Cap.

3- Condutores
CONDUTORES

3.1 Introduo
3.2 Tipos e Aplicaes
3.3 Isolamento dos condutores
3.4 Eletrodutos e Eletrocalhas: tipos,
acessrios e dimensionamento
3.5 Quadros e caixas: tipos e
dimensionamento
3.6
Formas de Instalao
3.7 Capacidade de Conduo de
Corrente
3.8 Dimensionamento de Condutores
3.8.1 Pela Capacidade de cond. de Corrente

Cap. 3- Condutores

3.1-Introduo
A funo de um condutor transportar a energia eltrica,
da forma mais eficiente possvel, de uma fonte de suprimento
a um ponto de utilizao. Infelizmente, devido sua
resistncia eltrica, os condutores dissipam na forma de calor
uma parte da energia transportada, de forma que uma
eficincia de 100% no obtida.

Fig.2.6.1 Perdas em condutores eltricos

Cap. 3- Condutores

O condutor deve ser capaz de permitir,

sem excessivo aquecimento e com uma
queda de tenso pr determinada a
passagem da corrente eltrica prevista.
Alm disso, os condutores devem ser
compatveis com a capacidade dos
dispositivos
de
proteo
contra
sobrecarga e curto circuito.
3

Cap. 3- Condutores

Em uma instalao eltrica os condutores de todos os

circuitos (fig.3.1) devem ser adequadamente dimensionados.
Para tanto deve ser levado em conta, principalmente, a
funcionabilidade e a economicidade.

(3 F + N)

(3

Fig.3.1 Circuitos de uma instalao do consumidor

4

Cap. 3- Condutores
No dimensionamento dos condutores deve-se levar em
considerao que:
A energia perdida nos condutores operando em
temperaturas
elevadas, precisa ser paga por algum,
constituindo-se, portanto, em uma sobrecarga aos custos
operacionais dos equipamentos. Esta sobrecarga financeira
se estende por toda a vida do processo envolvido;
O custo da energia cada vez mais um componente
importante nos custos operacionais das edificaes
comerciais e industriais. Neste sentido, todas as tcnicas
possveis devem ser empregadas para conter gastos
desnecessrios. Os aspectos ambientais e conservacionistas
relacionados com a energia desperdiada tambm so
fatores importantes e cada vez mais considerados;

Cap. 3- Condutores

As perdas por calor geradas em um condutor caminham

lado a lado com uma reduo na tenso na carga, i ,
quanto maior as perdas maior a queda de tenso no
circuito. Deste modo, reduo nas perdas, alm de
conduzir a economia no consumo de energia, reduz
tambm a queda tenso no circuito;
Teoricamente seria possvel reduzir as perdas de energia
a valores insignificantes aumentando-se a seo do
condutor. No entanto, como isto significa aumentar o custo
do condutor, este aumento poder anular a economia que
ser obtida no consumo de energia. Assim, deve ser
estabelecido um compromisso entre essas duas variveis;
6

Cap. 3- Condutores

A melhor ocasio para se incorporar uma distribuio de

alta eficincia na etapa de projeto, quando custos
adicionais so marginais. fcil compreender que, aps
estar instalado, muito mais difcil e caro se incorporar
melhorias a uma instalao eltrica;
O problema central identificar uma seo de condutor
que reduza o custo da energia desperdiada, sem incorrer
em custos iniciais excessivos na compra e instalao dos
destes. A abordagem bsica deste tipo de problema foi
formulada em 1881 por Lord Kelvin e tem sido empregada
desde ento em numerosos casos onde o custo (ou peso)
e eficincia necessitam ser considerados simultaneamente
para se obter a soluo mais adequada.

Cap. 3- Condutores

3.6 Mtodos de Instalao dos Condutores

A Capacidade de conduo de corrente de um condutor
depende, alm de suas caractersticas prprias (material
do condutor, bitola, etc), do material utilizado em sua
isolao, da forma de sua instalao e da temperatura do
meio (ambiente ou solo).

a- Tipos de Isolao.
O tipo de isolao do condutor determina a
TEMPERATURA MXIMA a que os condutor poder ser
submetido em regime contnuo, em sobrecarga ou em
condio de curto-circuito. Fator este determinante das
correntes mximas a que poder ser submetido.

Cap. 3- Condutores
Na tabela 35 da NBR 5410 tem-se as temperaturas
suportveis pelos condutores, em regime contnuo, para os
principais materiais utilizados pelos fabricantes na
isolao dos condutores.

Fonte NBR
5410/2004

OBSERVAO: Todas as TABELAS deste captulo , extradas da NBR 5410/2004, esto com a mesma numerao da NORMA.

Cap. 3- Condutores

b- Mtodos de Instalao (Maneira de

Instalar)
Nas instalaes
dos condutores eltricas so utilizadas vrias maneiras
para abrig-los e proteg-los contra acessos e/ou danos diversos. A
TABELA 33 da NBR5410/04 apresenta as formas usuais de instalao dos
condutores. A seguir tem-se partes dessa TABELA.

10
Fonte NBR

Cap. 3- Condutores

Tabela 33 - Tipos de linhas eltricas (continuao)

Fonte NBR
5410/2004

11

Cap. 3- Condutores

Fonte NBR
5410/2004

12

Cap. 3- Condutores

Fonte NBR
5410/2004

13

Cap. 3- Condutores

Fonte NBR
5410/2004

14

Cap. 3- Condutores

15

Cap. 3- Condutores
Os mtodos de referncia so os mtodos de
instalao, indicados na IEC 60364-5-52, para os
quais a capacidade de conduo de corrente foi
determinada por ensaio ou por clculo. So eles:

A1: condutores isolados em eletroduto de seo circular

embutido em parede termicamente isolante;
A2: cabo multipolar em eletroduto de seo circular embutido em
parede termicamente isolante;
B1: condutores isolados em eletroduto de seo circular sobre
parede de madeira;
B2: cabo multipolar em eletroduto de seo circular sobre parede
de madeira;
C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;
D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
E: cabo multipolar ao ar livre;
F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em
triflio) ao ar livre;
G: cabos unipolares espaados ao ar livre.

Fonte NBR

16

Cap. 3- Condutores

17

Cap. 3- Condutores

18

Cap. 3- Condutores

19

Cap. 3- Condutores

20

Cap. 3- Condutores

3.7 Capacidade de Conduo de

Corrente

A Capacidade de conduo de corrente para as vrias

bitolas dos condutores, isolados em PVC, EPR ou XPLE,
em funo do mtodo de instalao encontra-se nas
TABELAS 36 a 39 da NBR 5410/04, para condies de
agrupamento e temperaturas do ambiente ou do solo
especificadas nestas. Os slids seguintes apresentam
partes dessas TABELAS.
NOTA: Caso as condies de AGRUPAMENTO e/ou de
TEMPERATURA do ambiente ou do solo sejam
divergentes das constantes nas TABELAS acima
referidas, devem ser adotados FATORES DE CORREO,
conforme ser tratado no prximo a seguir.
21

Cap. 3- Condutores

Fonte NBR

22

Cap. 3- Condutores

Fonte NBR

23

Cap. 3- Condutores

Fonte NBR

24

Cap. 3- Condutores

Fonte NBR

25

Cap. 3- Condutores

Fonte NBR

26

Cap. 3- Condutores

Fatores de Correo para a Capacidade de

Conduo de Corrente
Caso as condies de temperatura do ambiente (ar ou
solo) ou de agrupamento sejam diferentes dos valores de
referncia das TABELAS 36 a 39, faz-se necessrio aplicar
fatores de correo aos valores da capacidade de conduo
de corrente de forma a adequ-los s condies vigentes.
Fator de Correo de Temperatura FCT
Aplicvel para temperaturas ambientes diferentes de
30C (cabos no enterrados) ou do solo diferente de 20C
para cabos enterrados, conforme a TABELA 40 da NBR
5410/04.
27

Cap. 3- Condutores

Tabela 40 Fatores de correo para

temperaturas ambientes diferentes de
30C para linhas no-subterrneas e de
20C (temperatura do solo) para linhas
subterrneas

28

Cap. 3- Condutores

Tabela 40 Cont.

29

Cap. 3- Condutores

Fator de Correo para Agrupamento - FCA

Aplicvel para circuitos que estejam instalados junto
com outros circuitos em um mesmo eletroduto, calha,
etc. ou para cabos enterrados em eletrodutos ou
diretamente no solo.
O nmero de condutores carregados a ser considerados
em um circuitos o indicado na tabela 46 a seguir, de
acordo com o esquema de condutores vivos do circuito.

30

Cap. 3- Condutores

Tabela 46 Nmero de condutores carregados a ser

considerado, em funo do tipo de circuito

Fonte NBR
5410/2004

31

Cap. 3- Condutores
Nmero de condutores carregados a ser considerado, em funo
do tipo de circuito:

32

Cap. 3- Condutores

tabelas de capacidade de conduo de corrente

(tabelas 36 a 39) trazem colunas para dois e para trs
condutores carregados, mas nenhuma coluna vlida,
especificamente, para quatro condutores carregados. Por
isso a determinao da capacidade de conduo de
corrente para quatro condutores carregados deve ser
feita aplicando-se o fator de 0,86 s capacidades de
conduo de corrente vlidas para trs condutores
carregados, sem prejuzo dos demais fatores de correo
eventualmente aplicveis, como os referentes a
temperatura ambiente, resistividade trmica do solo e
agrupamento de circuitos.(6.2.5.6.1 da NBR 5410)

As

33

Cap. 3- Condutores

Os valores de capacidade de conduo de corrente

fornecidos pelas tabelas 36 a 39 so vlidos para o

nmero de condutores carregados que se encontra
indicado em cada uma de suas colunas. Para linhas
eltricas contendo um total de condutores superior s
quantidades indicadas nas tabelas 36 a 39, a
capacidade de conduo de corrente dos condutores
de cada circuito deve ser determinada, usando-se as
essas tabelas, com a aplicao dos fatores de
correo pertinentes, dados nas tabelas 42 a 45
(fatores de agrupamento).(6.2.5.5.1 da NBR 5410)
34

Cap.
Cap.33-Condutores
Condutores

Fonte NBR

35

Cap. 3- Condutores
NOTAS: (TABELA 42 - NBR 5410):
1.Esses fatores so aplicveis a grupos homogneos de
cabos, uniformemente carregados;
2. Quando a distncia horizontal entre cabos adjacentes for
superior ao dobro de seu dimetro externo, no necessrio
aplicar nenhum fator de reduo;
3. O nmero de circuitos ou de cabos com o qual se consulta a
tabela refere-se quantidade de grupos de dois ou trs
condutores isolados ou cabos unipolares, cada grupo
constituindo um circuito (supondo-se um s condutor por fase,
isto , sem condutores em paralelo), e/ou quantidade de
cabos multipolares que compe o agrupamento, qualquer que
seja essa composio (s condutores isolados, s cabos
unipolares, s cabos multipolares ou qualquer combinao).
36

Cap. 3- Condutores

37

Cap. 3- Condutores

38

Cap. 3- Condutores

3.8 - Dimensionamento de Condutores

Eltricos
Denomina-se dimensionamento tcnico de um circuito,
aplicao dos diversos tens da NBR 5410 relativos
escolha da seo dos seus condutores e dos respectivos
dispositivos de proteo.
Os principais critrios tcnicos so:
capacidade de conduo de corrente;
queda de tenso;
sobrecarga;
curto-circuito;
seo mnima.
39

Cap. 3- Condutores

Inicialmente, determina-se as sees dos condutores

conforme a Capacidade de Conduo de Corrente e o
Limite de Queda de Tenso. Posteriormente, quando do
dimensionamento dos dispositivos de proteo, verificase a capacidade dos condutores com relao s
sobrecargas e curto-circuitos.
Uma vez determinadas as sees dos condutores pelos
critrios da Capacidade de Conduo de Corrente e do
Limite de Queda de Tenso, adota-se como resultado a
MAIOR SEO, e escolhe-se o condutor padronizado
comercialmente, cuja seo nominal seja igual ou
superior seo calculada.
40

Cap. 3- Condutores

importante lembrar que:

O dimensionamento pelo critrio tcnico conduz menor
seo possvel de condutor que no comprometa a
segurana, a qualidade e a durabilidade da instalao
eltrica.
Quanto menor a seo do condutor, maior a sua
resistncia eltrica e, consequentemente, maior a perda de
energia ao longo do circuito.
dentro deste contexto que surge o critrio de
dimensionamento econmico, que ser considerado no
final deste captulo.
41

Cap. 3- Condutores

Dimensionamento pela Capacidade de

Conduo de Corrente.
Tem por objetivo garantir temperaturas adequadas, quando
submetidos aos efeitos trmicos produzidos pela circulao
da corrente eltrica.
Os fatores que devem ser considerados so:
Tipo de isolao e cobertura do condutor;
N de condutores efetivamente percorridos pela corrente;
Maneira de instalar os condutores;
Proximidade de outros condutores e cabos;
Temperatura do ambiente ou do solo.
42

Cap. 3- Condutores

O Dimensionamento de um condutor por esse critrio

assume as seguintes ETAPAS:
ETAPA 1 - Escolha do Tipo de Condutor;
ETAPA 2 - Escolha de como ser instalado o condutor;
ETAPA 3 - Determinao da Corrente Nominal do circuito ou Corrente de
Projeto (Ip);
ETAPA 4 - Verificao do n de Condutores/Circuitos Carregados
instalados conjuntamente;
ETAPA 5 - Determinar a corrente corrigida equivalente (fictcia), se for o
caso;
ETAPA 6 Determinao da Bitola do Condutor com capacidade para
conduzir a corrente do circuito;
43

Cap. 3- Condutores

Consideraes sobre as ETAPAS do dimensionamento:

ETAPA 1 Escolha do Tipo de Condutor
Procede-se escolha o Tipo Condutor a ser utilizado
nos circuitos, material (cobre ou alumnio) e isolao
(PVC, EPR ou XPLE), a ser utilizado na instalao (Tabela
35 da NBR 5410).
Nota: Em geral, utilizam-se condutores com isolao de PVC em
instalaes prediais.

44

Cap. 3- Condutores

ETAPA 2 - Maneira de Instalar

Procede-se escolha da forma mais conveniente e
econmica para a instalao dos condutores (Tabela 33 da
NBR 5410).
NOTA: Se um determinado circuito apresentar, ao longo
de seus diversos trechos, mais de uma maneira de
instalao, deve-se considerar, para efeito de
dimensionamento, aquela que apresente a condio
mais desfavorvel de troca trmica com o meio
ambiente.
45

Cap. 3- Condutores
ETAPA 3 Corrente Nominal do Circuito ou Corrente de
Projeto (Ip)
Calcula-se a corrente nominal do circuito, normalmente
denominada corrente de projeto.
1- Circuito Monofsico (fase e neutro)
[1]
Sendo:
Ip : Corrente de projeto do circuito, em Amperes (A);
Pn : Potncia nominal do circuito, em Watts (W);
V : Tenso do circuito (Fase Neutro), em Volts (V);
Cos : Fator de Potncia
: Rendimento, i , relao entre a Potncia de Sada, Ps,, e a Potncia de Entrada, Pe,
de um equipamento ( = Ps / Pe);

46

Cap. 3- Condutores

2- Circuito Trifsicos:

[2]

Sendo:
Ip , Pn, Cos e (idem circuitos monofsicos)
V : Tenso do Circuito (Fase - Fase), em Volts (V);

47

Cap. 3- Condutores

ETAPA 4 Nmero de Condutores ou Circuitos Carregados

Verifica-se a quantidade de condutores/circuitos
carregados instalados conjuntamente.

NOTAS:
Considera-se condutor carregado aquele que
efetivamente percorrido por uma corrente eltrica
em condies normais de funcionamento do circuito,
seja este de fase ou neutro.
Os condutores utilizados unicamente como
condutores de proteo (PE) no so considerados.
Os condutores PEN so considerados como
48

Cap. 3- Condutores

ETAPA 5 Determinao da Corrente corrigida (Ip)

Trata-se de um valor fictcio da corrente do circuito,
obtido pela aplicao dos FATORES DE CORREO
FCT e FCA corrente de projeto:
[3]

Com o valor da corrente corrigida (Ip), entra-se em

uma das TABELAS de 36 a 39 e determina-se a BITOLA
DO CONDUTOR.
49

Cap. 3- Condutores

ETAPA 6 Determinao da Bitola do Condutor

Com o valor da corrente determinado na etapa
anterior, recorre-se a uma das Tabelas 36 a 39 da NBR
5410/04 e, na coluna correspondente s condies de
instalao previamente definidas para o circuito,
procede-se escolha da BITOLA DO CONDUTOR
compatvel com essa corrente,
Deve-se adotar a bitola que, por excesso, atenda
capacidade de conduo da corrente do circuito.

50

Cap. 3- Condutores

51

Cap. 3- Condutores

EXEMPLO 1:
Dimensionar os condutores a serem instalados,
solitariamente, em um eletroduto embutido no teto e
em paredes para alimentar um circuito terminal cuja
carga um chuveiro eltrico de 6500W / 220V. A
temperatura ambiente mdia de 30C.

QDLF

Carga
6500 W

52

Cap. 3- Condutores

Soluo:
1- Tipo e Isolao do condutor : Cobre isolado com PVC
(escolha do projetista)
2- Maneira de Instalar : B1 (Tabela 33 Mtodo 7)

53

Cap. 3- Condutores

Soluo:
3 - Corrente do Circuito: :Ip= 6500/(220x1x1) = 29,5 A
4 - N de Condutores Carregados: 2 (tab. 46)
Tabela 46 Nmero de condutores carregados a ser considerado, em funo do tipo de
circuito

54

Cap. 3- Condutores
Soluo:
5 - Bitola do Condutor: Entrando-se com os dados acima
na TABELA 36, coluna B1 2 cc , obtm-se o condutor de
cobre, bitola 4 mm, por excesso (capacidade de 32 A).

55

Cap. 3- Condutores
EXEMPLO 2:
Dimensionar os condutores para um circuito alimentador,
trifsico equilibrado, do quadro de distribuio de uma instalao
industrial, dados:
Pn = 36.000W (iluminao fluorescente); V = 220V; cos=0,90;
=0,92; condutores unipolares com isolao de polietileno
reticulado, instalados em canaleta no ventilada, enterrado no solo
com temperatura de 20 C.

56

Cap. 3- Condutores
Soluo:
1- Tipo e Isolao do condutor : XPLE (dado da questo)
2- Maneira de Instalar : D (Tabela 33 Mtodo 61A)

52

Cap. 3- Condutores

Soluo:
3- Calculo da Corrente de Projeto:
Ip= 36.000/(3x 220x0,90x0,92)

Ip = 65,87A

4- N de Condutores Carregados: 3 (tab. 46)

5- Bitola do Condutor : Entrando-se com os dados acima
na coluna D - 3 cc da Tabela 37 (slid 54) , obtm-se o
condutor de cobre, bitola 16 mm, por excesso
(capacidade de 79 A).
53

Cap. 3- Condutores

54

Cap. 3- Condutores

EXERCCIO 1 :
Consideremos, agora, que o circuito terminal do chuveiro do
exemplo 1 esteja instalado em um eletroduto embutido em
alvenaria, no qual, em certo trecho, tambm esto instalados mais
trs circuitos monofsicos (F-N). Determine qual ser a bitola do
condutor a ser utilizado para alimentar o chuveiro.

60

Cap. 3- Condutores
EXERCCIO 2 :
Considerando-se para o exemplo 2 uma temperatura ambiente de
35C e que na mesma calha do circuito alimentador da
iluminao(Al-1) estejam passando outros circuitos, conforme
mostrado na figura abaixo, verifique a adequao da seo do
alimentador dimensionada no referido exemplo. As cargas dos
alimentadores 2 e 3 so, respectivamente, 20 e 15 HP com fp=0,90;
=0,95, quais as bitolas recomendadas para estes circuitos.

61

Cap. 3- Condutores

Dimensionamento pelo Critrio da Queda

Tenso.
Ade
queda de tenso provocada pela passagem
de

corrente eltrica nos condutores dos circuitos de uma

instalao deve estar dentro de determinados limites
mximos, a fim de no prejudicar o funcionamento dos
equipamentos de utilizao ligados aos circuitos terminais.
Os efeitos de uma queda de tenso acentuada nos circuitos
alimentadores e terminais de uma instalao levar os
equipamentos a receber em seus terminais, uma tenso inferior
aos valores nominais. Isto prejudicial ao desempenho dos
equipamentos, que alm de no funcionarem satisfatoriamente
(reduo de iluminncia em circuitos de iluminao, reduo de
torque ou impossibilidade de partida de motores etc.) podero ter
a sua vida til reduzida.

62

Cap. 3- Condutores

Limite de Quedas de Tenso

( 6.2.7.1 NBR5410) Em qualquer ponto de

utilizao da instalao, a queda de tenso verificada
no deve ser superior aos seguintes valores, dados em
relao ao valor da tenso nominal da instalao:

a) 7%, calculados a partir dos terminais secundrios do

transformador MT/BT, no caso de transformador de
propriedade da unidade consumidora;
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundrios do
transformador MT/BT da empresa distribuidora de
eletricidade, quando o ponto de entrega for a
localizado;

63

Cap. 3- Condutores
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos
demais casos de ponto de entrega com fornecimento
em tenso secundria de distribuio;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de sada do
gerador, no caso de grupo gerador prprio.
NOTAS:
1. Estes limites de queda de tenso so vlidos quando a tenso
nominal dos equipamentos de utilizao previstos for coincidente com
a tenso nominal da instalao.
2. Ver definio de ponto de entrega (3.4.3).
3. Nos casos dos tens a), b) e d), quando as linhas principais da
instalao tiverem um comprimento superior a 100 m, as quedas de
tenso podem ser aumentadas de 0,005% por metro de linha superior
a 100 m, sem que, no entanto, essa suplementao seja superior a
0,5%.

64

Cap. 3- Condutores

Limites de Queda de Tenso

65

Cap. 3- Condutores
Roteiro para Dimensionamento pela Queda de Tenso

a)Circuito com Carga Terminal

ETAPA 1 - Dados Necessrios:
Maneira de Instalar do Circuito;
Material do Eletroduto (Magntico ou No Magntico);
Tipo do Circuito (Monofsico, ou Trifsico);
Corrente de Projeto, Ip, em Ampres;
Fator de Potncia Mdio (Cos ) , do Circuito;
Comprimento, I, do Circuito, em km;
Tipo de isolao do condutor;
Tenso, V, do Circuito, em Volts;
Queda de Tenso Admissvel e(%).

66

Cap. 3- Condutores

ETAPA 2 - Clculo da Queda de Tenso Unitria

A Queda de Tenso Unitria, Vunit, em Volts/Ampre.km,

do circuito, calculada pela expresso:

[4]

lI

67

Cap. 3- Condutores

ETAPA 3 - Determinao do Condutor

Com o valor de Vunit calculado, entra-se em uma
das tabelas de queda de tenso que apresente as
condies de instalao compatvel com o caso, e,
nesta, encontra-se o valor da QUEDA DE TENSO que
seja igual ou imediatamente inferior ao calculado, e,
consequentemente, a bitola nominal do condutor
correspondente.
Obs.: O processo de clculo indicado acima usado
para circuitos de distribuio e para circuitos terminais
que servem a uma nica carga, sendo l o
comprimento do circuito, desde a origem at a carga
(ou ao quadro de distribuio).

68

Cap. 3- Condutores

Fonte: Catlogo
PIRELLI

69

Cap. 3- Condutores

70

Cap. 3- Condutores

71

Cap. 3- Condutores

EXEMPLO:
Dimensionar os condutores do exemplo serem 1 do
item anterior considerando o critrio da QUEDA DE
TENSO e que o circuito tem um comprimento de 30m
e ser instalado em eletroduto de PVC.

QDLF

Carga
6500 W

72

Cap. 3- Condutores

Dimensionamento pela Queda de Tenso

ETAPA 1 Dados da Questo:

Maneira de Instalar do Circuito : B1 (Tabela 33 Mt. 7)
Material do Eletroduto: No Magntico
Tipo do Circuito: Monofsico
Corrente de Projeto : 29,5 A
Fator de Potncia Mdio : 1
Comprimento do Circuito: 0,03 km
Tipo de isolao do condutor: PVC
Tenso, V, do Circuito, em Volts: 220 V
Queda de Tenso Admissvel e(%): 2%
73

Cap. 3- Condutores

De acordo com a TABELA A , deve ser usado um

condutor de seo 10 mm.

74

Cap. 3- Condutores

75

Cap. 3- Condutores

b) Circuitos com Cargas Distribudas

Em circuitos com vrias cargas distribudas, teremos
que calcular a queda de tenso trecho a trecho, ou
aplicar o Mtodo Simplificado do Watts.Metros.
IMPORTANTE: a chamada queda de tenso unitria,
dada em V/A.km Tabelada PELOS FABRICANTES DE
CABOS para diversos tipos de circuitos e diversos
valores do fator de potncia.

76

Cap. 3- Condutores

Mtodo do Watts x Metro

Em Circuitos com pequenas cargas pode-se utilizar
o mtodo simplificado para o clculo da queda de
tenso (Mtodo do Watts X Metro).
Este mtodo considera:
apenas a resistncia hmica dos condutores;
que a corrente eltrica distribui-se de forma
homognea pelo condutor.
Para condutores com dimetros relativamente
pequenos, a reatncia indutiva e o efeito
pelicular tm influncia limitada e o mtodo

77

Cap. 3- Condutores

[9]

[10]

[11]

[12]
78

Cap. 3- Condutores

Observao: Para circuitos 3, multiplicar as distncias por

=0,866

79

Cap. 3- Condutores

EXEMPLO:
Em uma instalao eltrica, com tenso nominal de
220V, tem-se trs circuitos com cargas distribudas
conforme o diagrama da fig. abaixo. Determine a bitola
dos condutores para que a queda de tenso mxima
nos circuitos terminais seja de 2%.

80

Cap. 3- Condutores

No quadro abaixo tem-se os resultados dos

somatrios dos WATSS X METRO para cada circuito:
Circuito

Cargas (W)

Watss X
Metros

Distncias ao QD (m)

C1

100

150

60

180

C2

300

600

600

600

C3

100

300

300

10

15

18

22

14

20

25

10

300

8290

28

46200

5600

Utilizando-se a TABELA B, obtm-se como soluo os

condutores do quadro abaixo:
Circuito

Condutor

01

1,5 mm

02

2,5 mm

03

1,5 mm

81

Cap. 3- Condutores

Circuitos
01 e 03
Circuito 02

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Cap. 3- Condutores
EXERCCIO 3:
Um edifcio com altura de 36 m tem 12 pavimento, sendo: 1 piso de
garagens, o 2 de reas comuns (salo de festas, brinquedolndia,
etc.) e os demais de apartamentos ( 2 por andar). O QG e os QMs
sero instalados em um ambiente localizado no 1 piso. Os circuitos
que alimentaro todos os pisos, exceto o trreo, e a casa de mquinas,
localizada na cobertura, saem dos QMs e caminham juntos em uma
bandeja (aberta), fixada em paredes do 1 piso, prximo ao teto, at
alcanar um espao entre paredes na lateral do fosso de um dos
elevadores, distante 20 m. Da sobem at as caixas de passagem (uma
por andar), em calhas eletrocalhas abertas fixadas em uma das
paredes, de onde derivam em eletrodutos embutidos em alvenaria
para os respectivos QDs. Optando-se por cabos monopolares, isolados
com EPR, dispostos em camada dupla e, considerando as seguintes
DEMANDAS MXIMAS PROVVEIS:
a) 2 piso= 8,2 kVA; b) Apartamento tipo= 2,8 kVA; c) Casa de
Mquinas (Elevadores)= 9,2 kVA,
determine a bitola dos condutores a serem utilizados em cada circuito.

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FIM DO CAPTULO

84

Cap. 3- Condutores
No dimensionamento dos condutores deve-se levar em
considerao que:
A energia perdida nos condutores operando em
temperaturas
elevadas, precisa ser paga por algum,
constituindo-se, portanto, em uma sobrecarga aos custos
operacionais dos equipamentos. Esta sobrecarga financeira
se estende por toda a vida do processo envolvido;
O custo da energia cada vez mais um componente
importante nos custos operacionais das edificaes
comerciais e industriais. Neste sentido, todas as tcnicas
possveis devem ser empregadas para conter gastos
desnecessrios. Os aspectos ambientais e conservacionistas
relacionados com a energia desperdiada tambm so
fatores importantes e cada vez mais considerados;

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Cap. 3- Condutores

4.2.3 - Dimensionamento pelo Critrio da

4.2.3.1- Conceito
de Seo Econmica
Seo
Econmica

Pode-se observar que, quanto menor a seo do cabo, menor

seu custo inicial de aquisio e instalao e maior o seu custo
operacional (custo da energia dissipada no condutor).
A energia dissipada no condutor durante um perodo de
utilizao t, calculado considerando-se a resistncia eltrica
do condutor e a corrente do circuito, ou seja:

Sendo: E = energia dissipada no condutor, medida em Wh;

R = resistncia eltrica do condutor, medida em ohm;
I = corrente eltrica que percorre o condutor, medida
em ampres;
t = intervalo de tempo de circulao da corrente, em horas.

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 Instalaes Eltricas 2011.1

Cap. III- Dimensionamento de Condutores
Substituindo-se [15] em [14], tem-se:
[16]

O grfico 1 apresenta as
energia e custo inicial de uma
(bitola) dos condutores.

curvas tpicas de perdas de

instalao em funo da seo
Custo Total
Custo Inicial

Grfico 1: Custo inicial

e custo operacional
dos cabos em funo
da seo nominal.

Custo de Operao
(Perdas)

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 Instalaes Eltricas 2011.1

Cap. III- Dimensionamento de Condutores
Da equao [16] verifica-se que, quanto menor a seo do
condutor (A), maior a perda de energia (E) e vice-versa.
Se no grfico 1 somarmos ponto a ponto as duas curvas
(custo inicial e custo das perdas no tempo), teremos, para
cada seo, o custo total que aquele condutor ter ao longo
de sua vida.
Como podemos observar no grfico, a curva relativa ao custo
total do cabo apresenta um ponto de valor mnimo (R$) para
uma dada seo (mm). Esta seo na qual tem-se ao valor
mnimo do custo total (custo de instalao mais custo de
operao) denominada seo econmica do condutor
(SE).
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 Instalaes Eltricas 2011.1

Cap. III- Dimensionamento de Condutores
A utilizao deste critrio de dimensionamento pode ser
bastante vantajosa em todos os tipos de instalaes e,
particularmente, nos seguintes casos:
nos circuitos com sees iguais ou superiores a 25 mm2;
nos circuitos que funcionam em regime contnuo, com
correntes que no apresentam grandes variaes;
nos circuitos onde o critrio tcnico de dimensionamento
que prevaleceu foi o de capacidade de conduo de corrente.
Isto porque se o circuito foi dimensionado por outro critrio,
como por exemplo queda de tenso, a seo do condutor j
foi aumentada (em relao seo por capacidade de
corrente), diminuindo o aquecimento do condutor.
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 Instalaes Eltricas 2011.1

Cap. III- Dimensionamento de Condutores
Uma vantagem adicional de se dimensionar um condutor
pelo critrio econmico que haver um aumento de sua vida
til (pelo fato de o condutor operar em menores temperaturas).
Alm disto, o condutor apresentar um melhor comportamento
em relao s correntes de sobrecarga e curto-circuito.

4.2.3.2- Dimensionamento
No tem-se, ainda, uma NBR que estabelea os critrios
para a determinao da seo econmica de um condutor
para um dado circuito, seja ele em baixa ou mdia tenso, por
isso utiliza-se as recomendaes da IEC 287-3-2 .
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 Instalaes Eltricas 2011.1

Cap. III- Dimensionamento de Condutores
Esta norma IEC estabelece que A fim de combinar os
custos de compra e instalao com os das perdas de energia
que ocorrem durante a vida econmica de um cabo,
necessrio exprimi-los em valores econmicos comparveis,
isto , em valores referidos mesma poca. conveniente
utilizar a data de compra e instalao como referncia,
chamando-a de atual.
Os custos futuros das perdas de energia so ento
convertidos a equivalentes, valores atuais.
Deve-se destacar que o critrio econmico aplica-se a
cabos com qualquer tipo de isolao, ou seja, PVC, EPR,
XLPE, etc.
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 Instalaes Eltricas 2011.1

Cap. III- Dimensionamento de Condutores
A equao bsica do dimensionamento econmico a
seguinte:
Ct = Cc + Ci + Ce

[17]

onde:
Ct = custo total durante a vida do cabo;
Cc = custo inicial de compra do cabo;
Ci = custo inicial de instalao do cabo;
Ce = custo de energia desperdiada ao longo do tempo.

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QUESTO :

Cap. 3Dimensionameto
de condutores

Um edifcio ter 36m de altura com 12 pavimentos, sendo: o 1

pavimento de garagens, o 2 de reas comuns (salo de festas,
brinquedolndia, etc.) e os demais de apartamentos ( 2 por andar). O
QG e os QMs sero instalados em um ambiente localizado no 1
pavimento. Os circuitos que alimentaro os pavimentos e casa de
mquinas localizada na cobertura, exceto o trreo, saem dos QMs e
caminham juntos em uma bandeja (aberta), fixada em paredes do 1
pavimento, prximo ao teto, at alcanar um espao entre paredes na
lateral do fosso de um dos elevadores, distante 20 m. Da sobem at as
caixas de passagem (uma por andar), em eletrocalhas abertas fixadas
em uma das paredes, de onde derivam em eletrodutos embutidos em
alvenaria para os respectivos QDs. Optando-se por cabos
monopolares, isolados com EPR, dispostos em camada dupla e,
considerando as seguintes DEMANDAS MXIMAS PROVVEIS:
a)2 piso= 8,2 kVA; b) Apartamento tipo= 2,8 kVA; c) Casa de Mquinas
(Elevadores)= 9,2 kVA,
determine as bitolas dos condutores para cada circuito.

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 Instalaes Eltricas 2011.1

Cap. III- Dimensionamento de Condutores
Com base nas simplificaes anteriores, temos as
seguintes expresses para o clculo da seo econmica de
um condutor de cobre:
[18]

[19]

[20]

[21]

sendo:
IB = corrente de projeto, em
ampres (A);
e = custo da energia eltrica (ativa),
em R$ / kWh;
H = nmero de horas / ano de
funcionamento do circuito;
N = nmero de anos considerado
no clculo;
P1, P2 = preo dos cabos;
S1, S2 = seo dos cabos.
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 Instalaes Eltricas 2011.1

Cap. III- Dimensionamento de Condutores
Para a determinao do valor de G, conforme a equao [21], preciso
consultar um fornecedor de cabos e obter os seus preos, como mostra o
exemplo da tabela abaixo. Estes valores referem-se a um cabo unipolar,
classe de tenso 0,6 / 1kV, isolado em EPR e com cobertura em PVC
(segundo NBR 7286).
Tabela C - Determinao de G, conforme a IEC 287-3-2 .

A IEC 287-3-2 recomenda que, para emprego da equao [21], seja

tirada a mdia dos valores de G calculados para todas as combinaes
de sees conforme a TABELA C. No caso deste exemplo, o valor mdio

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 Instalaes Eltricas 2011.1

Cap. III- Dimensionamento de Condutores
Exemplo de aplicao da frmula de dimensionamento
econmico:
Um circuito com 70 m, constitudo por 3 cabos unipolares
com condutor de cobre, isolao em borracha
etilenopropileno (EPR) e cobertura em PVC, instalados em
canaleta embutida no piso, alimenta um quadro de
distribuio cuja carga de 150kVA.
Considerando-se:
que o circuito permanea em operao durante 4.380 horas por
ano;
a temperatura do solo 20C e do ambiente 30C;
a tarifa de energia eltrica de 0,257 R$ / kWh.
Dimensionar o condutor pelo critrio econmico, de modo a obter o retorno
do acrscimo de investimento inicial em um perodo de 10 anos.

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