Apresentação Direito+do+Consumidor
Apresentação Direito+do+Consumidor
Apresentação Direito+do+Consumidor
Anthony Graa Moreira Annes Young Bruno Esteter Jose Octavio Dix Dias Fernanda Sugahara Marianna Botelho Gatti Marina Ohashi de Souza
Sumrio
1. INTRODUO 2. CONTEXTO HISTRICO DA PROTEO AO CONSUMIDOR NO MUNDO 3. CONTEXTO HISTRICO DA PROTEO AO CONSUMIDOR NO BRASIL 4. A ORIGEM DO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 5. DEFINIES 6. POLTICA NACIONAL DE RELAES DE CONSUMO 7. DIREITOS BSICOS DO CONSUMIDOR 8. FUNDAO PROCON-SP 9. DIREITO DO CONSUMIDOR X DIREITO TRIBUTRIO 10. CONSIDERAES FINAIS
Introduo
Liberalismo Econmico no sc XIX - No havia preocupao com a situao econmica e social das partes interessadas. O Estado no devia intervir nestas relaes, cabendo ao direito apenas dar o suporte a esta liberdade, evitando vcios de consentimento, do contrrio o contrato no se tornava lei. Revoluo Industrial inmeras transformaes e evolues no consumo em massa. O contrato deixa de ser individual e passa a ser padronizado. No mais possvel vigorar a autonomia da vontade e nem a liberdade contratual. A busca passa a ser pela equidade, transparncia e segurana na relao, tendo sempre em mira a funo social do contrato, o que s pode ser efetivado atravs da interveno estatal.
sculo XVIII a.C. - Cdigo de Hamurabi Babilnia aponta para a existncia de regras para tratar questes de cunho familiar e sucessrio, alm de patrimoniais. Tm-se ainda anotaes sobre decises envolvendo direitos e obrigaes de profissionais liberais, arquitetos, cirurgies, etc. e autnomos, como os empreiteiros, com penas tanto pecunirias como, nos casos mais graves, com castigos corporais e at a morte.
sculo XIII a.C. - Cdigo de Massu ndia estabelecia sanes para os casos de adulteraes de alimentos.
Anos 90 - Foi sancionada a Lei 8.078, conhecida como Cdigo de Defesa do Consumidor, que tambm criou o Departamento de Proteo e Defesa do Consumidor, da Secretaria de Direito Econmico do Ministrio da Justia.
DEFINIES
Consumidor - Art. 2 Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto ou servio como destinatrio final. Fornecedor - artigo 3 do CDC, engloba o conceito de fornecedor toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produo, montagem, criao, construo, transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao de produtos ou prestao de servios. Produto - artigo 3, par.1 do CDC, expressamente estabelece que produto qualquer bem mvel ou imvel, corpreo ou incorpreo. Servio - art. 3, par.2 Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de crdito e securitria, salvo as decorrentes das relaes de carter trabalhista
FUNDAO PROCON-SP
Criada pela Lei n 9.192, de 23 de Novembro de 1995, a Fundao Procon uma instituio vinculada Secretaria da Justia e da Defesa da Cidadania do Estado de So Paulo e tem personalidade jurdica de direito pblico, com autonomia tcnica, administrativa e financeira.
Objetivos: Elaborar e executar a poltica de proteo e defesa dos consumidores do Estado de So Paulo. o ente pblico pioneiro na defesa do consumidor do Brasil sendo considerado sinnimo de respeito na proteo dos direitos do cidado. Objetiva ao equilbrio e harmonizao das relaes de consumo, e busca para a melhoria da qualidade de vida da populao bem como facilitar o exerccio da cidadania.
CONSIDERAES FINAIS
O Cdigo tem fundamento na Constituio Federal, sendo, portanto, uma lei com princpios bem caracterizados e, ao mesmo tempo geral e especial das relaes de consumo, no podendo ser afastada a sua aplicao quando verificada a existncia da relao de consumo. As normas so de aplicao obrigatria.
A vulnerabilidade do consumidor a prpria razo de ser do Cdigo; ele existe porque o consumidor est em posio de desvantagem em face do fornecedor, pela individualidade dos interesses tutelados, pela responsabilidade objetiva e, finalmente, pela inverso do nus da prova.