Pil 1º Período

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PLANO INDIVIDUAL DE LEITURA

Literatura Portuguesa 1. Perodo 2012/2013

Ana Flrido 10b n4 Prof.: Ana Cristina Tom

INTRODUO
No mbito do Projeto Individual de Leitura, pedido a leitura de trs obras de prosa, uma de teatro e uma de poesia. Este perodo irei apresentar uma obra de prosa e uma de poesia.

OS NOVOS MISTRIOS DE SINTRA


Alice Vieira Joo Aguiar Jos Fanha Jos Jorge Letria Lusa Beltro Mrio Zambujal Rosa Lobato de Faria

AUTORES

Alice Vieira escritora portuguesa de livros infantis e juvenis,

nasceu em 1943. Neste domnio da literatura, ganhou em 1979


o Prmio do Ano Internacional da Criana, com Rosa, Minha Irm Rosa. Tem publicado regularmente obras em volume entre elas, Chocolate Chuva (1982) e Graas e Desgraas da Corte

de El-Rei Tadinho (1984) -, sendo paralelamente redatora


do Dirio de Notcias e responsvel editorial por literatura para a infncia e juventude.

Joo Aguiar nasceu em 1943 e faleceu a 3 de junho de 2010. Licenciado em Jornalismo pela Universidade Livre de

Bruxelas, iniciou a sua carreira literria em 1984, com


a publicao de um dos seus romances mais emblemticos: A Voz dos Deuses. Publicou ao todo quinze romances, dois livros de contos, uma obra de

no fico (Lapedo-Uma Criana no Vale) e trs sries


juvenis: O Bando dos Quatro, Pedro & Companhia e Sebastio e Os Mundos Secretos.

Jos Manuel Kruss Fanha Vicente conhecido por Jos Fanha


nasceu em Lisboa 19 de Fevereiro de 1951e licenciou-se em arquitetura. Poeta e declamador, participou em muitas de sesses de animao cultural Tem dirigido Oficinas de Poesia e

de Escrita alm de desenvolver trabalho intenso de divulgao


de poesia e promoo do livro e da leitura em Bibliotecas e escolas um pouco por todo o pas. Mestre na rea de Educao e Leitura pela Faculdade de

Psicologia e Cincias da Educao da Universidade de Lisboa


(2007). Doutorando na Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao da Universidade de Lisboa na rea de Histria da

Educao e da Cultura Escrita.

Jos Jorge Alves Letria nasceu a 8 de junho de 1951

um jornalista, poltico, poeta e escritor portugus.


Estudou Direito, Histria e Histria de Arte na Universidade de Lisboa. Jornalista desde 1970 at dezembro de 2003, comeou por colaborar nos

suplementos Juvenil e A Mosca do Dirio de Lisboa.


Aderiu ao PS em 1995 e foi entre 1994 e 2001 vereador da Cultura da Cmara Municipal de Cascais, onde criou a revista Boca do Inferno. Recebeu em novembro de 2009 o

Prmio Manuel de Arriaga, institudo pela Sociedade


Protetora dos Animais para distinguir personalidades individuais ou coletivas que se destaquem anualmente pelo seu contributo para a defesa e divulgao dos

direitos dos animais.

Lusa Beltro nasce a 13 de Junho de 1943, em


Lisboa. Reparte a sua atividade entre a famlia, como me de sete filhos, a escola, como professora de Filosofia e Psicologia do ensino secundrio, e a

escrita. Representou Portugal na Comisso de


Trabalho do Conselho da Europa para a Uniformizao do Apoio s Pessoas com Deficincia. Coordenou um projeto de inovao pedaggica com

alunos problemticos. Em 1994, inicia a aventura da


escrita.

Mrio

Zambujal

jornalista

escritor

portugus, nasceu em 1936, trabalhou na televiso e em jornais como A Bola, Dirio de Lisboa e Dirio de Notcias, em especial na rea

do desporto. Publicou trs livros de fico:


"Crnica dos Bons Malandros", em 1980, que teve grande sucesso e deu origem a uma longametragem de Fernando Lopes; "Histrias do Fim

da Rua", em 1983; e " Noite Logo se V", em


1986.

Rosa Lobato de Faria nasceu em Lisboa em


abril de 1932, tendo falecido a 2 de fevereiro de 2010, aos 77 anos. Poetisa e romancista, o essencial da sua poesia est reunido no

volume Poemas Escolhidos e Dispersos, de 1997.


O seu primeiro romance, O Pranto de Lcifer, veio a pblico em 1995. Foi tambm conhecida do grande pblico como atriz de

televiso e cinema. Em 2000, obteve o


Prmio Mxima de Literatura.

BILHETE DE IDENTIDADE DO LIVRO


Ttulo: Os Novos Mistrios de Sintra Autores: Alice Vieira ; Joo Aguiar ; Jos

Fanha ; Jos Jorge Letria ; Lusa Beltro ;


Mrio Zambujal ; Rosa Lobato de Faria Tipo de texto: Narrativa Editora: Oficina O livro

Data de Publicao: (1 edio) Maio de


2005 (7edio) Maio de 2009 Nmero de Pginas: 248

PERSONAGENS
Gonalo Helena Dr. Brites de Vilhena (psiquiatra)

Lusa

Miguel

Nuno Costa
(inspetor)

Dr. Albano Ana

Neozelands

Francisco // Alberta Sr. Ablio

RESUMO
Gonalo e Helena decidem ir com os midos a Sintra comer queijadinhas; Gonalo vai visitar o Palcio da Vila e desmaia; acordado pela Dra. Brites; Gonalo volta para casa com Helena e os filhos; Gonalo entrega a chave que encontrou no palcio ao seu amigo Dr. Albano; Gonalo raptado por um grupo de Neozelandeses; Helena comea a fazer filmes sobre o desaparecimento de Gonalo; Francisco e Alberta vo a casa do Dr. Albano pedir-lhe a tal chave; Gonalo consegue fugir; Dr. Albano morre; Gonalo, Helena, Dra. Brites, Francisco, Ana, Alberta foram todos interrogados; Dra. Brites morre; O Sr. Ablio pede a Gonalo que observe uma caixa antiga que teria encontrado na cave do caf; Gonalo observa a caixa e acaba por concluir que um cofre; O inspetor Nuno entra no caf e depara-se com o professor a olhar para a caixa; O inspetor Nuno prope a Gonalo como companheiro de viagem at a Esccia. Por fim existem 4 morais da histria: A 1 retrata Gonalo Vieira e Nuno Costa a combinarem o que iriam comear por fazer na Esccia; A 2retrata o momento em que Gonalo perdeu os sentidos no Palcio, e diz que a mulher que era Brites, seria uma mulher de cabelos pretos chamada Maria Francisca; A 3 retrata quando eles estavam na Esccia, Gonalo conseguiu um lugar de

APRECIAO CRITICA
Na minha opinio este livro um pouco confuso, se no estivermos com ateno na leitura acabamos por no saber nada da histria.

Os Sonetos consistem numa estrutura fixa de dois quartetos e dois tercetos, o qual a forma italiana eternizada por Cames e outros mestres sonetistas. Os esquemas de rimas so fixos: ABBA ABBA CDC DCD, embora haja esquemas de rimas diferentes, eles seguem um padro semelhante a este esquema tradicional.

TrailEr Do FilmE FlorBEla ESpanCa

BILHETE DE IDENTIDADE DO LIVRO


Ttulo: Sonetos
Autor: Florbela Espanca Tipo de texto: Poesia Editora: EDCLUBE Data de Publicao: Nmero de Pginas: 183

A AUTORA
Florbela Espanca nasceu em Vila Viosa a 8 de

Dezembro de 1894 e faleceu em Matosinhos a

8 de

Dezembro de 1930, batizada como Flor Bela de Alma da Conceio Espanca, foi uma poetisa portuguesa. Nasceu filha ilegtima de Joo Maria Espanca e de Antnia da Conceio

Lobo, criada de servir (como se dizia na poca), que morreu com


apenas 36 anos, de uma doena que ningum entendeu, mas que veio designada na certido de bito como nervosismo. Estudou no liceu de vora, mas s depois do seu casamento

(1913) com Alberto Moutinho e que veio a divorciar-se em


1921. Concluiu, em 1917, a seco de Letras do Curso dos Liceus. tida como a grande figura feminina das primeiras dcadas da literatura portuguesa do sculo XX.

EU
Eu sou a que no mundo anda perdida, Eu sou a que na vida no tem norte, Sou a irm do Sonho, e desta sorte Sou a crucificada a dolorida Sombra de nvoa tnue e esvaecida, E que o destino amargo, triste e forte, Impele brutamente para a morte! Alma de luto sempre incompreendida!... Sou aquela que passa e ningum v Sou a que chamam triste sem o ser Sou o que chora sem saber porqu Sou talvez a viso que Algum sonhou Algum que veio ao mundo para me ver E que nunca na vida me encontrou!
a) b) b) a)
emparelhada

interpolada

solta

interpolada

Repetio anafrica

D a sensao de uma mulher perdida em busca de sua prpria identidade sem rumo na vida. Dois adjetivos a caracterizam: crucificada e dolorida, que remetem sua incapacidade de fugir da realidade, da dor que a prende sempre s margens de si mesma, da amargura que levava sempre em seu interior. No segundo quarteto utiliza muitas palavras que remetem escurido, desiluso sombra, nvoa, luto, desespero Nos dois tercetos a falta de ateno, a descriminao que sofria a marca forte, por todos perceberem nela apenas a tristeza, o chorar que confessa no saber o porqu. A vontade de encontrar o amor. Talvez seja este o melhor verso que fala da sua vida amorosa. O desejo de ser amada, compreendida, por um Algum que nunca encontrou.

SAUDADES
Saudades! Simtalveze porque no?... Se o nosso sonho foi to alto e forte Que bem pensara v-lo at morte Deslumbrar-me de luz o corao! Esquecer! Para qu?... Ah! como vo! Que tudo isso, Amor, nos no importe. Se ele deixou beleza que conforte Deve-nos ser sagrado como o po! Quantas vezes, Amor, j te esqueci, Para mais doidamente me lembrar, Mais doidamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar Mais a saudade andasse presa a mim!

O MEU ORGULHO
Lembro-me o que fui dantes. Quem me dera a) No me lembrar! Em tardes dolorosas b) Eu lembro-me que fui a Primavera b) Que em muros velhos fez nascer as rosas! a) A minhas mos, outrora carinhosas, Pairavam como pombas Quem soubera Porque tudo passou e foi quimera, E porque os muros velhos no do rosas!
So sempre os que eu recordo que me esquecem a) Mas digo para mim: No me merecem a) E j no fico to abandonada! b) Sinto que valho mais, mais pobrezinha: a) Que tambm orgulho ser sozinha, a) E tambm nobre no ter nada! a)
emparelhada solta
emparelhada

interpolada

emparelhada

D a sensao de uma mulher que preferia esquecer o que aconteceu no passado. Os adjetivos a caracterizam: abandonada e destroada, que remetem dor e mgoa de saber quem ningum quer saber dela e que ningum se lembra que ela existe. No segundo quarteto utiliza E porque os muros velhos no do rosas! diz que o que velho no muda, ou seja, que ningum a vai relembrar porque a esqueceram. Nos dois tercetos a recordao mas tambm o orgulho se ser sozinha, a solido por ningum estar justo dela, por todos se esquecerem dela. Mas diz que tambm orgulho e nobre estar sozinha.

VERSOS DE SAUDADE
O mundo quer-me mal porque ningum Tem asas como eu tenho! Porque Deus Me fez nascer Princesa entre plebeus Numa torre de orgulho e de desdm. Porque o meu Reino fica para alm Porque trago no olhar os vastos cus Eos oiros e clares so todos meus! Porque eu sou Eu e porque Eu sou Algum!

O mundo? O que o mundo, meu Amor? -O jardim dos meus versos todo em flor A seara dos teus beijos, po bendito
Meus xtases, meus sonhos, meus cansaos -So os teus abraos dentro dos meus braos, Via Lctea fechando o Infinito.

REALIDADE
Em ti o meu olhar fez-se alvorada E a minha voz fez-se gorjeio de ninbo E a minha rubra boca apaixonada Teve a frescura plida do linho Embriagou-me o teu beijo como um vinho Fulgo de Espanha, em taa cinzelada E a minha cabeleira desatada Ps a teus ps a sombra dum caminho Minhas plpebras so cor de verbena, Eu tenho os olhos garos, sou morena, E para te encontrar foi que eu nasci Tens sido vida fora o meu desejo E agora, que te falo, que te vejo, No sei se te encontrei se te perdi

SER POETA
Ser poeta ser mais alto, ser maior Do que os homens! Morrer como quem beija! ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Algum e de Alm-Dor! ter de mil desejos o esplendor E no saber sequer que se deseja! ter c dentro um astro que flameja, ter garras e asas de condor! ter fome, ter sede de Infinito! Por elmo, as manhs de oiro e de cetim condensar o mundo num s grito! E amar-te, assim, perdidamente seres alma, e sangue, e vida em mim E diz-lo contando a toda a gente!

A UMA RAPARIGA
Abre os olhos e encara a vida! A sina Tem que cumprir-se! Alarga os horizontes! Por sobre lamaais alteia pontes Com tuas mos preciosas de menina. Nessa estrada da vida que fascina Caminha sempre em frente, alm dos montes! Morde os frutos a rir! Bebe nas fontes! Beija aqueles que a sorte te destina!
Trata por tu a mais longnqua estrela, Escava com as mos a prpria cova E depois, a sorrir, deita-a nela! Que as mos da terra faam, com amor, Da graa do teu corpo, esguia e nova, Surgir luz a haste de uma flor!...

PARA QU?
Para qu ser o musgo do rochedo Ou urze atormentada na montanha? Se a arranca a ansiedade e o medo E este enleio e esta angstia estranha E todo este feitio e este enrelo Do nosso prprio peito? E tamanha E to profunda a gente que o segredo D vida como um grande mar nos banha? Pra que ser asa quando a gente voa, De que serve ser cntico se entoa Toda a cano de amor do Universo? Para qu ser altura e ansiedade, Se se pode gritar uma Verdade Ao mundo vo nas slabas dum verso?

AMAR
Eu quero amar, amar perdidamente! Amar s por amar: Aquialm Mais Este e Aquele, o Outro e a toda a gente Amar! Amar! E no amar ningum! Recordar? Esquecer? Indiferente!... Prender ou desprender? mal? bem? Quem disser que se pode amar algum Durante a vida inteira porque mente! H um Primavera em casa vida: preciso cant-la assim florida, Pois se Deus nos deus voz, foi pra cantar! E se um dia hei-de ser p, cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada, Que me saiba perder pra me encontrar

EU no SoU DE ninGUm
Eu no sou de ningum!... Quem me quiser H-de ser luz do Sol em tardes quentes; Nos olhos de gua clara h-de trazer As flgidas pupilas dos videntes! H-de ser seiva no boto repleto, Voz no murmrio do pequeno insecto, Vento que enfuna as velas sobre os mastros!... H-de ser Outro e Outro num momento! Fora viva, brutal, em movimento, Astro arrastando catadupas de astros!
solta

cruzada cruzada

interpolada

uma mulher que no de ningum e que quem a quiser ter de lhe mostrar que a ama verdadeiramente. Os adjetivos a caracterizam: determinada, remetem a que a pessoa que amar ter de fazer sacrifcios mostrando-lhe que gosta dela. Nos dois tercetos mostra que essa pessoa se a ama no pode desistir porque os obstculos vo sempre aparecer no seu caminho.

Apreciao Crtica
Sonetos Florbela Espanca foi o livro escolhido pelo fato de a poetisa ser uma excelentssima sonetista portuguesa e de existir uma lrica forte nos eus poemas

http://www.youtube.com/watch?v=YMifpIvSDUs http://www.youtube.com/watch?v=wUSWvr4nddI

http://www.wook.pt/authors/detail/id/2198
Poemas do livro Sonetos de Florbela Espanca

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