Doenças Sexualmente Transmissíveis

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

LONDRINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Doenças Sexualmente
Transmissíveis
Antonio Fernandes Neto
INTRODUÇÃO
PREVALÊNCIA

Estima-se que em todo o mundo ocorram 333


milhões de novos casos a cada ano de DSTs
curáveis, em adultos.

Os EUA ainda têm os índices mais altos de DSTs


do mundo industrializado, com taxas 50-100 vezes
mais altas que outras nações industrializadas.

Há uma estimativa de 12 milhões de novos casos


de DSTs nos EUA a cada ano.

Destes, 3 milhões ocorrem entre adolescentes,


Sífilis
Introdução : Doença antiga e clássica, de evolução crônica, acomete
seqüencialmente os genitais, a pele e as mucosas e todo o organismo,
sobretudo o sistema nervoso e vascular.
 
Essa doença é causada por um germe chamado
Treponema Pallidum
Adquirida recente: < de 1 ano de
CLASSIFICAÇÃO
evolução
• Primária
• Secundária
• Latente recente
Adquirida tardia: > de 1 ano de
evolução
• Latente tardia
• Terciária
Congênita recente: Casos
diagnosticados
até 2o ano de vida
Sífilis
Sífilis primária

Lesão ulcerada de bordos elevados com base


endurecida, pouca secreção e indolor. Aparece entre o 10
e 90 (média de 21) dias após contato sexual infectante. É
acompanhado de adenopatia não supurativa.

Localização:

. Homem: mais freqüente no sulco


balanoprepucial e glande.
. Mulher: Pequenos lábios, paredes vaginais e
colo do útero.
. Outras áreas: lábios, anus, escroto etc.
 Essa ferida dura de 2 a 6 semanas. Se essa fase não for tratada,
a pessoa começa a
Sífilis

Sífilis secundária
Caracteriza-se pela presença de lesões cutâneo-mucosas ricas no
agente e portanto altamente contagiosas e micropoliadenopatia
generalizada indolor. Ocasionalmente há artralgia, febre, adinamia.  

Lesões comuns
• Manchas eritematosas (roséolas) exantemas morbiliforme.
• Pápulas eritemato-acastanhada (sifílides papulosa)
• Alopécia
• Placas mucosas
• Condiloma plano ocorre em áreas de atrito (pápulas hipertróficas)

    Se a pessoa não se tratar, acaba entrando na fase terciária da doença

Nem sempre a fase secundária é de fácil identificação, às vezes, podem ocorrer


apenas alopécia e madarose.
Sífilis
Sífilis terciária:
• Sinais e sintomas ocorre 3 a 12 anos de infecção.

• Lesões cutâneo-mucosas (goma ou tubérculos).


• Neurológicas (tabes dorsalis, demência).
• Cardiovasculares (Aneurisma aórtico).
• Articulares ( artropatia de Charcot).

É muito mais grave pois pode acometer o coração 
e as artérias, causando aneurisma de aorta e 
insuficiência aórtica, além de lesões na espinha 
(causando o Tabes dorsalis) , atrofia do nervo do 
olho e meningite sifilítica.
Sífilis

Sífilis latente (recente e tardia)

• É a forma adquirida na qual não se observa sinais e


sintomas clínicos.
• O diagnóstico é feito por testes sorológicos.
• Pode cursar com sinais e sintomas da forma
secundária e terciária.
Sífilis congênita
• Infecção causada por disseminação hematogênica do
Treponema.
Pallidum, da gestante para o concepto.
• A transmissão materna pode ocorrer em qualquer fase da
gestação.
• A taxa de transmissão vertical em mulheres não tratadas é
de 70 a 100%.
• Ocorre morte perinatal em 40% das crianças infectadas.
 
Sífilis
Diagnóstico: • Anamnese • Exame físico • Repetição periódica dos
testes sangüíneos não treponêmico • Sorologia treponemica
qualitativa
Diagnóstico Diagnóstico laboratorial:
diferêncial:  
• Pesquisa direta - campo escuro
• Sorologia não treponêmica - V.D.R.L.
• Sífilis primária: (Venereal Desease Research
Cancro mole; herpes Laboratory), barato mas, dá muitas
genital; reações cruzadas; e R.P.R.( Rapid
donovanose; Plasm Reagin). Reação de floculação
com antígeno não treponêmico.
linfogranuloma
• Sorologia treponêmica - FTA-Abs
venéreo.
(Fluorescent Treponema Antigen
Abservent), e MHATP
• Sífilis (Microhemaglutinação para o
secundária: treponema pallidum).
Mesmos os testes mais sofisticados podem apresentarem falsos
Fármacodermia;
positivos
doençasem situações especiais como lúpus, hanseníase, malária,
mononucleose,
exantemáticas; viciados em drogas.
Sífilis
Tratamento
A base do tratamento continua sendo a penicilina por via Memória
parenteral. sorológica:
 
• Sífilis primária: Penicilina . Benzatina 2400.000 • Títulos
• Sífilis recente (2ária e tardia): penicilina sucessivamente
Benzatina. 4.800.000. baixos (1/8) sem
• Sífilis tardia (latente e terciária): penicilina qualquer indicio
de reinfecção é
Benzatina 7.200.000
indicativo de
memória
Recomendações: Alergia comprovada a penicilina sorológica (dois
• Dessensibilizar ou tratar com:
títulos baixos
• Tetraciclina ou Eritromicina (estearato ou estolato) sífilis num intervalo de
recente 2g/dia/15dias; sífilis 30 dias exclui
tardia 30 dias. sífilis recente).
• Doxiciclina 100mg 12/12h. Sífilis recente 15 dias; na sífilis • Atenção: título
tardia 30 dias. baixo pode
Nota: Após a dose terapêutica inicial pode surgir reação febril de Jarisch-Herxheimer,
representar a com
O tratamento com estas drogas
exacerbação das lesões cutâneas, havendo regressão expontânea em 12 a 48 horas. não
fase inicial da
se justifica a interrupção do esquema terapêutico e não confundi-la com reação alérgica a
doença
exigem estreita vigilância, por
droga.
Sífilis
Recomendações
Pacientes com manifestação neurológica e cardiovascular devem ser
internados e utilizado esquema especial de penicilina. • Casos de sífilis
latente com período de evolução desconhecido e portadores de HIV tratar
como sífilis latente tardia.
Recomendações na Recomendações no portador de
gestante: H.I.V.
   
• Sorologia quantitativa
• Pode ter a história natural
mensal
modificada,
Tratar novamente se: necessita maior vigilância.

Aumento de 2 vezes • Maior risco para a neurosífilis


na – punção lombar
diluição por
titulação • Maior risco de falha no
tratamento
• Alergia a penicilina
• seguimento cuidadoso pós
Sífilis Primária
Sífilis Secundária
Lesões tipo mácula ou pápula
Sífilis Treponema
Cancróide (cancro mole)
O cancro mole é endêmico em algumas áreas dos Estados Unidos,
e a doença também ocorre em surtos discretos. É causada por
uma bactéria chamada H.ducreyi.

O cancro mole é um cofator para


transmissão de HIV, sendo relatadas altas
taxas de infecção por HIV entre pacientes
com cancro mole nos Estados Unidos e
outros países.

Estima-se que 10% dos pacientes com


cancróide possam estar co-infectados com
T. pallidum ou HSV (vírus do herpes
simples).
Cancróide (cancro mole)
DIAGNÓSTICO

  Os sintomas aparecem de 3 a 5 dias após o contato 
sexual. 

   As feridas são múltiplas, como úlceras bem superficiais, 
com um aspecto "sujo", e de bordas irregulares. As lesões 
são moles e dolorosas, acompanhadas de uma 
inflamação dos gânglios da virilha, muitas vezes 
supurados.

A melhor forma de se detectar a doença é


colhendo a secreção que fica na ferida e examiná-
la ao microscópio para reconhecer a bactéria.
Cancróide (cancro mole)
DIAGNÓSTICO
Um diagnóstico definitivo da doença requer a identificação de H.
ducreyi em meio de cultura especial de difícil acesso no comércio;
mesmo usando esses meios, a sensibilidade é £ 80%.
Um diagnóstico provável, tanto para propósitos clínicos quanto
epidemiológicos, pode ser feito se os seguintes critérios forem satisfeitos:
a) o paciente tem uma ou mais úlceras genitais doloridas;
b) o paciente não tem evidências de infecção por T. pallidum pelo exame de
campo escuro do exsudato ulceroso ou pelo teste sorológico para sífilis,
realizado no mínimo 7 dias após o início das úlceras;
c) a apresentação clínica, aparência das úlceras genitais e linfadenopatia
regional, se presente, são típicas de cancróide, e o teste para HSV é
negativo.

A combinação de úlcera dolorida com adenopatia inguinal flutuante, que ocorre entre um
terço dos pacientes, é sugestiva de diagnóstico de cancróide; acompanhados de adenopatia
inguinal supurativa, esses sinais são quase patognomônicos.
Cancróide (cancro mole)
Tratamento

Regimes posológicos recomendados


Azitromicina 1 g VO (via oral) em dose única.
Ceftriaxona 250 mg i (IM) em dose única;.
Ciprofloxacina 500 mg VO 2 X/d por 3 dia.
Eritromicina 500 mg VO 4 X/d, por 7 dias.

Nota:
A ciprofloxacina é contra-indicada em mulheres grávidas e lactantes
e em pessoas com menos de 18 anos de idade
Todos os quatro regimes são eficazes para tratamento de cancróide
em pacientes infectados por HIV. A azitromicina e a ceftriaxona têm
a vantagem da dose única diária
Cancróide (cancro mole)
CONTROLE
Os pacientes devem ser reexaminados 3-7 dias após o início do
tratamento. Se o tratamento for bem-sucedido, as úlceras
melhoram sintomaticamente dentro de 3 dias e, objetivamente,
dentro de 7 dias após o tratamento

Se não for evidente qualquer melhora clínica, o


médico deve
considerar as seguintes
a) diagnóstico incorreto;
possibilidades:
b) o paciente está co-infectado com outra DST;
c) o paciente está infectado com HIV;
d) o tratamento não foi feito como determinado;
e) a cepa de H. ducreyi causadora da infecção é
resistente ao
antimicrobian prescrito.
Cancro Mole
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
HPV é a abreviatura de Papillomavírus Humano também conhecido como
condiloma acuminado ou “crista de galo” na linguagem popular

Os papilomavírus humano induzem a doença em muitos locais


diferentes do corpo

O HPV são vírus com predileção pelo epitélio

Mais de 25 tipos de HPV infectam a região anogenital nos seres


humanos

Podem causar desde as clássicas verrugas genitais (condilomas),


até as lesões displásicas de baixo e alto grau.
Estado imunológico

O estado imunológico do hospedeiro exerce um fator


importante na suscetibilidade à infecção, para o surgimento
das lesões, crescimento, propagação, manu-tenção e
recidiva quanto a remissão espontânea das lesões.
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

O período de incubação parece estar relacionado com a


competência imunológica individual e varia de 3 semanas a
18 meses com uma média de 2,8 meses.
A transmissão
 Pode ocorrer através do contato sexual direto
ou indireto
 Pela auto-inoculação
 Por fômites
 Materno-fetal: transplacentária ou intraparto.
Não se descarta a hipótese de transmissão através de instrumentos
utilizados para o diagnóstico.
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
SINTOMAS
A infecção pelo HPV pode se apresentar nas formas: subclínica e
clínica
A forma subclínica pode transcorrer de forma
assintomática, ou com sinais incaracterísticos
como: ardor, queimação, sensação de que tem
algo andando na pele acometida.
A forma acuminada (verrucosa), que é uma lesão
vegetante de cor rósea, de superfície rugosa, consistência
firme, conhecida como “crista de galo”.
A forma plana aparece no colo uterino como epitélio
branco acompanhado ou não de alterações vasculares como
um pontilhado ou leucoplasia
A forma invertida, também mais comum no colo do
útero, aparece como epitélio branco, mosaico, com
pontilhado na sua superfície e leucoplasia.
O condiloma gigante, como o próprio nome indica, é a
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
TIPOS DE HPV, LOCAL DE PATOLOGIA E TIPO DE
LESÃO

TIPO LOCAL EPITELIAL


TIPO DE LESÃO
6 e 11 Urogenital, anal, ororespiratório
Condilomas acuminados

16,18, 30
31, 35, 39 Urogenital e anal
Displasia e câncer invasivo
41,45, 51
59, 61, 62
64, 68

13, 32 Cavidade oral


H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
DIAGNÓSTICO
A aplicação do ácido acético São várias as
A genitocospia resulta num nítido contraste técnicas
(representada pela diagnósticas
colposcopia/vaginos entre o tecido normal e tecido utilizadas para a
copia, vulvoscopia e anormal, que ganha uma detecção do HPV,
peniscopia), sendo as mais
oroscopia, e tonalidade esbranquiçada, sofisticadas
anuscopia/retoscopi bem demarcada (chamadas relacionadas na
a são realizadas análise do DNA ou
com auxílio do
de lesões “acetobrancas”). RNA. Estes
colposcópio, da métodos podem
solução do ácido ser divididos
acético (a 2% e a Na vulvoscopia após a genericamente em
5%) cobrindo a área dois grandes
genital durante com
aplicação de ácido acético a
grupos: 1. os de
gaze saturada desta 5%, surgem as lesões amplificação do
solução durante 5 acetobrancas. Em alguns material nuclêico,
minutos, da solução em sua maioria, os
de lugol no colo casos, após aplicação do azul chamados
uterino e vulvas, e de toluidina a 1% e remoção métodos de
azul de toluidina a reação em cadeia
1% na vulva, com ácido acético a 2%, (PCR) e seus
períneo e pênis visualizam-se áreas azuladas variantes; e 2. os
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Doenças infecto contagiosas: candidíase

 DST: lesões sifilíticas, herpes simples, molusco


contagioso

 Lesões benignas da pele: papilomatose


escamosa, ceratose seborrêica, nevus, psoríase,
glândula de Tyson, distrofia vulvar, papilomas,
liquen escleroso

 Neoplasia: papulose Bowenóide, carcinoma das


células escamosas, melamonas
São lesões visíveis a vista desarmada ou que podem ser diagnosticadas através da
colposcopia / peniscopia alargada e na grande maioria das vezes, o diagnóstico é
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
Técnicas de Detecção de HPV
Técnica Requerimentos de Grau de
tecido Sensibilida Especificidad
dificuldade de e de tipo de
HPV
Exame clínico Nenhum Muito Muitopouc Nenhuma
simples a
Exame Fresco ou embebido Baixo Nenhuma
em parafina Pouca
histológico
Imuno Fresco ou embebido Baixo Pouca
em parafina Pouca
histoquímica
Hibridização Somente fresco Muito alto .Muito alta *
Alta
Southern
Hibridização Somente fresco Baixo Moderada
Moderada
Dot-Blot
Hibridização in Fresco ou embebido Moderado Moderada
em parafina Moderada
situ
PCR** Fresco ou embebido Moderado Muito alta
em parafina Muito alta
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
TRATAMENTO
As inúmeras modalidades de tratamento disponíveis na atualidade significa que
nenhuma delas é o ideal.

O tratamento depende de vários


fatores:
Da confirmação da presença do vírus
Da localização das lesões
Se multifocal (da mesma região ou de outras regiões)
Da extensão das lesões (se localizadas ou
disseminadas)
Do tamanho das lesões, da carga viral do material
Algumas medidas devem ser levadas em
examinado
consideração:
Se é ou não oncogênico.
Higiene local e geral
Tratamento de enfermidades e infecções associadas
Investigação e tratamento do parceiro
Evitar relações sexuais durante o tratamento
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
TRATAMENTO QUÍMICO
SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: FLUORACIL:
QUIMIOTERAPIA:
Antineoplásico
Ácido tricloroacético 70% Os antimitóticos como a podofilina, 5 citostático da classe
a 80% fluoracil e thiotepa são contra-indicadas na dos antimetaboólitos de
Ácido acético glacial com gravidez. ação sobre os tecidos
resorcina com crescimento rápido,
PODOFILINA: antogonista pirimídico
25
Ácido nítrico fumegante Agente citotóxico de ação que inibe a síntese do
Água oxigenada 90 vol. necrotizante. Solução a 25% alcoólica ou RNA e DNA. Utili-zado
Ácido oleosa, aplica-ção tópica por 6 horas como creme na
metacresossulfônico seguida de remoção, em dias alternados, concentração de 5%.
Melhor tolerância na pele
de 2 a 3 vezes. Alertar sobre a ação
CERATOLÍTICOS: que na mucosa.
corrosiva também na pele sadia. Apresenta Utiliza-se o 5
Combinações com ácido taxa de regressão que varia de 22 a 98%. fluoracil na dose de 1 a 2
salicílico e Seu uso deve ser criterioso. por semana, com tempo
vitamina A ácida. THIOTEPA: de aplicação na pele de
até 6 horas, lavando em
Agente antineoplásico da classe dos seguida. Duração de seu
A posologia indicada é de
2a3
alquilantes polifuncionais. Utilizado nas uso é até o
vezes por semana até o lesões uretrais e vesicais com aplicações desaparecimento das
desaparecimento das semanais de 7 a 10 semanas. lesões.
lesões. Uso criterioso na
NITROGÊNIO LÍQUIDO:  De fácil manuseio, não necessitando de anestésico local,
Deve-se proteger as áreas vagina, pois o efeito
embora
sadias doloroso durante
e após as primeiras horas de sua aplicação. Recomenda-
colateral que é a adenose
se que a formação de vesícula no lo-cal da aplicação não deve ser de vagina pode ser muito
rompida. Não
danoso e de difícil
disponível na maioria dos consultórios tratamento.
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
TRATAMENTO QUÍMICO
INTERFERON :
MECANISMO DE
INTERFERON ESQUEMAS DE A toxicidade
AÇÃO APLICAÇÃO das aplicação
 
Preconizado seu sistêmica é
1.Interferon beta recombinante
uso para o HPV como maior quanto
tratamento coadjuvante. 3.000.000 UI (11mcg) ao dia de
É uma
segunda à sexta feria SC/IM por 3 maior for a
glicoproteína que age
inibindo a multiplicação semanas. dosagem.
da célula virótica,
tornando as células não
  Os efeitos
infectadas refratárias à 2.Interrferon beta recombinante colaterais
infecção (ação 3.000.000 UI (11mcg) SC/IM em dias
antivirótica), inibindo ma relatados
alternados, exceto nos fins de
multiplicação celular e a
proliferação epitelial dos semana, por 5 semanas.
consistem no
condilomas (ação
  flu like
antiproliferativa), e
estimulando as células 3.Interferon beta recombinante syndrome,
Natural Killers, os
linfócitos T-citotóxicos, e
3.000.000 UI (11mcg) SC/IM 2 vezes febre, cefaléia,
os macrófaos (ação por semana por 5 semanas. mialgia,
imunoestimulante).
astenia,
náusea,
leucopenia e
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
TRATAMENTO CIRÚRGICO
EXCISÃO:
A lesão é removida, sob anestesia local. Dor no pós
operatório e necessidade de cuidados pós operatórios para
ferida, devido possibilidade de infecção.

ELETROEXCISÃO :
 
A lesão é removida, sob anestesia, com dor no pós-
operatório durante dias. Necessidade de cuidados paras evitar
infecção e ulceração.

CIRURGIA A LASER:
 
Lesão é removida, sob anestesia local. Dor no pós-operatório
durante dias.
Possibilidades de infecção, ulceração, não disponível na
maioria dos consultórios.
Condiloma Acumunado
Condiloma Acuminado no meato

DoençaBuschke Lovenstein
HPV
Lesão de alto grau com características de infecção ativa pelo
HPV (Neoplasi intra-epitelial cervical grau 3).
HPV
Colposcopia de um caso de infecção cervical por HPV.
Lesão aceto-branca e microcapilar.
HPV
Esfregaço de colo uterino exibindo coilócitos
(células da infecção ativa por HPV).
Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau.
HPV
Lesão de baixo grau com características de infecção
ativa pelo HPV (Neoplasia intra-epitelial cervical grau 1)
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

Introdução
É uma doença viral recorrente e incurável.
Dois sorotipos de HSV foram identificados: HSV-1 e
HSV-2.
A maioria dos casos recorrente são causados por
HSV-2.
HSV-2 foi diagnosticado em 45 milhões de pessoas
no EEUU
A maioria dos infectadas por HSV-2 não tinha
diagnóstico

Essas pessoas tinham infecções leves, não-


INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

O vírus em geral fica habitando os gânglios da região pélvica,


em estado latente
Adquirem a doença através do contato sexual
Sintomas começam a surgir de 3 a 7 dias após a
exposição.
No início, uma coceira no local e aparece uma área
avermelhada.
Depois, começam a surgir pequenas bolhas bastante
dolorosas,
juntas uma das outras.
Essas bolhas podem durar de 2 a 3 semanas.

Além disso, a pessoa pode apresentar intensa dor para urinar


INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)
SITUAÇÕES QUE FAVORECEM O APARECIMENTO DO HERPES

Diminuição da defesa imunológica do


organismo
Stress
AIDS
Transplante

CONFIRMA O DIAGNÓSTICO

Cultura do vírus colhido das feridas.

Exame microscópico das lesões e identificar as alterações celulares 
provocadas pelo vírus.
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

DIAGNÓSTICO
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

TRATAMENTO
Três medicações antivirais apresentam benefício clínico no
herpes genital

Drogas Tratamentos recomendados


 Aciclovir 400 mg VO 3 vezes ao
a) Aciclovir; dia, por 7-10 dias
 Aciclovir 200 mg VO 5 vezes ao
b)
Valaciclov dia, por 7-10 dias
ir;  Fanciclovir 250 mg VO 3 vezes

c) ao dia, por 7-10 dias


Fanciclovi  Valaciclovir 1 g VO 2 vezes ao
r
dia, por 7-10 dias.
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

ORIENTAÇÃO
Para o potencial de episódios recorrente

Da disseminação viral assintomática e


transmissão sexual.

De abster de atividades sexuais na presença de


lesões

Encorajar a informar a seus parceiros sexuais que


são
portadores de herpes genital.
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

ORIENTAÇÃO
Pacientes com um primeiro episódio de
herpes genital

A terapia antiviral episódica, durante


episódios
recorrentes, pode reduzir a duração das
lesões

A terapia antiviral supressiva pode


melhorar ou
prevenir surtos recorrentes.
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

Episódios recorrentes de HSV

A terapia supressiva diária reduz a freqüência


de
recorrências de herpes genital em 75% ou
mais entre
pacientes com recorrências freqüentes (seis
ou mais
recorrências por ano).

A segurança e a eficácia foram documentadas


entre
pacientes recebendo terapia diária com
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

Regimes recomendados na infecção recorrente


episódica

Aciclovir 400 mg por via oral, 3 vezes ao dia, por


5 dias.
Aciclovir 200 mg por via oral, 5 vezes ao dia, por
5 dias.
Aciclovir 800 mg por via oral, 2 vezes ao dia, por
5 dias.
Fanciclovir 125 mg por via oral, 2 vezes ao dia,
por 5 dias.
Valaciclovir 500 mg por via oral, 2 vezes ao dia,
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

Regimes recomendados no tratamento


supressivo diário

Aciclovir 400 mg por via oral, 2 vezes ao


dia
Fanciclovir 250 mg por via oral, 2 vezes
ao dia
Valaciclovir 250 mg por via oral, 2 vezes
ao dia
Valaciclovir 500 mg por via oral, 1 vez ao
dia
GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE)

É causada pela bactéria Gram-negativa


intracelular
Calymmatobacterium granulomatis.
O microrganismo causal não pode ser cultivado
em meio
de cultura-padrão.

O diagnóstico requer visualização de


corpúsculos de
Donovan em campo escuro sobre esfregaço de
tecido ou
biopsia.

Uma infecção bacteriana secundária pode


GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE)

Lesões ulcerativas, progressivas e indolores


sem linfadenopatia regional.
As lesões são altamente vascularizadas (com
aparência de carne vermelha) e sangram
facilmente ao contato.
GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE)

Tratamento
Pode ocorrer recidiva 6-18 meses depois, apesar da terapia
inicial efetiva.

Regimes posológicos recomendados


Trimetoprim-sulfametoxazol, 1 comprimido
de potência
dupla por via oral, 2 vezes ao dia, por no
mínimo 3
semanas.

Doxiciclina 100 mg por via oral, 2 vezes ao


GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE)

Tratamento

Regimes posológicos alternativos


Ciprofloxaxina 750 mg por via oral, 2
vezes ao dia, por
no mínimo 3 semanas.
Eritromicina base 500 mg por via oral, 4
vezes ao dia
por,no mínimo, 3 semanas.

Para qualquer desses regimes, deve ser considerada a


adição de um aminoglicosídeo (gentamicina 1 mg/kg IV
Linfogranuloma venéreo
Causado pelos sorotipos invasivos L1, L2 ou L3 de C.
trachomatis

A manifestação clínica mais freqüente


Entre homens heterossexuais é a
linfadenopatia
Inguinal e/ou femural, que geralmente é
unilateral.

Mulheres e homens homossexualmente


ativos podem
ter proctocolite ou envolvimento
inflamatório dos
Linfogranuloma venéreo
TRATAMENTO

Regime posológico recomendado

Doxiciclina 100 mg por via oral, 2 vezes ao dia,


por 21 dias.

Regime posológico alternativo

Eritromicina base 500 mg por via oral, 4 vezes ao


dia, por
21 dias.
Linfogranuloma venéreo
Linfogranuloma venéreo

Microscopia do nódulo linfático que mostra


necrose e reção granulomatosa
DOENÇAS CARACTERIZADAS POR URETRITES

Os únicos patógenos bacterianos de importância clínica


comprovada em homens com uretrite são N.
gonorrhoeae e C. trachomatis
A uretrite, é caracterizada pela saida de material
mucopurulento ou purulento pela uretra e por queimação
durante a micção

Infecções assintomáticas são comuns.

Se não houver métodos diagnósticos disponíveis


(coloração de Gram e microscópio), os pacientes devem ser
tratados para ambas as infecções

Novos testes de amplificação do ácido nucléico capacitam


a detecção de N. gonorrhoeae e C. trachomatis no
primeiro-jato de urina; em alguns casos, esses testes são
mais sensíveis que técnicas de cultura tradicionais.

A cultura para N. gonorrhoeae em meio de Thayer e Martin, 


URETRITES NÃO GONOCÓCICA
É feito o diagnóstico de UNG se microrganismos
intracelulares Gram-negativos não puderem ser
identificados nas colorações de Gram. C. trachomatis é
a causa mais freqüente (em 23% a 55% dos casos);
As complicações de UNG com C. trachomatis
incluem
epididimite e síndrome de Reiter.

A etiologia da maioria dos casos de UNG não


causados por
clamídia é desconhecida.

Ureaplasma urealyticum e, possivelmente,


Mycoplasma
genitalium estão presentes em mais de um terço
dos casos.
URETRITES
                                TRATAMENTO CONCOMITANTE
                                  DE CHLAMYDIA E GONORRÉIA

Azitromicina 1g VO, em dose única
Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 horas, 7 dias
Eritromicina  500 mg, VO, de 6/6 horas, 7 dias
Tianfenicol 500 mg, VO, 12/12 horas, 7 dias
Ofloxacina 400 mg, VO, dose única
Ciprofloxacina 500 mg, VO, dose única
Cefixima 400 mg, VO, dose única
Tianfenicol 2,5 g, VO, dose única.
URETRITES NÃO GONOCÓCICA

TRATAMENTO PARA
Chlamydia

Azitromicina 1g, VO, em dose única
Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 horas, 7 dias
Eritromicina  500 mg, VO, de 6/6 horas 7 dias
Tianfenicol 500 mg, VO, 12/12 horas durante sete dias.
URETRITES NÃO GONOCÓCICA

TRATAMENTO “uretrite recorrente e


persistente”
Devem ser tratados novamente com o regime
inicial, se não
obedeceram o regime de tratamento ou se foram
reexpostos a
um parceiro sexual não-tratado.

Do contrário, deve ser realizado exame em base


úmida (wet
mount) e cultura de amostra intra-uretral para T.
vaginalis.

Se o paciente seguiu o tratamento inicial


ea
URETRITES GONOCÓCICA
URETRITES GONOCÓCICA

Diplococo Gran negativo intracelular e extracelular


URETRITES GONOCÓCICA

Lesãode pele: pústula, pápula e vesícula hemorrágica


URETRITES GONOCÓCICA

Artrite co erosão do quarto metatarso


Conjuntivite no neonatum
URETRITES NÃO GONOCÓCICA
Chlamydia
Prevenção

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