IV C . - Testes de Formação A Poço Revestido

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CURSO DE AVALIAO DE FORMAES V.

- TESTES DE FORMAO A POO REVESTIDO

TESTE DE FORMAO A POO REVESTIDO(TFR)


Durante a perfurao de um poo, pode-se (e almeja-se) encontrar indcios de rochas portadoras de leo e/ou gs, que necessitam ter o seu potencial devidamente avaliado. O teste mais completo o TFR. descida uma coluna especial no poo composta de diversos equipamentos, dentre os quais podem ser destacados os registradores de presso e temperatura, o packer de operao, os amostradores, a vlvula para fechamento do poo no fundo, e as vlvulas para circulao. O poo colocado em fluxo, pelo interior da coluna, visto que o packer isola o espao anular coluna de teste x revestimento do poo: mede-se ento na superfcie a vazo de lquidos (Qlquidos), vazo de gs (Qgs), determinando-se : 1.a razo gs-lquidos (RGL): quantos m3 de gs foram produzidos para cada m3 de lquido aferido. Note que o gs geralmente encontra-se dissolvido no seio do leo produzido. 2.a razo gs-leo (RGO): quantos m3 de gs foram produzidos para cada m3 de leo aferido); 3.o CUT de gua: % de gua presente no volume de lquidos produzidos. Por exemplo, se um determinado poo produz 100 m3/dia com CUT de 30 %, significa que este poo produz 70 m3/dia de leo e 30 m3/dia de gua). bastante utilizado tambm o termo BSW, o qual se refere ao percentual do lquido que est sendo produzido (leo, gua e sedimentos) que gua e sedimentos. Caso o poo no produza sedimentos (areia), BSW e CUT tm o mesmo valor.

Durante o fluxo, os registradores estaro medindo a presso de fluxo (Pwf) e a temperatura. Note que existe uma Pwf para cada valor de Qlquidos medida na superfcie, somente havendo sentido em referir-se a uma determinada Pwf quando associa-se a esta a sua vazo correspondente razo gs-lquidos. Por exemplo, caso um poo esteja produzindo com uma determinada vazo, com um choke na superfcie de 1/2, ao restringir-se esta abertura do choke para 1/4, a vazo dever diminuir e a presso de fluxo lida no registrador no fundo ir aumentar. Se, ao contrrio, abrirse o choke de 1/2 para 3/4, a vazo dever aumentar, e a presso de fluxo lida no registrador no fundo ir diminuir. Ou seja, quanto menor a abertura do choke, maior a perda de carga observada, o que ir refletirse tambm no fundo do poo.

Durante o fluxo, os amostradores de fundo, que descem abertos, so fechados, trapeando amostras dos fluidos produzidos pela formao. Aciona-se ento a vlvula para fechamento no fundo, iniciando ento o perodo de esttica. Nesse perodo, os registradores estaro medindo um crescimento de presso: se o poo fosse mantido fechado por um longo perodo de tempo, esta presso tenderia presso esttica do reservatrio (Pest). Mas, mesmo que a Pest no seja atingida no perodo em que o poo foi mantido fechado, tcnicas de anlise de presses permitem extrapolar os valores lidos e determinar a Pest extrapolada. Ao final do TFR, as vlvulas para circulao so abertas, permitindo o deslocamento do leo e gs da coluna por fluido de completao, amortecendo ento o poo, permitindo a posterior retirada da coluna de teste com segurana. O ndice de produtividade (IP) um parmetro que indica de forma simples e direta o potencial de um determinado poo:

O ndice de produtividade (IP) um parmetro que indica de forma simples e direta o potencial de um determinado poo:

O IP representa quantos m3/dia de lquidos podem ser produzidos para uma diferencial de presso de 1 kgf/cm2 aplicado formao. Por exemplo, se um determinado poo tem um IP de 10 (m3/d)/(kgf/cm2), significa que ele capaz de produzir 10 m3/d para cada diferencial de presso de 1 kgf/cm2 aplicados formao. Se for imposto um diferencial de presso de 20 kgf/cm2 , este poo produzir 200 m3/d. Similarmente, o ndice de injetividade (II) representa quantos m3/dia de fluidos podem ser injetados para um diferencial de presso pooformao de 1 kgf/cm2.

Teste de Produo TP:


Caracteriza-se pela no-utilizao de vlvula de fundo. A abertura (perodo de fluxo) e o fechamento (perodo de esttica) do poo so feitos na superfcie, na arvore de natal ou no choke manifold. Os registradores so descidos por dentro da coluna por meio de um cabo

O volume da cmara de estocagem do teste de produo envolve todo o poo e, portanto, muito maior que o de um teste de formao. Registro de Presso: consiste na descida de registradores de presso a cabo por dentro da coluna, para obter presses de fluxo e/ou esttica. Diferentemente dos TPs, no registro de presso no se faz medio de vazo na superfcie.

Teste de produo (TP)


semelhante ao TFR, porm o fechamento do poo ocorre na superfcie ou na ANM, no existindo a necessidade de uma coluna especial para o teste. Os registradores eletrnicos so descidos e posicionados no fundo do poo com arame. O fato de fechar-se o poo na superfcie faz com que a presso lida nos registradores de fundo seja influenciada significativamente pela compressibilidade dos fluidos produzidos dentro do poo, gerando o efeito conhecido como estocagem. Quanto maior for o volume do poo, maior tambm ser o efeito da estocagem (esta na verdade uma das razes de se utilizar o fechamento no fundo nos TFRs, diminuindo o volume da cmara de estocagem). O TP exige um tempo maior de fechamento do poo, quando comparado com um TFR, e tcnicas especiais para a interpretao das cartas de fundo. Quando a formao possui transmissibilidade muito elevada, no existem diferenas significativas no tempo de estocagem para TFR e TP.

Registro de presso (RP) feito somente o registro da presso de fundo, sem, contudo, fazer as medies de vazo.

Medio de produo (MP) feita somente a medio da vazo (e seus parmetros, tais como BSW, RGO, etc.), sem, contudo, haver registro de presso.

TESTE DE PRODUO (TP)


semelhante ao TFR, porm o fechamento do poo ocorre na superfcie ou na ANM, no existindo a necessidade de uma coluna especial para o teste. Os registradores eletrnicos so descidos e posicionados no fundo do poo com arame. O fato de fechar-se o poo na superfcie faz com que a presso lida nos registradores de fundo seja influenciada significativamente pela compressibilidade dos fluidos produzidos dentro do poo, gerando o efeito conhecido como estocagem. Quanto maior for o volume do poo, maior tambm ser o efeito da estocagem (esta na verdade uma das razes de se utilizar o fechamento no fundo nos TFRs, diminuindo o volume da cmara de estocagem). O TP exige um tempo maior de fechamento do poo, quando comparado com um TFR, e tcnicas especiais para a interpretao das cartas de fundo. Quando a formao possui transmissibilidade muito elevada, no existem diferenas significativas no tempo de estocagem para TFR e TP.

REGISTRO DE PRESSO (RP) feito somente o registro da presso de fundo, sem, contudo, fazer as medies de vazo.

MEDIO DE PRODUO (MP) feita somente a medio da vazo (e seus parmetros, tais como BSW, RGO, etc.), sem, contudo, haver registro de presso.

COMPOSIO PARA TESTE DE FORMAO

VLVULA DE CIRCULAO VLVULA DE TESTE

AMOSTRADOR

P & T

PACKER

GS LEO GUA

Problema Um poo offshore foi testado visando obter dados de presso esttica da formao, permeabilidade e dano. Os resultados do teste foram os seguintes: Vazo de teste: 550 m3/dia em abertura de pol; RGO 105m3/m3; Presso Esttica: 300 kgf/cm2; presso de fluxo estabilizada na abertura de pol: 297.5 kgf/cm2: Pergunta-se: Qual o IP do poo? Como caracterizaria este IP? Baixo, mdio, alto, muito alto. Qual deve ser o dano de formao neste poo? Por que? H necessidade de ser programar uma acidificao ou Traar a reta do IP do poo (presso de fundo vs vazo). Qual a mxima vazo terica que o poo poderia produzir? fraturamento?

Por que esta mxima vazo nunca atingida?


Se o poo for completado com sistema de conteno de acontecer com o IP? areia, o que

Pode acontecer do eng de avaliao desconfiar do resultado do poo e achar que o IP est alto demais? Neste caso, quais os erros que poderiam ter sido cometidos?

Avaliao das Formaes


VLVULA DE CIRCULAO VLVULA DE TESTE

AMOSTRADOR

P&T

PACKER

Teste de Formao a poo Revestido (TFR) Teste de Produo (TP) Registro de Presso (RP) Medio de Produo (MP)

GS LEO GUA

Avaliao das Formaes *parmetros medidos*


VLVULA DE CIRCULAO VLVULA DE TESTE

AMOSTRADOR

P&T

PACKER

GS LEO GUA

Presso esttica da formao (PE) Presso de fluxo (Pwf) Vazo do poo (Q) Razo gs/lquido (RGL) Razo gs/leo (RGO) Viscosidade do fluido (m)

Avaliao das Formaes *parmetros calculados*


VLVULA DE CIRCULAO VLVULA DE TESTE

AMOSTRADOR

Permeabilidade da formao (k) ndice de produtividade ou injetividade do poo

P&T

PACKER

GS LEO GUA

IP

Qlquidos PE Pwf

OPERAES DE AVALIAO NOS TESTES

TESTES A PRESSAO COM TESTADORES A CABO

OPERAES COM FERRAMENTAS TESTADORAS A CABO

PRINCIPAIS OPERAOES DE AVALIAO

TESTE DE FORMAO EM INTERVALO REVESTIDO TFR

PROCEDIMENTO

CABEA DE TESTE ESQUEMA

INSTALAO DE SUPERFICIE

CHOKE MANIFOLD MANGUEIRA DE FLUXO

ESQUEMA QUEIMADOR DE GAS

MEDIO DE OLEO E GAS

PLANILHA DE MEDIO

AFERIO DE VAZAO DE LIQUIDO

TESTES NO CAMPO DE GAS BARRA BONITA PR

TESTE DE PRODUO CAMPO BARRA BONITA PR

Testes de Produtividade
Estabelece o ndice de produtividade da jazida e consequentemente seu valor comercial. IP = q / (Pe Pw) Em poo aberto ou poo revestido. DST: coluna de teste substitui a coluna de perfurao, onde os principais elementos so: vlvula, packer, registrador de presso (mecnicos, eletrnicos com resposta em tempo real via pulsos acsticos). Superfcie: separador, medies de leo, gs e gua.

Testes de Produtividade
Informaes: presses, permeabilidade, produtividade, dimenses do reservatrio, etc. Teste de formao Repetitivo: permite amostragem do fluido da formao e dados de presso. Caractersticas: mais barato, a poo aberto, cabo eltrico, permite amostragem, mltiplas zonas. Pequeno raio de atuao; o filtrado pode mascarar os resultados

Esquema Simplificado de Teste

Coluna de Teste

Evoluo da Presso no Registrador

5 - Amostragem de Fluidos
Obteno de amostras representativas do leo ou gs em condies de P e T do reservatrio. Operao de amostragem: a cabo ou com coluna de teste; no fundo do poo ou na superfcie. Anlises P-V-T em laboratrio: condies de operao do reservatrio e mtodos de recuperao durante a produo do campo; dimensionamento dos equipamentos de superfcie.

Outros testes
Extended well tests,com durao de dias ou ate meses. Multiwell tests ( interference and pulse tests), nos poos: produtor e injeo, verificar a conectividade entre eles. Tracer tests

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