Raiva DR Danielle Maciel
Raiva DR Danielle Maciel
Raiva DR Danielle Maciel
Fonte: GVA/SE/SES-MG
Transmisso
Mordedura, arranhadura e lambedura
Vias respiratrias
Zoofilia
Inter-humana
Transplante de rgos e crnea
Manipulao de carcaas e vsceras
Perodo de incubao
Humanos
2-8 semanas
Canina
dias
Herbivoros
10 -120
Morcegos
muito prolongado
25 dias - 3 meses
CES E GATOS
Incubao varivel
10 a 120 dias.
Transmissibilidade:
2 a 5 dias antes do aparecimento dos sintomas
at a morte (5 a 7 dias aps o inicio dos sintomas).
Modifica o comportamento;
Para de comer;
estar presentes
co
gato
Fonte: GVA/SE/SE-MG
N=189
80,5%
N=165
132
80%
21
11%
15
8%
2008
15
17
9%
10,5%
2009
MORCEGOS
Podem transmitir muito antes de adoecer.
Clnica varivel.
No hematfagos
Leses por morcegos, sempre graves.
28
18
16
16
11
8
2004
* Dados parciais para o ano de 2010
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: LZOON/SMSA/PBH
Mordedura de morcego
8
7
6
5
3
2
1
0
Fonte: GVA/SE/SES-MG
1
0
1
0
De 08/05/06 a 13/05/06:
Assistncia mdica no posto de sade municipal:
febre, cefalia, parestesia membro superior direito
De 14/05/06 a 25/05/06:
Transferido para BH hospital de referncia.
Episdios de confuso mental e depresso do
nvel de conscincia (poliria intensa, hiponatremia,
episdios de arritmias cardacas).
Diagnstico Laboratorial:
22/05/2006 Confirmao de raiva pela tcnica do
nested PCR bipsia de folculo piloso, swab de saliva
Instituto Pasteur/SP.
Fonte: GVA/SE/SES-MG
9244
UBERABA
3819
3520
3610
3895
TRATAMENTO PROFILTICO
VACINAS CULTIVO CELULAR
Vrus inativados,
Cultivados em cels.
Via intramuscular, evitar glteo.
Conservao entre 2 a 8C; no congelar.
No h contra-indicao.
TRATAMENTO PROFILTICO
SORO HETERLOGO
Anticorpos de equinos.
Entre 2 e 8c, no congelar
Em torno da leso e via IM, 40ui/kg, max 3 000 ui.
Reaes imediatas: Anafilaxia
Sistemicas ou tardias: Doena do soro: 1 a 2 semanas
(PESO * 2 )/10 - Ex.: 90Kg = 18ml de Soro
IMUNOGLOBULINA ANTI-RBICA
20 UI/kg - max. 1 500 UI, IM.
Conservar entre 2 a 8c.
TRATAMENTO PROFILTICO
Excees :
SOBRE O FERIMENTO
Lavar, imediatamente, o ferimento com gua corrente e sabo ou
detergente. A seguir, usar lcool-iodado ou produtos a base de
polivinilpinolidona iodo, como por exemplo o polvidine ou
gluconato de clorexidine.
A mucosa ocular deve ser lavada com gua corrente ou soluo
fisiolgica.
Contato com utenslios contaminados com secrees de
animais suspeitos e/ou lambedura de pele ntegra, apenas lavar
o local com gua e sabo ou detergente.
No se recomenda a sutura do(s) ferimento(s). Quando for
absolutamente necessrio, aproximar as bordas com pontos
isolados. Nesse caso, o soro anti-rbico, se indicado, dever ser
infiltrado no local, 1 hora antes da sutura.
Proceder profilaxia do ttano segundo esquema preconizado..
OBS: As trs primeiras doses so consideradas imunizantes (doses bsicas), as doses subsequentes
so consideradas reforos. O objetivo que a 5 dose seja administrada o mais prximo possvel do 28
dia do inicio do esquema.
ESQUEMA DE REEXPOSIO
Tipo de
esquema
anterior
Esquema da reexposio
Cultivo Celular
a) at 90 dias: no tratar
Completo
Incompleto
PROFILAXIA PR-EXPOSIO
Pessoas expostas permanentemente
ao risco de infeco pelo vrus da raiva:
Profissionais e estudantes das reas de Medicina Veterinria e de Biologia.
Profissionais e auxiliares de laboratrios de virologia e/ou anatomopatologia para
raiva.
Profissionais que atuam no campo na captura, vacinao, identificao e
classificao de mamferos passveis de portarem o vrus, bem como funcionrios
de zoolgicos.
VACINAO NOS DIAS 0, 7 E 28
COLHER AMOSTRAS 10 A 15 DIAS APS A LTIMA DOSE PARA TITULAO, SE
TTULO < 0,5 NOVA DOSE
Sorologia comprovada
(titulao)
Vacina
Cultivo Celular
Com comprovao
No indicar soro
Verificar o esquema
sorolgica ou titulao
Protocolo de Milwaukee
2010Induo de coma:
Ketamina 2mg/kg/hora e midazolam 1 a
3,5mg/kg/hora:
Suprimir atividade eletroenceflica
Benzodiazepnicos:Manuteno da supresso
Protocolo de
Milwaukee
2010Antiviral:
Ribavirina:Uso animal baixa permeabilidade em
SNC-33mg/kg em bolus e dose de manuteno de
16mg/kg/6 horas
Amantadina: 200mg/dia-In vitro tem atividade
contra o vrus da raiva-Atividade anti-excitatria
CASO 1
Ao chutar a vasilha de comida onde o gato da casa estava se
alimentando, uma criana de 5 anos (18Kg) levou mordida
profunda em panturrilha, tendo procurado o servio de sade
para receber pontos, pois o ferimento estava sangrando
bastante. O gato encontra-se preso e no apresenta problema.
1. Quais as medidas a serem realizadas com o ferimento?
2. Quais as medidas devero ser tomadas em relao ao animal
agressor?
3. Qual o tratamento a ser realizado? Vacina? Soro? Como seria
sua prescrio
CASO 1
Ao chutar a vasilha de comida onde o gato da casa estava se
alimentando, uma criana de 5 anos (18Kg) levou mordida
profunda em panturrilha, tendo procurado o servio de sade para
receber pontos, pois o ferimento estava sangrando bastante. O
gato encontra-se preso e no apresenta problema.
1. Quais as medidas a serem realizadas com o ferimento?
Lavagem com gua e sabo
1. Quais as medidas devero ser tomadas em relao ao animal
agressor? Observao por 10 dias.
2. Qual o tratamento a ser realizado? Vacina? Soro? Como seria sua
prescrio? Duas doses da vacina. Soro no. Anti tetanica.
CASO 2
CASO 2
CASO 3
Uma criana de 8 anos (28Kg) sofreu ferimento superficial em
perna, proveniente de mordedura de co, o qual atacou-a
quando passeava de bicicleta em seu bairro, tendo fugido em
seguida. A famlia s trouxe a criana ao servio 8 dias aps
a agresso, para uma consulta de rotina. O co no
conhecido no bairro. A criana tem esquema completo com
todas as vacinas aplicadas na infncia.
Quais as medidas a serem realizadas com o ferimento?
Qual o tratamento a ser realizado? Vacina? Soro? Como seria sua
prescrio?
CASO 3
Uma criana de 8 anos (28Kg) sofreu ferimento superficial em
perna, proveniente de mordedura de co, o qual atacou-a
quando passeava de bicicleta em seu bairro, tendo fugido em
seguida. A famlia s trouxe a criana ao servio 8 dias aps
a agresso, para uma consulta de rotina. O co no
conhecido no bairro. A criana tem esquema completo com
todas as vacinas aplicadas na infncia.
Quais as medidas a serem realizadas com o ferimento?
lavagem com gua e sabo
Qual o tratamento a ser realizado? Vacina? Soro? Como seria sua
prescrio? Cinco doses da vacina
CASO 4
Criana de 5 meses (7,8kg) foi mordida no p por um rato. A
famlia mora em favela, onde o esgoto corre a cu aberto e no
h coleta de lixo. H infestao de ratos em todas as casa do
local. A criana tomou a segunda dose de DPT h 40 dias.
CASO 4
Criana de 5 meses (7,8kg) foi mordida no p por um rato. A
famlia mora em favela, onde o esgoto corre a cu aberto e no
h coleta de lixo. H infestao de ratos em todas as casa do
local. A criana tomou a segunda dose de DPT h 40 dias.
Caso 5
Mulher de 33 anos foi tentar retirar um gamb de casa
quando o animal a mordeu no dedo.
O gamb fugiu em seguida.
A paciente mora na regio metropolitana de BH.
A mulher procurou assistncia no mesmo dia.
Ao exame foi possvel ver as marcas dos dentes do gamb no
segundo dedo da mo direita da mulher.
1. Qual a sua conduta diante do caso?
2. Quais os cuidados com o ferimento? necessrio realizar
profilaxia anti-rbica? Cinco doses e soro/ medicao prsoro
Caso-6
Adulto de sexo masculino foi agredido por uma raposa em
municpio do interior. O animal foi capturado e encaminhado para
diagnstico laboratorial da raiva, sendo o resultado positivo. A
notcia do fato se espalhou e outras 3 pessoas, agredidas por
raposas nos ltimos 30 dias procuraram assistncia mdica.
Qual a sua conduta em relao s quatro pessoas agredidas?
Um dos agredidos um homem de 65 Kg? Faa a prescrio de
soro e vacina (se for o caso). Em caso de aplicao de soro,
quais os cuidados para a aplicao do soro anti-rbico?
CASO 7
O pai da criana que est sendo internada com pneumonia
contou que no vai poder acompanhar seu filho no hospital
porque h muito gado doente na propriedade onde trabalha
como vaqueiro. Disse que, naquele mesmo dia, um boi havia
morrido engasgado, apesar de ele ter tentado retirar algum
corpo estranho da garganta do animal. Como a maioria do
pessoal que trabalha no campo, o pai da criana apresenta
vrias escoriaes nas mos. Peso do pai: 65Kg.
Qual a sua conduta em relao ao pai da criana?
Caso 9
Numa fazenda em que o gado bovino passou a cerca de 3
meses a ser agredido por morcegos, uma vaca morreu com
sintomatologia de raiva e material do SNC foi encaminhado
para diagnstico da raiva, resultando positivo. Ao terem
conhecimento desse resultado, 20 pessoas que trabalham na
fazenda compareceram ao servio de sade querendo
receber vacina contra a raiva.
Joo e Jos tentaram desengasgar a vaca com as mos.
Pedro, Roberto e Paulo ordenharam a vaca na ltima
semana. Paulo tratou uma bicheira da vaca h trs dias.
Ricardo participou da necrpsia da vaca e relata ter tido
contato com secreo e sangue sem proteo. As demais
pessoas apenas moravam na fazenda e no tiveram contato
direto com o animal. Todos os trabalhadores apresentam
escoriaes discretas nas mos.
Qual a conduta com cada um dos trabalhadores da fazenda?
CASO 10
Durante exame peridico, um veterinrio contou que est sendo
remanejado da rea administrativa para o campo, onde atuar
com pecuria. Disse que iniciar um estgio na prxima semana,
para reciclar-se em prtica cirrgica. Sua ficha registra que vem
realizando exames anuais de sorologia para raiva anuais desde
que trabalha na empresa, h 5 anos, todos dentro dos padres
esperados.
Discuta quais so estes padres esperados?
Qual deve ser o esquema de profilaxia pr-exposio para
profissionais em risco e qual a forma correta de fazer o controle
vacinal destes indivduos.
CASO 11
Ao participar de um acampamento o paciente sofreu mordedura
por morcego. O ferimento ocorreu h 24 horas e superficial,
em tronco. O paciente esta com a vacina anti-tetnica
atualizada (pelo carto vacinal), por ocasio dos exames
peridicos realizados na empresa onde trabalha.
Qual a sua conduta diante deste caso?
Quais os cuidados com o ferimento?
O paciente tem 90Kg. Como voc far a prescrio de soro e
vacina (se for o caso)?
CASO 11
Durante uma campanha de vacinao em um municpio;
1. O vacinador A feriu-se ao aplicar uma vacina contra a raiva
animal em um co, tendo injetado um pouco do produto no
dedo indicador.
2. O ajudante B da campanha, homem de 30 anos (96Kg) foi
mordido por um co. No exame apresenta leso no membro
inferior esquerdo, profunda e sangrante com indicao de
sutura. O co tem dono e mora na vizinhana. No
apresentava comportamento alterado nos ltimos dias.
Qual a conduta em relao ao vacinador A e ao ajudante B?
Nenhum deles tem histria de vacinao prvia para raiva.