Sma Cfaq Ii DPC
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SOBREVIVNCIA NO MEIO
AQUAVIARIO
CFAQ II
CLC - FONSECA
DPC
PETROBRAS
2
PROCEDIMENTOS DE EMERGNCIA
Cpia de A calma do professor.wmv
3
PROCEDIMENTOS DE EMERGNCIA
AULA PARTICULAR.wmv
INTRODUO
4
CLC - FONSECA
O navio, seguramente, sempre ser o melhor lugar para
nossa sobrevivncia. O abandono somente dever ser
feito depois de esgotadas todas as chances de salvamento
INTRODUO
5
ULCC > De 320.000 TPB
Os ensinamentos que veremos nessa disciplina no sero aplicados
apenas aos martimos, entendendo estes como aqueles profissionais
Engajados na navegao de Longo Curso ou Cabotagem.
INTRODUO
6
Sobrevivncia o conjunto de procedimentos e atitudes adotados
Por um grupo de pessoas, ou por uma pessoa, que se encontram
Em situao adversa, com a finalidade de serem resgatados com
Vida.
Alguns manuais de sobrevivncia, definem como A arte de
Manter-se Vivo .
A IMPORTANCIA BIOLOGICA da GUA
7
Quantidade de gua no corpo humano de 75% da massa de uma
Pessoa jovem. Todos os organismos vivos necessitam de gua para
Viver. A gua o liquido principal para a qumica da vida. A gua
O solvente universal e o meio de embebimento da matria orgnica.
A prpria gua participa ativamente de reaes qumicas que do
Suporte vida, como, a oxidao produzindo o oxignio molecular.
A gua tem importante papel na manuteno da temperatura
Corporal, atravs da evaporao.
EQUILBRIO HDRICO
8
Desidratao: um dos maiores problemas que o nufrago enfrenta
Dentro de uma embarcao para sua sobrevivncia. Manuteno do
Equilbrio Hdrico uma das maiores dificuldades para o nufrago
Durante a jornada de sobrevivncia, o estado de harmonia
Existente no organismo, levando-se em conta a quantidade de gua
Ingerida e a gua excretada. (Urina, nas Fezes, pela Respirao e
Transpirao).
Principais Fontes de gua:
*
gua Natural: Qualquer lquido
ingerido pela pessoa. Um adulto
ingere em torno de 1.500 ml de
gua natural por dia.
gua de Constituio: Presente
nos alimentos slidos.(Frutas,
Vegetais e Carnes)
gua de Oxidao: Produzida
pelo metabolismo da pessoa.
MECANISMOS ORGNICOS
9
O corpo humano perde gua por diversas vias, como a Via Pulmonar
(Respirao), a Via Cutnea (Sudorese), a Via Renal (Urina) e a Via
Digestiva (Fezes).
Em sobrevivncia no mar, devemos considerar tambm a perda de
gua pelas vias adicionais, tais como; o Vmito, Febre e Ferimentos
(Hemorragia).
MECANISMOS ORGNICOS
10
Via Pulmonar: Resultante da Respirao, portanto
constante, Alguns fatores podem aumentar essa perda de
gua, como; a Umidade da Atmosfera e Estados Pessoais do
Nufrago (Febre).
Via Cutnea: a que se d pela sudorese (Suor), esse
processo utilizado pelo organismo para regular a
Temperatura Corporal.
Via Digestiva: a que se d pela Digesto, normalmente
pelas Fezes. O cuidado com a alimentao, principalmente
aquela obtida Pela pesca, primordial para se evitar a
diarria.
OBS: A perda mais significativa de gua se da pela URINA,
Via Renal. Em condies normais os rins eliminam
aproximadamente 1.500 ml de urina por dia.
11
MECANISMOS ORGNICOS
Como visto, a gua a principal prioridade do nufrago em
Uma embarcao de sobrevivncia. Sem ela, o nufrago no
Sobreviveria mais do que alguns dias. Em comparao com
A gua, a alimentao vem em segundo plano. Proteger-se
do Sol, Vento, gua do Mar e do Frio e sobretudo procurar
Manter o equilbrio hdrico do organismo, conservando a
gua do corpo, so bem mais importante do que comer.
12
MECANISMOS ORGANICOS
As embarcaes de sobrevivncia modernas so dotadas de raes
Slidas e Liquidas. As slidas compostas principalmente de balas
De goma e chicletes ou ento, de tabletes de um composto base
De Glicose. O Code LSA ( Life Saving Appliances )- Cdigo
Internacional de Equipamentos Salva Vidas, estabelece que, tanto
na Balsa Salva-vidas Inflveis,Como nas Baleeiras , a rao slida
deve constituir-se de uma rao alimentar contendo no menos de
10.000 Kj ( Kilo joule Unidade de Energia) para cada pessoa.
13
FATORES CLIMTICOS
Os fatores climticos que afetam
A sobrevivncia dos nufragos so:
Condies do Mar, Frio e Calor.
As Condies do Mar tornam a
Jornada do sobrevivncia mais
Desconfortvel dentro da
Embarcao de sobrevivncia.
O Frio outro fator que afeta a
Sobrevivncia. Em guas frias
Necessrio sair de dentro dela o
Mais rpido possvel. A maior causa
De morte no mar para o nufrago
A Hipotermia.
Em hiptese alguma devem ser
Fornecidas bebidas alcolicas para
Os nufragos, pois o lcool deixa a
Pessoa mais propensa Hipotermia
14
PERIGOS AOS SOBREVIVENTES
Conseqncia de Ingesto de gua Salgada:
Beber gua salgada mata! Nunca beba gua do Mar, nem misture
com gua potvel. Quando o nufrago bebe gua salgada, o sal fica
Acumulado em seu corpo, havendo necessidade de gua potvel
Para dissolv-la nos rins, e posteriormente elimina-lo pela urina.
O nufrago que bebe gua salgada agrava o seu estado de
Desidratao, podendo inclusive morrer. Outro liquido que o
Nufrago no pode beber a Urina. A urina do nufrago escura,
Concentrada e mal cheirosa. Alm de gua do Mar e Urina,
Proibida a ingesto, pelo nufrago de Bebidas Alcolicas.
Ingesto Indevida de Alimentos:
A ingesto indevida de alimentos pode acelerar a morte dos
Nufragos. Deve-se ter todo cuidado com os animais imprprios
Para o consumo, como, peixes venenosos.
Em primeiro lugar, a Alimentao no a prioridade mxima dos
Nufragos. A principal prioridade do nufrago que esteja em uma
Embarcao de sobrevivncia a obteno de gua Potvel.
15
INSTABILIDADE MENTAL e EMOCIONAL
O aspecto psicolgico do nufrago
tambm deve ser considerado
como fator preponderante para a
sua sobrevivncia. Assim o
nufrago deve procurar uma razo
para continuar sobrevivendo,
como por exemplo, uma crena
religiosa, familiares, etc.
toda sobrevivncia pressupe a
existncia de um lder, ou seja uma
Pessoa que tenha conhecimentos
das tcnicas de procedimentos de
sobrevivncia no mar, responsvel
por manter o moral do grupo
elevado. Uma boa liderana nas
embarcaes de sobrevivncia
reduz significativamente a
possibilidade de conflitos e aumenta
chances de sucesso na sobrevivncia.
16
OS EFEITOS
Efeitos do Frio: O fluxo de calor
se d sempre do corpo de maior
temperatura para o de menor. H
risco de perdermos calor para o
meio, se no estivermos
adequadamente protegidos.
A conseqncia dessa perda de calor
corporal a diminuio de nossa
temperatura interna que pode levar
morte por Hipotermia. O corpo cede
calor para o meio pelos seguintes
mtodos de transmisso:
Conduo: Contato direto com a gua fria.
Conveco: Pelas correntes de gua ou ar.
Radiao: Por raios de energia sem contato direto com outras
substncias.
*Evaporao: Vaporizao de lquidos, tal como, a transpirao ou
umidade das roupas molhadas.
17
OS EFEITOS
O frio tambm pode causar o P de Imerso que consiste em
Feridas dolorosas nos ps resultante da exposio umidade e ao
Frio.
18
OS EFEITOS
Efeitos do Calor: O calor excessivo acarreta graves distrbios no
Organismo, inclusive levar morte.
Efeitos da Insolao: causada pela elevao da temperatura
Corporal sem a correspondente eliminao deste calor. Pode
causar, Dores de Cabea, Mal estar, Febre, Perda da Conscincia,
Convulses, Coma e Morte.
Efeitos da Exausto pelo Calor: Relacionada a distrbios no
Sistema circulatrio, pelo acumulo de sangue nas extremidades e
Sob a pele. Acarreta, Fadiga, Nuseas, Pulso Rpido e Irregular,
Bem como Perda de gua.
OBS: Outro efeito da exposio ao calor a DESIDRATAO. Fatal
Ao nufrago. Alguns sinais que podem indicar o aumento da
Desidratao, Sensao de Sede, Dor de Cabea, Perda de Apetite,
Boca Seca, Reduo da Quantidade de Urina Eliminada, Fadiga,
Delrios, Convulses, Diminuio da Presso Sangnea, entre
Outros.1818
19
OS EFEITOS
Efeitos das Queimaduras Solares:
So conseqncias da exposio do
nufrago ao calor, mais precisamente
aos raios solares.
Efeitos da gua Salgada:
O contato continuo da gua salgada
Com a pele causa feridas e inchaos.
Efeitos da Falta de gua Potvel:
O principal efeito a Desidratao.
O corpo perde gua mais rpido do
Que consegue repor pela ingesto.
Assim como as Queimaduras, os
Furnculos e Eczemas, so de difcil
Tratamento dentro das embarcaes
De sobrevivncia.
20
PROCEDIMENTOS BSICOS
Processos Mais Comuns para a Obteno de gua Potvel:
As PALAMENTAS das embarcaes de sobrevivncia so dotadas de
Rao Liquida, acondicionada, hoje em dia, em sacos plsticos ou
Recipientes plsticos. A quantidade de gua para cada pessoa a
Bordo vai depender do tipo de embarcao de sobrevivncia.
*Baleeiras: O Cdigo LSA estabelece que devem existir recipientes
estanques contendo um total de 3 (Trs) Litros de gua potvel
para cada pessoa na baleeira.
*Balsas Salva-vidas: 1,5 Litros
(Um Litro e Meio) de gua potvel.
*A principal fonte de obteno
de gua potvel a CHUVA.
no toldo da balsa salva-vidas
existe um coletor de gua da
chuva, normalmente
composto de uma calha que
conduz a gua at o interior
da balsa.
21
PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS
Para Conservao da Sade:
Hipotermia: Embora existam a
Bordo embarcaes de sobrevivncia
Podero ocorrer situaes excepcionais
Que tornem inacessveis essas
Embarcaes. Em decorrncia desse
Fato, o nufrago poder ter que passar
Algum tempo dentro da gua aguardando
Resgate.
A Hipotermia consiste na diminuio da
Temperatura interna do corpo, abaixo de
35C, causado por uma exposio
Excessiva ao ambiente frio.
O tempo de sobrevivncia de uma pessoa
Imersa em gua fria, depende do; Tempo
De Imerso do Corpo, Temperatura da
gua, Constituio Fisica da pessoa e dos
Procedimentos quando na gua.
22
PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS
Uma pessoa imersa em gua fria deve procurar manter-se calma,
sem se agitar desnecessariamente. Se estiver com o colete
salva-vidas, deve adotar a posio HELP, mantendo a cabea,
pescoo e nuca fora da gua, tornozelos cruzados e joelhos
levantados, braos colados ao corpo ou abraados s pernas,
ou ainda com as mos entre as axilas, com o objetivo de proteger
as partes do corpo onde ocorrem maiores trocas de calor.
A Tabela Mestra ( Muster List ): Sintetiza, na forma de um
quadro, tem por objetivo mostrar os detalhes do alarme geral de
emergncia, as aes a serem realizadas pela tripulao e pelos
passageiros quando soar esse alarme e como ser dada a ordem
de abandonar o navio.
A Tabela Mestra especifica tambm os sinais de apito e/ou
campainha utilizados no caso de alarme geral para as principais
emergncias :Abandono, Incndio e Coliso / Abalroamento.
Nesta tabela, esto indicados quais os oficiais designados para
assegurar que os equipamentos salva-vidas e de Incndio sejam
mantidos em boas condies e prontos para utilizao imediata.
O alarma geral de emergncia consta de; Sete ou mais Sons
Curtos seguidos de Um Longo, dados atravs do apito do navio ou
da campainha de alarme geral.
Localizao da tabela: Passadio / CCM / Corredores Interno da
Superestrutura.
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO
23
TABELA MESTRA
SEGURANA a BORDO de EMBARCAES
26
.
Sinais de Emergncias: Usando a campainha
De Alarme Geral
-Incndio;
Um sinal longo seguido de um curto Incndio a Vante
Um sinal longo seguido de dois curtos Incndio a Meia-nau
Um sinal longo seguido de trs curtos Incndio a r
-Coliso;
A campainha de alarme geral soar durante trs (3) minutos
-Abandono;
A campainha de alarme geral soar ininterruptamente
O alarme para os postos de emergncia ser dado,
atravs do apito do navio, com sete ou mais sinais
curtos seguidos de um longo.
Sinais para postos de emergncia
Toques Conveno de sinais Indicao
Apito Sete sinais sonoros curtos seguidos de um longo
Chamada geral para postos de
emergncia
Campainha
de alarme
geral
Um toque longo seguido de um curto
Um toque longo seguido de dois curtos
Incndio no posto 01
Incndio no posto 02
Soar intercaladamente, durante trs minutos
Coliso
Soar ininteruptamente
Postos de abandono
28
O ponto de reunio e de embarque devero ser adequadamente
iluminados por energia de fonte de emergncia. Ao escutar o toque de
alarme geral, vista roupas adicionais e o seu colete salva-vidas e ento
dirija-se para o Ponto de Reunio.
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO
A IMPORTNCIA DA INDUMENTARRIA
29
A maior causa de morte em sobrevivncia no mar a Hipotermia. O
nufrago, antes mesmo de enfrentar os problemas decorrentes da
Hipotermia, poder sofrer o Choque Trmico, que pode
Inclusive ocasionar a morte da pessoa que tenha que se lanar na
gua. Existem Roupas de Imerso de dois tipos: Com Flutuabilidade
Prpria e sem flutuabilidade Prpria (Vista colete salva-vidas).
ANTI-EXPOSIO TRMICA IMERSO
30
ABANDONO
Abandonar o Navio o ltimo Recurso.
O navio seguramente, sempre ser o melhor lugar para nossa sobrevivncia. O
abandono somente dever ser feito depois de esgotadas todas as chances de
salvamento. Somente o comandante, aps a anlise de todas as possibilidades,
dar semelhante ordem.
Preparao Pessoal para Abandono do Navio
# Ao ouvir o alarme de emergncia, mantenha-se calmo, desligue os
equipamentos que porventura estiver usando e aguarde o alarme seguinte que
indicar o tipo de emergncia.
# Sendo alarme de abandono, no perca tempo e apresente-se ao seu posto de
embarque ( Determinado no carto fixado junto ao beliche e que tambm
descrito na tabela-mestra ) e aguarde as ordens do encarregado.
# Siga estritamente as ordens do comandante, que podero ser dadas pelo
sistema interno de comunicao ou por outros meios.
# Lembre-se de que um alarme de abandono no uma ordem de abandono.
Esta ordem ser dada pelo comandante, que o far de maneira clara e precisa.
# Se apresente ao seu posto j vestido com seu colete salva-vidas e com roupas
adequadas, se possvel, pegue seus documentos.
# Ao embarcar em uma baleeira, afivele seu cinto de segurana e aguarde as
ordens do encarregado.
NOTA: importante lembrar da ltima posio do navio, o rumo e a velocidade
do vento e da corrente e a temperatura da gua.
31
ABANDONO
Necessidade de Evitar o Pnico: O pnico pode levar uma pessoa a
reagir de maneira diferente do esperado, o que poder induzi-la a cometer uma
falha humana. O tripulante bem adestrado e que participa de maneira aplicada
dos treinamentos e exerccios, ter maior chance de atuar corretamente, mesmo
diante de situaes de perigo iminente. O medo tanto pode estimular o
individuo a enfrentar o perigo com xito como pode se transformar em pnico,
resultando em insucesso e fatalmente na morte do sobrevivente.
O pessoal no qualificado, no familiarizado, sem experincia ou com um
adestramento inadequado e insuficiente ter reaes emocionais e mentais
anormais. Os passageiros no tm o adestramento necessrio e, portanto,
devem obedecer s ordens da tripulao, alm de cumprir as ordens descritas
na tabela-mestra e cartes individuais.
Devem ser auxiliados pelos tripulantes a vestir seus coletes e
encaminhados aos seus lugares de abandono nas suas respectiva
embarcaes, se for o caso, embarcar primeiro os feridos, as mulheres e as
crianas.
32
ABANDONO
Ordem do Comandante para Abandono:
Somente se abandonar uma embarcao aps esta ordem ser dada pelo comandante.
Esse procedimento deve ser obedecido por todos para sua prpria segurana, para a
segurana dos demais e para que um abandono organizado possa ser efetuado sem
maiores atropelos.
Meios de Sobrevivncia Aps o Abandono:
Se o abandono inevitvel, necessrio entender e se proteger dos perigos Pelos
quais poder passar, tais como:
Afogamento: O primeiro perigo o afogamento e, para evita-lo, necessrio
manter-se flutuando com a utilizao das embarcaes, dos equipamentos de
sobrevivncia pessoal ou outro meio.
Hipotermia: A prxima preocupao do nufrago ser a hipotermia,dependendo da
temperatura da gua, pode-se morrer em poucos minutos.
Desidratao: Seu corpo estar continuamente perdendo gua, que excretada em
forma de vapor durante a respirao e pela pele atravs do suor e pela via renal. Se a
gua que se perdeu no for reposta, inicia-se o processo e desitratao.
33
ABANDONO
Equipamentos Extras de Sobrevivncia
Alm do EPIRB, SART e VHF em caso de abandono, se houver tempo,
o seguinte material adicional dever ser levado para as embarcaes de
sobrevivncia. gua, Alimentos, Remdios, Apetrechos de pesca,
Lanternas e Cobertores.
As embarcaes de sobrevivncia que no forem usadas no momento
do abandono tambm podero ser levadas como melhor for possvel.
ADESTRAMENTO
34
A importncia do adestramento
para enfrentar naufrgios:
A tripulao dever saber como os
equipamentos de salvatagem
funcionam, e isso somente ser
possvel com Exerccios, Adestramento
e Treinamentos.
*Familiarizao: Voltada para o novo
tripulante ou aquele que v assumir
funo superior.
*Abandono: Conveno SOLAS Regra 19,
exerccios de Abandono e Incndio
realizados mensalmente.
*Resgate: Conveno SOLAS, resgate de
Homem ao Mar, a embarcao de
salvamento ser arriada uma vez por
ms.
35
CONVENES INTERNACIONAIS E
NACIONAIS
Determinadas Siglas:
IMO: Organizao Martima Internacional
SOLAS: Conveno Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar
LSA Code: Cdigo Internacional de Equipamentos Salva-Vidas ( Life Saving
Appliances )
NORMAN: Normas da Autoridade Martima
STCW: Conveno Internacional sobre Normas de Treinamento de Martimos,
Expedio de Certificados e Servio de Quarto
IAMSAR: Manual Internacional Aeronutico e Martimo de Busca e Salvamento
INMARSAT / COSPAS-SARSAT: Sistema satlite de auxilio em operaes
SAR ( Busca e Salvamento )
COLETE SALVA - VIDAS
36
Segundo as regras internacionais e nacionais toda pessoa a bordo
de uma embarcao, principalmente os navios mercantes tem que
possuir um colete salva-vidas. O colete salva-vidas pode ficar
inacessvel para determinado tripulante, desta forma, haver a
bordo um nmero maior de coletes localizados em lugares
especficos, como por exemplo, no Passadio, na PM, no Convs (
Proa e Paiol do Mestre ), na Estao de Embarque e Enfermaria.
CANGA JAQUETA INFLAVEL
37
FITAS RETROREFLETORAS
LUZ SINALIZADORA
BATERIA
APITO
COLETE SALVA - VIDAS
38
Lanamento das Balsas: As balsas podem ser lanadas, Manualmente
(Diretamente Sobre a Borda), Por Meio de Turco (Giratrio) e Liberadas e
Acionadas Atravs do Sistema Automtico de Flutuao Livre emprego de
Vlvula Hidrosttica . Podem ser Rgidas ou Inflveis.
- Lanamento Manual: Considerando apenas uma balsa posicionada em
seu bero, para lanamento manual, com apenas dois homens.
Liberar a balsa do bero, puxar o cabo de
disparo cerca de 15m at que oferea
resistncia, lana-la na gua,
Dar um ultimo puxo no cabo para que a
vlvula da garrafa de CO2 se abra e infle a
balsa.
O lder aps embarcar e inspecionar, autoriza o
embarque dos demais, usando os remos
flutuantes e com o auxilio da ncora Flutuante
afastar-se do navio
LANAMENTO E EMBARQUE NAS BALSAS
39
LANAMENTO MANUAL
40
* Lanamento por Meio de Turco: As balsas lanadas por meio de turco
utilizam Turco Giratrio e so disparadas e deixadas penduradas no posto de
embarque, quando so presas, depois de infladas, por meio de cabos ao convs de
embarque. Aps o embarque do pessoal, e com toda a sua dotao de equipamentos
arriada e, quando na gua, liberada atravs do sistema de desengate rpido
disponvel na extremidade do cabo do turco.
Lanamento Balsa Turco.mpg
BALSA INFLVEIS
41
BALSA SALVA - VIDAS
Lanamento Automtico: O sistema de Flutuao Livre atuar nos casos em
que no foi possvel o disparo manual e a balsa afundou junto com o
navio. Neste caso, a Vlvula Hidrosttica atuar na profundidade
entre dois e quatro metros, cortando o cabo do sistema no qual est
presa a cinta, liberando a balsa do bero e fazendo com que flutue,
ficando presa ao bero pelo cabo de disparo e o cabo fusvel ( Cabo
encarnado de dimetro e resistncia inferior ao cabo de disparo,
tambm chamado de Elo Fraco Weak Link ). O cabo fusvel ter
resistncia para abrir a vlvula de disparo, inflando a balsa, o que
aumentar a resistncia da balsa em descer, provocando o rompimento
deste Elo Fraco e liberando a balsa para o alcance dos nufragos.
NOTA: o mtodo de lanamento de uma embarcao de
sobrevivncia pelo qual a embarcao se desprende
automaticamente, de um navio que est afundando.
42
LANAMENTO AUTOMATICO
BALSA SALVA - VIDAS
43
As balsas salva-vidas podem ser Inflveis e Rgidas. Nos navios
mercantes so consideradas como meio secundrio de abandono do
navio, o primrio a Baleeira. Componentes das balsas classe 1;
Cobertura, Cmara de Flutuao e Plataforma de Embarque.
O embarque preferencial o Direto, o tripulante no entra em
contato com a gua, a decida realizada atravs de uma Escada de
Quebra Peito lanada no costado ou por uma Rede de Carga. No
aconselhvel saltar sobre a balsa, salte na gua e nade at a
balsa, esse embarque chamado de Embarque Indireto.
44
SINAIS DE SALVAMENTO
Existem diversos equipamentos para indicar a localizao dos
Nufragos para as equipes de Busca e Salvamento SAR (Search
And Rescue). Os sistemas de emergncia Visuais, que so os sinais
Pirotcnicos (Foguete Iluminativo com pra-quedas e Facho Manual
Os Fumigenos, o Espelho Heliogrfico, Lanterna e o Apito, este com
Alcance mais restrito. Contudo os meios de sinalizao mais atuais
e eficientes so EPIRB e o SART (Search and Rescue Transponder).
45
SINAIS DE SALVAMENTO
Foguetes Iluminativos com Pra-quedas: So equipamentos de
sinalizao de uso noturno, atinge uma altura de 300m, quando
acionado ejetar um artefato pirotcnico iluminativo na cor
encarnada com pra-quedas. So quatro unidades desses sinais a
bordo de cada embarcao de sobrevivncia.
Fachos Manuais: Tambm so equipamentos de uso noturno,
quando acionado, produz uma queima emitindo uma luz encarnada
brilhante, que queimar por um perodo no inferior a 1minuto. A
bordo de cada embarcao de sobrevivncia existem em nmero de
seis unidades.
Fumgeno Flutuante: Equipamento de sinalizao de uso diurno.
Quando acionado emiti uma fumaa de cor bem visvel, em regra,
Na cor laranja, por um perodo no inferior a 4 minutos. So em
Nmero de dois em cada embarcao de sobrevivncia. Nas
Operaes de salvamento com helicptero, auxilia na manobra de
Aproximao indicando a direo e a intensidade do vento.
46
SINAIS DE SALVAMENTO
Espelho Heliogrfico: Equipamento de sinalizao de uso diurno.
Um meio eficiente de sinalizao em dias ensolarados. Mtodo de
Sinalizao utilizado para aeronaves de busca e salvamento - SAR,
Mesmo que no esteja no campo visual.
Apito: de uso bastante restrito. Sua utilizao est ligado na
Reunio das embarcaes de sobrevivncia e na direo a ser
Tomada pelos nufragos principalmente no perodo noturno com
Pouca visibilidade.
Lanterna: Utilizada para sinalizao noturna.
47
EQUIPAMENTO RDIO de EMERGNCIA
GMDSS: Sistema Global Martimo de Socorro e Segurana, utiliza
Equipamentos eletrnicos e comunicao via satlite,
proporcionando agilidade e ao coordenada na busca e
salvamento, minimizando o tempo de atendimento
embarcao sinistrada.
GMDSS: Global MARITIME
Distress and Safety System
O GMDSS uma combinao
De comunicao por Satlite,
Radiotelefonia nas Bandas
MF, HF. VHF, Radiotelex, DSC
Sart e EPIRB.
48
EQUIPAMENTO RDIO de EMERGNCIA
EPIRB: Balizas Radio Indicadoras de Posio em Emergncia
Martima,transmitem sinais personalizados em 406Mhz para satlites
COSPAS-SARSAT ou 1,6Ghz na cobertura INMARSAT. Tambm
transmitem em 121,5Mhz para aviao, unidades SAR.
EPIRB: Emergency Position Indicating
Radio Beacon
EQUIPAMENTO RDIO de EMERGNCIA
SART : Opera na banda de 9GHz (RADAR BANDA X) e pode ser ativado manual ou
automaticamente quando colocado na gua, ficando na posio stand-by. Ao ser interrogado por
um radar de 9GHz e desde que sua antena esteja a cerca de 1,5m o SART responder ao pulso
radar com 12 pontos padres, que sero apresentados na tela do radar do navio ao longo da linha
de marcao. O alcance de cerca de 5 milhas. Ao aproximar-se do SART, esta linha tender a se
expandir em arcos concntricos. A cerca de 1 milha, sero circulos concntricos. Uma aeronave
que opere o radar de 9GHz e 10KW de potncia a 30 mil ps de altitude responder da mesma
maneira a cerca de 40 milhas de distancia. A bateria do SART o manter na posio de stand-by
por 96 horas e para transmisso por 8 horas.
50
EQUIPAMENTO RDIO de EMERGNCIA
Chamada Seletiva Digital ( DSC ): O sistema de chamada seletiva
digital integra o GMDSS, utilizado para transmitir alerta de socorro de navios e para
acusar recebimento de mensagens provenientes de estaes costeiras. Tambm
usado pelos navios e estaes costeiras para transmisso de alertas de socorros e
chamadas de urgncia e segurana. As classes de emisso do sistema DSC so:
MF/HF e VHF. As chamadas DSC so relacionadas com socorro, urgncia e
segurana ou chamadas pblicas com carter comercial, administrativo ou particular.
Em VHF utilizado o canal 70. O sistema DSC funciona nos modos manual ou
automtico. O recebimento de mensagens DSC vem acompanhado de um alarme
sonoro ou visual ou ambos, que s podero ser desarmados manualmente.
DSC: Digital Selective Call .
As mensagens Pre-formatadas tm
4 nveis de prioridade:
# Distress ( Socorro )
# Urgency ( Urgncia )
# Safety ( Segurana )
# Routine ( Rotina )
51
EQUIPAMENTO RDIO de EMERGNCIA
VHF : Tambm chamados rdios VHF, Walkie-talkies, HT, Handie-talkies. Substituem os
antigos Transceptores de Baleeiras, que serviam para comunicao e pedido de socorro,
seguem as exigncias da Resoluo IMO 762 XVIII, que so: ser de cor amarela ou laranja;
prova dgua at 1m; prova de queda em superfcie dura at 1m; somente canais simplex;
baterias para 8 horas, recarregveis ou no; poder reduzir para 1W; possuir breve instruo no
corpo do rdio. Pelo menos trs aparelhos devem equipar todo navio de passageiros e todo
navio de carga com 500AB ou mais.
ACESSRIOS E EQUIPAMENTOS
52
PALAMENTAS
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ACESSRIOS E EQUIPAMENTOS
Ver Apostila Pag 106 a Pag 118
Vista Area das Redes de Carga
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Vista do Convs
55
VLCC
56
De 160.000 a 320.000 TPB
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MENSAGEM
Aos novos martimos; Que o conhecimento aqui
adquiridos lhes sejam um verdadeiro suporte
assim,como a tica, o companheirismo e o
respeito ao prximo. Que as intempries dirias
no os faam esmorecer e que a f em Deus seja
o seu eterno e verdadeiro baluarte.
CLC-FONSECA
OS NAVEGANTES
58
No oceano infinito esto
detidos num barco e o
barco tem um destino que
os astros altos indicam.
Os marinheiros do mar tem
as mos brancas de sal e os
ombros vermelhos do sol.
Final
59
Maior N/T em projeo
com o E.State
Comparado com o
Titanic
CLC - FONSECA
ULCC J ahre Viking