Reservatórios de Água

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UNIVERSIDADE ESTCIO DE S UNESA (MACA)

Concreto III

RESERVATRIO
Professor: Leonardo Souza
RESERVATRIOS DE GUA
Classificao
RESERVATRIOS DE GUA
Classificao de acordo com a localizao
no terreno:
enterrado (quando completamente
embutido no terreno);
semi-enterrado ou semi-apoiado(altura
lquida com uma parte abaixo do nvel do
terreno;
apoiado (laje de fundo apoiada no terreno);
elevado (reservatrio apoiado em
estruturas de elevao)
Arranjo dos reservatrios
elevados
Dimenses usuais
Aes que podem atuar nos
reservatrios
So de dois tipos: AES INDIRETAS e
DIRETAS.

As AES INDIRETAS so aquelas que impem


deformaes nas estruturas e,
conseqentemente, esforos. Ou sejam:
Fluncia;
Retrao;
Variao de temperatura;
Deslocamentos de apoio e
Imperfeies geomtricas
Aes que podem atuar nos reservatrios

As AES DIRETAS so esforos externos que atuam nas estruturas gerando


deslocamentos e esforos internos em seus elementos estruturais.

No Brasil, as principais aes diretas que podem atuar nos reservatrios,


conforme sejam trreos ou elevados, so apresentadas a seguir, juntamente com
suas notaes simplificadas.

Para reservatrios elevados: Para reservatrios trreos:


- peso prprio + sobrecarga6 : G - peso prprio + sobrecarga6: G
- gua (peso e empuxo) : A - gua (peso e empuxo) : A
- terra (empuxo nas paredes) : T
- vento : V
- lenol fretico (sub-presso) : L
AES A CONSIDERAR

Devido s aes da gua e do solo

Nos reservatrios paralelepipdicos, alm do peso


prprio e das aes devido sobrecarga, atuam
as aes indicadas a seguir:
a - nos reservatrios elevados: empuxo
dgua, conforme esquema abaixo:
b - nos reservatrios apoiados: empuxo dgua e reao do
terreno, conforme abaixo

Nota-se que para o reservatrio cheio h concomitncia da ao devido massa


de gua e reao do terreno, devendo ser considerada, no clculo, a diferena
entre estas duas aes. Como, nos casos mais comuns, a reao do terreno (no
fundo) sempre maior que a ao devido massa de gua, as situaes das
aes ficam com o aspecto indicado.
c - nos reservatrios enterrados: empuxo
dgua, empuxo de terra, subpresso de
gua, quando houver lenol fretico, e
reao do terreno.
Nota-se, que para o reservatrio cheio h
concomitncia da ao devido ao empuxo
dgua, com a ao devido ao empuxo de terra,
devendo ser considerada, no clculo, a
diferena entre estas duas aes. Como, nos
casos mais comuns, o empuxo dgua nas
paredes maior que o de terra e, no fundo, a
reao do terreno sempre maior que a massa
de gua, as situaes das aes ficam com os
aspectos indicados para o reservatrio vazio e
para o reservatrio cheio.
nos reservatrios enterrados, no perodo
antes do reaterro, deve-se levar em
considerao a situao de aes do
reservatrio apoiado no solo.
Outra situao que deve ser considerada o caso do
reservatrio enterrado abaixo do nvel do terreno, onde a
ao na tampa do reservatrio, devido a circulao de
veculos, deve ser levada em conta. o caso por
exemplo de garagem no subsolo de edifcio, onde o
reservatrio enterrado fica sujeito a este tipo de ao.
Deve-se analisar, para os reservatrios enterrados, o caso do lenol fretico ser mais
elevado que o fundo do mesmo, neste caso, alm da ao externa devido ao
empuxo do solo, deve-se levar em considerao o empuxo provocado pelo lenol
fretico. A ao desta subpresso est representada na figura abaixo, e o valor desta
ao sobre a laje de fundo e sobre as paredes proporcional a altura hL ,
Deformaes dos elementos do
reservatrio

a) Corte vertical b) Corte horizontal


Arestas dos reservatrios com
msulas e sem msulas

a) ligao sem msula b) ligao com msula


Dimenses das msulas

Costuma-se adotar msulas, com ngulo de 45o e com dimenses, iguais


a maior espessura (e) dos elementos estruturais da ligao
LIGAES ENTRE OS ELEMENTOS DO
RESERVATRIO PARALELEPIPDICO
De um modo geral, com o que foi exposto, as ligaes da laje de tampa
com as paredes podem ser consideradas articuladas e as demais
ligaes devem ser consideradas
engastadas.

Arranjos para as armaduras


ESTADOS LIMITES DE UTILIZAO
Os nveis de exigncia e as categorias de resistncia dependem do
comportamento desejado para a estrutura, tendo em vista o tipo de
utilizao, os custos de manuteno ou a vida til prevista. Estes fatores
condicionam os valores-limite a adotar, como exemplo:
- fissuras no concreto: a abertura das fissuras deve ficar limitada a valores
prefixados, tais como 0,1 mm a 0,4 mm.
- flechas: os valores-limite dependem inteiramente do tipo de utilizao e
da sensibilidade e outras partes da estrutura em relao a estas flechas;
- vibraes: as freqncias que causam inquietao s pessoas so de 0,7
hertz a 2 hertz ou amplitudes muito grandes devem ser evitadas;
- incndios: o tempo de resistncia ao fogo fixado (em minutos) de
acordo com as conseqncias, durante os quais a estrutura, submetida
ao das cargas, no poder entrar em colapso.
PROCESSOS PARA A DETERMINAO DOS
ESFOROS SOLICITANTES NOS RESERVATRIOS

Em um reservatrio paralelepipdico sobre apoios


discretos (pilares, estacas, tubules), dimensiona-se a
laje de tampa e a laje de fundo considerando-as como
placas.
As paredes trabalham como placa (laje) e como chapa
( viga-parede quando h 0,5 l ). Dimensionam-se as
paredes como placa e como chapa separadamente e
superpem-se as armaduras.
Este tipo de reservatrio paralelepipdico, sobre apoios
discretos e paredes com comportamento estrutural de
vigas-parede, o mais comum
Considerao do elemento estrutural como
placa (laje)
consideram as lajes isoladas, o clculo feito
tendo sempre por base o comportamento
elstico.
calculam-se as aes atuantes em cada laje,
separam-se as lajes, definidas as condies de
apoio.
O modelo estrutural do reservatrio
considerado como constitudo por lajes isoladas,
posteriormente, deve-se levar em conta a
continuidade da estrutura, compatibilizando os
momentos fletores que ocorrem nas arestas.
Deve-se proceder compatibilizao dos
momentos fletores. Alguns autores recomendam
adotar, para esse momento fletor negativo, o
maior valor entre a mdia dos dois momentos
fletores e 80% do maior.
Aps a compatibilizao dos momentos fletores
negativos, deve-se corrigir os momentos fletores
positivos relativos mesma direo.A correo
dos momentos fletores positivos feita
integralmente, ou seja, os momentos fletores no
centro da laje devem ser aumentados ou
diminudos adequadamente, de acordo com a
variao do respectivo momento negativo, aps
a compatibilizao.
As aes na laje de tampa, laje de fundo
e peso prprio das paredes, acrescidas
do peso dgua, so transmitidas aos
pilares por intermdio das paredes do
reservatrio, que funcionam como vigas
usuais, quando a altura for menor que a
metade do espaamento entre apoios (h <
0,5 l ) e, como viga-parede, quando a
altura for maior ou igual (h 0,5 l ).
Reservatrio elevado
Exercicio 1
Reservatorio elevado:
Volume = 30m3 h gua= 2,17m
Fck = 20 MPa Ao CA 50
Cobrimento = 3cm
eparedes =16cm
efundo =12cm
etampa =12cm
Tampa
a - Aes atuantes na laje de tampa:
peso prprio (0,12 x 25) = 3,00 kN/m 2
revestimento adotado = 1,00 kN/m 2
sobrecarga NBR 6120 = 0,50 kN/m2
total = 4,50 kN/m 2
b Calculo das reaes e momentos
lx/ly = 0,567 = 0,55 lx=2,75

Rx = 0,35x4,5x2,75=4,33knN/m
Ry = 0,27x4,5x2,75=3,34knN/m ly=4,85

Mx = (93,4/1000)x 4,5x(2,75)2 = 3,18knN.m/m


My = (38,8/1000)x 4,5x(2,75)2 = 1,32knN.m/m
Fundo
a - Aes atuantes na laje de tampa:
peso prprio (0,12 x 25) = 3,00 kN/m 2
revestimento adotado = 1,00 kN/m 2
sobrecarga gua = 2,17x10 = 21,70 kN/m 2
total = 25,70 kN/m 2
b Calculo das reaes e momentos
lx/ly = 0,567 = 0,55 lx=2,75

Rx = 0,37x25,7x2,75=26,15 knN/m
Ry = 0,24x25,7x2,75=16,96 knN/m ly=4,85

Mx = (39,6/1000)x 25,7x(2,75)2 = 7,70knN.m/m


My = (13,2/1000)x 25,7x(2,75)2 = 2,6knN.m/m
Xx = (80,6/1000)x 25,7x(2,75)2 = 15,67knN.m/m
Xy = (56,1/1000)x 25,7x(2,75)2 = 10,9knN.m/m
Paredes 01 e 02
p= . h = 10,00 . 2,17 = 21,70 kN/m 2
Simplificando para a altura de 2,52m, com
a mesma proporo da rea
21,7x 2,17/2 = p x 2,52/2 p= 18,7kN/m2

lx=2,52

ly=2,75 p= 21,7kN/m2 p= 18,7kN/m2


Paredes 01 e 02
b Calculo dos momentos
lx/ly = 0,92 = 0,9
Mx = (0,0117)x 18,7x(2,52)2 =1,39knN.m/m
My = (0,0106)x 18,7x(2,52)2 = 1,26knN.m/m
Xx = (0,0389)x 18,7x(2,52)2 = 4,62knN.m/m
Xy = (0,0306)x 18,7x(2,52)2 = 3,64knN.m/m
Paredes 03 e 04
b Calculo dos momentos
lx/ly = 0,52 = 0,5
Mx = (0,0251)x 18,7x(2,52)2=3,0knN.m/m
My = (0,0058)x 18,7x(2,52)2 = 0,7knN.m/m
Xx = (0,0614)x 18,7x(2,52)2 = 7,3knN.m/m
Xy = (0,0362)x 18,7x(2,52)2 = 4,3knN.m/m

lx=2,52

ly=4,85 p= 21,7kN/m2 p= 18,7kN/m2


COMPATIBILIZAO DOS MOMENTOS FLETORES
ENTRE PAREDES

Corte horizontal - momentos fletores caractersticos, a serem


compatibilizados
Momentos fletores, de clculo,
compatibilizados
COMPATIBILIZAO DOS MOMENTOS FLETORES

Compatibilizao dos momentos fletores entre paredes


Da compatibilizao, tem-se o momento fletor final, mk o maior
dentre os valores:
(3,64 + 4,3)/2 = 3,97 kN.m/m ;
0,8 . 4,3 = 3,44 kN.m/m
J, nas correes para os momentos fletores positivos, tem-se:
1,26 kN.m/m, mantido favor da segurana
0,7 + (4,3 - 3,97) = 1,03 kN.m/m
Xyk = 3,97 kN.m/m Xyd = 5,6 kN.m/m
My01/02k = 1,26 kN.m/m Myd=1,8 kN.m/m
My03/04k = 1,03 kN.m/m Myd=1,5 kN.m/m
COMPATIBILIZAO DOS MOMENTOS
FLETORES - LAJE DE FUNDO E AS PAREDES
01 E 02

Corte vertical ( par. 01 e 02 ), momentos fletores


caractersticos a serem compatibilizados
COMPATIBILIZAO DOS MOMENTOS
FLETORES
Laje de fundo e as paredes 01 e 02
Compatibilizao dos momentos fletores:
(10,9+4,62)/2 = = 7,76 kN.m/m ;
10,9 . 0,8 = 8,72 kN.m/m

Correo para os momentos fletores positivos:


1,39 kN.m/m, mantido
2,6 + (10,9 - 8,72) = 4,78 kN.m/m
Xk= 8,72 kN.m/m Xd = 12,21 kN.m/m
My01/02k = 1,39 kN.m/m Myd=1,95 kN.m/m
Myfundok = 4,78 kN.m/m Myd=6,7 kN.m/m
COMPATIBILIZAO DOS MOMENTOS
FLETORES
Laje de fundo e as paredes 01 e 02
Compatibilizao dos momentos fletores:
(10,9+4,62)/2 = = 7,76 kN.m/m ;
10,9 . 0,8 = 8,72 kN.m/m

Correo para os momentos fletores positivos:


1,39 kN.m/m, mantido
2,6 + (10,9 - 8,72) = 4,78 kN.m/m
Xk= 8,72 kN.m/m Xd = 12,21 kN.m/m
My01/02k = 1,39 kN.m/m Myd=1,95 kN.m/m
Myfundok = 4,78 kN.m/m Myd=6,7 kN.m/m
COMPATIBILIZAO DOS MOMENTOS
FLETORES
Laje de fundo e as paredes 01 e 02
8c20 (446)

8c20 (286)

12,21
1
2
,
2
1
1
2
,
2
1
Deslocamento dos diagramas de momentos fletores de
clculo e arranjos das armaduras.
COMPATIBILIZAO DOS MOMENTOS
FLETORES
Laje de fundo
e as paredes 03 e 04

Corte vertical (par. 03 e 04), momentos fletores


caractersticos, a serem compatibilizados.
COMPATIBILIZAO DOS MOMENTOS
FLETORES
Laje de fundo e as paredes 03 e 04
Compatibilizao dos momentos fletores:
(15,67+7,3)/2 = 11,48 kN.m/m ;
0,8 . 15.67 = 12,54 kN.m/m
Correo para momentos fletores positivos:
3,00 kN.m/m, mantido ;
7,7 + (15,67 - 12,54) = 10,83 kN.m/m
Xk=12,54 kN.m/m Xd = 17,56 kN.m/m
Mx03/024k = 3,0 kN.m/m Mxd=4,2 kN.m/m
Mxfundok = 10,83 kN.m/m Mxd=15,16kN.m/m
COMPATIBILIZAO DOS MOMENTOS FLETORES
Laje de fundo
e as paredes
03 e 04

Diagramas de momentos fletores e arranjo das armaduras


COMPORTAMENTO DE VIGA-PAREDE

Esse comportamento
caracterizado
quando a altura do h>0,5l0

elemento estrutural
simplesmente
apoiado, for maior ou
igual metade do seu
vo terico. l0
Paredes 01 e 02
Paredes 03 e 04
Aes e verificaes de segurana
nas vigas-parede 01 e 02
ao devida laje de tampa
Ry=3,34kN/m,
ao da laje de fundo Ry = 16,96kN/m
ao devido ao peso prprio das vigas-
parede: 0,16 . 2,74 . 25 = 10,96 kN/m
g+q = 3,34+16,96+10,96 = 31,26
(g+q)d = 44 kN/m
Mmax
= 44x(2,71)2/8
= 40,4kNm

Rd = 44x2,71/2
=59,6kN
Aes e verificaes de segurana
nas vigas-parede 03 e 04
ao devida laje de tampa
Rx=4,33kN/m,
ao da laje de fundo Rx = 26,15kN/m
ao devido ao peso prprio das vigas-
parede: 0,16 . 2,74 . 25 = 10,96 kN/m
g+q = 4,33+26,15+10,96 = 41,44
(g+q)d = 58 kN/m
Mmax
= 58x(4,81)2/8 qd= 58kN/m

= 167,74kNm
Rd = 58x4,81/2
= 139,5kN
Verificao da compresso nas
bielas

VRd2= 0,27v fcd bw d


v =(1-fck/250) MPa = (1-20/250) = 0,92
VRd2 =0,27.0,92.1,43.16.260 =1477,7kN
VSd,face = 139,5kN < VRd2 = 1477,7kN
Bielas resistem!
ARMADURA DE VIGA-PAREDE

= Md/0,85.fcd.bw.d2
=4040/0,85.1,43.16.2602 =0,0031 < lim

KY=1-(1-2)1/2 =1-(1-2.0,0031)1/2 =0,0445 < KYlim

= 0,85 .fcd .ky/fyd =0,85.1,43.0,0445/43,48 =


0,0001<0,0015
As = .bw .d = 0,0015.16.260 = 6,24cm2
Usar 810mm
ARMADURA DE VIGA-PAREDE

= Md/0,85.fcd.bw.d2
=16774/0,85.1,43.16.2602 =0,0128 < lim

KY=1-(1-2)1/2 =1-(1-2.0,0128)1/2 =0,0128 < KYlim

= 0,85 .fcd .ky/fyd =0,85.1,43.0,0128/43,48 =


0,0004<0,0015
As = .bw .d = 0,0015.16.260 = 6,24cm2
Usar 810mm
Estrutura Md Direo Espessura Altura til As Adotado
d

Tampa 4,28 x 12 9 1,8 asmin 8 c/ 20 cm = 2,50

Tampa 1,85 y 12 9 1,8 asmin 6,3 c/ 15 cm = 2,10

Parede 01/02 -5,6 16 13 2,4 x 1,4 3,36 8 c/ 13 cm = 3,85

1,8 y 16 13 2,4 asmin 6,3 c/ 13 cm = 2,42

1,95 x 16 13 2,4 asmin 8 c/ 20 cm = 2,50

-12,21 16 13 2,4 x 1,4 3,36 2 X ( 8 c/ 20 cm ) = 5,00

Parede03/04 -5,6 16 13 2,4 x 1,4 3,36 8 c/ 13 cm = 3,85

1,5 y 16 13 2,4 asmin 6,3 c/ 13 cm = 2,42

-17,56 16 13 3,25 x 1,4 4,55 8 c/ 15 + 6,3 C/ 15 =


5,43

4,2 x 16 13 2,4 asmin 8 c/ 15 cm = 3,33

Fundo/par 01,02 -12,21 12 9 3,35 x 1,4 4,69 2 X ( 8 c/ 20 cm ) = 5,00

Fundo/par 01,02 6,7 y 12 9 1,8 x 1,4 2,50 8 c/ 20 cm = 2,50


Fundo/par 03,04 -17,56, 12 9 4,98 x 1,4 6,97 10 c/ 15 + 6,3 C/ 15
=7,43

Fundo/par 03,04 15,16 x 12 9 4,23 x 1,4 5,92 6,3 c/ 15 cm = 5,33


Planta - laje do fundo
Planta laje da tampa
Planta Armadura de flexo das paredes
Planta Armadura principal das paredes

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