Trabalho Teórico SLS
Trabalho Teórico SLS
Trabalho Teórico SLS
Prototipagem Rpida
Sinterizao por Laser (SLS)
Trabalho elaborado por: Cludia Ribeiro n30981 Rui Pereira n30998 Sara Abrao n31000
Conceo e Fabrico de Produtos de Apoio Assistido por Computador Vila Real, Junho 2012
Resumo
Inseridos numa sociedade bastante consumista e possuidora de padres cada vez mais exigentes, juntamente com as novas imposies dos mercados, o processo de desenvolvimento de um produto sofre uma enorme alterao com o objetivo de responder necessidade crescente de produtos com carcter mais complexo e promovidos de maior qualidade. Assim sendo, torna-se necessrio o lanamento cada vez mais rpido dos produtos no mercado. Como soluo a esta realidade, surge a prototipagem rpida, que busca dar a resposta rpida e consistente s exigncias da sociedade. De vrias tecnologias usadas pela prototipagem, a Sinterizao Seletiva por Laser (SLS), destina-se obteno de prottipos a partir de material em p que se solidifica seletivamente quando exposto a uma fonte de raio laser. Assim sendo, este trabalho procura aprofundar o processo de Sinterizao Seletiva por Laser, de modo a compreender o seu funcionamento, requisitos, vantagens e desvantagens, aplicaes, entre outros aspetos a considerar. Relativamente s vantagens desta tcnica, destaca-se a sua boa preciso, excelente contrao, excelente resistncia, grande variedade de materiais e o facto de no necessitar de suporte nem de operaes ps-cura. Face aos inconvenientes da mesma, apresentam-se peas porosas com fraco acabamento superficial e elevado consumo de energia para sintetizar as partculas do material. Porm, na escolha do processo utilizado no fabrico de prottipos necessrio analisar as vantagens e desvantagens de modo obter respostas rpidas, eficazes e de grande qualidade.
ndice
Resumo.......................................................................................................................................... 2 CAPTULO I ............................................................................................................................... 5 Introduo.................................................................................................................................... 5 1.1. Introduo ..................................................................................................................... 6
CAPTULO II.............................................................................................................................. 8 A Tecnologia de Sinterizao seletiva a laser (SLS) ................................................................. 8 2.1. A Tecnologia SLS ................................................................................................................. 9 2.2. Pontos fortes da tecnologia ............................................................................................. 10 2.2.1. Material ..................................................................................................................... 10 2.2.2. Dimenso dos modelos ............................................................................................. 11 2.3. Desenvolvimento da Tecnologia ...................................................................................... 11 CAPTULO III .......................................................................................................................... 13 Processo de Sinterizao Seletiva a Laser ............................................................................... 13 3.1. Processo de Sinterizao Seletiva a Laser ........................................................................ 14 3.2. Vantagens e desvantagens ............................................................................................... 17 3.3. Comparao dos mtodos de prototipagem ................................................................... 18 CAPTULO IV .......................................................................................................................... 19 Aplicao do Processo de Sinterizao Seletiva a Laser ........................................................ 19 4.1. Aplicao da SLS em diferentes materiais (Metais e Plsticos) ....................................... 20 4.1.1. Sinterizao Seletiva Por Lasers De Metais ............................................................... 20 4.1.2. Sinterizao Seletiva Por Laser De Plstico ............................................................... 21 4.1.3. Exemplos das aplicaes de Sinterizao Seletiva Por Laser nos diferentes materiais ............................................................................................................................................. 21 4.1.4. Exemplos ilustrativos de aplicaes da sinterizao seletiva nos diferentes materiais ............................................................................................................................................. 22 4.2. Perspetivas Futuras .......................................................................................................... 23 CAPTULO V ............................................................................................................................ 24 Concluso ................................................................................................................................... 24 5.1.Concluso .......................................................................................................................... 25 Referencias Bibliogrficas ........................................................................................................... 26
ndice de Figuras
Figura 1 - Aplicaes de prototipagem rpida em diferentes reas produto (Wohlers, 1998). ..... 6 Figura 3 Processo SLS. (Deckard, 1986) ................................................................................... 9 Figura 4 - Fases posteriores construo do prottipo. (Pressman, 2006) ................................. 10 Figura 5 - Modelo funcional........................................................................................................ 11 Figura 6 - Esquema de um sistema de sinterizao por laser (EOS, 2002). ................................ 14 Figura 7 - Influncia dos principais parmetros de construo no processo SLS. (Handro et all, 2001); (Wang, 1999) ................................................................................................................... 16
ndice de Tabelas
Tabela 1 - Principais vantagens e desvantagens do processo SLS. (Hao et al , 2005) ................ 17 Tabela 2 Comparao dos mtodos de prototipagem (Gorni, 2001). ....................................... 18
CAPTULO I
Introduo
1.1.
Introduo
Ao longo dos ltimos anos, a sociedade tem vindo a desenvolver um caracter cada
vez mais consumista. Este facto levou a elevados padres de exigncia, juntamente com novas imposies de mercados internacionais. Repara-se que o processo de desenvolvimento de um produto sofre uma enorme alterao, com o objetivo de responder necessidade crescente de produtos com caractersticas mais complexas e com maior qualidade. Assim sendo, torna-se imprescindvel o seu rpido lanamento no mercado. Como soluo a esta realidade, surge a prototipagem rpida, que busca dar a resposta rpida e consistente s exigncias da sociedade.
Os sistemas de prototipagem rpida surgiram inicialmente em 1987 com o processo de estereolitografia da empresa americana 3D Systems, processo que solidifica camadas (layers) de resina fotossensvel por meio de laser. Assim, entende-se por prototipagem rpida, um conjunto de tecnologias usadas para se fabricar objetos fsicos diretamente a partir de fontes de dados gerados por sistemas de projeto auxiliado por computador, atravs do programa CAD (Autocad) (Chua et al., 2003). Ou seja, ao contrrio dos processos de maquinagem, que subtraem material da pea em bruto para se obter a pea pretendida, os sistemas de prototipagem rpida geram a pea a partir da unio gradativa de lquidos, ps ou folha. Camada por camada, a partir de seces transversais da pea obtidas a partir do modelo 3D, as mquinas de prototipagem rpida produzem peas em plsticos, madeira, cermica ou metais. Os dados para as mquinas de prototipagem so gerados no sistema CAD no formato STL-Standard tessellation
language (linguagem padro de infuso de Mosaicos), que aproxima o modelo slido por pequenos tringulos ou facetas (Grimm, 2004). Os mtodos de prototipagem rpida, constituem um auxlio visual excelente durante a discusso prvia do projeto com colaboradores ou clientes. Alm disso, o prottipo pode permitir testes prvios de modo a estudar melhor a sua funcionalidade e aplicao. Atualmente, existem pelo menos sete diferentes tcnicas de prototipagem rpida disponveis comercialmente, nomeadamente, estereolitografia (SLA), manufatura de objetos em lminas (LOM), sinterizao seletiva a laser (SLS), modelagem por deposio de material fundido (FDM), cura slida na base (SGC), impresso por jacto de tinta (MJT) e conformao prxima ao formato final via laser (LENS). Porm, ainda se podem dividir as tcnicas de prototipagem aplicadas para a ferramentaria rpida em duas classes principais, ferramenta indireta subdividida em vazamento a vcuo e moldagem por injeo, e ferramenta direta subdividida em rapid tool e direct AIM (Rosochowski et al., 2000; Chua et al.,2003). Independentemente da tcnica de prototipagem rpida, todos eles so constitudos por cinco etapas bsicas: 1-Criao de um modelo CAD da pea; 2-Converso do arquivo CAD para formato STL; 3- Diviso do arquivo STL em camadas; 4-Construo do modelo pelo empilhamento das camadas; 5-Limpeza e acabamento do prottipo (Gorni,2001). A sinterizao seletiva a laser, aprofundada ao longo deste trabalho, trata-se duma tcnica da prototipagem rpida. Esta tcnica consiste na construo de um prottipo a partir de material na forma de p que se solidifica seletivamente quando exposto a uma fonte de raio de laser. Os objetivos pretendidos para este trabalho visam entender o funcionamento e processamento da sinterizao seletiva a laser, as suas vantagens e desvantagens, aplicaes da tecnologia, comparao com outras tcnicas, entre outros aspetos a considerar.
CAPTULO II
Em cada camada sintetizada uma diferente seco transversal do modelo, sendo este sustentado ao longo do processo pelo material envolvente no sintetizado, que se mantm em p, dispensando-se deste modo a criao de suportes. Aps o arrefecimento do prottipo, este sujeito a uma operao de limpeza no qual lhe removido o p envolvente, ficando este p apto para nova reutilizao. As fases posteriores construo dos modelos na mquina so essencialmente a remoo do bolo de p da mquina, remoo dos prottipos do bolo de p, limpeza dos prottipos com granalha e acabamento com lixa. (Kruth et al, 2003)
Uma das importantes vantagens da tecnologia SLS a reutilizao da matriaprima (p) em posteriores construes. O cuidado no procedimento para reutilizao da matria-prima extremamente importante, existindo uma correlao entre a qualidade superficial dos modelos e a composio do p. A manuteno da mquina SLS a nvel de limpeza, substituio de filtros e outros acessrios de extrema importncia, refletindo-se no s na qualidade final dos modelos, como na prpria operacionalidade do equipamento.
2.2.1. Material
Ao aplicar a tcnica SLS, obtm-se prottipos com boa resistncia mecnica, trmica e qumica, traduzindo-se num material rgido e bastante flexvel com elevada resistncia fadiga e ao impacto. Alm disso, o prottipo apresenta boa estabilidade ao longo do tempo.
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Usando a tecnologia SLS consegue-se obter bom rigor em pormenor de peas pequenas. O limite mnimo de espessura aproximadamente 0,4 mm, sendo este valor condicionado pelo dimetro do feixe do laser.
Ao nvel da prototipagem rpida, nota-se uma evoluo dos prottipos visuais simples para modelos muito semelhantes a peas ou ferramentas de produo, podendo suportar os esforos tpicos em condies reais de utilizao. Os testes de funcionalidade dos modelos podem ser realizados muito antes dos dispendiosos moldes de injeo terem sido desenhados at ao ltimo pormenor. Isto possibilita a liberdade para serem realizados os ajustes necessrios durante a fase de projeto sem envolver custos muito elevados. de notar que a utilizao do Duraform Poliamida na Tecnologia SLS permite a execuo de modelos funcionais. A ttulo de exemplo, figura 5.
Analisando os parmetros utilizados na mquina Sinterstation desde as primeiras construes at ao momento, pode concluir-se que estes tm carcter dinmico, que
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exigem atualizao peridica de modo a obter prottipos com bom aspeto superficial, boas propriedades fsicas e mecnicas e bom rigor dimensional. Os parmetros mais importantes para otimizar os modelos so a escala e offset, potncia do laser, temperaturas na rea de construo e temperaturas dos alimentadores laterais. Os cuidados a considerar nas fases posteriores construo dos prottipos, esto tambm diretamente relacionados com a qualidade final dos mesmos.
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CAPTULO III
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A sinterizao seletiva por laser, patenteada em 1989, baseada na fuso de partculas de materiais, atravs de uma fonte de calor fornecida por um raio de laser. Esta fonte de calor sintetiza seletivamente materiais pulverulentos, tais como nylon, elastmeros, termoplsticos e metais, num objeto slido.
Neste processo, as peas so construdas sobre uma plataforma onde est depositada uma camada de p, fusvel por calor, que regularizada pelo subsistema de alimentao. O laser percorre a superfcie da camada, sintetizando o material. Uma vez solidificada a primeira camada, a plataforma desloca-se verticalmente para baixo, o subsistema adiciona uma nova camada de p. De seguida, o raio laser traa a segunda camada, e assim sucessivamente, at a solidificao total da pea. O p em excesso ajuda a dar suporte ao componente durante a sua construo. Os parmetros mais importantes para o fabrico de objetos atravs da sinterizao por laser so a potncia do laser, a velocidade de deslocamento do feixe e o espaamento entre as passagens do raio de laser. (Volpato, 2001). Normalmente encontram-se dois tipos de laser utilizados neste processo de fabrico: CO2 e Nd: YAG. A potncia do laser necessria para sintetizar um p varia
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consideravelmente com o material que est a ser processado. Alm disso, outros fatores como densidade da potncia do laser e o tamanho do comprimento de onda influenciam a eficincia da sinterizao. Tambm a velocidade de deslocamento do feixe do laser influncia a sinterizao simultaneamente com a potncia. A reduo da velocidade implica maior fornecimento de energia ao material. Deste modo, faz com que este seja aquecido mais profundamente do que o pretendido, provocando, por exemplo, a deformao da pea, aumento de densidade e formao de uma pea maior do que o desejado (acrscimo de material devido penetrao profunda do calor do laser). Inversamente, uma velocidade demasiado elevada impossibilita a fuso e aderncia completa do p camada anterior, causando alteraes nas propriedades mecnicas do objeto. O espaamento entre cada passagem do raio de laser, afeta tambm a sinterizao do material. A correta sobreposio das passagens auxilia na fuso do material, proporcionando uma unio mais homognea. Segundo Hardro et al (1998), alm da velocidade, potncia do laser e espaamento das passagens a temperatura na cmara de construo tambm influncia no processo de sinterizao. A quantidade de energia a ser fornecida pelo laser menor quanto maior for a temperatura do p (Wang, 1999). Existem, atualmente, dois sistemas de sinterizao disponveis: o DTM, americano, e o EOS, antigo sistema alemo, hoje incorporado pela 3D System. A mquina Sinterstation 2500 Plus, da DTM, aceita qualquer material, como elastmeros, cermica, termoplsticos, compsitos e metais. O Sistema EOS seletivo, necessita maquinagem especial para cada tipo de material.
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Figura 6 - Influncia dos principais parmetros de construo no processo SLS. (Handro et all, 2001); (Wang, 1999)
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et al , 2005)
Vantagens
Desvantagens
Prottipo com melhores propriedades Modelos com superfcies rugosas e com mecnicas (resistncias mecnicas mais porosidade; elevadas); Obteno de bons prottipos funcionais O acabamento superficial e a preciso do termoplsticos; prottipo no so to bons quanto a estereolitografia; Mais rpido do que a SL e o FDM; Distores e deformaes;
No necessita de suportes, nem ps cura Preciso dimensional inferior SL e ao (quando se usam termoplsticos); LOM;
Possibilidade de empilhamento de vrias Elevado custo das matrias-primas; peas para fabricao; Pode ser utilizado numa grande Consumo elevado de energia para sintetizar as partculas de material; Possibilidade de emisso de gases txicos que devem ser cuidadosamente removidos.
quantidade de materiais
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Processo
Caracterstica Preciso Contrao Resistncia Variedade de materiais Custo prottipo Necessidade de suporte Qualidade da superfcie (acabamento) Necessidade de ps-processamento Necessidade de ps-cura SLA Excelente Boa Boa Pequena Alto Sim Boa Sim Sim SLS Boa Excelente Excelente Grande Alto No Excelente Sim No FDM Regular Boa Boa Pequena Mdio Sim Regular Sim No LOM Baixa Excelente Boa Pequena Baixo No Baixa Sim No SGC Excelente Boa Boa Pequena Alto No Boa Sim No
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CAPTULO IV
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A Sinterizao seletiva por laser divide-se essencialmente em dois materiais de utilizao: os metais e os plsticos. Nesta fase ser cumprido um breve esclarecimento dos dois mtodos, de sintetizao seletiva por lasers de metais e plsticos, e sero apresentadas as suas aplicaes.
A sinterizao seletiva por laser de metais permite a fabricao de prottipos metlicos a partir de um desenho CAD-3D, sendo uma tecnologia particularmente apta para o fabrico de ferramentas rpidas. O processo de Sinterizao Direta por Laser de Metais foi desenvolvido tendo como objetivo o fabrico direto de componentes de geometria complexa para ferramentas de produo. No estado atual da tecnologia, o processo permite processar ps metlicos cujos constituintes principais so o bronze e o ao. Estes materiais so adequados ao fabrico de cavidades moldantes ou de insertos para moldes de injeo de plstico. Em oposio a outras tecnologias de prototipagem rpida, cujo objetivo a construo direta de peas, a sinterizao direta por laser de metais visa o desenvolvimento de ferramentas rpidas, ou seja, ferramentas capazes de produzir prottipos nos materiais definitivos utilizando as mesmas tecnologias de transformao. possvel deste modo, fabricar prottipos funcionais, em pequenas e mdias sries de peas num curto espao de tempo. (Deckard, 1986); (Dvorskiv,1997)
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A tecnologia SLS permite a criao de um objeto tridimensional a partir de um ficheiro CAD, construindo o modelo fsico atravs de um processo aditivo de consolidao (sinterizao) de poliamida em p (DuraForm Poliamide V3.3). Devido s propriedades do material utilizado (poliamida), os prottipos obtidos possuem excelente resistncia mecnica e flexibilidade, sendo apropriados para modelos funcionais. Devido s grandes dimenses da cmara de processamento e possibilidade de ajuste da espessura de camada, modelos de grandes dimenses so mais adequados a esta tecnologia sob o ponto de vista custo/prazo de resposta. (Deckard, 1986); (Dvorskiv,1997)
4.1.3. Exemplos das aplicaes de Sinterizao Seletiva Por Laser nos diferentes materiais
Na sinterizao seletiva a laser, os materiais utilizados mostram propriedades intrnsecas e originam prottipos com tima resistncia mecnica e flexibilidade. Assim sendo, so indicados para modelos funcionais, produo de insertos moldantes para pequenas sries ou de peas com complexidades, a nvel geomtrico e exigentes de refrigerao. Esta tcnica aplicada no fabrico de prottipos para as mais diversas reas desde a rea aerospacial, mdica, automobilstica, logstica, comercial e industrial. Alguns exemplos de aplicaes SLS em plsticos e metais so as seguintes:
Prottipos funcionais e durveis Insertos para moldes Peas para teste em tnel de vento Peas para indstria aeroespacial Modelos para exibies Pequenos lotes de produo
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Modelos para "vacuum casting" Modelos para fundio por cera perdida Prteses mdicas Restauraes dentrias Peas resistentes a corroso Peas temperveis em ao Peas automveis
Figura 9 Telefone
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No que respeita ao futuro da Sinterizao Seletiva a Laser, as perspetivas tendem a evoluir essencialmente a dois nveis: materiais e tecnologia. Quanto ao desenvolvimento dos materiais utilizados, estes tero propriedades cada vez mais prximas das peas obtidas em moldao por injeo, permitindo obter prottipos cada vez mais funcionais. Por sua vez, ao nvel da tecnologia, a evoluo incidir principalmente na reengenharia dos equipamentos visando o aumento da velocidade e preciso do processo. Existem atualmente no mercado equipamentos de sinterizao com dois lasers permitindo a diminuio substancial do tempo de execuo dos prottipos.
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CAPTULO V
Concluso
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5.1.Concluso
De uma maneira geral, podemos concluir que a prototipagem rpida assenta num conjunto de tecnologias usadas para o fabrico de objetos fsicos diretamente a partir de fontes de dados gerados por sistemas de projeto auxiliado por computador, atravs do programa CAD. Esta tecnologia divide-se em pelo menos sete tcnicas diferentes, e todas elas so constitudas por cinco etapas bsicas. Estas tcnicas oferecem diversas vantagens em muitas aplicaes quando comparadas com outros processos baseados em remoo de material, tais como fresamento ou torneamento. A tcnica de Sinterizao Seletiva por laser constri um prottipo a partir de material em p, que solidifica seletivamente quando exposto a uma fonte de raio de laser. A tecnologia SLS uma ferramenta que possibilita o desenvolvimento de produtos. Apresenta como maior vantagem o ganho de tempo que pode ser empregue tanto na otimizao do produto, como na reduo do tempo de lanamento. O uso do prottipo rpido possibilita uma avaliao integral do produto, permite que seja feita uma avaliao a nvel de materiais, desempenho, visual e esttico, o que determinante para a realizao de um projeto final. No que respeita a aplicaes esta tcnica divide-se, essencialmente em dois materiais de utilizao: os metais e os plsticos. Pode ser aplicada em diversas reas como a indstria (ex.: peas para indstria aeroespacial e peas automveis), a medicina (ex.: prteses mdicas e restauraes dentrias), entre muitas outras. Em relao ao processo SLS destaca-se como fatores mais importantes a potncia do laser e a velocidade de movimento do laser. Para este processo prev-se um desenvolvimento em diversas direes como a velocidade e qualidade dos lasers. Da mesma forma ocorrer um aumento na gama de materiais que podem ser processados. Estes fatores vo beneficiar os aspetos econmicos, prevendo-se um aumento da sua utilizao na indstria. Atravs da anlise qualitativa entre alguns processos pode concluir-se que a tecnologia SLS uma tecnologia com um desempenho mdio, que apesar de alguns inconvenientes apresenta inmeras vantagens de utilizao.
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