, passando a constituir um meio químico de
extraordinário valor em processos analíticos.
FE altamente carregada
Maior Interação
EXCLUSÃO
Fase Móvel Líquida
Fase Estacionária em Gel
EXCLUSÃO
A propriedade que distingue a cromatografia de exclusão,
introduzida por volta de 1960, de outros tipos de
cromatografia é que o recheio (FE) é um gel não carregado
constituído de macromoléculas que têm ligações cruzadas,
com afinidade pelos solventes, mas que neles são insolúveis.
- Separação de tamanhos específicos
- Separação de polímeros e proteínas
- Determinação de Massa Molar
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
EXCLUSÃO
Características
desejáveis para os Géis
- Inércia Química:
Não pode haver uma interação
química entre a matriz e o soluto.
- Estabilidade:
O gel deve suportar uso contínuo
quanto mantido em condições
brandas de temperatura e pH.
- Baixo teor de íons:
Grupos carregados interferem no
processo de separação.
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
EXCLUSÃO
Fluxo da FM
Tipos de Géis
Dextrano (Sephadex)
Poliacrilamida
Ágar e Agarose
Cromatografia
Cromatografia em Coluna
AFINIDADE
Propriedades
Biológicas e
Funcionais
Cromatografia
Teoria Básica
Sem
importância
SOLUTO
na CG, mas
com grande
importância
na CLAE
⇌
⇌
FASE
MÓVEL
⇌ FASE
ESTACIONÁRIA
Cromatografia
Teoria Básica
Coluna cromatográfica: série de estágios independentes onde acontece o
equilíbrio entre o analito dissolvido (sorvido) na fase estacionária e na fase
móvel:
KC
A FE Afinidade pela FE [A]FE
A FM MENOR RETENÇÃO !!!
KC = Constante de Distribuição
Volatilidade [A]FM
[A]FE = concentração do analito na FE
[A]FM = concentração do analito na FM
Cromatografia
Quantificação da eficiência
Supondo a coluna cromatográfica como uma série de estágios separados
onde ocorre o equilíbrio entre o analito, a FE e a FM:
tR Coluna mais
N eficiente
wb
Cromatografia
Quantificação da eficiência
ALTURA EQUIVALENTE A UM
PRATO TEÓRICO (H)
Valores típicos de H e N:
“Tamanho” de cada estágio de dC df H N
equilíbrio 0,10 0,25 0,081 370370
0,25 0,25 0,156 192308
(L = comprimento da coluna) 0,32 0,32 0,200 150000
0,32 0,50 0,228 131579
Capilares, L = 30 m 0,32 1,00 0,294 102041
0,32 5,00 0,435 68966
dc = diâmetro da coluna em mm
df = espessura da fase estacionária em mm 0,53 1,00 0,426 70423
0,53 5,00 0,683 43924
2,16 10% 0,549 3643
Empacotadas, L = 2 m
2,16 5% 0,500 4000
Fase estacionária
Detecção
Fase móvel
Separação
Cromatografia
Cromatografia em fase gasosa
Injetor: submetido
à temperatura
controlada
Detector:
submetido à
Fase móvel: temperatura
gás inerte controlada
Coluna: contendo a
fase estacionária
está submetida à
temperaturas
controladas
Cromatografia Gasosa
Aplicabilidade
DE FORMA GERAL:
CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos
constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que
sejam termicamente estáveis.
Cromatografia Gasosa
Requisitos - Gás de arraste (FM)
Impurezas típicas em
gases e seus efeitos:
oxida / hidrolisa algumas FE
H2O, O2
incompatíveis com DCE
CUSTO
altíssima pureza C B = 99,999 % (5.0)
podem ser muito B
A C = 99,9999 % (6.0)
caros. PUREZA
DCT He , H2
Seleção de Gases de
Arraste em Função DIC N 2 , H2
do Detector: N2 (SS), Ar + 5% CH4
DCE
Cromatografia Gasosa
Injetor
t = 0
Injeção instantânea:
t = x
t = 0
Injeção lenta:
t = x
Cromatografia Gasosa
Injetor “on column”
1
2
1 - Septo (silicone)
3 2 - Alimentação de gás de
arraste)
4
3 - Bloco metálico aquecido
4 - Ponta da coluna
cromatográfica
Cromatografia Gasosa
Injetor “on column”
1 - Ponta da agulha
1 2 3 da microsseringa é
introduzida no início
da coluna.
2 - Amostra injetada
e vaporizada
instantaneamente no
início da coluna.
3 - “Plug” de vapor
de amostra forçado
pelo gás de arraste a
fluir pela coluna.
Cromatografia Gasosa
Parâmetros de injeção
TEMPERATURA DO INJETOR: Deve ser suficientemente
elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem
decomposição.
Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do
componente menos volátil.
VOLUME INJETADO: Depende do tipo de coluna e do estado
físico da amostra.
Amostras Amostras
COLUNA Líquidas Gasosas
Sólidos:
convencionalment empacotada
e se dissolve em = 3,2 mm (1/4”) 0,2 L ... 20 L 0,1 mL ... 50 mL
um solvente
adequado e capilar
= 0,25 mm 0,01 L ... 3 L 1 mL ... 100 mL
injeta-se a
Cromatografia Gasosa
Microsseringas para injeção
LÍQUIDOS: Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L
Microsseringa de
10 L:
corpo (pirex)
corpo agulha
Microsseringa de 1 L
(seção ampliada):
guia
êmbolo (fio de aço
soldado ao guia)
Cromatografia Gasosa
Colunas
EMPACOTADA
= 3 a 6 mm
L = 0,5 m a 5 m
Recheada com sólido pulverizado
(FE sólida ou FE líquida
depositada sobre as partículas do
recheio)
CAPILAR
= 0,1 a 0,5 mm
L = 5 m a 100 m
Paredes internas recobertas com
um filme fino (fração de m) de
FE líquida ou sólida
Cromatografia Gasosa
Temperatura da coluna
Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora
para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE
VAPOR (p0).
Estrutura química do analito
p0 = f
Temperatura da coluna
TEMPERATURA DA
AUMENTO DA
CONTROLE CONFIÁVEL
DA TEMPERATURA DA
COLUNA
COLUNA É ESSENCIAL
PARA OBTER BOA
SEPARAÇÃO EM CG
Cromatografia Gasosa
Programação linear de temperatura
Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito
diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE:
TEMPERATURA
R
TINI
tINI tFIM
TEMPO
Programação linear de
temperatura
a) Isotérmico a 45 ºC;
b) isotérmico a 145 °C;
c) programado de 30 ºC a 180 ºC
Cromatografia Gasosa
Fase Estacionária
REGRA GERAL: a FE deve ter características tanto quanto possível
próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...)
FE Seletiva:
separação adequada dos constituintes
da amostra
FE pouco Seletiva:
má resolução mesmo com coluna de
boa eficiência
Cromatografia Gasosa
Fase estacionária sólida
• O fenômeno físico-químico responsável pela interação
analito + FE sólida é a ADSORÇÃO
A adsorção ocorre na
interface entre o gás de
arraste e a FE sólida
Características ideais:
1. Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s.
2. Boa estabilidade e reprodutibilidade.
3. Resposta linear para solutos que se estenda por várias
ordens de grandeza.
4. Faixa de temperatura desde a ambiente até pelo menos
400 ºC.
5. Tempo de resposta curto e independente da vazão.
6. Alta confiabilidade e facilidade de uso.
7. Similaridade de resposta para todos os solutos.
8. Não destrutivo.
Cromatografia Gasosa
Detectores
REGISTRO
DE
SINAL
ANALÓGICO
Registradores XY
DIGITAL
Integradores
Computadores
TIC
Universal
Similar a DCT
SIM
Seletivo
Maior Sensibilidade
Cromatografia Gasosa
Detectores – Espectrometria de massas
CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico.
CONTAGENS
Em cada posição do
cromatograma tem-se
um espectro de massa.
MASSA / CARGA
CONTAGENS
TEMPO
Cromatografia Gasosa
Detectores – Espectrometria de massas
CG-EM (GC-MS): Universal / Seletivo / Específico.
Cromatograma de íons
selecionados: SIM
CONTAGENS
Em cada posição do
cromatograma tem-se
o sinal somente da m/z
selecionada. MASSA / CARGA
Oferece a vantagem
CONTAGENS
de registrar
somente o sinal do
constituinte de
interesse, sendo
“cego” para os
demais. TEMPO
Cromatografia Gasosa
Análise qualitativa
O parâmetro diretamente mensurável de retenção de um analito é o
TEMPO DE RETENÇÃO AJUSTADO, tR’:
Área Altura
TEMPO
Cromatografia Gasosa
Análise quantitativa
Área
amostra
Concentração
tempo
Cromatografia Gasosa
Análise quantitativa
A partir de certo
ponto o sinal não
ÁREA
aumenta mais
linearmente
MASSA
1,05 S
concentração
na amostra
Área
amostra
Concentração Adicionada
tempo
Cromatografia Líquida
Cromatografia em fase líquida
Cromatografia Líquida - CLAE
Aplicabilidade
Tipos e Partição
102
Aplicações da Partição Partição
Adsorção em fase
Troca
em fase
Cromatografia 103 reversa normal
iônica
Massa molecular
Líquida
104
Permeação Filtração
em gel Exclusão em gel
105
106
Cromatografia Líquida
Componentes típicos - CLAE
Cromatografia Líquida
Esquema de um equipamento para CLAE
Cromatografia Líquida
Requisitos dos sistemas de bombeamento
1 – Geração de pressões até 6.000 psi
2 – Saída com ausência de pulsos
3- Velocidades de fluxo de 0,1 a 10 mL/min
4 – Controle e reprodutibilidade de fluxo de
0,5% ou melhor
5 – Componentes resistentes à corrosão
1– p-xileno
2- anisol
3- acetato de benzila
4- dioctil-ftalato
5- dipentil-ftalato
6- dibutil-ftalato
7- dipropil-ftalato
8- dietil-ftalato
Cromatografia Líquida
Fase estacionária para CLAE
Basicamente são dois tipos de FE:
• Pelicular:
• Consiste de leitos de polímero ou vidro não-poroso,
esférico, com diâmetros típicos da ordem de 30 a 40 mm,
recoberto com uma camada fina e porosa de:
• Sílica
• Alumina
• Resina de poliestireno-divinil-benzeno
• Resina trocadora de íons
• Partícula porosa:
• Consiste de micropartículas porosas com diâmetros de 3
a 10 mm. As partículas são constituídas dos mesmos
materiais do recobrimento pelicular.
Cromatografia Líquida
Detectores
As características desejáveis para os detectores
para CLAE não são diferentes daquelas para CG.
Existem dois tipos de detectores:
• Propriedades universais (índice de refração, densidade ou
constante dielétrica).
• Propriedades do soluto (absorbância, fluorescência, etc).
Características ideais:
1. Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s.
2.Boa estabilidade e reprodutibilidade.
3.Resposta linear para solutos que se estenda por várias ordens de
grandeza.
4.Tempo de resposta curto e independente da vazão.
5.Alta confiabilidade e facilidade de uso.
6.Similaridade de resposta para todos os solutos.
7.Não destrutivo.
8.Volume interno mínimo e compatível com a vazão e com a pressão.
Cromatografia Líquida
Detectores
• Absorbância
• UV/Vis – S: 10-9 g/mL – FL: 105
• IV
• Fluorescência – S: 10-9 a 10-12 g/mL – FL: 103
• Índice de refração (universal) –
S: 10-7 g/mL – FL: 104
Cromatografia Líquida
Detectores
• Eletroquímicos: existem vários tipos disponíveis atualmente.
Embora não sejam tão explorados quanto os detectores
ópticos, eles apresentam algumas vantagens como alta
sensibilidade, simplicidade e ampla aplicabilidade.
• Amperométricos
• Coulométricos
• Condutométricos – S: 10-8 g/mL – FL: 104
• Polarográficos – S: 10-12 g/mL – FL: 106
Cromatografia Líquida
Detectores
• Espectrometria de massa - universal
• Assim como na CG-EM, o acoplamento de um espectrômetro de massa
potencializa a técnica de separação e quantificação
• Um grande problema é o descompasso entre os volumes relativamente
grandes de solventes na CL e os requisitos de vácuo na EM.
Interface CL-EM
Cromatografia Líquida
Detectores
• Espectrometria de massa
TIC
SIM
CONTAGENS
CONTAGENS
MASSA / CARGA
CONTAGENS
TEMPO
TEMPO
Cromatografia Líquida
Tipos de CLAE