Microscopia Final
Microscopia Final
Microscopia Final
Charriot
- Apresenta dois braços metálicos que
prendem a lâmina a ser analisada
- Permite deslocar a lâmina de um lado para o
outro / de frente para trás
Parafusos Macrométrico e
Micrométrico
- Deslocam a platina para baixo e para cima
- Permitem ajuste do foco (grosseiro e fino)
Base
- Dá sustentação e estabilidade ao
microscópio
Braço
-Suporta elementos ópticos (platina, o
micrométrico e macrométrico, o revólver das
objetivas)
O canhão das oculares
- Contém uma série de lentes que permitem a
projeção dos raios luminosos para as oculares
Limitações do Microscópio de Luz
- Em grandes aumentos com luz transmitida ocorre muita difração e os objetos podem
aparecer borrados
- Limite de resolução (capacidade de distinguir dois pontos distintos) é prejudicado pela
difração da luz
LR= K.λ / AN K=0,61 λ=0,55nm AN: 0.75 a 1.5
Limite de resolução típico: 0,2µm
Uso de λ menores, melhora o limite de resolução.
Microscópio Eletrônico
- Utiliza um feixe de elétrons para iluminar a
amostra e criar uma imagem ampliada
- Tem melhor limite de resolução que o
microscópio de luz e poder de gerar
aumentos maiores
- Melhor resolução do ME se deve ao menor
comprimento de onda do feixe de elétrons
que o da luz visível
- Utiliza lentes eletromagnéticas para
controlar o feixe de elétrons e focalizá-lo
sobre o material a ser analisado
Histórico
- Primeiro protótipo foi criado em 1931 por
Ernst Rusk e Max Knolt (Alemanha)
- Primeiro comercializado em 1939 pela
Siemens. Construído no Canadá.
Microscópio Eletrônico de
Transmissão
- Forma original. Utiliza um feixe de
elétrons de alta voltagem para criar as
imagens
- Elétrons são emitidos pelo aquecimento
de um filamento de tungstênio (catodo).
Feixe de elétrons é acelerado pelo anodo
devido a uma diferença de potencial (40
a 400Kv).
- Feixe é focalizado por lentes
eletromagnéticas (bobinas) e transmitidos
através do espécime a ser analisado
- Estruturas do material a ser analisado.
Eletrondensas (desviam os elétrons)
Eletronlúcidas (não barram os elétrons)
- Imagem é obtida quando o feixe de
elétrons que atravessou o espécime é
projetado sobre uma chapa fotográfica ou
material fluorescente (ZnS2)
Microscópio Eletrônico de Varredura
- Feixe de elétrons focalizado sobre uma área
- Elétrons incidentes são espalhados sobre a
amostra (bobina de varredura).
- Elétrons incidentes perdem energia e promovem
a liberação de elétrons secundários que são
captados por um detector e transferidos para um
monitor de vídeo onde a imagem é formada
- Capta bem aspectos da superfície e permitem
representação em 3D
Aspectos específicos do ME
Fixação: Estabilizar a estrutura macromolecular da amostra
- Glutaraldeído ou Formaldeído (estabiliza a estrutura proteíca)
- Tetróxido de òsmio (estabiliza a estrutura lipídica e serve como contraste porque tem
elevado peso molecular (eletrondenso)
- Pode-se fazer a criofixação (congelamento em nitrogênio líquido)
Microtomia: em micrótomos especiais que possibilitam cortes ultrafinos (20 a 100nm) com
navalha de vidro ou diamante. Tais cortes são permeáveis aos elétrons.
Coloração: metais pesados como o urânio, tungstênio, ósmio para dar contraste às
estruturas
Desvantagens
-Técnica mais difícil e demorada
- Microscópio mais caro
- Necessitam de grande estabilidade e sistema a vácuo para evitar desvios do feixe de
eletrons
- Imagens em preto e branco (tons de cinza)
Vantagens
- Imagens com muitos detalhes
- Melhor capacidade de resolução (50 picometros)