Aula de Refrigeração - Introdução A Sistemas de Refrigeração

Refrigerao
Prof. Luis Eduardo Omena

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1
Contedo
Histrico
Classificao dos processos de refrigerao
Ciclo de refrigerao por absoro
Sistema de refrigerao termoeltrica
Ciclo de refrigerao por compresso de vapor
Componentes mecnicos de um sistema de RCV
Fluidos refrigerantes
Sistemas de refrigerao de grande porte
2
Histrico
Histrico
Histrico
Uso do gelo natural de rios e lagos congelados pelos Chineses

H mais de 2500 anos;
Uso pelos egpcios de moringas de barro para refresca gua h
mais de 3000 anos;
Sculo XVIII descobre-se que a reproduo das bactrias era
impedida pela aplicao do frio;
Primeiro sistema mecnico de fabricao de gelo artificial,
inventado em 1834, nos EUA;
Em 1855, surge na Alemanha um mecanismo para a fabricao
do gelo artificial, este, baseado no princpio da absoro
4
Histrico
Histrico
Em 1918 aparece o primeiro refrigerador automtico, movido a

eletricidade, e que foi fabricado pela Kelvinator Company, dos
Estados Unidos.
Histrico
A utilizao do gelo natural

Os processos de Refrigerao so classificados em:

Ciclo de refrigerao por Absoro
Sistema de refrigerao Termoeltrica
Ciclo de refrigerao por compresso de vapor - CRV

10
O ciclo frigorfico por absoro de amnia difere do ciclo por

compresso de vapor na maneira pela qual a compresso
efetuada. No ciclo de absoro, o vapor de amnia a baixa presso
absorvido pela gua e a soluo lquida bombeada a uma
presso superior por uma bomba de lquido. A figura abaixo, mostra
um arranjo esquemtico dos elementos essenciais deste ciclo.
11
Sistema de Refrigerao por Absoro
12

1- No gerador, calor de uma
fonte a alta de temperatura
adicionado ao ciclo a uma
taxa Qg, fazendo com que
parte do refrigerante vaporize
temperatura de gerao Tg,
e se separe da soluo.
13

2- Esse vapor de refrigerante
segue para o condensador,
onde o calor de condensao
removido do ciclo, por meio
de gua ou ar, a uma taxa Qc,
fazendo
com
que
refrigerante retorne para a

fase lquida temperatura de
condensao Tc.
14

3- O refrigerante lquido, alta
presso,
passa
por
uma
vlvula de expanso - Vex,

onde
ocorre
uma
brusca
queda de presso associada

com a evaporao de uma
pequena
parcela
do
refrigerante, que segue, ento,

para o evaporador.
15

4-
No
evaporador,
refrigerante lquido, a uma

baixa presso e a uma baixa
temperatura, retira calor do
meio que se deseja resfriar a
uma
taxa
Qe,
retornando
novamente para a fase de

vapor
temperatura
evaporao Te.
de
16

5-
No
gerador,
separao
refrigerante,
de
aps
parte
a
do
soluo
remanescente torna-se uma

soluo fraca ou pobre em
refrigerante.
17

5- Essa soluo pobre, a uma
alta temperatura e a uma alta
presso,
passa
por
uma
vlvula redutora de presso

-VRP,
tem
sua
presso
reduzida ao nvel da presso

de evaporao e segue para
o absorvedor.
18

6- No absorvedor, a soluo
absorve vapor de refrigerante
oriundo
do
evaporador,
tornando-se uma soluo forte

ou rica em refrigerante.
Processo exotrmico Calor
deve ser removido do sistema
a uma taxa Qa para manter Ta
constante.
19

7-
Uma
bomba
recirculao
de
de
soluo
-BSC responsvel por,

simultaneamente, elevar a
presso
soluo
rica
retornar
para
BSC
gerador, garantindo assim

a continuidade do ciclo.
20

Obs.:
Gerador e Condensador, sujeitos
presso de alta.
Absorvedor e Evaporador, sujeitos
presso de baixa.
21

22

Histrico das aplicaes
Em 1821, Seebeck observou que, em um circuito fechado

constitudo por dois metais diferentes, uma corrente eltrica
circulava, sempre que as junes eram mantidas a
temperaturas diferentes.
Em 1834, Jean Charles Athanase Peltier, fsico francs,
observou o efeito inverso. Isto , fazendo-se circular uma
corrente eltrica na mesma direo da F.E.M. gerada pelo efeito
Seebeck, verifica-se o esfriamento do ponto de juno, e viceversa.
Em 1857, Willian Tomphson (Lord Kelvin) descobriu que um
condutor simples, submetido a um gradiente de temperatura
sofre uma concentrao de eltrons em uma de suas
extremidades, e uma carncia dos mesmos na outra.
23
Histrico das aplicaes

at 1949, no existiam materiais termoeltricos adequados;
a partir de 1949, com o desenvolvimento dos semicondutores,
com maior coeficiente Seebeck, a refrigerao termoeltrica
tomou um grande impulso;
permitiu a criao de maiores gradientes de temperaturas entre
a fonte quente e a fonte fria.
24
Refrigerao termoeltrica - Funcionamento

Quando uma diferena
de potencial aplicada,
a temperatura da juno
localizada no espao
refrigerado decresce e a
temperatura da
outra
juno cresce
25
Refrigerao termoeltrica - Funcionamento
26
Aplicaes
Mensurao
termopares;
de
temperaturas
atravs
dos
chamados
Aplicaes do efeito Peltier refrigerao deve-se ao cientista

alemo Alternkirch, que demonstrou que:
o material termoeltrico qualitativamente bom quando

apresenta um alto coeficiente Seebeck (ou poder termoeltrico);
alta condutividade eltrica e uma baixa condutividade trmica.
27
Aplicaes
28
Aplicaes
29
Refrigerao Termoeltrica
Vantagens expostas pelos fabricantes:
Mais leve e compacto (pode ser transportado para qualquer
lugar);
Melhor custo/benefcio;
No utiliza gs ajudando na preservao do ambiente;
Mais silencioso e no causa vibrao;
Modernidade Tecnologia Peltier, um novo sistema de
refrigerao eletrnica;
Possibilidade do produto ser ligado de 100 a 240 Volts e possuir
indicadores luminosos (LEDs) que informam o status de
funcionamento do produto.
30
Refrigerao Termoeltrica
Desvantagens do sistema:
Consumo de energia maior que o de um compressor normal;
Performance menor;
Menor robustez;
A inexistncia de componentes como microventilador, fonte,
transformador e placa eletrnica, que so parte obrigatria de
qualquer sistema dessa natureza.
31

CRV
CRV
32
Sistema de Compresso Mecnica de Vapor (CMV).
33

Processo 12. Ocorre no compressor, sendo um processo
adiabtico reversvel e, portanto, isentrpico, como mostra a
Figura 1.
Fig. 01
34

Processo 23. Ocorre no condensador, sendo um processo de
rejeio de calor, do refrigerante para o meio de resfriamento,
presso constante.
2
3
Fig. 02
35

Processo 34. Ocorre no dispositivo de expanso, sendo uma
expanso irreversvel a entalpia constante (processo isentlpico).
Fig. 03
36

Processo 41. Ocorre no evaporador, sendo um processo de
transferncia de calor a presso constante (Po).
1
4
Fig. 04
37

Noes gerais de um sistema de refrigerao
38
Conceitos fundamentais
39
importante
considerar
alguns
parmetros
importantes
relativos aos sistemas de refrigerao por compresso de

vapor, que so os seguintes:
Potncia terica de compresso
Capacidade frigorfica
Coeficiente de performance do ciclo (COP)
40
Os fatores que influenciam o COP so:

Temperatura de evaporao;
Temperatura de condensao;
Sub-resfriamento do lquido;
Superaquecimento til (Quando o superaquecimento do
refrigerante ocorre retirando calor do meio que se quer
resfriar).
41

42
Evaporadores
43
Compressor - Os principais tipos de compressores utilizados

so:
Alternativo;
Centrfugo;
De parafusos;
Palhetas;
Scroll
44
Seleo do Compressor
A seleo do compressor mais eficiente para uma determinada
aplicao envolve vrios aspectos, entre eles:
Condies de operao.
Capacidade requerida.
Curva de carga (variao e controle de capacidade).
45
Condensadores
46

Dispositivos de expanso
47

Vantagens dos tubos capilares:
Simplicidade (no apresentam partes mveis).
Baixo custo;
Permitem a equalizao das presses do sistema durante as
paradas (motor de acionamento do compressor pode ser de
baixo torque de partida);
Reduo da quantidade e custo do refrigerante e eliminao da
necessidade de um tanque coletor.
48

Desvantagens dos Tubos Capilares:
Impossibilidade de regulagem para satisfazer distintas
condies de carga.
Risco de obstruo por matria estranha.
Exigncia de uma carga de refrigerante dentro de limites
estreitos.
Reduo da eficincia operacional para qualquer variao da
carga trmica ou da temperatura de condensao.
49
Funes do filtro secador:

Reter partculas slidas que em circulao no circuito;
Absorver totalmente a umidade residual do circuito.
50
Alm das partes mecnicas de um sistema de refrigerao por

compresso de vapor, temos ainda os componentes eletroeletrnicos que atualmente comandam o ciclo de forma mais
eficiente, so eles:
Termostato;
Protetor trmico;
Rel de partida;
51
52
Algumas caractersticas desejveis de um bom fluido refrigerante so:

Presso de vaporizao no muito baixa;
Presso de condensao no muito elevada;
Calor latente de vaporizao elevado;
Volume especfico reduzido (especialmente na fase vapor);
Coeficiente de performance elevado;
Coeficiente de performance elevado;
Baixa viscosidade na fase lquida e gasosa;
No devem ser txicos ou excessivamente estimulantes;
No devem ser inflamveis ou explosivos.
53

54
De maneira similar funcionam tambm os grandes sistemas de

refrigerao, como cmaras frigorficas. O que difere os sistemas
pequenos dos de grande porte o nmero de unidades
compressoras, evaporadoras, de expanso e condensadoras
envolvidas, que nestes ltimos podem ser mltiplos, bem como o
sistema de controle, que pode alcanar elevada complexidade.
55
56
FIM
57

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refrigerante retorne para a

Ciclo de refrigerao por absoro

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vlvula de expanso - Vex,

queda de presso associada

refrigerante, que segue, ento,

Ciclo de refrigerao por absoro

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refrigerante lquido, a uma

novamente para a fase de

Ciclo de refrigerao por absoro

Sistema de Refrigerao por Absoro

remanescente torna-se uma

Ciclo de refrigerao por absoro

Sistema de Refrigerao por Absoro

vlvula redutora de presso

reduzida ao nvel da presso

Ciclo de refrigerao por absoro

Sistema de Refrigerao por Absoro

tornando-se uma soluo forte

Ciclo de refrigerao por absoro

Sistema de Refrigerao por Absoro

-BSC responsvel por,

gerador, garantindo assim

Ciclo de refrigerao por absoro

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Sistema de refrigerao termoeltrica

Sistema de refrigerao termoeltrica

Em 1821, Seebeck observou que, em um circuito fechado

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Histrico das aplicaes

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Aplicaes do efeito Peltier refrigerao deve-se ao cientista

o material termoeltrico qualitativamente bom quando

alta condutividade eltrica e uma baixa condutividade trmica.

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