Macroeconomia - Secao 10 - Flutuações Econômicas No Curto Prazo

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Macroeconomia

Elaborado por

Prof. Antonio Carlos Pôrto Gonçalves

Seção 10 VERSÃO 2009-1


Conteúdo da Seção

 As Flutuações Econômicas no Curto Prazo


– A natureza das flutuações econômicas de curto prazo.
– O modelo básico.
– A curva de demanda agregada e seus determinantes.
– A curva de oferta agregada e seus determinantes.
– Interação entre demanda e oferta.
– Crescimento e inflação no longo prazo.
– A curva de oferta agregada de curto prazo.

Seção 10 2
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo
 O ciclo de negócios é o nome dado à evolução
das flutuações econômicas ao longo do tempo.
 O ciclo de negócios é composto de uma
seqüência de expansões e contrações da
produção (PIB).
 Uma expansão econômica acentuada pode levar
a economia a ter um PIB superior ao PIB
potencial, caracterizando uma situação de
superaquecimento (≡PIB efetivo acima do PIB
potencial).
Seção 10 3
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo
Produção

PIB efetivo
PIB potencial

Entre t1 e t2 ⇒ Expansão
≡ Aumento do uso da
capacidade de produção

t1 t2 Tempo

Seção 10 4
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo
 Um período de contração (≡redução do uso da
capacidade de produção) pode levar à recessão
da economia, o PIB efetivo abaixo do PIB
potencial
 Períodos de contração são às vezes também
chamados de recessão.
 Para evitar confusão terminológica, a recessão
será considerada como uma situação de PIB
efetivo abaixo do potencial.
 Quando for acima, a situação será considerada
de superaquecimento.
Seção 10 5
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo
Produção

PIB efetivo
PIB potencial

Entre t1 e t2 ⇒ Contração
≡ Redução do uso da
capacidade de produção

t1 t2 Tempo

Seção 10 6
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo
 Quando a economia evolui de tal modo que o PIB
efetivo coincida com o PIB potencial, diz-se que
está estabilizada.
+ + +
+ +
+ + o de + to +
+ + Re+giã+eci+men+ + + +
+ + aqu PIB potencial
+ p e r + + +
Produção

+ + su+ +
+ +
ã o de
i
Regcessão
re
PIB efetivo
Tempo

Seção 10 7
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo
 As flutuações do PIB efetivo em relação ao PIB
potencial são irregulares e imprevisíveis , mas
tendem a obedecer ao chamado Princípio da
Demanda Efetiva, qual seja, a demanda global ou
agregada pelos bens e serviços como um todo
determina a produção (PIB efetivo).

Seção 10 8
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo

e s de nto
i tu açõecime
S raqu PIB efetivo
e
sup PIB potencial
Produção

e s de
tu a çõ são
Si eces
r

Tempo

Seção 10 9
Exercícios Propostos

1. Segundo a Lei de Say (um famoso economista


francês), a produção determina a demanda.
Explique como tal Lei se opõe ao Princípio de
Demanda Efetiva (atribuído a Keynes, um
famoso economista inglês).
2. Uma economia pode estar expandindo e em
recessão?
3. Uma economia pode estar crescendo e
contraindo?

Seção 10 10
Exercícios Propostos

1. Marque no gráfico abaixo um período de


contração e uma situação de recessão

PIB efetivo
PIB potencial
Produção

Tempo

Seção 10 11
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo
 Quando há uma flutuação de curto prazo da economia,
digamos um período de expansão, as produções dos
vários setores tendem também a aumentar. Há um
movimento conjunto, uma cadeia de expansões.
 É o chamado efeito multiplicador ⇒maior demanda pela
produção de um certo setor leva ao setor a comprar mais
de seus fornecedores, a empregar mais trabalhadores etc.
... Os quais então vão comprar mais de outros setores e
assim por diante.
 O mesmo acontece, simetricamente, num período de
contração

Seção 10 12
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo
 Quando uma economia está superaquecida, há
uma tendência de aumento da taxa inflacionária,
a inflação num certo período se torna maior que
no período anterior. E a taxa de desemprego cai
abaixo da taxa natural de desemprego.
 Quando uma economia está em recessão, há
uma tendência de redução da taxa inflacionária, a
inflação num período se torna menor do que no
período anterior. E a taxa de desemprego
aumenta acima da taxa natural de desemprego.

Seção 10 13
A Natureza das Flutuações
Econômicas de Curto Prazo
Região de aceleração da Inflação
Taxa de desemprego > Taxa PIB potencial
+ +
natural de desemprego + + + +
+ + + + + +
+ + + + +
+
+
+
+
+
+ ++ + + +
+
+ + + + +
+ + + + + +
+
Produção

+ + + +
+ +
+
Região de desaceleração de inflação.
Taxa de desemprego>taxa natural de
desemprego
Tempo

Seção 10 14
O Modelo Básico
das Flutuações Econômicas
 A interação da demanda e da oferta agregada determina o
nível de produção de equilíbrio.
Oferta Agregada de
Longo Prazo
Oferta Agregada de
Nível de Preços

Curto Prazo

Demanda Agregada de
Curto Prazo
PIB PIB
Produção
potencial efetivo
Seção 10 15
A Curva de Demanda
Agregada e seus Determinantes
 A curva de demanda agregada por bens e serviços pode
se deslocar para cima devido a:
– Aumento das compras do governo (ou redução de impostos); é a
chamada política fiscal.
– Aumento líquido das exportações; o que depende da taxa de
câmbio e da evolução da economia mundial.
– Aumento dos gasto autônomos de investimento e de consumo do
setor privado, o que depende da confiança do investidor e do
consumidor.
– Aumento da oferta monetária na economia; é a chamada política
monetária.
 Mudanças simétricas (por exemplo, redução das compras
do governo) deslocam a curva de demanda agregada para
baixo.

Seção 10 16
A Curva de Demanda
Agregada e seus Determinantes
D1⇒ D2 , motivada, por
exemplo, pelo aumento de
gastos públicos
Nível de Preços

D2

D1

Produção

Seção 10 17
A Curva de Demanda
Agregada e seus Determinantes
D1⇒ D2 , motivada, por
exemplo, pela queda nas
exportações
Nível de Preços

D1

D2

Produção

Seção 10 18
A Curva de Oferta
Agregada e seus Determinantes
 A curva da oferta agregada no longo prazo é
vertical e corresponde à capacidade de produção
normal da economia. Logo, se a capacidade
aumentar, a curva se desloca para a direita.
Nível de Preços

Oferta agregada de longo prazo

O1 O2 Produção

Seção 10 19
A Interação ente Demanda e
Oferta
 A longo prazo, um deslocamento da demanda
agregada tem efeito apenas sobre os preços, se a
capacidade de produção não aumentar.
Nível de
Preços

P2

P1
D2
D1
O1 Produção
Seção 10 20
Crescimento e Inflação
no Longo Prazo
 Caso haja crescimento da economia (≡ aumento
da capacidade de produção) preços e produção
vão se alterando ao longo do tempo.
Nível de
Caso em que o aumento
Preços
da Demanda é igual ao da
Capacidade de Produção

D3

D2
D1
O1 O2 O3 Produção
Seção 10 21
Crescimento e Inflação
no Longo Prazo
Caso em que o aumento
da Demanda é maior que
Nível de o da Capacidade de Produção
Preços

D3

D2
D1
O1 O2 O3 Produção

Seção 10 22
Exercícios Propostos

1. Numa economia crescendo, na qual a oferta


monetária seja constante, e portanto a demanda
agregada não se altera, como seria o gráfico da
interação entre a demanda e oferta agregadas
2. Numa economia crescendo, na qual a oferta
monetária seja constante, mas houve, em um
certo período, um aumento do gasto do governo,
como seria o gráfico da interação entre a
demanda e a oferta agregadas.

Seção 10 23
A Curva de Oferta
Agregada de Curto Prazo
 A curto prazo uma expansão da demanda
agregada se faz acompanhar pelo aumento da
produção acima da capacidade de produção
normal, ou seja a curva de oferta de curto prazo
é elástica.

Seção 10 24
A Curva de Oferta
Agregada de Curto Prazo
Oferta agregada
de longo prazo Equilíbrio
Nível de Preços

de Longo Oferta agregada


Prazo de curto prazo
Equilíbrio
de Curto
Prazo

D2

D1

PIB
Produção
potencial
Seção 10 25
Exercício Proposto

1. Explique porque a curva de oferta agregada a


curto prazo é elástica, mas a longo prazo é
vertical

Seção 10 26
Exercícios Propostos

 Livro Texto 1
– Problemas e Aplicações 1,2,3 e 5 pp. 753.

Seção 10 27
Bibliografia

 Básica
– Livro Texto 1
• Cap. 33 pp. 723 a 754

Seção 10 28

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