Capítulo 01 Exercício Fisioterapêutico Fundamentação Conceitual.

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CINESIOTERAPIA

CAPÍTULO: 01 – EXERCÍCIO
FISIOTERAPÊUTICO: FUNDAMENTAÇÃO
CONCEITUAL.
Exercício Fisioterapêutico Impacto na Função Física.

 Exercício Fisioterapêutico: É o treinamento sistemático e planejado de movimentos


corporais, posturas ou atividades físicas com a intenção de proporcionar ao paciente
meios de:

 * Tratar ou prevenir comprometimentos.

 * Melhorar, restaurar ou aumentar a função física.

 * Evitar ou reduzir fatores de risco relacionados á saúde.

 * Otimizar o estado de saúde geral, o preparo físico ou a sensação de bem-estar.


Exercício Fisioterapêutico Impacto na Função Física.

 Os programas de exercício fisioterapêuticos elaborados por fisioterapeutas são


individualizados para as necessidades particulares de cada paciente.
 Paciente: É um indivíduo que tem comprometimentos e limitações funcionais
diagnosticadas por um fisioterapeuta e que está recebendo tratamento fisioterapêutico
para melhorar a função e prevenir a incapacidade.

 Cliente: É um indivíduo que não tem disfunção diagnosticada e utiliza os serviços de


fisioterapia para promover a saúde e o bem-estar e prevenir disfunção.
Aspectos da Função Física: Definição dos Termos Técnicos
Fundamentais.

 A habilidade de executar atividades físicas de forma independente depende das


funções físicas, psicológicas e social. Esses aspectos são caracterizados por:

 Equilíbrio: Habilidade de alinha os segmentos do corpo contra a gravidade para


manter ou mover o corpo (centro de massa) dentro da base de suporte disponível, sem
cair, habilidade de mover o corpo em equilíbrio, sob a ação da gravidade, mediante a
interação dos sistemas sensorial e motor.

 Condicionamento Cardiopulmonar: Habilidade de realizar movimentos repetitivos de


baixa intensidade usando todo o corpo (andar, correr, pedalar, nadar) por um longo
período de tempo; um sinônimo é resistência cardiopulmonar.
Aspectos da Função Física: Definição dos Termos Técnicos
Fundamentais.

 Coordenação: Cadência e sequenciamento correto do recrutamento de fibras


musculares, combinados com a intensidade apropriada de concentração muscular,
propiciando o início, a condução e a graduação efetivos do movimento. É a base do
movimento suave, preciso e eficiente, correndo de forma consciente ou automática.
 Flexibilidade: Usada como sinônimo de mobilidade.
 Mobilidade: Habilidade das estruturas ou dos segmentos do corpo de se moverem ou
serem movidos de modo a permitir a ocorrência da amplitude de movimento (ADM)
em atividades funcionais (ADM funcional). A mobilidade passiva depende da
extensibilidade dos tecidos moles (contrátil e não-contrátil), enquanto a mobilidade
ativa requer ativação neuromuscular.
Aspectos da Função Física: Definição dos Termos Técnicos
Fundamentais.

 Desempenho Muscular: Capacidade do músculo de produzir tensão e realizar


trabalho físico. O desempenho muscular, ou condicionamento muscular, envolve força,
potência e resistência muscular.
 Controle Neuromuscular: Interação dos sistemas sensorial e motor que possibilita
aos músculos sinergistas, agonistas e antagonistas, assim como aos estabilizadores e
neutralizadores, antecipam ou responderem á informação proprioceptiva e cinestésica
e, em seguida, trabalharem na sequência correta para criar o movimento coordenado.
 Controle Postural, Reajuste e Equilíbrio: Usados como sinônimos de equilíbrio
estático ou dinâmico.
 Estabilidade: Habilidade o sistema neuromuscular, por meio de ações musculares
sinérgicas, em manter um segmento corporal proximal ou distal em uma posição
estacionária ou para controlar uma base estável durante o movimento sobreposto.
Tipos de Tratamento Com Exercício Fisioterapêuticos.

 Os tipos de tratamento com exercícios fisioterapêuticos são:

 * Condicionamento e recondicionamento aeróbico.


 * Exercícios de desempenho muscular: força, potência e treinamento de resistência á fadiga.
 * Técnicas de alongamento, incluindo procedimentos de alongamento muscular e técnicas de
mobilização articular.
 * Controle neuromuscular, técnicas de inibição e facilitação e treinamento de consciência
postural.
 * Exercícios de controle postural, mecânica corporal e estabilização.
 * Exercícios de equilíbrio e treinamento de agilidade.
 * Exercícios de relaxamento.
 * Exercícios respiratórios e treinamento muscular ventilatório.
 * Treinamento funcional específico á tarefa.
Processo e Modelos de Incapacitação.

 Incapacitação é um termo referente aos impactos e ás consequências funcionais de


condições agudas ou crônicas, como doença, lesão e anormalidades congênitas ou
do desenvolvimento, em sistemas corporais específicos, comprometendo a
habilidade do indivíduo para desempenhar funções e papéis necessários, habituais,
esperados e desejados pela sociedade.
Modelos de Incapacitação.

 Vários modelos que representam o processo de incapacitação têm sido propostos ao


longo dos últimos 30 anos. Que são:
 (Nagi) – Classificação Internacional de Comprometimentos, Incapacidades e
Deficiências.
 (ICIDH) – International Classification of Impairments, Disabilities and Handicaps.
 (ICIDH-2) – National Center for Medical Rehabilitation Research – NCMRR integrou
componentes do modelo Nagi com o ICIDH original para desenvolver seu próprio
modelo.
 Obs. Embora cada um deles use uma determinada terminologia em seus sistemas de
classificação, todos refletem um espectro de incapacitação.
Modelos de Incapacitação.

 Ao escolherem um modelo de incapacitação como parte da estrutura teórica para a


prática, os fisioterapeutas têm a responsabilidade de fornecer evidências de que
realmente existem elos entre os elementos do processo de incapacitação que podem
ser identificados pelos testes e pelas mensurações fisioterapêuticas. Cabe também a
esses profissionais demonstrar que não apenas os comprometimentos físicos podem
ser reduzidos, mas também as habilidades funcionais podem ser significativamente
melhoradas com as intervenções de fisioterapia.
Exercícios Fisioterapêuticos Com Cinesioterapia.

 Incapacidade Pessoal ou Social: *Necessidades, *Desejos e *Expectativas.

 Limitações Funcionais: *Físicas, *Psicológicas e *Sociais.

 Comprometimentos: *Cardiovasculares/Pulmonares, *Tegumentares,


*Musculoesqueléticos e *Neuromusculares.

 Patologia Fisiopatologia: *Doença, *Distúrbio, *Condição e *Anormalidade.

 Fatores de Risco: *Prevenção/Redução de Riscos.


Exercícios Fisioterapêuticos Com Cinesioterapia.

 Patologia/Fisiopatologia: Componente principal do modelo de incapacitação refere –


se ás perturbações da homeostase corporal. Essas perturbações são decorrentes de
doenças agudas ou crônicas e distúrbios ou condições caracterizados por um
conjunto de achados anormais (agrupamentos de sinais e sintomas).
 Comprometimentos: São consequências das condições patológicas; ou seja,
apresentam-se na forma de sinais sintomas que refletem as anormalidades do
sistemas corporal, órgão ou tecido.
 Tipos de Comprometimento: São classificados como originários de alterações
anatômicas, fisiológicas ou psicológicas; perda; ou anormalidades na estrutura ou na
função de um sistema corporal. Os fisioterapeutas prestam serviços e tratam de
pacientes com os seguintes sistema: *Musculoesquelético, *Neuromuscular,
*Cardiovascular/Pulmonar e *Tegumentar.
Exercícios Fisioterapêuticos Com Cinesioterapia.

 Limitação Funcionais: As limitações funcionais, o terceiro componente do modelo


de incapacitação. Ele ocorre na pessoa como um todo, resulta de comprometimento
caraterizado pela redução da habilidade da pessoa para de desempenhar ações ou
atividades de maneira eficiente ou tipicamente esperada.
 Tipos de Limitação Funcional: Referem-se ao desempenho de tarefas
sensoriomotoras , ou seja, ações corporais globais, que são tipicamente componentes
ou aspectos de atividades da vida cotidiana.
 Que são limitações para: Alcança e segurar objetos, erguer e carregar objetos,
empurrar e puxar, inclinar-se e curvar-se, girar e torcer, arremessar e pegar, rolar, fica
em pé e agachar-se e sentar-se.
Exercícios Fisioterapêuticos Com Cinesioterapia.

 Incapacidade: A última categoria do desenvolvimento da incapacitação é a


incapacidade. Uma abordagem de tratamento que enfoca a restauração ou a melhora
da função pode prevenir ou reduzir a incapacidade. Incapacidade é a inabilidade do
indivíduo de realizar ou participar de atividades ou tarefas relacionadas a ele mesmo,
ao lar, ao trabalho, á recreação ou á comunidade.
 A compreensão da relação entre patologia, comprometimentos, limitações funcionais e
incapacidade percebida é fundamental para a prevenção ou redução da incapacidade.
Exercícios Fisioterapêuticos Com Cinesioterapia.

 A incapacidade pode ser prevenida ou remediada. A prevenção pode estar incluída


em três categorias.
 Prevenção Primária: Atividades como promoção de saúde elaboradas para prevenir
a doença em uma população de risco.
 Prevenção Secundária: Diagnóstico precoce e redução da gravidade ou duração de
uma doença existente e suas sequelas.
 Prevenção Terciária: Uso da reabilitação para reduzir o grau ou limitação a
progressão da incapacidade existente e melhorar múltiplos aspectos da função em
pessoas com doença crônica irreversível.
Exercícios Fisioterapêuticos Com Cinesioterapia.

 Fatores de Risco: É um instrumento importante para reduzir ou prevenir a


incapacitação. Os fatores de risco relacionados com a incapacitação são influências
ou características que predispõem uma pessoa á incapacidade. Como tais, eles
existem antes do surgimento da patologia, do comprometimento, da limitação
funcional ou da incapacidade. Alguns fatores que aumentam o risco de incapacidade
são: características biológicas, comportamentos de estilo de vida, características
psicológicas e o impacto dos ambientes físico e social.
Fatores de Risco Para Incapacidade.

 Fatores Biológicos: Idade, sexo, raça, relação altura/peso, anormalidades ou


distúrbios congênitos, como deformidades esqueléticas, distúrbios congênitos, como
deformidades esqueléticas, distúrbios neuromusculares e doenças ou anomalias
cardiopulmonares.
 Fatores Comportamentais/Psicológicos/Estilo de Vida: Estilo de vida sedentário,
uso de tabaco, álcool e outras drogas, má nutrição, baixo grau de motivação,
habilidades inadequadas para enfrentar dificuldades, dificuldades para lidar com
mudanças e sentimentos negativos.
 Características do Ambiente Físico: Barreiras arquitetônicas em casa, na
comunidade e no local de trabalho, características ergonômicas dos ambientes de
casa, do local de trabalho ou da escola.
 Fatores Socioeconômicos: Baixo status econômicos, baixo nível de educação,
acesso inadequado aos serviços de saúde, apoio familiar ou social limitado.
Estágios de Aprendizado Motor.

 Há três estágios no aprendizado motor: Cognitivo, Associativo e Autônomo. As


características do aprendiz são diferentes em cada estágio e, consequentemente,
afetam o tipo de estratégia de instrução escolhida pelo fisioterapeuta.
 Estágio Cognitivo: Quando está aprendendo uma habilidade motora, o paciente
precisa primeiro imaginar o que fazer, ou seja, precisa aprender o objetivo ou
propósito e os requisitos do exercício ou da tarefa funcional.
 Estágio Associativo: O paciente comete erros esportivos e concentra-se no
refinamento da tarefa motora durante o estagio associativo. O aprendizado centraliza-
se na produção de movimentos mais consistentes.
 Estágio Autônomo: Os movimentos são automáticos nesse estágio final de
aprendizado. O paciente não precisa prestar atenção aos movimentos da tarefa,
sendo possível desse modo fazer outras tarefas simultâneas. Ele também se adapta
com facilidade a variação nas demandas da tarefa e nas condições ambientais.
Feedback

 Depois da prática, o feedback é considerado a segunda variável mais importante que


influencia o aprendizado. Feedback é a informação sensorial recebida pelo aprendiz
durante ou após o desempenho de um movimento ou de uma tarefa. Há duas
categorias gerais de feedback: intrínseco (interno) e aumentado (externo). É também
classificado pelo modo e momento em que é dado.
Tipos de Feedback Associado Com Aprendizado Motor.

 Feedback Intrínseco: Uma pista ou um conjunto de pistas sensoriais inerentes á


execução da tarefa motora. Origina-se diretamente do desempenho da tarefa. Pode
seguir de imediato a finalização da tarefa ou ocorrer mesmo antes de a tarefa ter sido
completada. Muito frequentemente envolve pistas proprioceptivas, cenestésicas,
táteis, visuais ou auditivas.
 Feedback Aumentado: Pistas sensoriais provenientes de uma fonte externa que são
suplementares ao feedback intrínseco; não são inerentes á execução da tarefa.
Podem originar-se de uma fonte mecânica ou de outra pessoa.
 Feedback Concorrente versus Feedback Terminal:
 Concorrente: Ocorre durante o desempenho da tarefa.
 Terminal: Ocorre após o término da tarefa.
Tipos de Feedback Associado Com Aprendizado Motor.

 Feedback Imediato, Atrasado e Resumido.


 Imediato: Ocorre ou é dado diretamente após a conclusão de uma tarefa.
 Atrasado: Decorre um intervalo de tempo antes que a informação seja dada, o que dá
tempo para o aprendiz refletir sobre como uma tarefa foi feita.
 Resumido: A informação é sobre o desempenho médio de várias repetições de um
movimento ou de uma tarefa.
 Conhecimento do Desempenho (CD) versus Conhecimento do Resultado (CR):
CD Feedback aumentado, pós-tarefa, imediato (geralmente verbal) sobre a natureza
ou qualidade do desempenho de uma tarefa motora. CR. Feedback aumentado, pós-
tarefa, imediato, sobre o resultado de uma tarefa motora.

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