Artrose e Osteotomias2

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 35

ARTROSE E OSTEOTOMIAS

www.traumatologiaeortopedia.com.b
r
GONOARTROSE
• As lesões cartilaginosas constituem sem dúvida
o primeiro estágio de uma artrose,porém sua
evolução não é obrigatória
• Radiograficamente, fala-se de artrose quando
se constata um osteófito ou uma remodelação
de um dos compartimentos.
• Do ponto de vista ortopédico,diz-se que existe
uma artrose quando há uma lesão em espelho
das duas superf. Articulares c/ abrasão da
cartilagem e, ao menos em um ponto, o osso
subcondral está exposto nas duas superf. De
contato
ARTROSE FEMOROTIBIAL
• Para entender a sua evolução é preciso ter em
mente três conceitos de biomecânica: 1-a
marcha leva a compensação em varo
obrigatoriamente.
• 2-as posições de estabilidade do joelho são
duas:em varo e em rotação interna proximas da
extensão e em valgo e rotação externa na
flexão.
• 3-durante a marcha o joelho está sempre entre
10 e 70º de flexão. O apoio é feito entre 20 e
50º.
EVOLUÇÃO ANATÔMICA DA
ARTROSE
• DESGASTE ÓSSO:essa lesão é primeiramente
bem localizada no ponto de hiperpressão
máxima.Durante a marcha,na fase de apoio
monopodal, o joelho está sempre em ligeira
flexão, e o ponto máximo de hiperpressão situa-
se entre 30 e 45º de flexão.
• Quando há uma artrose , pode-se dizer q em
um ponto da superf. Articular existe um
pinçamento total da interlinha c/
desaparecimento do espaço cartilaginoso.
DESGASTE ÓSSEO
• A lesão tibial permanece localizada por um
longo período, enquanto a femoral se extende
rapidamente sobre o côndilo,no setor angular
correspondente da marcha(10 a 70º).
• A partir desse momento, a evoluçao é ligada
essencialmente ligada ao desgaste tibial.Forma-
se uma cúpula que se estende lateralmente e
da frente p/ trás.Nessa ocasião, o pinçamento
torna-se visível.
DESEQUILÍBRIO
• A existência de uma cúpula tibial em que o
côndilo femoral mergulha durante o apoio
monopodal vai,aos poucos,levando a um
desequilíbrio do joelho.Esse estado revela a
perda de apoio do côndilo contralateral.Quando
em presença de uma instabilidade ligamentar
anterior crônica, o desequilibrio é ainda mais
evidente.Apresentará umdeslizamento
progressivo do maciço das espinhas tibiais em
relação ao côndilo externo, entrando em
conflito.

www.traumatologiaeortopedia.com.b
r
FATORES ETIOLÓGICOS
• 1-Idade: é uma afecção degenerativa do
idoso.O ínício das manifestações clínicas
dá-se entre os 50 e 60 anos.Os sintomas
têm correlação c/ o nível de atividade do
indivíduo.Nos sedentários o início chega a
passar desapercebido.Nos sujeitos mais
velhos, a evolução é mais rápida.
FATORES ETIOLÓGICOS
• 2-SEXO-predominância no sexo feminino.Para
isso há duas explicações possíveis:1-
osteoporose pós-menopausa, que pode
favorecer o desgaste ósseo.
• 2-nível de atividade física durante a
vida.Mulheres nessa faixa etária tem musc.
Menos desenvolvida.
• 3-Morfotipos:varo e de eixo normal tem
tendência a apresentar artrse femotibial
interna(70%),morfotipo valgo tende a sofrer de
artrose femorotibialo externa.
FATORES ETIOLÓGICOS
• 4-BIOTIPO:o peso corporal é sem dúvida
um fator muito importante p/ o
desenvolvimento de gonoartrose.Aumenta
a pressão sobre a articulação;obesos tem
musculatura menos desenvolvida.
ESTUDO RADIOGRÁFICO
• Deve ser feito em 10 e 30º de flexão:
• AP monopodal(evidencia os desvios de eixo e
permite medir o eixo femotibial)
• Perfil monopodal(define e localiza a cúpula
tibial)
• Axial em 30º(mostra degenerações femorotibial)
• Túnel intercondilar(mostra osteófitos do espaço
intercondilar,responsáveis por bloqueios da
extensão)
CLASSIFICAÇÕES DAS
ARTROSES FEMOROTIBIAIS
• Classificação de Dejour.
• Estágio I-pré-artrose.Não há lesão de osso
subcondral apenas abrasão da cartilagem.Às
vezes se apresenta como uma lesão meniscal
degenerativa,hidrartrose,sinovite e cisto
poplíteo.As radiografias são normais.Estima-se
que em média,leva 10 anos(média de 5 anos) p/
chegar ao estágio II.
CLASSIFICAÇÃO
• Estágio II-artrose inicial.Pouco sintomático e até
assintomático.Nas artroses femorotibiais
internas (AFTI), o raio X mostra um pinçamento
parcial na incidência AP e, de perfil, mostra um
pinçamento efetivo na parte central do platô
tibial.Nas artroses femorotibial externas(AFTE),
o AP monopodal mostra uma interlinha normal,c/
sinais indiretos de artrose, como condensação
sbcondral e osteófitos.O perfil mostra
pinçamento pouco significativo.Duração de 8
anos (média 5 anos).

www.traumatologiaeortopedia.com.b
r
CLASSIFICAÇÃO
• Estágio III-é uma fase de artrose c/
desequilíbrio, em que o desgaste ósseo
propicia uma báscula do joelho em apoio
monopodal.A AFTI apresenta varo c/
rotação interna da tibía.O raio X em AP
mostra um pinçamento total da interlinha e
uma báscula do côndilo dentro da cúpula,
sendo a incidência mais eloqüente.
CLASSIFICAÇÃO
• A AFTE apresenta valgo c/ rotação
externa da tíbia.O raio X AP mostra bem o
valgo, que se acentua c/ apoio
monopodal, cúpula externa sempre bem
condesada, e uma decoaptação do
compartimento medial.Fase de evolção
rápida, durando de 1 a 2 anos.
CLASSIFICAÇÃO
• Estágio IV-artrose grave.
• Na AFTI, pelo grande varismo, o côndilo externo
entra em conflito c/ as espinhas tibiais, o que
leva a uma lesão degenerativa do LCA.A patela
apresenta tb lesões importantes, por estar
trabalhando fora de seu eixo normal.
• Na AFTE, o LCA é distendido pelo valgo
progressivo e pelo afrouxamento medial.
• É a fase final da artrose, c/ suprema indicação
cirúrgica.
TRATAMENTO
• Deve-se levar em conta diversos fatores:
• Nível de limitação funcional
• A atividade e a motivação do paciente.
• Os fatores de origem da artrose quando
existentes.
• O estágio da artrose.
• A importância do desvio ósseo no eixo
axial.
www.traumatologiaeortopedia.com.b
r
CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS
• Avaliação do nível de limitação funcional:a dor é
o fator mais importante, mas é o menos
mensurável,sobretudo porque não evolui em
caráter contínuo, tendo períodos de acalmia.A
ação e tolerância de AINES deve ser bem
avaliada.
• O perímetro de marcha é fundamental.Por
vezes é contraditório à cotação da dor.
• A limitação aos planos inclinados e escadas,dá
uma conotação femoropatelar que não pode ser
negligenciada.
CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS
• A ATIVIDADE DO PAC. É UMA apreciação
objetiva que deve influir na indicação, seja
ela esportiva ou do cotidiano.
• Os sinais acessórios têm sua
importância(sensação de
instabilidade,edema).
EXAME FÍSICO
• Deve ser feito c/ o pac. De pé e durante a
marcha.O desvio axial é mais ou menos
evidente ,sobretudo nos obesos.
• A báscula do joelho na marcha é um sinal
importante.Demonstra a aceleração do
desgaste, notando varismo ou valgismo.A não
utilização da flexão na marcha é um sinal de
comprometimento femoropatelar.A existência de
flexo tb é um sinal importante , pricimpalmente
nos estágios iniciais.
• Frouxidão interna ,em ligeira extensão, é sinal
de desgaste do compartimento medial
EXAME FISICO
• Pesquisar sinais de lesão do LCA.
• Hidrartrose e cisto poplíteo podem estar
presente nos estágios iniciais.
TRATAMENTO
• Resume-se à resposta de três questões:fazer
osteotomia, fazer uma prótese, ou trat.
Conservador.
• 1-OSTEOTOMIAS:MISTURAM-SE DOIS
CONCEITOS—osteotomias corretiva de um
desvio ósseo e osteotomia paliativa p/
restabelecimento de um eixo mecânico
femorotibial correto.
• A primeira oferece resultados bons e duráveis e
facilita uma eventual prótese posterior.

www.traumatologiaeortopedia.com.b
r
TRATAMENTO
• As osteotomias paliativas têm resultados
aleatórios e temporários, e seu calo ósseo pode
dificultar a colocação posterior de uma prótese.
• PRÓTESE:são intervenções confiáveis,mas
apresentam restrições.Sua duração ainda é
desconhecida.Pode-se afirmar que ao fim de 15
a 20 anos,apresentarão desgaste ou
afrouxamento.
• É excelente p/ pac. Sedentários, mas discutível
p/ os ativos.Não é compatível p/ aqueles que
querem correr,agachar-se ou praticar qualquer
esporte, mesmo que moderados.
TRAT. CONSERVADOR
• Reeducação muscular e funcional pode
ser de grande utilidade como paliativo da
dor, assim como o uso dos AINES nas
fases dolorosas em qualquer estágio, e
viscossuplementação nos estágios I e II.
TRAT. EM FUNÇÃO DO ESTÁGIO
• I- praticamente não há indicação cirúrgica,c/
exceção de casos c/ lesão meniscal
degenerativa, c/ hidrartrose e dor
constante.Meniscectomia artroscópica é correta.
• II-Nas AFTIs , quando houver um desvio do eixo
femorotibial mecânico superior a 185º e um varo
constitucional da tíbia de 5º,têm indicação de
osteotomia tibial de valgização.Preferem-se as
de subtração externa, fixadas por grampos de
Blount ou c/ placas e parafusos.
TRATAMENTO
• II-Quando o desvio for menor que 185º,s/
varo da tíbia, sugere-se o trat.
Conservador.Para tanto indica-se AINES,
perda de peso corporal e reeducação
muscular.Incentiva-se pratica do ciclismo
e natação.Nas AFTEs , quando existe
uma deformidade óssea, há indicação p/
correção do eixo c/ placa condilar, visando
chegar a 180º de eixo
TRATAMENTO
• III-quando houver degeneração de 2
compartimentos(femorotibial interno ou externo
e femoropatelar) em pessoas acimas de 60
anos, a indicação é de prótese total.
• Havendo apenas um compartimento afetado, a
indicação recai sobre uma prótese
monocompartimental, ou osteotomia, quando
houver defeito ósseo constitucional.
TRATAMENTO
• Estágio IV: prótese total é a única
indicação possível

www.traumatologiaeortopedia.com.b
r

Você também pode gostar