7 Aula Rede Coletora de Esgoto

DIMENSIONAMENTO DE
REDES COLETORAS DE ESGOTO

CONDIÇÕES DE DIMENSIONAMENTO DE REDE COLETORA
DE ESGOTO SANITÁRIO – NBR 9649/86
 O projeto da rede coletora de esgotos sanitários deverá ser desenhado em plantas com
escala mínima 1:1000.
 As canalizações da rede coletora de esgotos sanitários serão de seção circular, com diâmetro
mínimo 100mm.
 A rede de esgotos devem ser calculada para contribuição mínima 80% da vazão calculada na
rede de distribuição de água. C ≥ 0,8.
 Vazão mínima 1,5 l/s.
 A velocidade de escoamento deverá ser, limitada ao valor máximo de 5,0 m/s. Tensão trativa
Ƭ > 1,0 Pa e declividade mínima Io = 0,0055.Q-0,47.
 A lâmina de água máxima será 50% do diâmetro para D = 100mm e 75% para os demais
diâmetros.
 O recobrimento não deve ser inferior na via de tráfego a 0,9m. Para coletores na área de
passeio 0,65.
Dimensionamento de Rede Coletora de Esgoto
Dados do projeto: Será colocada a rede coletora na rua.
Popi = 5000hab;
Popf = 8000hab;
Vazão per capita = 250 L/hab.dia;
C = 0,8
Vazão diária = K1 = 1,2
Vazão horária = K2 = 1,5
Comprimento total da rede = LT = 2000m
TQinf = 0,05 L/s.m;
TQind = 0,0 L/s.m;
L (rua): 70m, Qm: 1,2 L/s, Cota m: 80,9m, Cota j: 80,2m
Vazão de esgoto doméstico inicial
Qd = Pop . C . qi . K2 (L/s)
86400
Pop = População ( hab);
qi = Per capita inicial (L/hab.dia);
K2 = Coeficiente de máxima vazão horária;
C = Coeficiente de retorno;
Vazão de esgoto doméstico final
Qd = Pop . C . qi . K1. K2 (L/s)

86400
Pop = População ( hab);
qi = Per capita inicial (L/hab.dia);
K1 = Coeficiente de máxima vazão diária;
K2 = Coeficiente de máxima vazão horária;
C = Coeficiente de retorno;
Taxa de Contribuição Linear (INICIAL E FINAL) (Tx) (L/s.m)
Txi = Qdi + Qind + Qinf

LT LT LT
Txf = Qdf +Qdi + Qind + Qinf

LT LT LT LT
Tind = taxa de contribuição industrial (L/s.m); Tinf = taxa de contribuição de
infiltração (L/s.m); LT = Comprimento total da rede coletora; Qd = Vazão do
esgoto domestico inicial (L/s);
Vazão no trecho (Qt) (L/s)
Obter a vazão em cada trecho, a partir da equação abaixo:
Qt = Tx . Lt
Qt = Vazão no trecho;
Tx = taxa de contribuição linear de início do plano (L/s.m);
Lt = comprimento do trecho (m)
Vazão a montante (Qm) (L/s)
Valor obtido na figura da rede coletora de esgoto, observar o inicio de cada

trecho e anotar a vazão a montante.
Vazão a jusante (Qj) (L/s)
Qj = Qm + Qt
Vazão do projeto (Qp) (L/s)
Adotar 1,5 L/s quando a vazão a jusante for menor que 1,5 L/s. Caso contrário, a
Qp = Qj
Declividade (I) (m/m)
Declividade mínima (Im) = 0,0055 . Q-0,47
Declividade do terreno (It) = cota montante – cota jusante

trecho
Se os valores de It forem menores que Im, utiliza Im. Caso contrário, a

declividade do projeto será It.
Diâmetro (D) (m)
Diâmetro mínimo (Dm) = (0,046 . (Q/raiz Ip))0,375
Lembrando que o Dm é 100mm (NBR 9649/86). Exemplo, se o diâmetro

calculado for 125mm, utiliza diâmetro 150mm (pois é vendido comercialmente
100mm ou 150mm).
Altura da lâmina líquida (Y/D)
Sabe-se que (Y/D) = Q/raiz Ip
 Calcular o valor de (Q/raiz Ip) para cada trecho e junto com o diâmetro obter
(Y/D) na tabela abaixo.
 Q (m3/s).
 Se o valor de Y/D passar de 0,75, aumentar o valor do diâmetro e calcular
novamente os valores.
 Segundo a NBR 9649/86, a tubulação de ter no máximo 75% de ocupação, os
outros 25% é para circulação do ar.
Obter na tabela Vf/raiz Ip
Com o valor do diâmetro e Y/D, encontra na tabela abaixo o valor de Vf/raiz Ip,
para cada trecho.
Se necessário realize a interpolação.

Calcular a velocidade final do escoamento (Vf) (m/s)
Vf = (Vf/raiz Ip) . (raiz Ip) Para cada trecho
Depois, anotar a cota do terreno a montante (m) e a jusante (m)

Profundidade do Coletor (m)
PM = R + D
PM: profundidade a montante;

R: Recobrimento não deve ser inferior (calçada = 0,65m e rua = 0,9m) NBR
9649/86;
D: Diâmetro;
Se o diâmetro for o mesmo para toda a rede, utiliza apenas “1” PM, caso
 Cota do Coletor a Montante (CCM) (m)
CCM = CTM – PM
CTM: Cota do terreno a montante
 Cota do Coletor a Jusante (CCJ) (m)
CCJ = CTJ – PM
CTJ: Cota do terreno a jusante
• Obter (Rh/D) na tabela.
Com o diâmetro (D) e Q/raiz Ip, encontrar Rh/D.
Se necessário, interpolar.
• Calcular o Raio hidráulico (m)

Rh = (Rh/D) . D
Tensão Trativa (Pa) ou (N/m2)
É o componente tangencial do peso do líquido sobre a área do coletor, atuando

portanto sobre o material sedimentado, promovendo o arraste.
Ƭ ≥ 1,0 Pa (NBR 9649/86)
Ƭ = ɣ . Rh . Ip
Peso específico da água 10000 N/m3
Velocidade Crítica (Vc) (m/s)
Vc = 6 . (Raiz (g . Rh))
Quando a velocidade final, for superior a velocidade crítica (Vc), a maior lâmina
admissível deve ser 50% do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do
trecho.
A entrada de ar no meio líquido tende a aumentar a altura da lâmina de água na
tubulação.
REDE COLETORA DE ESGOTO SANITÁRIA

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DIMENSIONAMENTO DE

REDES COLETORAS DE ESGOTO

Qd = Pop . C . qi . K1. K2 (L/s)

Txi = Qdi + Qind + Qinf

Txf = Qdf +Qdi + Qind + Qinf

Obter a vazão em cada trecho, a partir da equação abaixo:

Valor obtido na figura da rede coletora de esgoto, observar o inicio de cada

Vazão do projeto (Qp) (L/s)

Declividade mínima (Im) = 0,0055 . Q-0,47

Declividade do terreno (It) = cota montante – cota jusante

Se os valores de It forem menores que Im, utiliza Im. Caso contrário, a

Diâmetro mínimo (Dm) = (0,046 . (Q/raiz Ip))0,375

Lembrando que o Dm é 100mm (NBR 9649/86). Exemplo, se o diâmetro

Sabe-se que (Y/D) = Q/raiz Ip

Se necessário realize a interpolação.

Vf = (Vf/raiz Ip) . (raiz Ip) Para cada trecho

Depois, anotar a cota do terreno a montante (m) e a jusante (m)

PM: profundidade a montante;

 Cota do Coletor a Jusante (CCJ) (m)

Com o diâmetro (D) e Q/raiz Ip, encontrar Rh/D.

• Calcular o Raio hidráulico (m)

É o componente tangencial do peso do líquido sobre a área do coletor, atuando

Ƭ ≥ 1,0 Pa (NBR 9649/86)

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