Adesão Terapêutica Trabalho de Grupo 22 de DESENBRO

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Sistema Digestivo

Apendicite aguda
Obstrução intestinal
Apendicite Aguda
• Apendicite aguda é o nome dado
à inflamação e a infecção do apêndice cecal
ou vermiforme .

Epidemiologia

• É a causa mais frequente de Abdome Agudo


nas urgencias.
• Incidencia: Maioritariamente entre os 10 e
30 anos de idade.
• Rara em crianças lactentes, aumenta
durante a infancia con pico máximo na
adolescencia e entre los 20 e os 30 anos
para começar a declinar.
Apendicite Aguda

• ANATOMIA: Apendice cecal ou


vermicular:
• Origina na superficie posteromedial
– posterointerna do ceco;
aproximadamente 2.5 cms debaixo
da valvula ileocecal.

• NÃO TEM POSIÇÃO CONSTANTE:


FISIOPATOLOGÍA
ETIOLOGIA
Nota: o apendice cecal tem grande
quantidade de folículos linfáticos.

A APENDICITE É PRODUCIDA PELA


OBSTRUCÇÃO DA LUZ DO APENDICE .
• 60%: Hiperplasia dos folículos linfoides
• 35%: Fecalitos
• 4%: Corpos extranhos (parasitas
,semente,pelos,unhas...)
• 1%: Estenose, tumores
Estágios
A obstrucção da luz do apendice

acumulação de muco que provoca distensão e


aumento da Presão Intraluminal

A distensão provoca obstrucção do drenagem


linfático que leva a edema, acumulação de
muco do Apendice, infiltrado
plasmoleucocitario nas capas superficiales:

1.Apendicite Aguda Congestiva ou Catarral


(APENDICITE AGUDA NÃO COMPLICADA) -
DOR VISCERAL.
Ao aumentar a distensão, por
estases (congestão) e acção de
bacterias o muco converte-se em
pus haverá ACÇÃO bacteriana e
aparição de ulceras na mucosa :
2.APENDICITE AGUDA SUPURADA
OU FLEMONOSA (APENDICITE
AGUDA NÃO COMPLICADA).
A persistencia da infecção e aumento da secrecção leva a obstrucção da
circulação venosa que leva a isquemia e disseminação por toda a parede e
se produce difusão do conteúdo a cavidade:
3.APENDICITE AGUDA SUPURADA .
Logo da trombose venosa se produce
oclusão arterial na parede com
necrose e gangrena (necrobiose):
4.APENDICITE AGUDA GANGRENADA
(AP. AGUDA COMPLICADA)
Os infartos permiten o escape de
bacterias e contaminação da
cavidade abdominal e a presão
elevada provoca perforación em
algumas das zonas gangrenadas:
5.APENDICITE AGUDA PERFORADA
(AP. AGUDA COMPLICADA) e o
liquido peritoneal fica purulento e
de cheiro fétido.
As Apendicites Agudas Perforadas perforam-se por onde a parede esta
mais débil e escapa-se o conteúdo purulento para a cav. Peritoneal:
A) Peritonite Localizada ou Focal (contaminação de 1 espaço da cavidade
abdominal).
B) Peritonite Generalizada (contaminação mais de 2 espaços da cavidade
abdominal).
C) Plastrão ou Masa Apendicular (quando o epiplão e/ ou os intestinos
circundantes tenden a tapar a perforação com o exudado fibroso).

D)Abscesso apendicular
• PLASTRÃO APENDICULAR: Reaccão
de tipo plástica, inflamatoria com
grande exudación fibrinoleucocitaria
que provoca a aglutinacção das
vísceras vizinhas ao proceso e o
englobamento pelo grande epiplão
encerrando o processo apendicular
supurado ou gangrenoso.
• (funciona como um mecanismo de
defesa impedindo a desiminação do
proceso imflamatório infecioso) .
• O sinal diagnóstico de certeza é o
tumor palpavel na fossa ilíaca dereita
e/ou Diagnóstico ecográfico
Manifestações Clinicas

• O sintoma característico da apendicite


é uma dor abdominal generalizada,
associada à perda de apetite e
náuseas.
• Com a evolução do quadro, a dor se
instala na região epigástrica
(estômago), avançando para a região
do umbigo, até atingir a região inferior
e direita do abdômen(FID).
• Nessa fase, podem ocorrer vômitos.
Febre baixa também é comum,
chegando até 38°C, elevando-se
somente nos casos de supuração
(perfuração do apêndice).
DIAGNÓSTICO
 CLINICA
• Exame fisico
• Quando é realizado o exame físico no paciente, este
sente dor à palpação na região inferior direita do
abdômen, com frequente endurecimento da
parede abdominal neste local.
• O peristaltismo intestinal fica mais lento, isso é
percebido pela distensão abdominal, pela redução
da eliminação das fezes e gases, e pela diminuição
dos ruídos intestinais.
• Quando há a supuração, com contaminação de toda
a cavidade abdominal com pus, o abdômen todo
fica dolorido.
• SINAL DE MC BURNEY:

• SINAL DE BLUMBERG: DOR A DESCOMPRESÃO


BRUSCA NA FID. INDICA IRRITACÇÃO PERITONEAL
Exames complementares
• Hemograma completo com conteio de leucocitos e análises
diferencial se demostrou que é útil em 20%.
• O conteio pode ajudar se há leucocitose maior de 11,000 e
neutrofilia esto será maior nas complicadas (marcador tardio
pouco útil para deteção precose).

Exames imagiológicos :
Radiografia simples de abdome Ecografias
TAC
• Diagnóstico Diferencial

Colecistite aguda
Gravidez ectópica
Tratamento da Apendicite aguda

Cirúrgico Apendicetomia
(utilizando a cirurgia convencional
Laparotomia aberta)

Laparotomia laparoscópia de mínima


acesso)
Obstrução intestinal
Obstrução intestinal

• É a incapacidade de o intestino promover o trânsito do seu


conteúdo luminar.
Classificação

Funcional ou mecânica
Aguda ou crônica
Alta ou baixa
Obstrução mecanica
• Manifestações clinicas

Dor abdominal
Vômitos
Distensão abdominal
Parada de eliminação de gases e fezes
Manifestações clínicas sistêmicas
• DOR ABDOMINAL: Em cólica, e de forte intensidade.
Obstruções mais proximais são associadas com cólicas
mais freqüentes ao contrário das obstruções mais
distais em que a dor ocorre em intervalos maiores.

VÔMITOS: Desde o início do quadro nos casos de
obstrução mais alta, e mais tardio nos casos de
obstrução baixa (íleo distal ou colon).O conteúdo pode
variar de bilioso ( obstruções altas) á fecalóide (
obstruções mais baixas).

DISTENSÃO ABDOMINAL: Quanto mais baixa e
maior tempo decorrido da obstrução maior será a
distensão abdominal.

PARADA DE ELIMINAÇÃO DE GASES E FEZES: No
início do processo pode haver diarréia ou poli
evacuações por mecanismo reflexo. Nas obstruções
mais distais haverá parada de eliminação de gases e
fezes mais precocemente ( se a obstrução for
completa).
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SITÊMICAS: São
relacionadas ao grau de obstrução ( parcial ou total), á
intensidade dos vômitos e conseqüente desidratação e
ainda á doença de base que causou a obstrução.
Complementarios

• Hemograma
Prova de função renal
Eletrólitos
Raio x simples de abdome ( ortostatismo)
TC de abdome
Raio x contrastado do intestino delgado
Colonoscopia ou retosigmoidoscopia
Etiologia

• INTESTINO DELGADO
-Aderências congênitas ou adquiridas
-Hérnias de parede abdominal
-Doença de Crohn
-Infecções abdominais
- Outras ( intussucepção, corpo estranho,bolo de ascaris,
divertículo de Meckel)
Obstrução por bridas
• A brida pós operatória é a principal causa de
obstrução intestinal. Pode ocorrer em qualquer fase do
pós operatório, sendo mais freqüente a ocorrência
tardia.
Obstrução por hernias
• É a segunda causa de obstrução intestinal mecânica.
Ocorre quando um segmento intestinal fica preso em
um orifício herniário.
Processo inflamatório abdominal

• APENDICITE
DIVERTÍCULITE
PERITONITE
DOENÇA DE CROHN
• INTESTINO GROSSO
-Carcinoma de cólon
-Tumores pélvicos
-Volvos
-Complicações de doença diverticular
-Outros
Tratamento

• CLINICO
SNG descompressiva
Infusão venosa de água e eletrólitos
Antibióticos
Outros
• Cirurgico
• Cuidados pré operatório
Cirurgia direcionada para a causa da obstrução
Patologias do pancreas
• Pancreatite aguda e crónica
• Adenocarcinoma do pancreas
Complicações das
pancreatites
Abcesso pancreático
Pseudocisto pancreático
• Tratamento clínico:
- Dieta zero
- Reposição hídrica eletrolítica
- Oxigênio
- NPT
- Esfincterotomia endoscópica no caso de cálculo retido na ampola de
Vater.
Tratamento cirúrgico:
- É contra -indicado na pancreatite aguda não complicada.
- Tem indicação somente nas complicações como abcesso e
pseudocisto pancreático e ainda como debridamento na pancreatite
necro-hemorrágica.
Obrigado

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