Cetoacidose Diabética
Cetoacidose Diabética
Cetoacidose Diabética
E DIABTICA
Michella Przybycien
Acadmica Interna
Internato em Emergncias Clnicas
Maio/2015
PLANO DE APRESENTAO
Introduo
Epidemiologia
Etiologia e Fisiopatologia
Quadro clnico
Exames
Diagnsticos Diferenciais
Tratamento e Reposies
Complicaes
Concluso
Referncias
Definida
Glicemia maior que 250 mg/dL
pH arterial 7,3
Cetonria fortemente +, cetonas sricas
>5mEq/L
nion gap elevado
EPIDEMIOLOGIA
Complicao frequente -> 1-5 % - pctes c/ DM tipo 1/ano
50% das admisses relacionados a diabetes em pessoas jovens;
Incidencia > em mulheres
1-2% de todas as internaes relacionadas ao diabetes inicial;
Atualmente 21-56% em DM 2
Incidncia maior em brancos por causa da maior incidncia de
diabetes tipo 1
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
secreo de insulina
hormnios
contrarreguladores
Hiperglicemia
Cetose
Acidose
Glucagon
AA
GLUT 4
Glicose
Liberao
de hormnios
catablicos
CC
ACTH (cortisol)
GH
GLUT 4
do PH
G
Eletrlitos
H2O
POLIRIA
Desidratao
Perda de eletrlitos
Hipotenso (Na)
Polidipsia
Taquicardia
Hiponatremia
Tremores
Letargia
Coma
HN4
H2O + CO2 H2CO3 H+ +HCO3
CC
AG
PH (< 7,3)
CO2
Halito cetnico
FR
Taquipnia (compensao)
QUADRO CLNICO
Jovens: 20-29 anos
Incio abrupto
Prdromos com durao de dias
-Poliria, polidipsia, polifagia e mal-estar
indefinido
QUADRO CLNICO
Desidratao
Hipotenso
Taquicardia
Extremidades quentes e bem
perfundidas -> prostaglandinas
Sinais de acidose = taquipnia,
respirao de Kussmaul (pH <7,2) e
hlito cetnico
QUADRO CLNICO
Alerta
20% alterao do NC
- Reduo pH e DHE
Febre no frequente
Quando presente:
descompensao por infeco
Dor abdominal achado tpico
30% dos casos
Melhora com a hidratao
Fatores precipitantes = tratamento da descompensao
EXAMES LABORATORIAIS
IMEDIATOS: glicemia capilar,
cetonuria
Fgado produz tipos ( cetonas, acetoacetato e
betahidroxibutirato)
URGENTES:
Glicemia
Gasometria arterial
Eletrlitos: K, Na, Cl, Mg e P
Hemograma
- desvio esuerda
Urina tipo 1
ECG
- hipercalemia e isquemia
RX trax
Outros achados:
Hiponatremia
Hipercalemia
Leucocitose
IRA: na depleo aumentada Pr renal ou renal com NTA
Rabdomilise
Frmulas teis
- Osmolaridade
Na ( Cl + HCO3)
- Correo do Na pela glicemia
DIAGNSTICOS DIFERENCIAIS
PRINCPIOS DO TRATAMENTO
Procurar e tratar os fatores
precipitantes;
Corrigir o dficit hdrico
Corrigir a acidose
Corrigir os dficits
eletrolticos
Repor bicarbonato: raro
+ importante
Objetivos
Expanso extracelular
Restaurar o volume intravascular
Melhorar a perfuso tecidual
HIDRATAO
Fases:
Expanso rpida
Manuteno da hidratao
Avaliar Na e status circulatrio
Choque/ hiponatrenia -> SF 0,9%
Na normal -> SF 0,45%
- Ideal at 3mOsm/L/hora
Evitar hipoglicemia
- Glicemia < 250 : add glicose 5%
HIDRATAO
INSULINOTERAPIA
c/ hidratao
P / mudana estado
catablico
Exceto na hipocalemia
K > 3,3 mEq;L
Cuidados na infuso
Dose adequada se:
G 10 % ou 50-80 mg/dl/hr
REPOSIO DE POTSSIO
K inicial normal ou aumentado
Dficit corporal grande
3-6 mEq/kg
-> 1 hidratar K faz shift
Medidas iniciais = queda drstica do K srico
Risco de FV
Dosado com frequncia (2/2 - 4/4h)
Repor se K = ou
REPOSIO DE POTSSIO
COMPLICAES
Hipoglicemia (principal)
Hipocalemia
Edema cerebral (raro)
SARA
Embolia pulmonar (rara)
Leso miocrdica
COMPLICAES
Arritmias Cardacas
Congesto pulmonar por sobrecarga hdrica
Dilatao gstrica aguda (descompresso com SNG)
Mucormicose (metabolismo do Fe em pctes com CAD; rara;
alta letalidade)
Alcalose metablica paradoxal
CONCLUINDO...
CAD uma complicao grave relacionadas ao DM
Procurar e tratar o fator precipitante
Causas: uso inadequado de insulina e a primodescompensao
Passo inicial e mais importante: HIDRATAO
IR ou de ultracurta ao (lispro, asparg) IV contnua
Leve: usar de forma intermitente e por via IM
Indicador melhora : PH >7.3 / HCO> 18
Manuteno da insulinoterapia SC
No desligar BIC antes de 2 hrs
CONCLUINDO...
K medido na chegada do pcte! Orienta tratamento
-K <3,3 mEq/L 25 mEq/L de K IV, uma hora
antes de fornecer insulina
Reposio do Fsforo s em situaes especficas
Repor bicarbonato pH <7,0
Quando a glicemia chegar a 250 mg/dL NO suspender
a insulina IV, ACRESCENTAR glicose.
Insulina em BIC s ser desligada quando a
cetoacidose for corrigida
A hiperglicemia mais facilmente corrigida que a
cetoacidose.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Emergncias Clnicas Abordagem prtica. Disciplina de emergncias clnicas
Hospital das clnicas da FMUSP Herlon Saraiva Martins. 7 Edio, Revisada e
atualizada 2012.
Vasudevan
A
Raghavan.
Diabetic
Ketoacidosis.
Disponvel
http://emedicine.medscape.com/article/118361-treatment#aw2aab6b6b2.
em
Comentrios Carol
BIC s de ph < 7
Hidratao + importante
Aumento da cetonuria indica melhora
do quadro clinico, pois o beta
Ohbutirado transformado em acido
acetocido, eliminado na urina