Desfibrilhação Automática Externa
Desfibrilhação Automática Externa
Desfibrilhação Automática Externa
Sumrio
Suporte Bsico de Vida no Adulto; Anatomia e Eletrofisiologia Bsica; Mecanismos de Conduo cardaca;
Pedro Franco
Cadeia de Sobrevivncia
4 Elos Pronto reconhecimento e pedido de ajuda (112) SBV precoce e de qualidade, para ganhar tempo; Desfibrilhao precoce, para restabelecer a atividade eltrica do corao; Cuidados ps- reanimao (SAV), para melhorar a qualidade de vida.
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Cadeia de Sobrevivncia
O bom funcionamento da cadeia de sobrevivncia permite salvar
vidas em risco;
Todos os elos da cadeia de sobrevivncia so igualmente importantes;
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nariz
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O aparelho cardiovascular constitudo pelo corao, sangue, artrias, veias e capilares. A circulao constantemente mantida pela contraco rtmica do corao que impulsiona o sangue pelos vasos. As artrias, so os vasos que levam o sangue do corao para todas as partes do corpo e as veias os vasos que trazem o sangue de volta ao corao.
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O corao
O corao um msculo com o tamanho de um punho, situado na metade inferior do trax. Entre os dois pulmes, imediatamente acima do diafragma, encontrando-se protegido pelo esterno e pela coluna vertebral. O Miocrdio o musculo que forma as paredes do corao. No interior o corao est dividido em 4 cavidades, duas do lado direito e duas do lado esquerdo. A separar os dois lados existe um septo e membranas que no permitem (no devem) a comunicao entre os dois lados do corao.
Cada um dos lados est divido em duas cavidades distintas: aurculas (as
superiores) e os ventrculos ( as inferiores).
Entre as aurculas e os ventrculos existem vlvulas que permitem a circulao num s sentido da aurcula para o ventrculo
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A circulao
O aparelho circulatrio mantm o sangue em movimento atravs das
O mecanismo de contraco possvel graas a um impulso elctrico que permite a contraco do miocrdio. Este impulso produzido no prprio
Aorta
Aurcula esquerda
Ndulo Sinosal
Ndulo auriculoventricular
Feixe de His
Vlvula Tricuspide
Vent. Esq.
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Sistema elctrico responsvel pela contraco do corao. Formado por 5 componentes principais. Ndulo sinusal; Ndulo Auriculoventricular; Feixe de His. Ramos esq e dirt do fxeixe; Fibras de Purkinge
Cada ciclo cardaco inicia-se com um impulso do ndulo sino-auricular ou ndulo sinusal, localizado na parede da aurcula direita, junto desembocadura da veia cava superior. Este impulso propagado atravs das clulas musculares de ambas as aurculas provocando a sua despolarizao, logo a sua contraco.
segundo ndulo, o impluso chega ao feixe de His que, por sua vez se divide
em dois ramos drt. e esq., levando o impulso a todas as partes dos ventrculos (fibras de purkinge) originando a sua despolarizao e uma contraco forte e eficaz de forma a empurrar o sangue para o exterior do
corao.
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Por vezes num corao com problemas, o impulso elctrico no conduzido da melhor maneira. A actividade elctrica a nvel dos ventrculos est desorganizada com vrios focos a despolarizar simultaneamente as clulas musculares no
O que a Desfibrilhao
Desfibrilhao definida como o fim da fibrilhao nos 5 segundos aps a aplicao de um choque. Para se atingir o objectivo de que uma fibrilhao ou uma taquicardia ventricular sem pulso desapaream nos 5 segundos aps o choque, uma corrente elctrica passa atravs do miocrdio despolarizando toda a massa muscular ao mesmo tempo, o que permite que o pacemaker normal possa (re)assumir o comando da despolarizao. Se a corrente que chega ao corao for suficiente, a maioria das clulas pode ser despolarizada porque a probabilidade de o
Durante um FV ou TVsp a circulao no efectuada, comeando o crebro a sofrer leses por hipxia, ao fim de cerca de 3 min. Para que haja recuperao neurolgica completa tem que se
recuperar
precocemente. No existindo desfibrilhador preparado deve iniciar-se de imediato SBV. O SBV tem como objectivo manter a circulao sangunea dos orgos nobres enquanto no chega outro meio. (desfibrilhador) QUANTO MAIS CURTO FOR O TEMPO ENTRE O INCIO DA FV E O CHOQUE, MAIOR SER A PROBABILIDADE DE QUE ESTE SEJA EFICAZ.
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- Fonte de energia capaz de gerar corrente directa; - Acumulador que tem a capacidade de ser carregado a um
Nmeros
700 000 Mortes por Ano na Europa, vtimas de doenas cardiovasculares; - 1 causa de Morte no Mundo Ocidental; 40% destas acontecem antes da chegada ao hospital por Morte sbita Cardaca. Muitas vidas podem ser salvas quando as pessoas saibam ligar 112 e se estiverem devidamente formados/treinado e iniciarem suporte bsico de vida. E providenciarem DAE em poucos minutos;
O objetivo de um Programa de DAE melhorar a taxa de sobrevivncia de pessoas que sofram morte sbita cardaca.
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O Sucesso da desfibrilhao
As probabilidades do sucesso da desfibrilhao dependem de vrios factores: Tempo decorrido desde o incio da FV at ao momento do choque; Manobras de SBV; Posio dos eltrodos; Impedncia transtorcica. O factor tempo provavelmente o mais importante. Estima-se que por cada minuto se perca 7 a 10% da probabilidade de ser bem sucedida. O SBV essencial manuteno das funes circulatria e ventilatria em limites minimamente aceitveis. Este tem lugar enquanto no existe DAE e aps os choques quando estes no surtem efeito.
Pedro Franco
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Segurana na Desfibrilhao
O REANIMADOR NO DEVE EXPOR-SE A SI, NEM A TERCEIROS A MAIORES RISCOS DO QUE AQUELES QUE CORRE A PRPRIA VTIMA, E QUE POSSAM COMPROMETER A SUA INTEGRIDADE FSICA. A utilizao de um DAE acarreta precaues acrescidas: Falha no equipamento; Erro do operador; Deficiente manuteno. equipa de reanimadores compete zelar pela segurana no local e ao operador em particular compete garantir o cumprimento das normas especficas da Desfibrilhao.
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Em primeiro lugar, o desfibrilhador s utilizado em vtimas cuja paragem cardaca foi confirmada. Os elctrodos devem ser colocados garantido que a vtima se
NACO
Nitratos Agua
CDI/ Pacemaker
Oxignio
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Reanimador 2
Avalia condies de Segurana Pede Ajuda diferenciada Zela pela Segurana Efectua manobras de SBV
Algoritmo de DAE
No momento em que se confirma a PCR, o reanimador 2 pede ajuda diferenciada enquanto o reanimador 1 avana com a avaliao e inicia a operao do DAE, se indicado Quando se confirma a no existncia de ventilao normal: Ligar o DAE; Limpar e remover excesso de plos; Retirar a proteco do adesivo dos elctrodos; Colar os elctrodos no trax da vtima; Descrever em voz alta o caso clnico, evitando sobrepor-se aos comandos do aparelho; Quando o DAE entrar automaticamente em anlise, ir ouvir-se a indicao AFASTAR; Repetir em voz alta AFASTAR;
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Nesta altura garantir que ningum toca na vtima para no interferir na anlise do ritmo; Quando a indicao do DAE CHOQUE INDICADO O DAE inicia a carga protocolada; Enquanto o DAE est a carregar devem ser mantidas compresses se possvel; Quando o DAE j tem carga para choque ouve-se um comando sonoro AFASTAR E PREMIR CHOQUE; Repetir em voz alta o comando AFASTAR; Garantir condies de segurana e premir o Boto CHOQUE Imediatamente aps o choque retomar SBV durante 2 minutos que sero interrompidos pelo DAE para nova anlise.
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Quando a indicao do DAE CHOQUE NO INDICADO Iniciam-se manobras de SBV durante 2 minutos que sero interrompidas pelo DAE para nova anlise;
Enquanto a indicao do DAE for de CHOQUE NO INDICADO manter-se- o SBV at sinais de recuperao da vtima: mexer-se, abrir os olhos, respirar normalmente. Nesse caso VOS e se respira PLS sem se desligar o DAE.
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A reduo da pausa pr-choque e do tempo sem compresses, aumenta a perfuso dos rgos vitais e a probabilidade de retorno de
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Choque Recomendado
Choque No Recomendado
A RETER:
A probabilidade de sucesso da reanimao depende entre
outras coisas da rapidez da desfibrilhao; O cumprimento das regras de segurana fundamental; Apesar da importncia reconhecida DAE, fundamental o investimento nos restantes elos; A desfibrilhao um ato mdico delegvel, sob superviso mdica e integrado num programa de desfibrilhao automtica externa previamente licenciado pelo INEM, I.P.; A prtica de atos de DAE por operacionais no mdicos, em ambiente extra-hospitalar, s permitida desde que se cumpram as condies gerais, de acordo com os princpios
Programa de DAE
Decreto-Lei 188/2009 de 12 de Agosto
o programa em que estamos inseridos. Exista um mdico responsvel; Existam dispositivos de DAE; Exista um responsvel pelo controlo das necessidades formativas. Existam registos de todas as utilizaes dos DAE e que estes possuam caratersticas que permitam a posterior anlise dessas utilizaes; Exista um permanente controlo de qualidade de todas as etapas do programa.
Pedro Franco
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