Moeda, Nivel de Atividade e Inflação

Moeda, nvel de atividade e inflao: interligao entre o lado real e o lado monetrio da economia
Disciplina : Economia II Alunos: Clio Ricardo de S. Loureno Jos Roberto Kretzer
Teoria Quantitativa da moeda Introduo

Para entender como se d a correspondncia entre moeda , nvel de atividade e inflao deve-se conhecer o conceito de velocidaderenda da moeda.

Exemplo :
Obs.: Representa que o estoque de moeda de $100 bilhes girou 5 vezes no perodo criando $ 500 bilhes de renda e produto.

Teoria Quantitativa da moeda:
MV = PY
(fluxo monetrio = fluxo real)
M = Quantidade de moeda na economia. V = Velocidade-renda da moeda P = Nvel geral de preos Y = y nivel de renda nacional real
O lado (MV) explica que a moeda na economia depende da velocidade com que ela circula. Enquanto o lado (Py) mostra que o valor do PIB nominal ser igual a quantidade de bens e servios finais (PIB real) produzido vezes o preo de bens e servios transacionais no perodo.

Nvel geral de preos(P):
Nvel de renda nacional real (y) que o PIB nominal deflacionado pelo ndice geral de preos:
Teoria Quantitativa da moeda

Teorias que afetam o a velocidade-renda da moeda:
Na Teoria clssica: Supe-se que seja constante no curto prazo, j que depende de hbitos da coletividade e o grau de verticalizao da economia. Keynes: a velocidade-renda da moeda afetada no curto prazo pela taxas de juros. Com um aumento no nvel das taxas de juros, as pessoas retero menos moeda e sua velocidade de giro aumentar. Exemplo:
Teoria Quantitativa da moeda

Monetaristas: Se as pessoas julgam que a inflao deve aumentar, elas procuraro se livrar da moeda, que no rende juros e seu poder aquisitivo corrodo pela inflao.A velocidade de giro aumentaria. Exemplo: Em 1994 com a queda gradativa das taxas de inflao diminuiu-se a velocidaderenda da moeda.
Moeda e polticas de expanso do nvel de atividade

Para se elevar o nvel de atividade e emprego no curto prazo deve-se promover uma poltica monetria expansionista, da seguinte forma:
Reduzir a taxa de juros bsica(No Brasil, Selic); Aumentar a emisso de moeda, na exata medida das necessidades dos agentes econmicos para no gerar inflao; Diminuir a taxa do compulsrio, isto , diminuir o percentual que os bancos devem reter no Banco Central, o que permitir o aumento de crdito bancrio;

Recomprar ttulos pblicos no mercado, trocar papel por moeda, o que aumenta a quantidade de moeda no mercado; Diminuir a regulamentao no mercado de crdito, quanto aos limites de crdito, limites de prazo diretamente ao consumidor. Exemplo : M V = P Y
(aumenta10%) (Constante) (Constante) (Aumenta10%) O objetivo geral dessas medidas aumentar a renda e o emprego na mesma magnitude.

Keynes, afirma hipoteticamente que parte da expanso monetria ficar retida em mos de especuladores,dependendo da taxa de juros, e no ser utilizada imediatamente para atividades produtivas. O estmulo da demandas agregada em setores que operam a plena capacidade , por meio de polticas monetrias ou fiscais expansionistas, provocariam apenas aumento dos preos, e no da produo e emprego.
A relao entre oferta monetria e o processo inflacionrio

O processo de inflao ocorre quando a demanda agregada de bens e servios esta bastante aquecida e supera a capacidade produtiva da economia, ou a oferta de pleno emprego. O ideal seria elevar a oferta e no diminuir a procura. No entanto, a oferta a curto prazo relativamente rgida, pois depende de recursos para aumentar as instalaes da empresa, disponibilidade de mo-de-obra e tecnologia que requerem um tempo maior para maturao.

Pelos motivos anteriores a poltica antiinflacionria deve centrar-se no controle da demanda agregada, que seria uma forma de enxugar os meios de pagamento. As medidas recomendadas so: Aumento da taxa de juros bsica(Selic); Controle de emisses pelo Banco Central; Venda de ttulos pblicos,retirando moeda de circulao

Elevao da taxa sobre as reservas compulsrias. Alterao das normas e regulamentao da concesso de crdito, diminuindo prazos e aumentando exigncias.
Exemplo : M (queda) V (Constante) = P (queda) Y (Constante)
O objetivo geral dessas medidas enxugar os meios de pagamento(M), forando o nvel geral de preos (P) a diminuir.
Eficcia das polticas monetria e fiscal

Quanto a velocidade de implementao:
a poltica monetria mais eficaz, pois as decises so aplicadas de imediato. A poltica fiscal menos eficaz pois deve ser aprovada pelo Poder Legislativo e s so implementadas no exerccio fiscal seguinte.
Quanto ao grau de interveno na economia:

A politica fiscal mais profunda, ja que uma alterao numa alquota de impostos,a criao de novos impostos, afeta muito mais o setor privado que qualquer poltica monetria(que sempre deixa um grau de liberdade para o seor privado para a tomada de decises).

Quanto ao papel da taxa de juros e do multiplicador Keynesiano:
Quanto maior a sensibilidade dos investimentos em relao a taxa de juros maior a eficcia da poltica monetria. Dessa maneira, diminuindo o custo do dinheiro proporciona-se aumento nos investimentos afetando positivamente a demanda agregada e do nvel geral de produto e renda.

Quanto maior a sensibilidade da demanda especulativa relativamente taxa de juros, menor a eficcia da poltica monetria. Uma vez que parte da moeda juros baixos fique retida nas mos de especuladores que esperam melhor liquidez no futuro sobra menos dinheiro para investimentos. Keynes imaginou que toda moeda adicional iria para a especulao,a essa situao ele denominou de armadilha da liquidez, quando a poltica monetria totalmente ineficaz.

Quanto maior o valor do multiplicador keyesiano de gastos, maior a eficcia da poltica fiscal.Por exemplo: A reduo da carga fiscal teria impacto sobre o nvel de atividade e emprego mais poderoso quanto maior o efeito multiplicador.
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Quanto ao grau de interveno na economia:

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