Reforma Sanitária Brasileira
Reforma Sanitária Brasileira
Reforma Sanitária Brasileira
BRASILEIRA E A
CONSTRUO DO SUS
Curso: Farmcia 2
ano
Introduo
Reformas
sociais,
em
espaos
democrticos so, por natureza, lentas e
politicamente
custosas.
Mudanas
rpidas so tipicamente de regimes
autoritrios.
O
Introduo
O SUS tem, tambm, dimenso ideolgica,
uma vez que parte de uma concepo
ampliada de processo sade-doena e de um
novo paradigma sanitrio, dela derivado cuja
implantao tem ntido carter de mudana
cultural.
O SUS apresenta uma dimenso tecnolgica
que vai exigir a produo e a utilizao de
conhecimentos e tcnicas para sua
implementao, coerente com os
pressupostos polticos e ideolgicos do
projeto que o referencia
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Um pouco da histria
Inicio do Sculo XX
Destaque mdico Oswaldo Cruz
diretoria geral de sade pblica,
vinculada ao Ministrio da Justia e
Negcios Interiores.
Modelo de campanhas sanitrias.
4
10
11
de
de
os
os
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13
de Interiorizao
e Saneamento.
Planejamento da
Dcada de 1980
O modelo de assistncia se caracteriza
por
crises
de
ordem
ideolgica,
financeira e poltica-institucional.
Ideolgica- reestruturao e ampliao
dos servios de sade
Financeira
sistema
em
franca
expanso, e sua base de financiamento
sem alterao.
Ideolgica-institucional reorganizao
da assistncia e critrios para alocao
de recursos.
15
Dcada de 1980
AIS- Aes Integradas de Sade. Mais
que um programa do INAMPS e das
Secretaria Estaduais de Sade, passa
a ser uma estratgia setorial para a
reforma da poltica de sade.
1986 VIII Conferncia nacional de
Sade.
Ampla participao de trabalhadores,
governo, usurios e parte dos
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Dcada de 1980
Dcada de 1980
SUDS Sistema Unificado e
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1999 a 2001
Leis Orgnica da Sade Lei
8080/90
Compete ao SUS prestar assistncia s
pessoas por intermdio de aes de
promoo, proteo e recuperao da
sade, com a realizao integrada das
aes assistenciais e das atividades
preventivas, a includas as aes de
vigilncia epidemiolgica, sade do
trabalhador, e assistncia teraputica
integral, incluindo
farmacutica.
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Princpios Doutrinrios.
Universalizao
equidade
Integralidade
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Universalidade
a garantia de ateno sade, por parte
do sistema, a todo e qualquer cidado.
Com a universalidade, o indivduo passa a ter
direito de acesso a todos os servios pblicos
de sade, assim como queles contratados
pelo poder pblico.
Sade direito de cidadania e dever do
Governo: municipal, estadual e federal.
Equidade
assegurar aes e servios de todos os nveis
de acordo com a complexidade que cada caso
requeira, more o cidado onde morar, sem
privilgios e sem barreiras.
Todo cidado igual perante o SUS e ser atendido
conforme suas necessidades at o limite do que o
sistema pode oferecer para todos.
Integralidade
o reconhecimento na prtica dos servios de que:
cada pessoa um todo indivisvel
integrante de uma comunidade;
Princpios Organizativos
Regionalizao e Hierarquizao
Resolubilidade
Descentralizao
Participao popular
Complementariedade do setor
privado
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Regionalizao e hierarquizao
Os servios devem ser organizados em nveis de
complexidade tecnolgica crescente, dispostos
numa rea geogrfica delimitada e com a
definio da populao a ser atendida.
Isto implica na capacidade dos servios em
oferecer a uma determinada populao todas as
modalidades de assistncia, bem como o
acesso a todo tipo de tecnologia disponvel,
possibilitando um timo grau de resolubilidade
(soluo de seus problemas).
Resolubilidade
a exigncia de que, quando um individuo busca
o atendimento ou quando surge um problema de
impacto coletivo sobre a sade, o servio
correspondente
esteja
capacitado
para
enfrent-lo e resolv-lo at o nvel da sua
competncia.
Descentralizao
entendida como uma redistribuio das
responsabilidades quanto s aes e servios
de sade entre os vrios nveis de governo, a
partir da idia de que quanto mais perto do fato
a deciso for tomada, mais chance haver de
acerto.
Descentralizao
entendida como uma redistribuio das
responsabilidades quanto s aes e servios
de sade entre os vrios nveis de governo, a
partir da idia de que quanto mais perto do fato
a deciso for tomada, mais chance haver de
acerto.
GOVERNO MUNICIPAL
GASTAR NO MNIMO 15% DAS RECEITAS
PRPRIAS DO MUNICPIO.
SUS - Regulamentao
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Um conjunto de necessidades
individuais ou grupo, exigem
polticas direcionadas a um
benefcio que provocam ganhos
para alguns, exigindo concesses
da parte de outros.
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Institucional redistributivo.
Aproxima a ideia de direito social do
conceito de cidadania, dando origem
ao Estado de Bem-Estar Social
Welfare State
A proteo social preconizada neste
modelo prev benefcios sociais de
modo universal e integral,
independente da situao do
indivduo no mercado de trabalho.
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*Conceito de Cidadania
Composto de trs partes:
1- Civil- seria composta dos direitos individuais;
liberdade de ir e vir, de imprensa,
pensamento e f, direito a propriedade, de
concluir contrato e direito justia.
2- poltica seria entendida como o direito
ao coletiva e a participao no exerccio do
poder politico, como um membro ou eleito. As
instituies
correspondente
seria
o
parlamento e os conselhos de governo.e social
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Da Sade
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Art. 197
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Descentralizao da gesto
Criao e desenvolvimento dos fundos de
sade nacional, estaduais e municipais
Criao e crescimento da modalidade
fundo a fundo
Criao e funcionamento de conselhos e
cada esfera de governo e nas instituies
de sade
Aumento da cobertura de sade em todos
os nveis de complexidade, principalmente
na ateno bsica.
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Continuidade do desenvolvimento do
controle da AIDS, poltica modelar entre
os pases no desenvolvidos.
Ampliao da cobertura vacinal, em parte
pela estratgia dos dias nacionais de
vacinao, e, em parte, pela expanso da
rede de servios
Inicio da aplicao da poltica de
medicamentos genricos.
Facilitao do acesso s informaes de
sade via internet.
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Desafios
Construo da Equidade
Adequao da oferta de servios de sade
ao perfil das necessidades e prioridades da
populao
Efetivao do carter de porta de entrada
dos servios de ateno bsica sade
Reestruturao dos programas e projetos
federais especiais
Financiamento e oramentao
Reorientao da poltica de recursos
humanos no SUS.
Construo do SUS como expresso de
sade pblica e sua responsabilidade
regulatria.
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40
36.9
32.8
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30
27.9
30.4
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10
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0
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro Oeste
Plano privado
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Bibliografia
Brasil. Ministrio da Sade. Conselho Nacional de
Sade. O desenvolvimento do Sistema nico de
Sade: avanos, desafios e reafirmao dos seus
princpios e diretrizes. 2002.
Constituio Federal
Gesto de sade: curso de aperfeioamento para
dirigentes municipais de sade: programa de
educao a distncia. Rio de Janeiro. FIOCRUZ;
Braslia: UNB,1998.
Lei 8080
Lei 8.142.
Ministrio da Sade. Coleo Progestores. Volume
12. 2007
UG, M.A.D.; SANTOS, I.S. Uma anlise da
progressividade do financiamento do Sistema
nico de Sade (SUS). Cad. Sade Pblica, Rio de
Janeiro, 22(8): 11597- 1609, ago. 2006.
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