Aula Fluor 3
Aula Fluor 3
Aula Fluor 3
ter
Flor ou fluoreto
Flor
Alta reatividade
Reage formando sais de fluoreto Encontrado :
Solo
gua Plantas Ch e Tabaco Animais - Peixes Ar
O on fluoreto introduzido no organismo humano naturalmente, atravs da gua e produtos alimentares ou artificialmente atravs de mtodos tpicos ou sistmicos.
Flor Sistmico
gua de abastecimento Suplementos - comprimidos
- gotas - pastilhas
Flor Tpico
Solues, gis e vernizes
Bochechos
Dentifrcios Dispositivos de liberao lenta Materiais de restaurao
Flor Sistmico
Farmacocintica do Flor
Flor Tpico
Quanto maior o risco crie de um indivduo, sero necessrias aplicaes tpicas de flor mais frequentes pra manter o F mais constante na cavidade bucal.
Flor Tpico
A quantidade de CaF2 formada funo direta da concentrao de F no mtodo e inversa ao pH do mesmo.
Flor Mecanismos de Ao
a da hidroxiapatita.
Quando a ingesto ou a administrao do flor interrompida ocorre o fim da proteo contra as leses de crie O efeito dos mtodos tpicos em reduzir crie no est relacionado quantidade de F incorporado ao esmalte.
esttica incorporado em
concentrao no significativa no
esmalte.
Assim conclui-se que F dinamicamente importante aquele presente constantemente na cavidade bucal, participando do processo de crie e agindo diretamente nos fenmenos de remineralizao e desmineralizao.
Estudos demonstraram que na dinmica do processo de desmineralizao - remineralizao o flor gera cristais de HA revestidos de FA com propriedades fsico-qumicas melhores que o esmalte normal, mostrando algum efeito residual do flor.
Ao dos Fluoretos
+ H
H+ F -
Glucose
enolase
HF
HF
cido
Flor Tpico
Aplicaes tpicas
(solues, gis e vernizes) Uso Profissional
Uso domiciliar
Verniz 5%
Verniz
Profilaxia, lavagem,
secagem dos dentes Isolamento Relativo Aplicao por embrocao com cotonete e fio dental (1 a 4 min)
Verniz
Aplicao de Verniz
Fio dental
Recomendaes: No se deve alimentar imediatamente No fazer higiene oral por 12 horas
Flor Tpico
Aplicaes tpicas
(solues, gis e vernizes) Uso Profissional
Uso domiciliar
custo, facilidade de aplicao e aprendizado. Indicaes: Programas de preveno de crie em comunidades escolares Programas de sade bucal individual
Pacientes de alto risco crie (fluxo salivar reduzido, usam prteses ou aparelhos ortodnticos) Pacientes com atividade de crie.
0,05%
0,2% 0,5% Bochechar :
dirio
semanal quinzenal
Flor Tpico
Aplicaes tpicas
(solues, gis e vernizes) Uso Profissional
Uso domiciliar
Dentifrcio
Kolynos S. B. Colgate MFP-Ca Signal Close-up
Flor (ppmF)
Recm-adquirido Envelhecido*
Venda
(%)
45 24 08 08
1.378,7
1.313,3
1.092,0
684,3
Gessy
05
90 %
Chips de flor
Gomas de mascar
Flor Sistmico
gua de abastecimento Suplementos - comprimidos
Sal de cozinha, leite e acar
- gotas - pastilhas
Estudo das 21 cidades Dean e col. Mximo de reduo de crie com o mnimo de fluorose Concentrao ideal 1 ppmF (climas temperados)
Fluoretao da gua
Varia de acordo com a mdia anual das temperaturas mximas dirias Brasil: entre 0,7 e 1,2 ppm
Subdosagem
Sobredosagem
Nocividade Negativa
Nocividade Positiva
Heterocontrole
Retirar exclusividade do controle das companhias de abastecimento Comunidade intervir sobre as aes de sade
entre 40 e 65 %
Grand Rapids
1944 1959
Reduo de 50%
Suplementos de flor
Comprimidos, gotas e pastilhas
Efeito similar ao da fluoretao da gua Desvantagens:
Necessita de alta motivao individual e familiar Risco de sobredosagem (fluorose)
Fluoretao do sal
Fluoretos mais utilizados:
250 mg KF/Kg
225 mg NaF/Kg Estima-se que o consumo seja de 1 g de sal ao dia por pessoa, o que fornece 0,25 mg de flor.
Fluoretao do Sal
Vantagens:
Fcil aplicao Menor desperdcio do veculo utilizado Recomendada em casos onde no seja possvel a fluoretao da gua Reduo de crie semelhante ao da gua fluoretada Viabilidade de implantao
Fluoretao do Sal
Desvantagens:
Variao no consumo de sal (hbitos, doenas) Risco de sobredosagem Eleva custo Exige fiscalizao
Flor no leite
Vantagens:
Boa reduo de crie Produto de livre escolha No desperdiado, como acontece com a gua fluoretada Complemento alimentar essencial para crianas e gestantes
Flor no leite
Desvantagens:
Flor no leite
As concentraes timas de flor recomendadas para adio ao leite variam entre 1,0 e 2,5 ppm.
Poucas informaes na literatura cientfica sobre os efeitos do flor no leite levam a restries quanto a adoo deste recurso.
Flor no acar
Diminuio de crie 40 %
Variao muito grande de consumo Induzir aumento do consumo Diabetes e obesidade
Toxicologia do Flor
Dose Remdio ou Veneno?
Aguda ingesto de uma quantidade
grande de flor de uma nica vez
Toxicidade Aguda
Raro em odontologia Sinais e sintomas:
Gastrintestinais: nuseas, vmitos, diarria, dores abdominais e clicas; Neurolgicos: parestesia, depresso do sistema nervoso central e coma Bioqumica sangunea: Acidose, hipocalcemia e hipomagnesemia Cardiovasculares: pulso fraco, hipotenso, palidez, choque, irregularidade de batimentos cardacos e no ltimo estgio falha.
Toxicidade Aguda
Dose Certamente Letal (DCL)
Toxicidade Aguda
Dose provavelmente txica (DPT) de flor para criana de 10 Kg quando da utilizao de mtodos sistmicos
Toxicidade Aguda
Dose provavelmente txica (DPT) de flor para criana de 20 Kg quando da utilizao de mtodos tpicos
Toxicidade Aguda
Ingesto de at 4mgF/Kg Sintomas: nuseas, vmitos e dores estomacais Medidas recomendadas:
Ingesto de leite ou de outros alimentos ricos em clcio
Toxicidade Aguda
Ingesto superior a 5 mgF/Kg Medidas Recomendadas:
Hospitalizao Na ausncia de vmitos fazer lavagem gstrica Monitorizao cardaca Disponibilidade e preparao para intubao endotraqueal a fim de melhorar a respirao e para cardioverso direta por corrente eltrica Amostras de sangue para monitorizao do Ca, Mg, K e Ph Infuso intravenosa de gluconato de clcio e magnsio a fim de
Fluorose
um distrbio de formao dentria que afeta a esttica do esmalte, causado pela ingesto excessiva de fluoretos por um tempo prolongado durante o perodo de formao ou amelognese.
Fluorose
Perodo de risco
Perodo de formao do esmalte Dentio permanente toda 11 meses a 7 anos de vida Incisivos centrais superiores EVANS; STAMM (1989) 22 a 26 meses de vida
Fluorose Caractersticas
Subsuperfcie hipomineralizada (porosidade) Simetricamente distribuda dentro da boca, mas nem todos os dentes so igualmente afetados. Quanto mais tarde os dentes tenham sofrido mineralizao e erupo (pr-molares, segundo e terceiro molares) mais gravemente sero afetados
Fluorose Caractersticas
Severidade crescente, de acordo com a quantidade de F ingerida durante o perodo de formao dos dentes Desde linhas brancas finas At esmalte calcreo, severamente opaco, que se quebra quando o dente irrompe
0-NORMAL:
1-QUESTIONVEL:
2-MUITO LEVE:
3-LEVE:
OMS, 2000
4-MODERADA:
5-GRAVE:
hipoplasia marcante, afetando a forma do dente. H depresses discretas e confluentes. Manchas castanhas espalhadas. Dentes com OMS, 2000 aparncia de corroso.
NDICE T-F
NDICE T-F - Classificao 0 - Translucidez normal do esmalte aps longa secagem de ar; 1 - Linhas brancas estreitas; 2- Linhas mais pronunciadas de opacidade que ocasionalmente se unem a linhas adjacentes;
NDICE T-F - Classificao 3 reas de opacidades fundidas e irregulares. Delineamento pronunciado frequentemente visvel entre as opacidades;
NDICE T-F - Classificao 5- Superfcie com marcada opacidade com perda focal de esmalte mais externo, menor que 2 mm de dimetro, formando depresses; 6- As depresses esto regularmente arranjadas em faixas horizontais menores que 2 mm em extenso vertical.
7- Perda de esmalte mais externo em reas irregulares, envolvendo menos que a metade da superfcie;
8- Perda de esmalte mais externo, envolvendo mais da metade da superfcie; 9- Perda da maior parte da camada de esmalte com mudana da anatomia dentria
ndice TSIF
1 2
4 5
Diagnstico Diferencial
Opacidades no induzidas por flor
leses cariosas incipientes Esmalte hipoplsico Amelognese imperfeita Dentinognese imperfeita Manchas de tetraciclina
Fluorose
Fluorose
Amelognese imperfeita
Fluorose
Fluorose
Mancha de Tetraciclina