Fiorini Cap 04
Fiorini Cap 04
Fiorini Cap 04
Para Fiorini,
o primeiro contato com o paciente
desempenha um papel crucial em um processo
de psicoterapia breve.
A Primeira Entrevista
em Psicoterapia Breve
O desempenho do terapeuta
nesta primeira entrevista pode ter uma
influência decisiva para a continuidade
ou para o abandono do tratamento,
e no caso deste ser mantido,
também na eficácia que o processo terapêutico
possa vir a alcançar.
A Primeira Entrevista
em Psicoterapia Breve
1ª Situação
Primeira entrevista de uma PB é realizada com
o esquema tradicional de história clínica,
ela é utilizada basicamente como
fonte de informação,
o que consome várias horas para a coleta de
dados sobre a vida do paciente, já que quanto
mais minuciosa ela for, mais eficiente será.
A Primeira Entrevista
em Psicoterapia Breve
2ª Situação
Realizada com certo estilo de entrevista
psicanalítica acaba tendo o
caráter de fonte primordial de dados para o
terapeuta,
que no momento apropriado serão devolvidos
ao paciente.
A Primeira Entrevista
em Psicoterapia Breve
1
Diagnóstico aproximativo inicial,
a partir dos dados
fornecidos pelo paciente.
TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
2
Esclarecimento inicial do terapeuta
em relação a problemática colocada
e à orientação terapêutica
que decorre do diagnóstico da mesma.
TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
3
Elaboração conjunta desse panorama
mediante progressivos reajustamentos.
TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
4
Obtenção de acordos gerais
sobre o sentido e os objetivos
que se atribuiriam à relação terapêutica
que se proponha instalar entre ambos.
TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
5
Acordos específicos
sobre as condições de funcionamento
dessa relação (contrato).
TAREFAS da Primeira Entrevista em PB
6
Antecipações mínimas
sobre o modo de conduzir a interação
na tarefa terapêutica.
A Primeira Entrevista
em Psicoterapia Breve
Fiorini, em seguida,
realiza alguns esclarecimentos
respeito desse
esquema da primeira entrevista.
ESCLARECIMENTOS sobre
ESQUEMA da Primeira Entrevista
1.
O Diagnóstico.
A Informação Propiciada Pelo Paciente.
1ª FASE – O Diagnóstico
A Informação Propiciada Pelo Paciente
b) O Diagnóstico da Motivação
e das Aptidões do Paciente
para a Psicoterapia.
1ª FASE – O Diagnóstico
b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para
Psicoterapia
Para Fiorini,
o conceito de motivação para o tratamento
ainda não recebeu em toda
a atenção que mereceria.
1ª FASE – O Diagnóstico
b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para
Psicoterapia
Alguns autores
consideram fundamentais os componentes
inconscientes do comportamento para com o
terapeuta,
destacando, em particular,
a importância da transferência inicial e das
fantasias de enfermidade e de cura
com que o paciente chega para a consulta.
1ª FASE – O Diagnóstico
b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para
Psicoterapia
Outros autores
realçam o papel desempenhado pelas aptidões
ou capacidades egóicas do paciente,
reforçáveis em seus aspectos conscientes.
1ª FASE – O Diagnóstico
b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para
Psicoterapia
Para Fiorini,
as duas séries de parâmetros,
consciente e inconsciente,
precisam ser levadas em consideração
como indicadores prognósticos
da resposta ao tratamento.
1ª FASE – O Diagnóstico
b) Diagnóstico Motivação/Aptidões para
Psicoterapia
Com os pacientes problemáticos,
do ponto de vista de sua motivação para o
tratamento,
torna-se mais necessário recordar que o diagnóstico
dessa motivação não pode ser estático, com base
naquilo que o paciente traz para a entrevista, e sim
que deve ser posto à prova como fenômeno
interacional, com tudo o que o terapeuta possa fazer
para estimular a sua motivação.
1ª FASE – O Diagnóstico
A Informação Propiciada Pelo Paciente
c) O Diagnóstico
das Condições de Vida do Paciente.
1ª FASE – O Diagnóstico
c) Diagnóstico Condições de Vida
Neste item
o autor se refere a
dois aspectos distintos.
1ª FASE – O Diagnóstico
c) Diagnóstico Condições de Vida
Por um lado,
às condições que se vinculam diretamente
à possibilidade de que o paciente inicie e
mantenha com regularidade um tratamento
que exige, em geral,
esforços maiores os tratamentos tradicionais da
prática médica:
1ª FASE – O Diagnóstico
c) Diagnóstico Condições de Vida
2.
Clarificação do Problema
e
Reforço da Motivação.
A Informação que é Devolvida Inicialmente
pelo Terapeuta.
2ª FASE – Clarificação do Problema
Reforço da Motivação
Informação Devolvida pelo Terapeuta
Da mesma forma que é essencial para o
terapeuta, no primeiro contato, conhecer dados
da enfermidade, saber o que pensa o paciente
de seus distúrbios, e quais as expectativas que
alimenta em relação ao tratamento, também é
essencial para o paciente saber o que pensa o
terapeuta a respeito destes pontos.
2ª FASE – Clarificação do Problema
Reforço da Motivação
Informação Devolvida pelo Terapeuta
3.
Confrontação entre as Expectativas do
Paciente e a Perspectiva do Terapeuta.
Reajustes e Busca de Acordos.
3ª FASE – Confrontação
Expectativas/Perspectiva
Reajustes e Busca de Acordos
Para o autor,
anterior a qualquer proposição concreta sobre o
tratamento,
é necessária a instalação deliberada,
por parte do terapeuta,
de um diálogo aberto entre ambos acerca de
suas mútuas expectativas.
3ª FASE – Confrontação
Expectativas/Perspectiva
Reajustes e Busca de Acordos
Pois, duas pessoas que chegam a essa relação
com uma mundovisão, com experiências e com
informações muito diversas sobre
psicopatologia e psicoterapia, precisam atingir,
de forma clara, uma zona de encontro das
diferenças de perspectiva entre ambas,
localizar as discrepâncias e enfrentá-las.
3ª FASE – Confrontação
Expectativas/Perspectiva
Reajustes e Busca de Acordos
Segundo o autor,
está provado experimentalmente
que a explicação dos resultados que se espera
alcançar com o tratamento se vincula
significativamente a melhores resultados.
FASES da Primeira Entrevista
em Psicoterapia Breve
4.
Proposição de um Contrato Terapêutico.
Antecipações a Respeito da Tarefa Terapêutica.
4ª FASE – Contrato Terapêutico
Pág. 75 – 82