Ufcd 4798
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Código da UFCD:
4798
Manual do Formando
CONCEITOS GERAIS.............................................................................................................................
RISCOS PROFISSIONAIS...........................................................................................................................
TIPOS DE EMERGÊNCIA.........................................................................................................................
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA.............................................................................................................
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CONCEITOS GERAIS
RISCOS PROFISSIONAIS
Qualquer situação de perigo que seja associada a uma atividade profissional, podendo atingir a saúde
do trabalhador.
O desconhecimento dos perigos da sinalização e de regras básicas de segurança são os principais
riscos.
• Alguns destes riscos atingem grupos específicos de profissionais, como é o caso, dos
mergulhadores, que trabalham submetidos a altas pressões e a baixas temperaturas.
Por esse facto, são obrigados a usar roupas especiais, para conservar a temperatura
do corpo, e passam por cabines de compressão e descompressão, cada vez que
mergulham ou sobem à superfície.
• Outros fatores de risco não escolhem profissão: agridem trabalhadores de
diferentes áreas e níveis ocupacionais, de maneira subtil, praticamente
imperpeptível. Esses últimos são os mais perigosos, porque são os mais ignorados
Riscos Físicos
Mecânicos
Relacionados com o movimento de máquinas, ferramentas e instrumentos de
trabalho, os quais devem estar devidamente protegidos;
Iluminação
Ruído
Para além de um determinado nível torna-se incómodo, e um obstáculo à
comunicação, contribuindo para o aumento da fadiga, podendo provocar alterações
no sistema nervoso e auditivo;
Eletricidade
Incêndio
Riscos Ergonómicos
As lesões por Esforço Repetitivo são problemas de saúde que ocorrem mais frequente nos
escritórios modernos. Estas lesões resultam de planos e estações de trabalho projetados de
forma inadequada.
Plano de Emergência
Tem por objetivo fundamental a proteção de pessoas, bens ou ambiente, em caso de
ocorrência inesperada de situações perigosas e imprevistas como, por exemplo, incêndio,
inundação, explosão, ameaça de bomba, derrame de substâncias químicas, etc.
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• Constituiu um guia de atuação perante uma emergência;
• Identifica e elimina condições perigosas que podem ser agravadas numa situação de
emergência;
• Planifica e adequa os recursos necessários para o controlo de uma emergência;
Estrutura
Existem várias soluções para a apresentação do Plano de Emergência, devendo este ser
escolhido pela organização de modo a satisfazer plenamente os seus requisitos e a sua
própria forma de trabalhar.
Aspetos a considerar:
É fundamental que os autores do PE se coloquem no papel de quem necessita consultá-lo
em caso de emergência, mantendo sempre a questão:
TIPOS DE EMERGÊNCIA
- Plantas
- Diagramas processuais
- Esquemas de circuitos elétricos
- Fichas de dados de segurança de produtos
- Outros elementos de informação que possam interessarem à ação
- Deve ser realizada uma listagem destes documentos, devendo ser ordenados de forma
lógica e intuitiva.
PLANTA EMERGÊNCIA
- Foto luminescente
- Dimensões: 400 x 300 mm
600 x 400 mm 900 x
600 mm
Simulacros
• É necessário testar a eficácia do PE, o nível de preparação das pessoas envolvidas, a
operacionalidade dos equipamentos necessários e a prontidão das equipas internas e
externas;
• Os exercícios deverão ser executados de modo a dar o máximo de informação sobre
a prontidão da organização, e deverão merecer sempre uma análise da qual
surgirão, em princípio, conclusões e recomendações;
• Para a implementação do PE é fundamental dar a formação adequada a cada um dos
intervenientes na ação, de acordo com a função que lhe é atribuída.
• Os exercícios a executar devem procurar criar a situação que seja credível e que
esteja dentro das capacidades de resposta instalada e esperada.
CLASSES DO FOGO
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• O fogo de classe A pode ser evitado tomando medidas simples, fruto de uma boa
administração interna.
• Nas empresas com quadro de pessoal que abrigue cinquenta ou mais trabalhadores,
o armazenamento de água deve ser substancial e sob pressão. Assim, o inicio do
fogo de classe A pode ser combatido com facilidade.
Fogos de Classe C
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• Fogos que resultam da combustão de gases como o metano, gás natural, propano,
butano, etano, acetileno, etc.. Para este tipo de fogos são adequados os seguintes
tipos de agentes extintores: pó químico seco do tipo ABC, pó químico seco do tipo BC,
dióxido de carbono e gases inertes. .
Classe D
• O fogo de Classe D, surge dos metais: magnésio, do zircónio etc. A melhor forma
de evita-los é adoptando medidas relativas aos cuidados com o seu manuseio.
• O combate a este fogo normalmente é feito com a instalação de chuveiro automático
(Sprinkler).
Fogo Classe E
Esta designação já não se usa, mas por vezes ainda se fala nela.
São fogos em materiais e ou equipamentos que estão ligados à energia elétrica, isto é,
estão sobre tensão
NOTA:
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em vigor refere apenas as classes A, B, C e D, mas existem na literatura referências a uma
classe E para fogos em equipamento elétrico.
2.A classificação dos fogos em classes de acordo com o tipo de combustível pode diferir de
país para país. No continente americano, por exemplo, surge outra classificação em que
os fogos são igualmente classificados em quatro classes (A, B, C e D), mas a Classe B
engloba os fogos em líquidos combustíveis e os fogos em gases (com a assunção de que o
fenómeno é o mesmo, de facto a combustão dá-se na fase gasosa de um líquido), a classe
C por sua vez é atribuída a fogos em equipamento elétrico sob tensão e a classe D
continua a referir-se a incêndios em metais combustíveis.
Rotulo Extintor
Deve estar a uma altura de 1,8 m, medida do piso acabado à base da sinalização e
imediatamente acima do equipamento sinalizado
-Pressione a alavanca;
De facto os extintores são o equipamento mais fácil de utilizar, no entanto, a sua eficácia
depende do respeito de algumas regras:
• Devem ser colocados em locais bem visíveis, longe do acesso das crianças e de
fontes de calor, e devem ter o acesso desobstruído;
• Devem estar carregados e prontos a funcionar;
• A distância máxima a percorrer até a um extintor não deve exceder 25 m.
• O operador deve ler, previamente, o manual de instruções de funcionamento, por
forma a saber utilizá-lo quando necessário;
• Os modelos recarregáveis devem voltar a ser cheios pelo fabricante, após cada
utilização;
• Os restantes só podem ser usados uma vez;
• Deve destacar-se em relação à comunicação visual dotada para outros fins;
• Não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a sua
visualização;
• Deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulação de pessoas e
veículos;
• As expressões escritas utilizadas devem seguir os vocábulos da língua portuguesa; •
Se destinadas à orientação e salvamento e equipamentos de combate a incêndio
(extintores) devem possuir efeito foto luminescente.
SINALIZAÇÃO EMERGÊNCIA
Deve ser localizada de modo que a distância de percurso de qualquer ponto da rota de saída
até a sinalização seja de, no máximo, 15 m. A sinalização deve ser instalada a 1,80 m
medido do piso à sua base.
Sinais de Segurança
• São os que resultam da combinação de uma forma geométrica, uma cor (cor de
segurança), um símbolo e um desenho.
CLASSE DE SINAIS
Consoante o significado, os sinais podem ser classificados em:
• PROIBIÇÃO
• OBRIGAÇÃO
• AVISO
• SOCORRO
• INCÊNDIO
PROIBIÇÃO
INCÊNDIO
OBRIGAÇÃO
AVISO
SOCORRO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
1– A Lei-quadro da Segurança e os EPI
Diretiva nº 89/656/CEE
Definição Artigo 3º
Todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório, destinado a ser
utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e para a sua
saúde.
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• Ventilação dos locais de trabalho
• Sensores em máquinas
corpos
• Piso Antiderrapante
e) 2-Os EPI utilizados simultaneamente devem ser compatíveis entre si e manter a sua
eficácia relativamente aos riscos contra os quais se visa proteger o trabalhador;
g) 4-Em casos devidamente justificados, o EPI pode ser utilizado por mais de um
trabalhador, devendo, neste caso, ser tomadas medidas apropriadas para
salvaguardar das condições de Higiene e de Saúde dos diferentes utilizadores;
h) 5-As condições de utilização dos EPI, nomeadamente no que se refere à sua duração,
são determinadas em função da gravidade do risco, da frequência da exposição ao
mesmo e das características do posto de trabalho;
b) Fornecer e manter disponível nos locais de trabalho informação adequada sobre cada EPI;
segurança;
A descrição técnica do EPI, bem como das atividades e sectores de atividade para os quais
aquele pode ser necessário, é objeto de portaria do Ministério do Emprego e da Segurança
Social.
a) Utilizar corretamente os EPI de acordo com as instruções que lhe forem fornecidas;
conhecimento;
Âmbito territorial
Objetivos
Domínios de atuação
populações;
- Inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis, ao
nível local, regional e nacional;
- Estudo e divulgação de formas adequadas de proteção dos edifícios em geral, de
monumentos e de outros bens culturais, de infraestruturas, do património arquivístico,
de instalações de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais;
- Previsão e planeamento de ações atinentes à eventualidade de isolamento de áreas
afetadas por riscos.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
Edições Verlag Dashofer
www.dgct.mts.gov.pt
www.igit.gov.pt
www.ishst.pt
www.catim.pt
www.pt.osha.eu.int