vazao

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Medio de Vazo

Marco Antnio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 1
Medio de Vazo
1. Fluido Medido
2. Medio da Vazo
3. Medidores de Vazo
4. Calibrao da Vazo
5. Transferncia de Custdia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 2


Fluido medido

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 3
Fluidos medidos
Estado fsico do fluido:
Gases - compressveis
Lquidos - incompressveis
Slidos
Em relao ao gs, o lquido possui
Melhor preciso
Maior previsibilidade

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 4


Mecnica dos Fluidos
Estuda fluido em repouso ou em movimento
Trata da
Presso
Temperatura
Velocidade
Deformao
Compresso
Expanso dos fluidos

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 5


Equao da continuidade
Conservao da massa ou equao da
continuidade: o que entra igual ao que sai

v1 v2
Q D D D v3
2 2
1

D1 2 D2 2 D3
2
Q v1 v2 v 3...
4 4 4

A1v1 A 2 v 2 A 3 v 3 v1 v 2 v 3 ...

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 6


Conservao da energia
Conservao da energia:
Potencial (mgH)
Cintica ( mv2)
Interna (cv m T)
Presso (p V)
Energia no se cria, se transforma e a
energia total sempre constante

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 7


Conservao da energia
Presso faz fluido mover atravs da
tubulao
Restrio faz velocidade aumentar
Aumento da velocidade provoca diminuio
da presso
Tubulao horizontal: potencial constante
Rugosidade uniforme, viscosidade
uniforme: energia interna constante

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 8


Conservao da energia

1 2 1 2
p1V1 z1 v1 p2 V2 z2 v 2
2 2
2
p V
gz
2

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 9


Estados da Matria

Slida - medio com esteira


Lquida - fluido incompressvel
Gasosa - fluido compressvel
Mudanas de estado em funo da presso
e temperatura
Cavitao
Flacheamento (flashing)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 10


Estados da gua

1239 Btu 200 oC

Vapor superaquecido

1150 Btu s vapor


gua e vapor saturado 100 oC
180 Btu s gua

gua

0 Btu Gelo e gua 0 oC


Gelo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 11


Estados da Matria

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 12


Pontos primrios da IPTS (1990)
# Ponto de Equilbrio K OC

1 Triplo do Hidrognio 13,81 -259,34


2 Fase L/V Hidrognio 17,042 -256,108
3 Ebulio Hidrognio 20,28 -252,87
4 Ebulio do Non 27,102 -246,048
5 Triplo do Oxignio 54,361 -218,789
6 Ebulio Oxignio 90,188 -182,962
7 Triplo da gua 273,16 0,01
8 Ebulio da gua 373,17 100,0
9 Liquefao do Zinco 692,73 419,58
10Liquefao da Prata 1235,08 961,93
11 Liquefao do Ouro 1337,58 1064,43
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 13
Lquidos e Gases
Lquido possui foras internas que o
mantm junto, de modo que tem um
volume definido, mas no uma forma
definida
Gs possui molculas em movimento que
esto continuamente se colidindo e com
tendncia disperso, de modo que no
tem volume e formato definidos

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 14


Lquidos e Gases
Lquido colocado em um container ir
ench-lo at o seu volume, qualquer que
seja o formato do container
Gs ir encher completamente o
container onde ele colocado.
Lquido possui uma superfcie livre e
incapaz de se expandir sem limites.

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 15


Lquidos e Gases
Gs possui alta compressibilidade, que a
medida da reao presso
O lquido comparativamente muito pouco
compressvel e seu estado pode ser definido
apenas pela temperatura
A densidade do lquido varia pouqussimo
com a presso e com a temperatura e a
densidade do gs varia muito com a
presso e a temperatura

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 16


Lquidos e Gases
O lquido e o gs se comportam de
modo diferente quanto viscosidade e a
temperatura:
Quanto maior a temperatura, menor a
viscosidade do lquido
Quanto maior a temperatura maior a
viscosidade do gs.

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 17


Leis e equaes com gases
Lei do gs ideal:
pV = ZnRT
onde
V o volume do gs
P a presso absoluta do gs
R a constante do gs universal
Z o fator de compressibilidade
n o nmero de moles
T a temperatura absoluta do gs

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 18


Leis e equaes com gases
Combinao de leis de Boyle, Charles e gs
ideal

p o Vo p 1V1
R
To T1

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 19


Leis e equaes com gases
Equao pV/T serve para determinar a
vazo em determinada condio, quando
conhecida vazo em outra condio
Condio normal: 273,15 K e 101,325 kPa
Condio padro (ISO 5024): 15,0 oC
Condio Petrobrs: 20,0 oC

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 20


Lei de Arquimedes
Um corpo imerso em um fluido esttico
recebe uma fora de empuxo (buoyancy),
vertical, de baixo para cima, igual ao peso do
fluido deslocado
Aplicaes prticas:
Medio de vazo por deslocamento positivo
Medio de nvel por deslocador

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 21


Medio de nvel por deslocamento

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 22


Medio de vazo por deslocamento

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 23


Lei de Pascal
Fluido confinado transmite externamente a
fora aplicada, de modo uniforme e em
todas as direes
Aplicao prtica: medio de nvel atravs
da presso diferencial

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 24


Presso em vaso e tubulao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 25


Teorema de Bernoulli
Vazo de fluido com viscosidade zero e
incompressvel, em regime permanente, sem
atrito, a soma da energia potencial, da energia
cintica e da energia de presso constante
(lei da Continuidade)
1 2 1 2
p1V1 z1 v1 p2 V2 z2 v 2
2 2

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 26


Medio de vazo por Dp

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 27


Similaridade e nmeros adimensionais
Dois sistemas so iguais quando h
similaridades
Geomtrica (dimenses)
Cinemtica (velocidades)
Dinmica (foras)
Nmeros adimensionais:
Reynolds - laminar ou turbulenta
Mach - compressvel ou incompressvel
Weber - lubrificao
Froude - campo gravitacional
Strouhal - perfil de velocidade (vortex)
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 28
Medio de Vazo
1. Fluido Medido
2. Medio da Vazo
3. Medidores de Vazo
4. Calibrao da Vazo
5. Transferncia de Custdia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 29


Medio de Vazo

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 30
Tipos de Vazo
Volumtrica ou mssica
Ideal ou real
Laminar ou turbulenta
Uniforme ou no-uniforme
Compressvel ou incompressvel
Rotacional ou irrotacional
Monofsica ou bifsica
Newtoniana ou no newtoniana
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 31
Volumtrica ou mssica
Maioria dos medidores sente vazo
volumtrica
Medidores diretos de massa:
Coriolis
Termal
Massa = volume x densidade
Densidade difcil de medir e calibrar
P e T (e %) substituem densidade
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 32
Volumtrica ou mssica
Massa direta

Mede Volume
e Densidade

Mede Volume e infere Densidade


medindo Presso e Temperatura

W = Q = Q r (P,T)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 33


Volumtrica ou mssica

metro
cbico
padro
metro
cbico
medido
3,8 m3, @ 100 kPa
A e 15 oC
1 m3, @ 400 kP
G e 100 oC

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 34


Ideal ou real (viscosa)
Fluido ideal: no viscoso
Fluido real: viscoso
Na prtica, todo fluido possui viscosidade
e por isso a sua velocidade tangente
parede interna da tubulao zero
Gs tem menor viscosidade que lquido

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 35


Laminar ou turbulenta
Maioria das vazes industriais turbulenta
Maioria dos medidores s mede vazo
turbulenta (Re > 104)
Confuso entre turbulncia e perfil de
velocidade
Regime turbulento pode ser:
Nmero de Reynolds maior que 4 000
Perfil de velocidade no uniforme

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 36


Laminar ou turbulenta

Regime com perfil de


velocidade uniforme

Regime com perfil de


velocidade no uniforme

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 37


Laminar ou turbulenta

Vazo laminar

Vazo turbulenta

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 38


Laminar ou turbulenta
Turbulncia por ser provocada por:
Curvas na tubulao
Colocao de protuberncia na linha (TE)
Colocao de restrio (vlvula)
Turbulncia pode ser diminuda por
Retificador ou tranqilizador de vazo
Trecho reto com tamanho suficiente

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 39


Compressvel e no compressvel
Volume do lquido incompressvel
(independe da presso) mas pode
depender da temperatura
Gs e vapor compressvel (depende da
presso) e aumenta com a temperatura
Massa independe da presso e
temperatura

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 40


Rotacional e irrotacional
Rotao provocada por uma mudana do
plano da vazo:
Curva T
Curva duplo T
Vlvula
Obstculo
Entrada de vazo perpendicular

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 41


Monofsica ou bifsica
Geralmente se tem interesse em apenas
uma fase
Instrumento mede tudo (todas as fases)
que passam por ele
Interferncias:
Gs entranhado em lquido - desaerador
Condensado em gases - purgador
Slidos em lquidos e gases - filtro

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 42


Fases

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 43


Distrbios na medio

Cavitao
Flacheamento (flashing)
Pulsao
Golpe de arete
Perda de carga na tubulao
Conexes
Vlvulas
Outros sensores

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 44


Flacheamento e Cavitao

Flacheamento (flashing) a formao de


bolhas de ar no lquido
Cavitao a formao de bolhas de ar no
lquido e depois a sua imploso
Fenmenos provocados por:
Elevao da temperatura
Queda de presso esttica (restrio na
tubulao) abaixo da presso de vapor

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 45


Flacheamento (Flashing)

Presso

Pv

Distncia

Lquido evapora e permanece gs

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 46


Cavitao
Presso

Pv

Distncia

Lquido evapora e depois o gs volta a ficar


liquido
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 47
Cavitao
Presso

P1 = presso de entrada
P2 = presso de sada

Pv = presso de vapor

Pvc= presso da vena contracta

Distncia
Vaporizao comea Cavitao comea quando as
quando a presso bolhas entram em colapso quando a
cai abaixo da presso retorna acima da presso
presso de vapor do de vapor do lquido
lquido

Microjato

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 48


Cavitao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 49


Efeitos da Cavitao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 50


Pulsao

Pulsao provocada por bomba ou


compressor reciprocante
Eliminada ou diminuida por amortecimento
conseguido atravs de
Glicerina do dial
Restrio na linha de presso
Eletrnico no circuito RC

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 51


Golpe de arete

Aparecimento de contrapresso quando se


interrompe bruscamente uma vazo como
no fechamento rpido de vlvula
Anlogo lei de Lenz, na Eletricidade

dF
P k
dt
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 52
Parmetros do golpe de arete

Comprimento da tubulao a montante do


ponto de fechamento abrupto
Velocidade do fluido inicialmente sob
condio de regime permanente
Densidade do fluido
Propriedades elsticas da tubulao e do
fluido
Velocidade de fechamento da vlvula

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 53


Aparecimento do golpe de arete

Vlvula aberta
Onda choque Vlvula fecha
rapidamente

Tubulao Reao presso


Vazo livre na tubulao Parada repentina da vazo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 54


Preveno do golpe de arete

Acumulador
Gs
comprimido Vazo do fluido
Vlvula aberta
Vlvula fecha
rapidamente

Tubulao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 55


Perda de carga na tubulao

Vazo a mesma em qualquer ponto da


tubulao (lei da continuidade)
Presso cai ao longo da tubulao
Dispositivos que provocam queda:
Conexes T, Y, L Filtros
Vlvulas Trocador de calor
Sensores Redutor
Curvas Expansor

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 56


Perda de carga na tubulao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 57


Acessrios de vazo

Tubo medidor (meter run)


Porta placa ou vlvula Daniels ou Pecos
Retificador de vazo
Distribuidor (Manifold)
Filtros de medidores

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 58


Tubo de medio (meter run)

Dispositivo auxiliar para melhorar preciso


da medio de vazo atravs
Dimenso correta do dimetro do tubo
Melhor acabamento do tubo
Tubo e medidor concntrico
Trechos retos garantidos

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 59


Tubo de medio (meter run)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 60


Porta placa

Dispositivo auxiliar que permite retirada e


colocao da placa em linha, com processo
rodando
Justificvel quando se tem troca freqente
de placa de orifcio
Tambm chamada de Vlvula Daniels ou
Vlvula Pecos

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 61


Porta placa

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 62


Retificador de vazo

Dispositivo auxiliar para desenvolver


plenamente perfil de velocidade
Aplicado quando no se tem trechos retos
suficientes
Vazo contnua turbulenta (Re > 104)
Custa caro
Produz perda de carga adicional

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 63


Retificador de vazo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 64


Distribuidor

Dispositivo auxiliar com vrios ramos


(tramos) para facilitar, atravs de
alinhamentos convenientes,
Medio de vazo
Bombeamento de fluidos
Calibrao de medidores

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 65


Distribuidor

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 66


Filtro

Dispositivo auxiliar para proteger medidores


frgeis de vazo (turbina) de sujeiras e
slidos em suspenso
Instalado a montante do medidor
Custa caro
Produz perda de carga adicional
Precisa ser limpo ou trocado periodicamente

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 67


Medio de Vazo
1. Fluido Medido
2. Medio da Vazo
3. Medidores de Vazo
4. Calibrao da Vazo
5. Transferncia de Custdia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 68


Medidores de Vazo

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 69
Medidores de Vazo
1. Tipos de medidores
1. Parmetros da Seleo
2. Desempenho do medidor
3. Medidores Favoritos
1. Placa de orifcio 6. rea varivel
2. Turbina 2. Coriolis
3. Magntico 3. Termal
4. Vortex 4. Ultra-snico
5. DP 5. Outros
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 70
Tipos de Medidores de Vazo
Lineares ou no lineares
Dimetro pleno ou de insero
Com ou sem fator K
Energia aditiva ou extrativa
Totalizador ou indicador instantneo
Vazo volumtrica ou mssica
Sada analgica ou digital

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 71


Medidor linear e no linear
No linear sofre menor influncia da no
compensao de P e T
Linear possui maior rangeabilidade
No linear: placa de orifcio, pitot
Linear: magntico, turbina, vortex,
deslocamento positivo, coriolis

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 72


Dimetro pleno e de insero

Dimetro pleno
Custa mais caro
Provoca maior perda de carga
Mais preciso
Exemplos de insero:
Turbina
Magntico
Pitot

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 73


Fator K
Todos os medidores, exceto placa de
orifcio, possuem fator K
Medidor com fator K requer padro de
vazo para sua calibrao
Calibrao de medidor com fator K consiste
em rastrear este fator K
Placa de orifcio requer padro de Dp para
sua calibrao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 74


Energia aditiva e extrativa
Instrumento com energia aditiva requer
criao de campo magntico, termal para
interagir com vazo
Medidor com energia aditiva geralmente
no intrusivo e no provoca perda de carga
Medidor com energia extrativa pode operar
sem alimentao externa

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 75


Vazo acumulada ou instantnea
Todos os medidores, exceto o medidor a
deslocamento positivo, indicam a vazo
instantnea
Medidor a deslocamento positivo
naturalmente totalizador de vazo ou um
indicador de volume

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 76


Vazo volumtrica ou mssica
Maioria dos medidores mede vazo
volumtrica, atravs da deteco da
velocidade do fluido
Requerem
Tubulao totalmente cheia (Q = vA)
Perfil plenamente desenvolvido
Medidores mssicos:
Coriolis
Termal

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 77


Sada analgica ou digital
Sinal analgico apropriado para
Registro
Controle
Registro ou controle de sinal binrio requer
converso D/A
Sinal digital apropriado para
Totalizao
Totalizao de sinal analgico requer converso
A/D

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 78


Parmetros da seleo
Custo de propriedade
Dados da vazo
Funo do instrumento
Desempenho da medio
Instalao disponvel
Geometria - trechos retos
Fluido manipulado
Perda de carga permanente
Tecnologia
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 79
Custo de propriedade
Custo inicial do sistema
Acessrios: manifold, filtro, vlvulas
Instalao : retificador, suporte
Energia: consumo
Perda de carga permanente: bombeamento
Manuteno e peas de reposio
Operao
Calibrao
Confiabilidade (MTBF, MTFF, MTTR)
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 80
Custo de propriedade do medidor
D
I
F
E
R
E
N

A

D
E

P
R
E

O
TAMANHO DO MEDIDOR (POLEGADAS)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 81


Dados da Vazo

Tamanho da linha e Schedule


Aplicao: indicao, registro, totalizao,
custdia, segurana, qualidade, controle
Faixa: mnima, mxima, normal
Vazo: pulsante, constante, turbulenta
Fluido: lquido ou gs, limpo ou sujo,
condutor eltrico, densidade, viscosidade
Processo: presso, temperatura, perda de
carga, velocidade, corroso, eroso
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 82
Desempenho
Preciso nominal - manuteno
% do fim da escala ou % do valor medido
Repetitividade e reprodutibilidade
Linearidade
Rangeabilidade
Histerese
Estabilidade e disponibilidade
Exatido do sistema - calibrao
Padres
Intervalos
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 83
Fluido medido
Fluido incompressvel ou compressvel
Corroso (qumica) - materiais compatveis
Eroso (fsica) e abrasividade
Sujeiras e contaminantes
Velocidade: perfil, mnima e mxima
Viscosidade
Densidade
Condutividades: eltrica, termal e acstica
Temperatura e presso
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 84
Geometria
Tubulao, esteira ou canal aberto
Disponibilidade de trechos retos
Filtro, retificador, modificaes
Peso medidor: suporte, alinhamento, tenso
Dimenses: armazenamento e montagem
Conexes com processo: flange, wafer
Necessidade de bypass
Interrupo do processo
Acesso para operao e manuteno
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 85
Faixa de medio

Pontos notveis: mximo, mnimo e normal


Condies do processo: presso e
temperatura
Valores difceis de medir
Muito alto
Muito baixo
Faixa muito estreita
Rangeabilidade
Desempenho do instrumento
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 86
Perda de carga

Medidor intrusivo e no intrusivo


Medidor com energia aditiva ou extrativa
Presso de bombeamento e compresso
Energia consumida
Perda de carga
Grande - cavitao e flashing
Pequena vazo no detectvel
Velocidade crtica ou snica
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 87
Instalao

Instalao nova ou existente


Trechos retos a montante e a jusante
Alinhamento do medidor com tubulao
Montagem do medidor: flange, wafer, rosca
Vibrao
Acessrios: filtro, retificador, vlvulas de
bloqueio e equalizao
Acesso de pessoal: operao e manuteno
Suportes
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 88
Tecnologia

Tradio - domnio da tecnologia


Treinamento
Manuteno
Calibrao
Instrumentos reservas
Peas de reposio
Marketing
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 89
Seleo do
CONDIES
operacionais fsicas

gs/vapor
fluido
lquido
dimetro tubulao medidor
faixa de facilidade instalao
medio condies a montante
vazo mxima tubulao
vazo trabalho parcialmente cheia
vazo mnima
Nmero de existncia trecho reto
Reynolds canal aberto
peso e dimenses
PROPRIEDADES

corrosivo
sujo
abrasivo
2 fases
temperatura
viscosidade
densidade
no newtoniano
condutividade SELEO DO
presso MEDIDOR
calor especfico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 90


MEDIO CONTROLE
Seleo do
MASSA VOLUME medidor
INSTANTNEA

DIRETA INFERIDA

CONDIES
OPERAO FSICAS

Coriolis
Termal
SELEO DO MEDIDOR DE VAZO
Momentum
ENERGIA ENERGIA TCNICAS
EXTRATIVA ADITIVA ESPECIAIS

Gerador de Dp Magntico Deflexo


(placa, venturi)
Snico Bypass
Gerador pulso
(turbina, vortex)
Deslocamento Termal Correlao

CUSTO ($) DESEMPENHO

Compra Preciso
Linearidade
Instalao Rangeabilidade
Operao Calibrao
Manuteno Perda de carga
29-nov-17
Resoluo
Marco Antonio Ribeiro 91
Medidor Universal Ideal (1)

Baixo custo de propriedade


Alto desempenho (preciso)
Alta rangeabilidade
Manipulao de todo fluido
Pequena perda de carga permanente
Exigncia de pequeno trecho reto
Colocado e retirado sem interrupo
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 92
Medidor Universal Ideal (2)

Sada analgica e digital


Facilidade e reteno da calibrao
Requer pouca manuteno
Imune a rudos externos
Imune a erros de modificao (seletivo)
Estvel, confivel e disponvel
ntegro e seguro
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 93
Medidores Favoritos (1)
Gerador de Dp
Placa de orifcio, venturi, bocal, pitot, Dall
Turbina medidora de vazo
Convencional, insero, mecnica
Medidor magntico
Deslocamento positivo
Engrenagens, pisto, disco nutante, cam
Rotmetro de rea varivel

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 94


Medidores Favoritos (2)
Vortex
Coriolis (mssico)
Ultra-snico
Termal
Alvo (target)
Calha Parshall e vertedor (canal aberto)
Esteira (slidos)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 95


Placa de orifcio

Vena contracta

Vazo

Placa

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 96
Placa de orifcio
Elemento sensor de vazo (FE), que gera um
Dp proporcional ao quadrado da vazo
volumtrica instantnea
Usado para lquidos, gases e vapor dgua
Aceito legalmente para custdia (AGA # 3)
Preciso do sistema:
0,5 a 5% do fundo de escala (f.s)
Tpica de 2% do f.s.

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 97


Placa de orifcio
Vantagens:
Facilidade de calibrao (calibrao de Dp)
Facilidade de construo
Grande disponibilidade de materiais de construo
Desvantagens:
Pequena rangeabilidade (3:1), por ser SQ RT
Grande perda de carga permanente
Perda de carga permanente = f(b)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 98


Gerao de Dp

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 99


Placa de orifcio

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 100


FE e FO

Quanto construo e geometria, no h


diferena entre a placa de orifcio e o orifcio
de restrio
A diferena est na aplicao:
Orifcio de restrio usada para criar queda de
presso fixa ou limitar a vazo:RO ou FO
Placa de orifcio usada para medir vazo: FE

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 101


Sistema de Medio

Placa de orifcio (elemento sensor)


Transmissor ou elemento de Dp
Acessrios: tomadas, manifold, porta-placa
Instrumento mostrador (FI, FR, FQ)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 102


Construo da Placa

Materiais de construo
Compatveis com o fluido, T e P
Tpicos: ao inox, monel, hastelloy, tntalo
Geometria
Furo concntrico Canto vivo quadrado,
Chanfro Quadrante
Cnico Arredondado

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 103


Geometria
Espessura E da
placa

Face a montante A Face a jusante B

ngulo do
chanfro

Espessura e do orifcio
D
d Linha de centro axial

Vazo
Lados H e I a jusante

Lados G

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 104


Canto cnico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 105


Montagem da Placa

Entre flanges,
Tomadas de Dp,
Trechos retos a montante (10 a 50 D) e a
jusante (4 a 8 D) -
Conformidade com ISO 5167 (1991)
Tomadas de P e T para compensao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 106


Placa em meter run

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 107


Tomadas da presso diferencial

Vena contracta
Flange (1, 1) - mais usada no Brasil
Canto (0, 0)
Raio (1 D, D)
Tubo (2 D, 8 D)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 108


Tomadas do Dp

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 109


Tomada tipo flange

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 110


Tomada tipo canto

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 111


Tomada tipo vena contracta

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 112


Tomada tipo tubo (pipe)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 113


Perda de carga na placa

A placa de orifcio provoca uma queda de


presso, h uma recuperao e produz
uma perda de carga permanente Pp
Pp = Dp (1 - b2)
b = 0,75, Perda = 44% Dp
b = 0,20, Perda = 96% Dp

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 114


Perda de carga permanente

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 115


Dimensionamento

Dados para dimensionamento


Vazo mxima
Densidade
Viscosidade
Presso esttica
Temperatura
Arbitra-se Dp e calcula-se b
Software: ISA Kenonic v. 3, baseada na
ISO 5167, (1991)
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 116
Sensor da presso diferencial

Placa gera uma presso diferencial


Elemento secundrio sente a Dp
transmissor de presso diferencial (d/p cell)
diafragma ou cmara Barton
Instalao do transmissor d/p cell
Lquido
Gs
Sujeiras, condensado

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 117


Transmissor de F, P e T

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 118


Transmissor d/p cell

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 119


Diafragma ou Cmara Barton

Elemento de presso diferencial que


substitui o transmissor d/p cell
Vantagem: no requer alimentao externa
Desvantagem: preciso ruim
Aplicao: registro de vazo em local
remoto

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 120


Diafragma ou Cmara Barton

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 121


Orifcio Integral

Orifcio integral uma placa to pequena


que instalada na tomada de processo do
transmissor
Apropriada para medio de pequenas
vazes
Tamanhos discretos disponveis
Pode ser calibrado!

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 122


Orifcio Integral

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 123


Transmissor com Orifcio Integral

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 124


Distribuidor (manifold)
Dispositivo auxiliar para permitir
Retirada do transmissor ou sensor de Dp
Equalizao das presses para zerar o
elemento secundrio
Disponvel com 3 ou 5 vlvulas de bloqueio
(2 ou 4) e equalizao (1)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 125


Distribuidor (manifold)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 126


Outros geradores de Dp
Placa Venturi

Pitot Cotovelo

Loop Bocal
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 127
Tubo Venturi

Contorno suave de entrada e sada


Maior recuperao da presso
Maior coeficiente descarga
Requer menores trechos retos a montante
e jusante
Manipula vazes muito grandes
Pior preciso que a da placa (menos usado)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 128


Tubo Venturi

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 129


Bocal (Flow nozzle)

Grande rigidez e estabilidade


Usado como padro primrio de vazo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 130


Tubo Pitot

Usado como medidor porttil

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 131


Annubar

Tubo Pitot com vrios furos


Proprietrio: Heindrich (grupo Emerson)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 132


Cotovelo (elbow)

Usado quando no se tem trecho reto


suficiente
Preciso ruim
Aplicado principalmente em grandes
tubulaes (hidreltricas)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 133


Cotovelo (elbow)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 134


Tubo Dall

Grande rigidez e estabilidade


Usado como padro primrio de vazo
Tubo Pitot
Cotovelo
Proprietrios: Annubar, Dall

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 135


V cone

Medidor proprietrio
Tambm gera presso diferencial
proporcional ao quadrado da vazo
Pouco conhecido e usado
Aplicado tipicamente em vapor dgua

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 136


V cone

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 137


Instalaes com placa de orifcio
Parmetros da instalao:
Fluido: lquido ou gs
Contaminantes: sujo ou limpo
Tubulao: horizontal ou vertical
Sentido: fluido subindo ou descendo
Tomadas: cheias ou vazias
Posio relativa do transmissor e placa

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 138


Liquido limpo, horizontal

Tomadas ao lado da
tubulao,
inclinao menor
que 45o

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 139


Liquido sujo ou corrosivo, horizontal

Tomadas ao lado da
tubulao,
Inclinao menor que
45o
T com fluido de
enchimento

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 140


Gs limpo, sem condensado, horizontal

Tomadas na vertical,
transmissor acima
da tubulao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 141


Lquido limpo, vertical
Transmissor ao lado
da tubulao e
abaixo da placa
Sentido da vazo para
cima

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 142


Gs limpo, sem condensado, vertical

Transmissor ao lado
da tubulao e
acima da placa
Sentido da vazo para
cima

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 143


Lquido sujo ou corrosivo, vertical
Transmissor ao lado da
tubulao e abaixo da
placa
Usar lquido de selagem
Sentido da vazo para
cima (gs entranhado)
baixo (sujeira slida)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 144


Vapor, gs com condensado ou sujo
Transmissor ao lado da
tubulao e abaixo da
placa
Usar lquido de selagem
Sentido da vazo para
cima (gs entranhado)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 145


Medio conforme AGA Nr. 3
Norma aprovada pela
American Gas Association (AGA)
American National Standards Institute (ANSI)
American Petroleum Institute (API 2530)
Gas Processors Association (GPA 8185-85)
usada na medio de gs natural por placa
de orifcio nos EUA
Equivalente norma internacional ISO 5167
(1991)
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 146
AGA Nr. 3 e ISO 5167
AGA Nr. 3 e ISO 5167 definem
Construo e instalao da placa de orifcio
Conexes associadas
Instrues para a computao da vazo
Tabelas dos fatores bsicos para ajustar as
medies de temperatura e presso

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 147


AGA Nr. 3 (Set 1985)

Qv C' hwPf
Qv - vazo volumtrica total, na condio
base, ft3/h
hw - presso diferencial, em polegadas de
coluna dgua, @ 60 oF (15,6 oC)
Pf - presso esttica absoluta, psia
C - coeficiente de vazo da placa

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 148


AGA Nr. 3 (Set 1985)

C' FbFr YFpbFtbFtfFgr FpvFmFLFa


Fb - fator de orifcio bsico
Fr - fator do nmero de Reynolds
Y - fator de expanso
Fpb - fator de presso bsico
Ftb - fator de temperatura bsico
Ftf - fator de temperatura do fluido
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 149
AGA Nr. 3 (Set 1985)
C' FbFr YFpbFtbFtfFgr FpvFmFLFa

Fgr - fator de gravidade especfica


Fm - fator do manmetro (=1)
FL- fator de localizao manmetro (=1)
Fa - fator de expanso termal (=1)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 150


AGA Nr. 3 (Out 1990)
qm N1CdE v Yd 2
t,p DP
qm - vazo mssica
qm
Qv
b

N1 - Fator de converso = 0,099 742 4


Cd - coeficiente de descarga da placa
Ev - fator de velocidade de aproximao
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 151
AGA Nr. 3 (Out 1990)
qm N1CdE v Yd 2
t,p DP

Y - fator de expanso
d - dimetro do furo da placa
t,p - densidade do fluido na condio de
vazo (Pf, Tf )
DP - Presso diferencial do orifcio

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 152


Fator de Compressibilidade, Fpv
Tabelas
Equao de estado (Redlich & Kwong)
Diagramas (Nelson & Obert ou Edmister &
Pitzer )
Norma AGA Nr. 8
Norma NX-19

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 153


AGA Report Nr. 8 (Dez 1985)

Zb
Fpv
Z
Fpv - fator de supercompressibilidade
Z - fator de compressibilidade na condio
de interesse
Zb - fator de compressibilidade na condio
base

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 154


AGA Report Nr. 8 (Dez 1985)
P
Z
dRT

P RTd BRTd CRTd DRT ERTd


2 3 4 6

A 2d2
A1RTd (1 A 2d )e
3 2

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 155


AGA Report Nr. 8 (Dez 1985)
P
Z
dRT
Z - fator de compressibilidade do gs
P - presso absoluta
T - temperatura absoluta
R - constante dos gases
d - densidade molar do gas
B, C, D, E, A1, A2 - constantes, f(T, %)
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 156
NX-19
B n
D
Fpv D 3
0,00132
1
3,25
Norma usada para calcular valor de Fpv
Projeto de pesquisa do Pipeline Research
Committee (PAR) NX-19 tambm calcula Fpv

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 157


Preciso da placa

Preciso do transmissor 1,0 %


Preciso do receptor 1,0 %
Tolerncia do b 0,2 %
Incerteza da medio da presso 0,75%
Incerteza da medio da temperatura 0,75%
Incerteza do coeficiente descarga 0,5 %
Incerteza do comprimento reto tubo 0,5 %
Preciso-Incerteza final 4,45%

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 158


Turbina medidora de vazo

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 159
Turbina medidora de vazo
Turbina medidor intrusivo, com energia
extrativa, linear, com sada digital, com fator
k de vazo volumtrica
Tipos:
mecnica - auto alimentada
insero - vazes pequenas, grandes tubulaes
axial (convencional) - detector eltrico
tangencial - vazes e tubulaes pequenas

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 160


Turbina mecnica

Caractersticas:
Acoplamento mecnico entre rotor e receptor
No requer alimentao externa
Maior robustez
Indicao ou totalizao local (no remota)
Preciso mdia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 161


Operao da turbina mecnica

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 162


Turbina mecnica

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 163


Turbina de insero

Turbina com pequeno dimetro inserida em


tubulao com grande dimetro
Pior desempenho
Posio correta da turbina critica para a
preciso
Pequena perda de carga
Pode ser usada como medidor porttil

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 164


Turbina de insero

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 165


Turbina tangencial

Palhetas

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 166


Turbina convencional
Princpio: rotor acionado pela vazo e um
detector da sua velocidade angular gera
uma freqncia linearmente proporcional
vazo
Partes constituintes
corpo - materiais e conexes
rotor - nmero de palhetas
mancais - lquidos e gases
detector - mecnico, eletromagntico e RF

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 167


Operao da turbina convencional

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 168


Turbina convencional

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 169


Corpo da Turbina
Abriga o rotor, as peas internas e os
suportes
Deve suportar a temperatura e a presso
de operao
Pode ser feito de vrios tipos de ligas
metlicas e polmeros qumicos Material
default: ao inoxidvel 316

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 170


Conexes do Corpo
O corpo da turbina pode ter as guarnies
terminais com
Roscas fmeas NPT,
Flangeadas (Classe de presso)
Outros tipos menos comuns
Grayloc
Victanlic
Tridover

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 171


Conexes rosqueadas e flangeadas

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 172


Dimetro da turbina
H correlao entre dimetro nominal e
capacidade de vazo da turbina
H limites da vazo mxima por causa
dos limites da velocidade rotacional impostos
pela estatura do rotor e mancais
da cavitao provocada pelas lminas
pela grande perda permanente
H tambm limites inferiores de vazo,
Deteco
No-linearidade da regio

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 173


Rotor da turbina
Um rotor com lminas gira sobre mancais
que so suportados por um eixo central.
Conjunto montado centralizado dentro do
corpo por suportes que tambm possuem
retificadores da vazo, a jusante e a
montante
A velocidade angular rotacional
proporcional vazo volumtrica do fluido
que passa atravs do medidor

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 174


Rotor da turbina

Cada passagem da aleta do rotor gera um


pulso, por isso as lminas devem ser de
material ferromagntico
Em vazo constante, o torque de
acionamento do rotor gerado pelo impacto
do fluido nas lminas se equilibra com a
fora de arraste causada pelos rolamentos,
pela viscosidade do fluido e pela fora de
retorno do detector magntico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 175


Mancais e suportes da turbina

Funes dos mancais da turbina so:


Evitar que o rotor seja levado pela presso
dinmica do fluido
Posicionar o rotor corretamente em relao ao
jato do fluido
Deve oferecer pequeno atrito de arraste
Rangeabilidade e linearidade da turbina
dependem do desempenho dos mancais

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 176


Mancais e suportes da turbina

Deve suportar os vigores do processo,


temperaturas extremas
corroso
abraso
transientes de vazo e de presso
picos de supervelocidade

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 177


Mancais e suportes da turbina

H trs tipos de mancal radial


Esfrico (ball)
Cilindro (journal)
Cnico (piv)
Tipo determinado pelo fluido:
Lquido ou gs
Lubrificante ou no lubrificante
Tipo influi na rangeabilidade
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 178
Detectores da velocidade

Detetor da velocidade gera uma tenso


alternada causada pela passagem das
lminas do rotor que afetam a relutncia
varivel do circuito magntico
O sinal de sada depende do fabricante e
est na faixa de 10 mV a 1 V rms
A frequncia do sinal depende do tamanho e
do tipo: varia de 10 Hz a 4 kHz
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 179
Detectores da velocidade

A deteco da velocidade angular


mecnica
eltrica
Magntica
Rdio freqncia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 180


Detector eltrico da velocidade

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 181


Turbina com totalizador integral

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 182


Turbina com totalizador integral

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 183


Fluido e turbina

A turbina de gs possui geometria e internos


diferentes da turbina de lquido
Turbina de gs projetada para passar 7,48
vezes mais gs do que liquido, para o mesmo
dimetro (7,48 gal = 1,00 ft3)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 184


Fluido e turbina

Passar gs em turbina de lquido pode


danific-la (cuidado em lavar com vapor
turbina para lquido)
Passar lquido em turbina de gs no h
medio linear
Turbina para gs requer calibraes mais
freqentes que as de lquido, nas mesmas
condies
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 185
Caractersticas da turbina

Faixa de vazo
Sensitividade (Fator K = pulso/vazo)
Queda de presso
Condicionamento do sinal
Temperatura e presso do processo
Viscosidade do fluido
Densidade do fluido

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 186


Desempenho da turbina

Repetitividade (tpica de 0,1% V.M.)


Linearidade (tpica de 0,5% V.M.)
Rangeabilidade (10:1 a 100:1)
Tempo de resposta (5 a 10 ms para 4)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 187


Fatores de influncia

Nmero de Reynolds
Viscosidade
Densidade
Instalao (trechos retos)
Cavitao
Perfil da velocidade
Eroso e desgaste

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 188


Parmetros para escolha

Fluido medido
Configurao e dimenses
Tipo de montagem
Marcao
Dados do processo
Capacidade de vazo (1/2 a 20)
Rangeabilidade

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 189


Turbina: montagem recomendada

20 D mnimo 5 D mnimo

Turbina
Filtro

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 190


Turbina - identificao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 191


Aplicaes da Turbina
Vantagens
Excelente desempenho (preciso 0,05% V.M.)
Alta rangeabilidade (tpica de 10:1, at 100:1)
Resposta rpida
Desvantagens
Frgil, s mede fluidos limpos
Medio afetada pela viscosidade e densidade
Grande perda de carga permanente
Calibrao requer padro de vazo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 192


Aplicaes da Turbina
Aplicaes de altssima preciso (medidor
master de calibrao)
Transferncia de custdia de fluidos
valiosos
Aviao: consumo de combustvel
Sada de pulsos para totalizao
Aplicaes que requeiram alta
repetitividade e rangeabilidade

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 193


Fornecedores tpicos
Bopp & Reuther, Div. Emerson Electric Co.
Daniel Industries, Inc.
EGG Flow Technology, Inc.
Fischer & Porter Co.
Foxboro Co.
Hoffer
Kent Process Control, Inc.
Smith Meter Systems, Div. da Geosource
Inc.
Yokogawa

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 194


Medidor magntico de vazo

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 195
Medidor magntico de vazo

Sistema magntico de medio


no intrusivo
com energia aditiva
linear
com sada analgica
com fator k
de vazo volumtrica

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 196


Medidor magntico de vazo

Sistema de medio:
Tubo medidor magntico
Bobinas de excitacao
eletrodos
caixa de ligaes eletricas
conexes com processo
Transmissor
Cabo coaxial (opcional)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 197


Princpio de funcionamento

Cria-se um campo eletromagntico por um


par de bobinas excitadas por ca ou cc
pulsado
Vazo medida passa atravs do tubo
revestido por material isolante (teflon)
Gera uma fem que detectada por um par
de eletrodos

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 198


Princpio de funcionamento

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 199


Tubo magntico de vazo

Tubo medidor
Conexes do processo
Revestimento isolante
Bobinas de excitao
Ncleo ferromagntico
Caixa de ligaes
Eletrodos detectores

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 200


Componentes do tubo magntico

Revestimento

Bobinas

Eletrodos

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 201


Bobinas do Tubo

Par de bobinas externas de excitao


cria um campo magntico que ser cortado
pelo fluido condutor
Podem ser ligadas em srie ou paralelo
Potncia tpica: 10 a 100 W
Circuito deve eliminar tenso de quadratura
(efeito transformador)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 202


Conexes do Tubo
Podem ser
flangeadas com face ressaltada (comum)
ANSI 150 ou 300, DIN PN 6 a 40
tipo wafer (politicamente incorreta) para ser
montado entre flanges
Deve haver continuidade eltrica entre a
tubulao e o tubo magntico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 203


Conexes do tubo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 204


Caixa de ligaes
H dois compartimentos separados:
Entrada alimentao das bobinas de excitao
(110 V, 60 Hz ou cc pulsada)
Sada do tubo: tenso de mV, 60 Hz ou cc
pulsada
Deve ter classificao mecnica compatvel:
NEMA 4 ou IEC IP 65
Podem ser usadas em Zona 2
Transmissor tem classe T3 (180 oC)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 205


Tubo magntico de vazo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 206


Revestimento do Tubo

Material isolante eletricamente para evitar


curto circuito da tenso induzida
Default: Teflon e Perfluoroalkoxy (PFA)
Outros materiais: cermica, borracha,
poliuretano, elastano, Hastelloy
Depende da corroso e eroso (velocidade
mxima: 9 m/s)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 207


Eletrodos do Tubo
Captam a tenso induzida pelo fluido
Materiais: ao inoxidvel no magntico,
tntalo, tungstnio, monel, platina, titnio
Geometria: atravessa o revestimento e
tangencia a superfcie interna
Cabea com formato especial
Pode haver limpador ultra-snico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 208


Revestimento e eletrodos

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 209


Transmissor de vazo

Funes do transmissor
Converter o sinal alternado sado do tubo em
sinal padro de 4 a 20 mA cc (para registro e
controle)
Opcionalmente, sada de pulsos (para
totalizao)
Inteligente: sada digital (HART, FoxCom)
Montagem: remota ou integral

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 210


Transmissor remoto

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 211


Caractersticas desejveis (1/2)
Alimentao AC ou DC
Operao remota
Compatibilidade com tubos de vazo antigos
existentes
Projeto modular econmico
Opo de Indicao/Teclado
Capacidade de integrao total com Sistema
de Instrumentao
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 212
Caractersticas desejveis (2/2)

Configurvel atravs de opes de Teclado,


PC, HHT ou estao do SDCD
Programa simples amigvel
Medio de vazo bi-direcional
Faixas de entrada mltiplas

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 213


Montagem do transmissor

Tubo de 2"
Superfcie
Painel
Sobre o tubo de vazo (integral)
Limites da temperatura ambiente:
-6 e 70 C

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 214


Cabo de ligao

Transmissor e tubo podem ser integrais


Quando separados, ligados por cabo coaxial
rigorosamente blindado (sinal alternado,
baixa freqncia)
Comprimento mximo: determinado pelo
dimetro do tubo e condutividade do fluido
(fabricante fornece bacos)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 215


Tubo e transmissor integrais

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 216


Prs e contras do sistema
Vantagens
timo desempenho
Manipula fluidos difceis (corrosivos, sujos)
Praticamente no produz perda de presso
Altssima estabilidade e pouca manuteno
Desvantagens
Fluido medido deve ser eletricamente condutor
Calibrao requer padro de vazo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 217


Aplicaes do medidor magntico
Primeira opo para medir fluidos difceis
(corroso, sujeira) desde que seja
eletricamente condutor
Dimetros variam de 3 a 3000 mm
Parmetros de seleo
custo de propriedade
instalao
fluido medido
desempenho do medidor

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 218


Custo de propriedade
Sistema relativamente caro para adquirir
Necessita calibraes peridicas (fator K) mas
com grandes perodos
Provoca perda de carga permanente
desprezvel e por isso economiza energia
No possui peas mveis e por isso requer
pouqussima manuteno

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 219


Instalao do Medidor Magntico
Pode ser usado em qualquer posio, desde
que esteja totalmente cheio
Eletrodos devem estar em plano horizontal
Necessria continuidade entre fluido e tubo
metlico para prover referncia
Aterrar tubo se tubulao for no metlica
Requer poucos trechos retos (5D e 3 D)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 220


Instalao do Medidor Magntico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 221


Instalao do Medidor Magntico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 222


Fluido medido
Fluido precisa ser eletricamente condutor:
condutividade mnima de 1 a 5 mS/cm
Especiais: 0,05 a 0,1 mS/cm
Medidor no afetado pela temperatura,
presso, viscosidade, nmero Reynolds
H limite para velocidade do fluido:
1 m/s para ser detectado
9 m/s para no provocar eroso

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 223


Condutividades tpicas
Lquido, Condutividade
@ 25 oC mS/cm
cido actico 250
Nitrato amnia 360 000
lcool etlico 0,0013
cido frmico 280
Glicol 0,3
cido hidroclrico 400 000
Querosene 0,017
Sulfato magnsio 26 000
Fenol 0,017
cido fosfrico 50 000
Hidrxido sdio 40 000
cido sulfrico 8 500
Vodka 4
gua potvel 70

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 224


Presso e temperatura do processo
Limites da temperatura do processo
-40 a 180 C com transmissor remoto
-40 a 120 C com transmissor integral
Limites da presso do processo
Vcuo absoluto e 740 psi @ 38 C
Vcuo absoluto e 685 psi @ 120 C
Vcuo absoluto e 645 psi @ 180 C
Fabricante fornece curvas T x P
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 225
Desempenho do sistema
Alta preciso: 0,1% do V.M.
Alta estabilidade, implicando em longo
perodo de calibrao
Calibrao no afetada pela variao da
condutividade, densidade, turbulncia e
viscosidade do fluido
Requer ajuste de zero (ca) por causa da
polarizao no fluido, corrente parasita no
tubo, efeito capacitivo da fiao
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 226
Desempenho do sistema
Mede vazo volumtrica
Tamanhos: 2,5 mm (1/10) a 2400 mm (96)
Vazes medidas: 0,038 a 378 500 L/min (0,01
a 100 000 GPM)
Custos: $3.200 a $110.000
2, 304 SS, teflon = $2.000 + $2.500 (transmissor)
Presso: 1,8 MPa (275 psi)
Temperatura: 180 oC

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 227


Fornecedores tpicos
Fisher Rosemount
Endress & Hauser Inc.
Fischer & Porter Co.
Foxboro Co.
Kent Ltd, Div. da Brown Boveri
Krohne
Schlumberger, Ltd
Taylor Instrument Co., Div. da Sybron
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 228
Medidor a deslocamento positivo

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 229
Medidor a deslocamento positivo

Medidor a DP um medidor intrusivo,


com energia extrativa , linear, com sada
totalizada e com fator k de vazo
volumtrica
Tipos: lmina rotatria, pisto, disco,
engrenagens ovais, lbulo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 230


Medidor a deslocamento positivo

Princpio de funcionamento: o fluido medido


passa atravs do medidor DP em volumes
discretos conhecidos que so totalizados,
mecnica ou eletricamente
um totalizador de vazo; cada volume
discreto gera um pulso
Medidor intrusivo, energia extrativa, linear

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 231


Tipos de Medidores a DP

Lmina rotatria
Pisto oscilante
Pisto reciprocante
Disco nutante
Engrenagens ovais
Lbulo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 232


Medidor DP com lminas rotativas

Lminas tensionadas por molas, que selam o


lquido entre o rotor e a caixa, transportam
fluido da entrada para sada
Mede produtos de petrleo (gasolina, diesel,
querosene)
Preciso: 0,05 a 0,1% do V.M.
Operam at 7 MPa (1000 psi) e 180 oC

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 233


Medidor DP com ps rotativas

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 234


Medidor DP com engrenagens
Duas engrenagens ovais acopladas giram em
sentidos contrrios pela presso diferencial
entre entrada e sada
Cada giro completo transporta 4 volumes
discretos entre entrada e sada
Relao da rotao e volume transferido
Sistema de indicao e totalizao acoplado
ao sistema de engrenagens

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 235


Medidor DP com engrenagens
Preciso tpica de 0,3% V.M.
Preciso depende da viscosidade
Rangeabilidade tpica: 10 : 1
Requer calibrao peridica (fator K)
Possui peas mveis que se desgastam
Espaamentos entre engrenagens e caixa do
medidor provocam erros

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 236


Medidor DP com engrenagens

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 237


Medidor DP com engrenagens

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 238


Medidor DP com disco nutante

Conjunto mvel com


Disco
Esfera
Pino axial
e cmara dividem fluido em 4 volumes
2 volumes acima do disco na entrada
2 volumes debaixo do disco na sada

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 239


Medidor DP com disco nutante
Quando lquido flui, a queda de presso da entrada
para a sada faz disco flutuar e cada ciclo de flutuao
eqivale a um volume medido
Extremidade do pino aciona uma came, ligada a um
trem de engrenagens e um sistema de totalizao
Preciso tpica de 1 a 2%
Capacidade mxima: 570 L/min ou 150 GPM

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 240


Medidor DP com disco nutante

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 241


Medidor DP com pisto oscilatrio

Parte mvel consiste de cilindro que oscila


em torno de uma ponte que separa a entrada
da sada fazendo girar um pino Rotao do
pino transmitida a sistema de engrenagens
e totaliza a vazo
Mede gua residencial
Preciso: 1% F.E.

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 242


Medidor DP com pisto oscilatrio

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 243


Medidor DP com pisto reciprocante

Movimento reciprocante do pisto faz um


volume fixo passar da entrada para sada
Haste atuada pelo movimento do pisto
aciona o mecanismo de totalizao
Disponvel em pisto de dupla ao, vlvula
rotatria, vlvula deslizante
Preciso: 0,2% F.E.
Mede produtos do petrleo
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 244
Medidor DP com pisto reciprocante

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 245


Medidor a deslocamento positivo

Vantagens
Totalizador natural de vazo (FQ)
Bom desempenho linear (repetitividade e
rangeabilidade)
Desvantagens
Possui peas mveis que se desgastam
Falha pode bloquear vazo
Grande perda de carga
Calibrao requer padro de vazo
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 246
Rotmetro de rea varivel

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 247
Rotmetro de rea varivel

Rotmetro de rea varivel um medidor


intrusivo, com energia extrativa , linear,
com indicao direta na sada e com fator k
de vazo volumtrica
Funcionamento: vazo posiciona um
flutuador que desloca sobre uma escala
graduada

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 248


Rotmetro de rea varivel

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 249


Guias e flutuadores

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 250


Escalas linear e logartmica

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 251


Rotmetro com by pass

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 252


Arranjos tpicos do Rotmetro

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 253


Rotmetro de rea varivel

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 254


Mecanismo de transmisso acoplado

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 255


Tipos de Rotmetro de rea varivel

Rotmetro de uso geral - indicao local de


vazo instantnea
Rotmetro com cubo metlico - usado onde
o de uso geral no se aplica
Rotmetro de by pass - medio barata de
altas vazes
Rotmetro de purga - manipula gases em
baixas vazes para purga
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 256
Rotmetro de rea varivel

Vantagens
Medio local e direta da vazo
Pequena perda de carga e presso constante
Pode compensar densidade e viscosidade
Desvantagens
Aplicao com baixa presso
Preciso razovel para ruim

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 257


Rotmetro de rea varivel

Preciso:
0,5 a 1% V.M. - medidores de laboratrio
1 a 2% F.E. - uso geral e com tubo metlico
para a maioria das aplicaes industriais
4 a 10% - rotmetros de purga e by pass

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 258


Medidor de vazo tipo Vortex

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 259
Vortex

Vortex um medidor intrusivo, com energia


extrativa , linear, com sada digital ou
analgica e com fator k de vazo
volumtrica
Norma ANSI/ASME MFC-6M (1987) trata
aplicaes do vortex

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 260


Princpio de funcionamento

Fluido passa no interior do tubo


Probe provoca partio do fluido e
formao de redemoinhos
Sensor detecta freqncia de formao dos
vrtices que linearmente proporcional
vazo volumtrica

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 261


Princpio de funcionamento

Circuitos eletrnicos condicionam e


amplificam a sada do sensor gerando a
sada conveniente
Fator K relaciona freqncia (sada) e vazo
(entrada)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 262


Vrtices de Von Karmann

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 263


Peas do Medidor Vortex

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 264


Peas do Medidor Vortex

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 265


Sada do medidor

Sada pode ser


pulsos escalonados para batelada e totalizao
analgica para controle e registro (4 a 20 mA)
digital para comunicao digital

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 266


Vortex microprocessado (1)
Conectividade digital direta a sistema digital
(interrogao e configurao)
Configurvel por PC, HHT, teclado local e
estao de operao
Garantia sensor para toda vida
Sada simultnea de (4 a 20 mA ou digital) +
pulso escalonado
Diagnstico em linha
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 267
Vortex microprocessado (2)
Proteo com senha (password)
Opo sensor dual redundante
Analgico atualizvel para inteligente (usado
em batelada)
Construo flangeada ( a 12") e montada
entre flanges (wafer) ( e 8") e sanitria
Flanges ANSI e DIN
Uso em alta presso (10 MPa) e temperatura
(430 oC)
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 268
Vortex microprocessado (3)
Correo fator K, nmero de Reynolds e
distrbios tubulao
Display digital para indicao (FI) e totalizao
(FQ)
Sensor removvel sem parada do processo
(manifold isolante)
Imunidade a rudo do processo e vibrao da
tubulao
Circuito eletrnico universal
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 269
Vortex microprocessado (4)

Habilidade de medir vazes a partir de


Re > 5000
Seleo automtica de filtro
Corte automtico de vazo baixa
Suavizao do trem de pulsos para medir vazo
muito baixa
Sensor revestido a ouro (corroso e
permeao)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 270


Instalao do Medidor Vortex

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 271


Instalao do Medidor Vortex

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 272


Instalao do Medidor Vortex

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 273


Instalao do Medidor Vortex

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 274


Caractersticas (1)
Mesmo medidor mede lquidos, gases e
vapor
Disponvel em tamanhos de in (15 mm)
a 12 in (300 mm)
Conexes flangeadas, wafer e sanitrias
(Norma 3A)
Circuito integral ou remoto
Projeto simples (uma barra)
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 275
Caractersticas (2)

Insensvel s propriedades fluido


Insensvel umidade e posio
Imunidade ao rudo do processo e vibrao
da tubulao
Linear: alta rangeabilidade (tpica 10:1,
especial at 60:1)
Aprovado para transferncia de custdia de
gs natural em alguns pases

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 276


Caractersticas (3)

Excelente desempenho:
Repetitividade: (0,5% a 1% V.M.)
Repetitividade: (0,2% em 24 horas)
Estabilidade e consistncia
Disponibilidade (MTFF = 100 anos)
Aplicao alta presso (10 MPa) e
temperatura (430 oC)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 277


Caractersticas (4)

Baixo custo de propriedade


Facilidade de dimensionamento (software)
Fator K se altera pouco com desgaste do probe
Calibraes com grande prazo de validade
Certificao para uso em reas de risco
Opo 2 sensores redundantes
Requer pouca manuteno
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 278
Temperatura e presso de operao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 279


Vantagens do Vortex

Reduzir custo de manuteno


Medir lquido no condutor
Medir e controlar vazo volumtrica e BTU
Medir vazo de processo que no pode
parar
Medir vazo que est variando
constantemente
Aumentar perodo de calibrao
Medir com alta preciso
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 280
Desvantagens do Vortex
Possui fator K, periodicamente calibrado,
requer padro de vazo
Mede somente fluidos com Re acima de
20 000 (entre 10 000 e 20 000 a medio
no linear)
Provoca perda de carga que pode causar
cavitao e flashing
No aprovado para transferncia de custdia
em alguns pases

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 281


Medidor de vazo Coriolis

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 282
Medidor Coriolis
Coriolis um medidor no intrusivo, com
energia aditiva, linear, com sada digital ou
analgica e com fator k de vazo mssica
Funcionamento: vazo passa por um tubo
vibrante, aparece efeito Coriolis causando
inclinao no tubo, que medida e
processada como um sinal proporcional
vazo mssica

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 283


Efeito Coriolis
Rios no hemisfrio sul foram mais sua
margem esquerda do que a direita
gua sai da pia girando no sentido horrio
Movimentos do ar sobre a terra so
governados pela fora de Coriolis,
Um termo, devido ao efeito Coriolis, deve
ser includo em equaes de balstica
exterior
Qualquer bolha de nvel usada em navio ou
avio defletida de sua posio normal
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 284
Medidor Coriolis

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 285


Medidor industrial Coriolis
Objeto se movendo em um sistema de
coordenadas que gira com uma velocidade
angular, desenvolve uma fora de Coriolis
proporcional a
Sua massa,
Velocidade linear do objeto
Velocidade angular do sistema
Esta fora perpendicular velocidade
linear do objeto e velocidade angular do
sistema de coordenadas

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 286


Medidor industrial Coriolis
Medidor dividido em dois tubos curvos,
iguais e com dimetros menores que a
tubulao do processo
Vazo segue caminho curvo e converge na
sada do medidor
Tubos so forados a vibrar por bobina

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 287


Medidor industrial Coriolis
Com vibrao, amplitude e direo da
velocidade angular se alternam, criando
fora de Coriolis alternada
Fora de Coriolis induzida pela vazo
mssica produz pequenas deformaes
elsticas nos tubos, que so medidas e so
proporcionais vazo mssica

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 288


Componentes do Medidor Coriolis
Sensor: (um ou dois) tubos U
Bobina para vibrar tubos na freqncia
natural
Velocidade angular do tubos U e massa do
fluido fazem tubo inclinar
Inclinao medida por detectores e
proporcional vazo mssica
Sada dos detectores 4 a 20 mA ou pulsos
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 289
Outros componentes do medidor

Sensor de temperatura para compensar a


variao da elasticidade do tubo (mdulo de
Young) com a temperatura
Circuito de condicionamento de sinal para gerar
4 a 20 mA, para registro e controle
pulsos, para totalizao
protocolo digital para comunicao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 290


Aplicaes do Medidor Coriolis
Medio direta de vazo mssica atravs da
fora de Coriolis
Medio direta da densidade do fluido pela
freqncia de vibrao do tubo U
Medio da viscosidade do fluido atravs da
freqncia e diferena de presso do tubo
U

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 291


Instalao do medidor Coriolis

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 292


Caractersticas do medidor Coriolis

Preciso: 0,1 a 0,5% do V.M.


Rangeabilidade: tpica de 25:1
Presso de 10 MPa (1500 psi) a 130 MPa
(20 000 psi)
Temperatura do fluido: -55 a 125 oC
(normal) ou -240 a 300 oC (especial)
Temperatura ambiente: -40 a 85 oC
Tamanhos: 1/2 a 6
Vazes: 10 g/min at 20 000 kg/min

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 293


Prs e contras do medidor Coriolis

Vantagens
Bom desempenho
Preciso
Rangeabilidade
Estabilidade
Pode medir densidade e viscosidade
Desvantagem
Grande perda de carga
Requer medio da temperatura

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 294


Fornecedores tpicos
Micro Motion, Inc. (quase sinnimo)
Agar Instrumentation, Inc.
Black, Sivalls & Bryson, Inc.
Flo/Tron, Inc.
Foxboro Co.
General Electric Co., Industrial Sales Div.

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 295


Medidor ultra-snico

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 296
Medidor ultra-snico
Ultra-snico um medidor no
intrusivo, com energia aditiva, linear,
com sada analgica e com fator k de
vazo volumtrica
Princpios de funcionamento
Efeito Doppler
Tempo de trnsito ou diferena de tempo
Diferena de freqncia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 297


Ultra-snico a diferena de tempo
Tubo mede os tempos diferentes gastos
pela energia ultra-snica atravessar a
seo do tubo, a favor e contra a vazo
A vazo volumtrica deduzida da
diferena nos tempos de trnsito
ngulo entre as trajetrias
velocidade da onda no fluido

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 298


Ultra-snico a efeito Doppler

Raio ultra-snico projetado em um


fluido no homogneo, mvel e alguma
energia refletida
Sinal recebido tem desvio de freqncia
em relao ao sinal transmitido
proporcional vazo volumtrica

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 299


Medidor ultra-snico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 300


Medidor ultra-snico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 301


Medidor ultra-snico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 302


Medidor ultra-snico

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 303


Medidor ultra-snico porttil

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 304


Prs e contra do ultra-snico
Vantagens
No intrusivo
Pode ser porttil
Externo ao tubo
Reconhecido para transferncia de custdia
(AGA 9, somente para multi-feixe)
Desvantagens
Desempenho limitado (melhorou ultimamente)
No mede todos os fluidos

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 305


Medio de Vazo
1. Fluido Medido
2. Medio da Vazo
3. Medidores de Vazo
4. Calibrao da Vazo
5. Transferncia de Custdia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 306


Calibrao da Vazo
Calibrao da vazo requer
Padro de volume e de tempo sincronizados
Padro de massa e de tempo sincronizados
Outro medidor de vazo rastreado em srie
Calibrao da vazo pode ser feita:
Interna, na prpria facilidade do usurio
Externa, em laboratrio da Rede Brasileira de
Calibrao
IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas
Conaut

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 307


Calibrao da Vazo
Local: in situ ou na oficina
Medidor master
Prover balstico ou esfrico
Mtodo volumtrico (volume)
Mtodo gravimtrico (peso)
Bocal snico
Medidor padro primrio (por construo)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 308


Padro primrio de vazo
Placa de orifcio dimensionada e
construda de modo que a lei fsica garante
que a presso gerada est relacionada com
a vazo medida
Calibrao do medidor no requer padro
de vazo, mas de alguma grandeza
indireta, como presso diferencial para a
placa de orifcio
Padro primrio pode ter outro significado,
como o padro de maior hierarquia
superior

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 309


Medidor master
Instrumento de melhor preciso em serie
com o instrumento sob calibrao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 310


Bocal snico
Dispositivo que mantm constante uma
vazo, em funo da geometria e condies
de instalao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 311


Mtodo volumtrico: gasmetro

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 312


Mtodo gravimtrico
Mtodo com volume pesado sincronizado com
tempo
Anlogo ao mtodo volumtrico, porm o
volume que passa pelo medidor pesado, em
vez de medido

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 313


Prover de vazo
Instrumento usado em serie com o
instrumento sob calibrao on line

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 314


Prover de vazo (pig ou esfera)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 315


Prover de vazo (pig ou esfera)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 316


Prover de vazo com pisto

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 317


Laboratrio de Vazo
Facilidade para calibrar instrumentos
medidores de vazo
Laboratrio pode ser apenas de uso interno,
para calibrar os prprios instrumentos
Laboratrio pode prestar servios a outros
clientes, geralmente credenciado pelo
INMETRO
Credenciamento um processo demorado e
custoso

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 318


Calibrao interna
Instrumentos comuns, de preciso
industrial, que requerem um padro
disponvel na prpria planta
Quando a quantidade de instrumentos
grande, justificando economicamente ter um
laboratrio para a calibrao peridica
destes instrumentos.

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 319


Calibrao externa
O usurio possui poucos instrumentos
Quando a calibrao requer padres com
preciso muito elevada e portanto de
altssimo custo
Para comparao interlaboratorial
Por exigncia legal.

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 320


Laboratrio de Vazo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 321


Laboratrio de Vazo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 322


Laboratrio de Vazo

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 323


Medio de Vazo
1. Fluido Medido
2. Medio da Vazo
3. Medidores de Vazo
4. Calibrao da Vazo
5. Transferncia de Custdia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 324


Transferncia de custdia

Marco Antonio Ribeiro


29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 325
Transferncia de custodia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 326


Transferncia de custodia
Medio de vazo para base de compra e
venda de produto
Cobrana e faturamento baseados na
totalizao de instrumentos
Instrumento a caixa registradora do
vendedor

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 327


Exigncias da transferncia
Medio de vazo deve ser
Precisa
Exata
Incertezas tpicas:
Operao: 5 a 10%
Controle: 1 a 5%
Custdia: 0,1 a 2%

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 328


Interferncias na incerteza
Causas que afetam a preciso e exatido
da medio
Poeira
Umidade e chuva
Temperatura e varivel
Presso atmosfrica varivel
Vapores contaminantes
Rudo eletromagntico
Vibrao mecnica

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 329


Caractersticas da instalao
Instrumentos disponveis so os mesmos
usados na Instrumentao
Diferenas bsicas: mais freqentes
Inspees
Calibraes
Ajustes
Manuteno

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 330


Contrato
Duas partes combinam a transao comercial
de produtos e concordam em fazer
pagamento baseando-se na medio
Contrato escrito protege os interesses do
Comprador e do Vendedor
Contrato especifica todas as exigncias da
medio do material entregue atravs da
tubulao onde est o medidor

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 331


Contrato
Objetivos Faturamento e
Definies pagamento
Quantidade produto Prazos
Ponto de entrega Paralisaes
Propriedades

Fora maior
Projeto da estao
Medies feitas
Resciso
Preos e reajustes Arbitramento
Miscelnea

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 332


Contrato: Definies
Definio a expresso do significado de
uma palavra, conjunto de palavras, letra,
sigla, sinal ou smbolo
Definir dar uma descrio ou descrever
um significado
Devem ser definidas as palavras chave para
padronizar, homogeneizar e esclarecer
termos ambguos

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 333


Definies clssicas
Calibrao (aferio)
Ajuste
Exatido
Preciso
Erro
Incerteza
Tolerncia
Desvio

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 334


Quantidade do produto
Quantidade medida do produto
Massa
Volume (condio de referencia)
Tolerncia do resultado
Vendedor deve garantir que a instalao tenha
a capacidade de atender a exigncia do
contrato
Varia de 0,1 a 5%

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 335


Ponto de entrega
Contrato estabelece o ponto de
transferncia de custdia
Ponto de medio deve ser igual ao ponto
de entrega
Quanto forem diferentes, contrato deve
definir as responsabilidades

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 336


Propriedades do produto
Contrato define os valores das propriedades
e suas incertezas, como
Densidade
Viscosidade
Calor especfico
Valor energtico
Temperatura
Presso

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 337


Qualidade do produto
Contrato define os valores aceitveis
(limites) de impurezas e contaminantes
Contrato define direitos do Comprador e
Vendedor se os limites so excedidos
Pode se ter preos diferenciados para
produtos com diferentes especificaes ou
mesmo no pagamento ou corte de
fornecimento

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 338


Projeto da estao de medio
Contrato define
propriedade
responsabilidade de
projeto
instalao
operao
calibrao
manuteno
Estaes cobertas por normas

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 339


Estao de medio
Pode haver estao principal (oficial) e
secundria (reserva)
Pode haver estao do Vendedor e do
Comprador
Contrato estabelece como devem ser
tratadas as discrepncias entre as duas
estaes

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 340


Estao de medio
Contrato deve considerar como estimar
quantidades durante perodos em que
estao estiver parada ou operando fora
dos limites aceitveis de incerteza
Deve ser tomadas aes corretivas e
reajuste de faturamento quando limites de
preciso forem excedidos (diferena entre
medidor do Vendedor e do Comprador ou
detectados na calibrao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 341


Medies
Esta clusula especifica a unidade da
quantidade entregue
Peso e massa possuem o mesmo
significado prtico
Volume deve ter definidas as condies
base: temperatura, presso e umidade

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 342


Faturamento
Contrato estabelece as bases para
computao da quantidade e proviso para
correo de erros
So especificados:
procedimento para apresentar a conta
perodo de pagamento
penalidades pelo atraso do pagamento

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 343


Resultado do contrato
Resultado ideal do contrato quanto
Vendedor manda a fatura
Comprador paga a conta
Ambos esto satisfeitos com o resultado
O ltimo lugar em que uma medio de
vazo deve ser discutida em um tribunal
(advogado no entende de vazo e o
processo possui outro significado)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 344


Auditorias
Deve haver registros de calibrao e
manuteno disponveis para que os
volumes medidos, calculados e cobrados
possam ser analisados
A verificao dos valores cobrados
mantm as duas partes envolvidas
evita desacordos dos procedimentos
corrige prontamente as divergncias

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 345


Calibrao
Contrato estabelece Plano de Calibrao
Qualquer calibrao inclui
Padres rastreados
Pessoal treinado
Procedimentos escritos
Perodos administrados
Registros documentados
Ambiente conhecido

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 346


Manuteno
Manuteno faz o instrumento ficar
operacional
Manuteno necessria quando
operador detecta defeito
instrumentista no consegue que ajuste torne
instrumento exato
programa preventivo estabelece
Manuteno operao muito ampla e
difcil de ser sistematizada

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 347


Manuteno
Limpeza
Inspeo visual para detectar falhas visveis:
quebra, vazamento, trinca
Pesquisa de defeito (troubleshooting) (sintomas,
causas e correes)
Troca de peas, mdulos e placas com defeito
Pintura
Lubrificao (quando aplicvel)

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 348


Tipos de Manuteno

Corretiva: feita quando instrumento pra de


funcionar
Preventiva: feita segundo uma programao
pr estabelecida
Preditiva: feita a partir de um sistema de
monitorao, para alterar a preventiva

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 349


Manuteno
Deve haver registros de calibrao e
manuteno disponveis para que os
volumes medidos, calculados e cobrados
possam ser analisados
A verificao dos valores cobrados
mantm as duas partes envolvidas
evita desacordos dos procedimentos
corrige prontamente as divergncias

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 350


Manuteno e Calibrao
Quando ajuste do instrumento no o leva
para condio exata, instrumento requer
manuteno
Depois de qualquer manuteno,
instrumento precisa ser calibrado
Instrumentista que faz a manuteno deve
ser diferente do que que faz a calibrao

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 351


Manuteno e Calibrao
Manuteno garante que a preciso (erros
aleatrios) no se degrade
Calibrao garante que a exatido (erros
sistemticos) seja a mnima
Preciso do instrumento s vale para o
instrumento calibrado e mantido
corretamente

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 352


Concluso
A diferena mais importante entre sistema
comum e o de transferncia de custdia
est na menor freqncia de inspeo,
calibrao e manuteno dos instrumentos
do sistema de transferncia de custdia

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 353


Malha tpica para gs(1)
FR-
FQ PR-TR

Legenda:
FE - elemento vazo
FY-3 FT - transmissor d/p cell
DT - transmissor densidade
PT - transmissor presso
TE - elemento termal
FY-2 TW - poo termal
TT - transmissor temperatura
FY-1, PY e TY - distribuidor
FY-2 - multiplicador-divisor
FQI FY-3 - extrator, integrador
FI - indicador vazo
FY-1 PY TY FQ - totalizador vazo
baixa FR, PR, TR - registrador:
vazo Vazo
FT-2 Presso
FT-1 DT TT Temperatura
vazo PT
normal

FE TW+T
E
meter run porta-placa
29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 354
Malha tpica para lquido (2)
Legenda:
8 - rotor da turbina
FT - transmissor turbina
TW - poo termal
FQI
FR-TR TE - elemento termal
TT - transmissor temperatura
TI - indicador local
temperatura
FT TT FQI - indicador totalizador
vazo
FR, TR registrador:
Vazo
Temperatura

TW+TE

filtro turbina

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 355


Malha tpica: Coriolis e turbina (4)
Legenda:
WE - tubo de vazo Coriolis
WQI WT - transmissor de vazo mssica
FQI WQI - indicador, totalizador vazo
mssica
WT FQI - indicador, totalizador vazo
FX TT
volumtrica
8 - rotor da turbina
FX - pr amplificador da turbina
TW - poo termal
WE - TW+TE
Carretel
TE - elemento termal
filtro turbina
TT - transmissor temperatura

29-nov-17 Marco Antonio Ribeiro 356


T&C Treinamento e Consultoria Ltda.

Firma especializada em
Instrumentao, Controle,
Automao, Metrologia, Medio de
Vazo e Segurana Industrial
Fone (0xx71) 452 3195
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