A Arte Do Cuidar
A Arte Do Cuidar
A Arte Do Cuidar
Componentes:
As Origens do Cuidar
Iniciou-se no perodo Pr-cristo, onde as doenas eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder do demnio. Assrios e Babilnios Nos povos assrios e babilnios a medicina era baseada na magia. Os sacerdotes-mdicos vendiam talisms com oraes usadas contra os ataques dos demnios. Nos documentos assrios e babilnicos no h meno de hospitais, nem de enfermeiros.
Chineses
Na China as doenas eram classificadas como benignas, mdias e graves e para cada categoria existia um sacerdote especializado. Os templos eram rodeados de plantas medicinais. Conheciam algumas doenas: varola e sfilis. Construram alguns hospitais de isolamento e casas de repouso.
Egpcios
Ambulatrios gratuitos e hospitalidade aos mais necessitados. O tratamento prescrito pelos mdicos deveria ser acompanhado por atos religiosos. As prticas mais comuns era o hipnotismo, a interpretao de sonhos, a influncia de algumas pessoas sobre a sade de outras.
Hindu (ndia)
Conhecimento sobre anatomia e farmacologia e realizao de alguns tipos de procedimentos. O budismo contribui para o desenvolvimento da enfermagem e medicina, alm da construo dos hospitais. Ocorriam prtica da utilizao de msicos e narradores de histrias para distrair os pacientes.
Japo
A medicina era fetichista e a nica teraputica era o uso de guas termais. A cultura japonesa aprovava e estimulava a eutansia.
Grcia
Medicina baseada na mitologia grega, com o exerccio dos sacerdotes-mdicos na interpretao de sonhos. Hipcrates, Pai da Medicina deixa de lado a crena e torna a medicina uma cincia, observando o doente, fazendo diagnstico, prognstico e a teraputica.
Roma
A Medicina dos romanos sofreu influncia do povo grego, exercida por escravos ou estrangeiros. Roma distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilao das casas, gua pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos eram sepultados fora da cidade.
Cristianismo
os enfermos eram recolhidos s diaconais, que eram casas particulares, ou aos hospitais organizados para assistncia a todo tipo de necessitados.
As Praticas de Sade
As prticas de sade instintivas Caracteriza pela pratica do cuidar nos grupos nmades, onde a mulher destaca-se com a proteo instintiva. Observa-se que a Enfermagem est em sua natureza intimamente relacionada ao cuidar das sociedades primitivas. As prticas de sade mgicosacerdotais
Aborda a relao mstica entre as praticas religiosas e as praticas de sade primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes do templo. Corresponde fase de empirismo. A Enfermagem esta relacionada com a prtica domiciliar de partos e a atuao pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes.
As Praticas de Sade
As prticas de sade no alvorecer da cincia Inicia-se no sculo V a.C. com o surgimento da filosofia e ao progresso da cincia. Perodo hipocrtico, destacando a figura de Hipcrates que props uma nova concepo em sade, dissociando a arte de curar dos preceitos msticos e sacerdotais, atravs da utilizao do mtodo indutivo, da inspeo e da observao. No h caracterizao ntida da prtica de Enfermagem nesta poca.
As Cruzadas
Longo percurso; Assistncia aos feridos; Surgimento do termo quarentena; Primeiros enfermeiros;
A transio intelectual e religiosa do mundo medieval para o mundo moderno marca o perfil de uma nova era fundamentada na arte e na cincia. Burns
Renascimento um termo vago que tem servido para revestir muitos fatos: o reflorescimento da erudio, a renovao da arte, a revolta contra os escolsticos, a expanso do pensamento dos homens e a expanso do mundo alm dos mares.
" Os cuidados existiram desde que surgiu a vida uma vez que os seres humanos -como todos os seres vivos- sempre precisam deles. Cuidar um ato que tem como fim primeiro que a vida continue a desenvolver-se.
Nessa poca os acontecimentos que no se enquadrassem nas praticas domsticas j no diziam respeito as mulheres. Aos homens competiam uma serio de outros cuidados com o corpo, tais como acidentes com caa e pesca. Enfermagem ligada a maternidade. A parteira a sage femme( mulher sbia).
" A supermedicalizao apenas um exemplo particularmente penoso das frustraes criadas pela superproduo. Para penetrar no verdadeiro sentido da iatrognese social, preciso percebe-la no seu contexto socioeconmico geral. " Illich
Demanda por produtos manufaturados. Camponeses em novas condies de vida. Pros da revoluo. Contras da revoluo. Estado assume controle da assistncia de sade.
Desenvolvimento das aes. Distribuio espacial dos indivduos no interior do hospital. Vigilncia perptua e constante destes.
As Escolas Nightingaleanas
As Escolas Nightingaleanas formavam dois profissionais distintos: As Ladies e as Nurses; A Enfermagem inserida em um contexto de subordinao em relao a classe Mdico, e por isso atribudo s mulheres, que eram historicamente submissas e desprestigiadas; A Pirmide Hierrquica.