Robo Limpador
Robo Limpador
FACULDADE DE TECNOLOGIA
FATEC SANTO ANDRÉ
Santo André
2018
CENTRO PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA
FATEC SANTO ANDRÉ
Santo André
2018
Ficha catalográfica
Agradecemos primeiramente a Deus por nos ter dado energias, tempo e forças para
estar realizando este trabalho.
Agradecemos, aos nossos pais por investirem em nossas vidas, com apoios e
motivações para que chegássemos até aqui.
Agradecemos a todo o corpo de alunos da FATEC Santo André, por nos auxiliarem e
de maneira conjunta todos conseguiram crescer e avançar.
Por fim agradecemos a todos que, de maneira direta ou indireta, nos auxiliaram neste
projeto, seja por tempo, recursos e conhecimento.
RESUMO
This work aims to develop a project in order to assist families around the world and
cleaning companies, with the construction of a robot that will perform the floor cleaning
through washing it and by obtaining better results in cleaning using products that do
not harm the environment. The robot will have a sensing system, which will allow it to
clean the environment autonomously without need of supervision, recognizing the
environment to be cleaned by performing a cyclical path to ensure the cleaning of all
environment floor in a controlled way. So this will be a collaborative robot, because it
will clean the floors, while the final user can direct their efforts to other activities at the
same time, thus reducing the spare time, to a total cleaning of the environment and the
expenses with considerable amount of products. With the use of a microcontroller, it
will be possible to make all the devices in the project work correctly, and the amount
of cleaner is improved.
1. INTRODUÇÃO........................................................................................8
1.1. OBJETIVO...............................................................................................9
1.2. JUSTIFICATIVA DO PROJETO..............................................................9
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................11
2.1. Robôs....................................................................................................11
2.2. Robôs colaborativos..............................................................................13
2.3. Robôs autônomos.................................................................................13
2.4. Micro controlador..................................................................................14
2.5. Sensoriamento......................................................................................16
2.5.1. Sensor ultrassônico...............................................................................16
2.6. Motores elétricos de corrente contínua.................................................19
2.6.1. Movimentação.......................................................................................20
2.6.2. Motor das escovas................................................................................22
2.6.3. Driver dos motores................................................................................23
2.7. Fonte de alimentação............................................................................24
2.8. Limpeza.................................................................................................25
2.8.1 Escovas.................................................................................................26
2.8.2 Bomba hidráulica..................................................................................27
3. METODOLOGIA...................................................................................30
4. DESENVOLVIMENTO..........................................................................33
4.1. Lógica....................................................................................................34
4.1.1. Funções básicas de movimentação......................................................35
4.1.2. Funções de trabalho.............................................................................41
5. RESULTADOS E ANÁLISES...............................................................47
6. PROPOSTA DE PROJETOS FUTUROS.............................................53
7. CONCLUSÃO.......................................................................................54
8. REFERÊNCIAS.....................................................................................55
APÊNDICES
APÊNDICE A – DESENHO DO PROJETO...............................................................57
APÊNDICE B – FORMULÁRIO DE PESQUISA DE CAMPO...................................59
9
1. INTRODUÇÃO
A utilização de mecanismos para outras tarefas que exigem esforços não é nova. O
ser humano sempre buscou novas maneiras de facilitar e aproveitar ao máximo seus
esforços.
Como visto a ideia de um dispositivo para limpeza não é nova e a criação de um robô
para este feito também não. Muitos podem imaginar em robôs no formato humanoide
para realizar os serviços domésticos. Diferente do que muitos imaginam o robô em
parceria com o ser humano pode ser algo extremamente útil, pois a maioria dos robôs
foi criada para atuar em tarefas que exigem certo risco aos seres humanos, seja por
esforços repetitivos ou de contaminação, como mostrado no artigo “os robôs e os
humanos: Convivência pacífica”.
10
1.1. OBJETIVO
1.2. JUSTIFICATIVA
Esta imagem mostra o infográfico levantado pela Kacher publicado no site da “abril”
em 2017, mostrando o tempo médio semanal aproximado gasto por pessoas ao redor
do mundo.
12
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nosso projeto é ser desenvolver um dispositivo que possa atuar junto ao usuário de
maneira colaborativa, ou seja, complementando e ajudando sem substituir a pessoa,
afinal nos últimos anos, muitos trabalhadores têm apresentado certa aversão à
automatização dos processos pelo medo da demissão.
Para fundamentar nosso foco sobre um robô colaborativo, a seguir iremos consolidar
alguns conceitos para que o objetivo seja seguido de maneira correta e sua aplicação
possa ser efetiva em um ambiente comercial ou residencial.
2.1. ROBÔS
Genericamente ao falar sobre robôs temos uma imagem vinda dos filmes de ficção
científica, de uma máquina próxima com características próximas a do ser humano,
com esqueleto metálico, com inteligência artificial, todavia os robôs que possuímos
hoje estão muito longe de atingir este patamar que se imaginou. Por definição robô é
um conjunto de mecanismos programado para efetuar certas tarefas. Sua palavra vem
de origem tcheca o qual tem significado de trabalho forçado, de acordo com a peça
de ficção de Karel Capek.
Com o passar na história conseguimos ver a busca do ser humano por criar coisas
semelhantes a si mesmo, uma busca um tanto profunda, vemos grandes nomes que
conseguiram criar homens mecânicos de madeira até aço para realizar algumas
funções, como Leonardo da Vinci. Mas com o passar da história a criação desses
dispositivos não foi mais em busca de conhecimento ou desejo e sim necessidade, de
atender causas que beneficiariam o ser humano.
Quando olhamos para todo histórico humano vivenciado com a vontade de fazer algo
parecido consigo, a sua imagem, para efetuar trabalhos indesejados ou impossíveis,
como mostrado anteriormente pelos projetos de Arquitas e até mesmo pelo próprio
Da Vinci, e ao entender o histórico da implantação desses dispositivos na indústria e
no seu impacto gerado, é possível procurar a maneira mais aceitável de utilizar e
implementar esses robôs no nosso cotidiano.
14
A utilização deles hoje pode não parecer, mas é algo que se tornará fundamental, não
devemos ter medo de novidades, mas precisamos saber como aceita-las e procurar
uma boa convivência entre humanos e robôs.
Um dos temas mais abordados nos últimos anos, algo que talvez venha para “limpar
a mancha” no nome da indústria robótica conhecida por diminuir a quantidade de
empregos existentes. Um tema recente que está chegando ao Brasil. Em teoria um
robô colaborativo, não precisa estar em uma zona de segurança ele pode trabalhar
lado a lado com um ser humano sem machucá-lo. Tudo isso devido ao
desenvolvimento de sensores, programação e interface homem-máquina, tema
abordado pela empresa Pollux que atua no seguimento.
Esse tipo de dispositivo veio para auxiliar e trabalhar lado a lado com o operário,
visando melhoria da qualidade de produtos produzidos e aumento na produção. Seu
conceito é bastante interessante tanto para a indústria, quanto para os trabalhadores
e desenvolvedores.
Para isso existe um cenário muito explorado nessa área que é a segurança adquirida
através do sensoriamento, como mostrado pela empresa Pollux, para torná-lo
autônomo, e verificar a área a ser trabalhada.
Uma pergunta que muitos se fazem é se todo robô é autônomo. De fato, todo robô
pode trabalhar de maneira autônoma dentro das limitações de sua programação, ou
seja, todo robô é projetado para cumprir um conjunto de funções e pode ser
reprogramado para exercer outras funções.
melhor maneira de efetuar tal função e escolher o melhor ponto de partida de suas
atividades.
Como estão limitados a sua programação e aos seus graus de liberdade, a maioria
dos robôs exercem todos os tipos de funções, mas muitos necessitam do auxílio
humano para que isso aconteça. Neste trabalho, uma das áreas será a autonomia no
seu posicionamento durante a tarefa.
Para isso será utilizado algo muito importante dentro da robótica autônoma que é o
mapeamento de locais através dos sensores, disponível no artigo da robocore, o
princípio visa através da programação o dispositivo conhecerá o local a ser trabalhado
seguindo, sempre uma mesma maneira de fazer o seu caminho no meio do cômodo,
facilitando tanto para a eficiência da limpeza e do mapeamento, com isso o robô de
maneira preventiva conseguirá interpretar o local a ser trabalhado com todos os
obstáculos salvos em sua memória. Algo parecido com os robôs colaborativos que,
depois de programados, estão sempre alerta efetuando seu trabalho numa are a
determinada e se caso algo se aproxime que não esteja na sua programação, ele
diminui a sua velocidade de trabalho até a total parada do sistema.
Outro ponto importante é como e onde o robô irá armazenar e processar todas as
suas informações, além de guardar a programação básica. Para isso será utilizado
um Arduino UNO.
O Arduino é uma plataforma eletrônica feita em uma única placa e que seu hardware
é livre para introduzir diferentes tipos de programações, de acordo com o seu site de
desenvolvimento. O Arduino de modo geral é um micro controlador Atmel AVR de 8
bits que possui na sua composição uma entrada e saída como mostrado na figura 3.
16
E de acordo com GREGO (2009), para programá-lo pode se usar linguagem C/C++,
que são duas linguagens simples de programação, o que facilita muito o acesso a ele,
já que qualquer pessoa que trabalhe com programação será capaz de usá-lo.
Segundo a Prix Ars Electronica, o Arduino teve como local de seu projeto inicial a
cidade de Ivrea na Itália, em 2005. A princípio ele foi criado para auxiliar em projetos
escolares de forma acessível, já que os sistemas de prototipagem naquela época
eram muito caros. E devido a esse preço acessível, foi muito bem aceito e acabou
recebendo uma menção honrosa na categoria Comunidades Digitais no ano de 2006,
pela própria Prix Ars Electronica.
Uma característica importante em seu Hardware é que a maioria das placas possui
um regulador linear de 5 volts junto de um oscilador de cristal de 16MHz, mas pode
haver variações se o ressonador for de material cerâmico. Outro aspecto é que ele é
pré-programado com um bootloader que facilita o carregamento de programações
para seu chip de memória flash. Todas essas modificações foram feitas para atender
a principal finalidade dele em um sistema, que é a de simplificar a implementação de
17
2.5. SENSORIAMENTO
O ouvido humano está apto a perceber níveis de pressão sonora (NPS) na faixa de
20x10-6Pa, até 20Pa, que representam 0dB e 130dB respectivamente, na faixa de
frequência de 20Hz a 20kHz. O Ultrassom está acima de 20kHz conforme mostra a
figura 4.
Pulsos de ultrassom são gerados por cristais especiais que podem vibrar quando
percorridos por uma corrente elétrica conveniente, assim permite gerar pulsos com
frequências acima de 20KHz (na ordem de MHz) e com duração de milionésimos de
segundo.
Este sensor nos coube muito bem para o projeto pelo fato de que, como o robô cobre
um espaço de Ø255mm, temos que identificar todo esse espaço a sua frente para que
ele não bata em nada ou ninguém, desta forma, como o ultrassom se dissipa, ele
cobre uma área cônica em sua frente, assim abrangendo a área do dispositivo em
uma distância segura para atuar como apresenta a figura 7.
20
𝐷 = 𝑇 ÷ 58 (1)
21
Resolução: 3mm;
Frequência: 40kHz.
com a utilização de caixas redutoras para obter controle de velocidade e força quanto
para as escovas que efetuam a limpeza com o contato direto ao solo.
2.6.1. Movimentação
Faixa de tensão;
Torque;
Corrente elétrica (em vazio, em trabalho e em sobrecarga);
Rotação de saída.
A partir desses dados, fizemos esta pesquisa em paralelo a das baterias para garantir
que um dos componentes não supere o outro, assim sobrecarregando o sistema.
Este modelo foi o utilizado para o movimento do robô pela sua força e tamanho
vantajoso, possuindo as seguintes características:
Devido ao design do robô, este motor teria de ser menor para ser encaixado junto às
escovas, mas mantendo um torque razoável pelo fato das escovas estarem em
contato direto com o solo, assim gerando um atrito alto considerando o fato do sentido
de giro das escovas serem contra o sentido de avanço do robô.
(Ativa MA) e (Ativa MB) – são os pinos responsáveis pelo controle PWM dos
motores A e B. Se estiver com jumper, não haverá controle de velocidade, pois
os pinos estarão ligados aos 5v. Esses pinos podem ser utilizados em conjunto
com os pinos PWM do Arduino
(Ativa 5v) e (5v) – Este Driver Ponte H L298N possui um regulador de tensão
integrado. Quando o driver está operando entre 6-35V, este regulador
disponibiliza uma saída regulada de +5v no pino (5v) para um uso externo (com
jumper), podendo alimentar por exemplo outro componente eletrônico. Portanto
não alimente este pino (5v) com +5v do Arduino se estiver controlando um
motor de 6-35v e jumper conectado, isto danificará a placa. O pino (5v) somente
se tornará uma entrada caso esteja controlando um motor de 4-5,5v (sem
jumper), assim poderá usar a saída +5v do Arduino.
estiver usando um motor DC 12v, basta conectar a fonte externa de 12v neste
pino e (GND).
(Entrada) – Este barramento é composto por IN1, IN2, IN3 e IN4. Sendo estes
pinos responsáveis pela rotação do Motor A (IN1 e IN2) e Motor B (IN3 e IN4).
Esse módulo é projetado para controlar cargas indutivas como relés, solenoides,
motores DC e motores de passo, permitindo o controle não só do sentido de rotação
do motor, como também da sua velocidade, utilizando os pinos PWM do Arduino,
como mostrado no site de venda FELIPE FLOP.
Todo dispositivo que tenha algum sistema elétrico, por menor que seja, exige que haja
uma fonte de energia, seja ela por cabos, bateria, pilhas ou até uma placa fotovoltaica.
Neste projeto tempos vários componentes que demandam de energia para que ele
desempenhe seu trabalho, assim nos obrigando a dimensionar a bateria conforme
procurássemos os componentes como motores, bomba, sensores etc.
A partir da pesquisa dos modelos existentes no mercado, foi definido que uma bateria
de 12V seria capaz de suprir a necessidade, mas sua carga teria de proporcionar uma
autonomia mínima de trabalho constante.
Com os parâmetros para fonte definidos como 12V e 2000mAh, ao realizar uma busca
no mercado com relação a custo/ benefício das fontes existentes, foi decidido montar
a própria fonte com 08 pilhas de níquel Metal Hidreto recarregáveis tipo AA 1,5V
2600mAh, todas ligadas em série e acopladas em um suporte conforme a figura 12.
27
FIGURA 12 - BATERIA.
2.8. LIMPEZA
2.8.1. Escovas
Essa configuração com um par de escovas cilíndricas permite uma grande pressão
aplicada na região que está sendo higienizada com acesso a regiões de maior
acumulo, ou seja, áreas com rebaixo como locais com rejunte, piso irregular etc.,
assim fazendo com que optássemos pelo modelo de escova apresentado na figura
14.
Continuando com os mecanismos, para que o robô possa aplicar o produto no chão
durante sua rotina de trabalho, é necessário algo que impulsione o liquido e controle
sua vazão para que ele simplesmente não vaze em momentos errados.
Para tal, o ideal seria uma válvula solenóide que iria controlar o momento que o líquido
iria seguir para a bomba e ser aplicada na área ou alguma bomba que seja capaz de
impedir que o líquido passe por ela estando desligada, porém o fato da válvula
solenoide e da bomba capaz de reter líquidos terem um custo elevado, maior peso e
um consumo de energia relativamente alto fez com que fosse necessário encontrar
uma alternativa mais vantajosa.
Suprindo essa situação, foi decidido utilizar uma bomba d’água submersa que será
capaz de impulsionar o líquido pelo duto até suas saídas juntamente com saídas que
apenas irão vazar em caso de pressão aplicada pela bomba, pois o tipo de bomba
escolhido é do tipo palhetas (esquema de funcionamento apresentado na figura 15),
logo não é capaz de reter a vazão enquanto desligada, de acordo com os testes de
funcionamento.
pelo orifício, é impulsionado para fora pela outra extremidade através das palhetas em
seu interior, como descrito pelo Kaio Dutra (2016).
Vale lembrar que este tipo de bomba hidráulica do tipo de palhetas não proporciona
alta pressão e sim vazão constante e alta, porém a pressão necessária para que o
dispositivo despeje o líquido é baixa, sendo a bomba escolhida apresentada na figura
16, suficiente para a aplicação.
Devido ao design que foi adotado para o protótipo, é necessário que a bomba seja
completamente submersa, assim levando até esse modelo que possui as seguintes
especificações:
3. METODOLOGIA
Para nortear nosso trabalho em sua criação, começamos efetuando uma pesquisa de
campo com pessoas que trabalham ou já trabalharam no ramo de limpeza, tanto
doméstica quanto comercial. O formulário aplicado na pesquisa é mostrado no
apêndice B. Ao consultarmos 18 pessoas neste perfil no período entre março e abril
de 2018, traçamos os seguintes indicadores:
Esses dados forneceram a base para gerar o objetivo do dispositivo como qual tempo
ele deve desempenhar a limpeza, qual sua autonomia necessária, que valor tornaria
esse projeto viável para comercialização dentre outros.
GRÁFICO 1 - Pesquisa sobre os tipos de pisos mais comuns em ambientes comerciais e residenciais.
10%
Evidenciado que a grande maioria dos pisos são os chamados pisos frios
(porcelanatos e cerâmicas), foi solicitado na pesquisa que informassem qual método
ou produto costumavam utilizar para este tipo de piso, tendo como resultado, os
valores apresentados no gráfico 2:
6%
11%
Multiuso
44% Cera
17% Cloro
Álcool 70%
Desinfetante
22%
A partir desse resultado, ficaram evidentes que os produtos mais recomendados por
quem tem experiência em limpeza comercial e residencial são o álcool 70% e o
desinfetante, mas para realmente determinar qual o produto escolhido, devem-se
levar em conta as opiniões fornecidas sobre preferências na hora de escolher um
produto.
“Um produto que seja de fácil manuseio e não seja tão prejudicial à saúde”;
10%
20%
15 minutos
30 minutos
1 hora
70%
Logo, como a base para definir o foco do trabalho foi a pesquisa de campo, foi definido
que o piso a se basear será o Piso Frio (porcelanatos e cerâmicas), o produto
recomendado para sua limpeza é o Desinfetante e, para que seja vantajosa a
utilização do robô, tem de ser capaz de efetuar a limpeza de um ambiente comercial
e/ou residencial em um tempo menor ou igual a 30 minutos para que acompanhe o
usuário no serviço.
Referente aos custos seria necessária uma pesquisa com empresas de limpeza para
mensurar os custos de uma pessoa afastada por doenças por esforços repetitivos e
assim, calcular o tempo de payback do robô para ser aplicado no mercado.
34
4. DESENVOLVIMENTO
Com os resultados em mãos, seria necessário definir quais seriam as funções que o
dispositivo seria capaz de desempenhar para varrer o local, retirando os resíduos do
chão e aplicando um produto, no caso o desinfetante, para a higienização da área.
Com as funções definidas, partimos para sua lógica de trabalho sobre como ele irá
iniciar o ciclo de trabalho, como vai se mover pelo ambiente ou como se localizar em
qualquer local.
35
Foi definido que o dispositivo deve ser capaz de, independentemente de qual ponto
ele for ligado, irá buscar um dos cantos do ambiente para iniciar seu ciclo de trabalho,
de maneira que seu ciclo de funcionamento trabalha da forma representada pela figura
18.
4.1. LÓGICA
No decorrer do projeto um ponto fundamental que o projeto precisava era uma lógica,
pois como mostra a figura 17 a movimentação do robô será algo constante de controle
de movimentação do robô, por isso decidimos dividir a lógica em partes, como
apresentado no código, primeiro com pontos básicos de movimentação e
sensoriamento, e as demais funções de movimentação e limpeza do protótipo a partir
do ajuste destas em testes.
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Função “sensor”
A figura 19 mostra a função criada para o controle do carrinho enquanto efetua seu
trabalho.
Nos testes a única que não foi alterada, ela lê o sensor ultrassônico, armazena o valor
da distância em “cm” numa variável e imprime na porta serial o valor da distância para
controle enquanto o Arduino está plugado pelo cabo USB.
Função “parado”
Nos primeiros testes com motores mais simples com caixas de redução menores está
função ficou um pouco limitada de acordo com a velocidade que o carrinho estava até
utiliza-la, devido a inércia tivemos um pouco de dificuldades nos testes iniciais, mas
no decorrer deles e com os motores que utilizamos no protótipo final não tivemos estas
dificuldades devido a sua grande caixa de redução e velocidade reduzida.
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Função “frente”
Nos primeiros testes com o carrinho inicial esta função era diferente, pois sua
desaceleração era de acordo com a distância, a variável do sensor escrevia no PWM
dos motores a velocidade correspondente a distância até um mínimo de 70, pois a
39
caixa de redução do motor que utilizávamos era menor, mas com o protótipo final,
vimos que quando a alimentação caia muito, e por possuir uma caixa de redução muito
grande os motores não possuíam força para rodar, então com os testes percebemos
que sua velocidade não era muito alta e por isso possui uma redução de velocidade
fixa, e uma distância para parar um pouco maior.
Como mostrado na figura 22 estas funções são idênticas e definem que o robô ira
girar em torno do seu próprio eixo 90º ou para a direita ou esquerda.
Nestas funções os testes demoraram um pouco mais, pois um dos pontos do projeto
foi a falta de uma segunda variável de controle, para o posicionamento, por isso
calculamos o tempo que os motores levam para dar uma volta e fizemos os ajustes
finos para que ele pudesse realizar essa volta e girasse um motor num sentido e o
outro de maneira inversa, girando 90° para direita ou para a esquerda.
40
Dividindo o RPM dos motores por 60 obtemos a quantidade de voltas por segundo
(Eq.2).
𝑅𝑃𝑀
= 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 (2)
60
Após saber a quantidade de voltas por segundo os motores seram energizados tempo
o sulficiente para efetuar uma volta.
Função “passo”
A figura 23 mostra a última função para definir sobre o posicionamento, nesta função
o robô deve efetuar um passo que tem aproximadamente seu tamanho, utilizada na
função de trabalho final do projeto.
Assim como as funções de giro está nos deu um pouco de dificuldades, mas por já
estarmos mais preparados, e com os cálculos que efetuamos conseguimos definir a
distância. Levamos em consideração o perímetro da roda e o RPM que utilizamos que
41
está por volta e 80 RPM, calculamos o tempo para que o carrinho percorresse a
distância necessária, e efetuamos os ajustes finos.
𝑃 =𝐷∗𝜋 (3)
Para “n” igual o número de voltas, conhecendo o número de voltas e o RPM do motor
foi possível calcular o tempo que o Arduino deveria manter o motor energizado
conforme Eq.4 abaixo.
𝑛
∗ 𝑛 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 (4)
𝑠𝑒𝑔
Todas as funções básicas acima descritas são utilizadas para que o robô desempense
o seguinte percurso de trabalho.
Para que um ambiente seja limpo por completo nosso código considera qualquer
objeto que seja captado pelo sensor do robô como uma parede, por isso escolhemos
que ele deveria repetir o ciclo em outro sentido para limpar toda a área necessária.
Pois não se sabe a quantidade de objetos presentes nem o tamanho de uma sala ao
certo.
42
Função “sensoriamento”
Está função quando o robo é ligado, independente daonde ele estiver, ele irá efetuar
4 passos de 90º para armazenar 4 distancias em 4 variaveis variaveis globais (“f” que
armazena a distancia da frente, “d” que armazena a distancia da direita, “a” que
armazena a distancia atrás do posicionamento inicial do robo, “e” que armazena a
distancia a esquerda.)
Função “posicionamento”
A figura 27 mostra a segunda função que o robo efertuará num ambiente, para
economizar bateria do robô e como deve começar sua rotina de trabalho, o grupo
definiu que através destas quatro distancias o robo se posicionaria no canto mais
proximo, para efetuar sua rotina de trabalho.
44
Esta função pode parecer simples, mas foi necessario muitos testes até o ajuste final
dela, e o robo se posicionar da maneira que gostariamos, num ambiente controlado
ele funcionou como desejado, mas num ambiente padrão encontrou algumas
dificuldades, pois ao ligar ele poderia estar procimo a um movel e quando se
pocisionou deixou este espaço sem limpeza.
Função “serpentina”
Após o robô se posicionar no canto preferencial, o robô está preparado para efetuar o
seu ciclo de trabalho, como grupo definiu o escopo de trabalho preferencial de
serpentina, em que o robô se movimentaria em forma de “S” dentro do cômodo
fechado, como mostrado na figura 28, uma das funções de maior dificuldade nos
45
Função “limpeza”
Para utilização desta função de acordo com o escopo de projeto, definimos que ela só
poderia ser utilizada quando o robô estivesse seguindo o fluxo de trabalho nominal.
Para isso alteramos as funções de movimentação básicas.
Uma das alterações consiste em verificar se o robô está nos estados de trabalho da
variável global “estado” inserida na serpentina. Caso esta variável apresente alguma
alteração quer dizer que a serpentina está ativada, portanto o robô está pronto para o
funcionamento.
Atribuímos uma lógica de controle de tempo que utiliza uma função presente nas
bibliotecas do Arduino para controlar o tempo quem que a bomba de fluido ficaria
acionada, pois por decisão do grupo é necessário que o líquido goteje e não fique
fluindo direto no chão.
47
Como a utilização de todas as funções de maneira harmônica, quando cada uma tem
uma função bem estabelecida, percebemos que o robô em ambientes fechados,
funciona de maneira satisfatória.
5. RESULTADOS E ANÁLISES
Definidos os mecanismos que serão utilizados no protótipo, resta definir como todos
os mecanismos serão interligados e montados de maneira que mantenha a forma
circular, pouca altura para que seja possível que entre embaixo de móveis e afins para
limpeza, juntamente com os sensores, microcontrolador e sua fonte de alimentação.
Começando pela base, podemos identificar grande parte dos componentes criados e
empregados no projeto, afinal por não ser um produto comercial, não há peças de
reposição ou nas dimensões desenvolvidas no projeto.
Nesta base, foi utilizado o material acrílico 5mm transparente para sua montagem,
assim como nos mancais, devido sua resistência mecânica e facilidade para ver os
sistemas montados internamente no dispositivo.
1 3 4
2
FONTE: Autoria própria (2018).
7
8
10
Esta vista nos mostra algo muito importante no projeto pois, conforme apresentado na
figura 30, temos apenas 3 apoios em contato com o chão nesse dispositivo, as rodas
e a esfera deslizante e nenhum deles se encontra na parte da frente do robô, fazendo
com que ele tenha uma tendência a tombar para frente, o que nos levou a um estudo
do centro de gravidade do dispositivo.
Para que nas frenagens o robô não tombasse para frente, seu centro de gravidade
tem de estar atrás da linha de centro, assim foi necessário realocar as baterias para o
ponto mais longe do centro do robô de maneira a criar uma “alavanca” com o peso
das 08 pilhas, conforme mostrado na figura 33, assim vencendo o peso dos motores
de movimentação e mantendo o dispositivo sempre em contato com o piso para
realizar a limpeza.
Com essa alteração no local da bateria de maneira a criar a maior alavanca possível,
seu centro de gravidade foi realocado para cima e atrás do centro do robô.
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Terceiro, montar uma base onde ele recarregasse as baterias sempre que não
estivesse trabalhando, e para isso seria também necessário incluir outra programação
na principal para sempre que ele não estiver trabalhando ele voltasse sozinho para a
base.
Quarto, usar duas escovas de disco na parte da frente para além de puxar a sujeira
mais pesada para o centro e assim para o reservatório elas também ajudassem
esfregando o chão para realizar uma melhor limpeza já que só as escovas do meio
não são suficientes, pois elas tem como função principal apenas coletar a sujeira e
elas não conseguem, devido a sua localização, alcançar os cantos do ambiente para
limpa-lo.
Quinto, utilizar um microcontrolador com mais I/O, apesar de o Arduino Uno ser o
suficiente para o projeto e para todas as novas propostas, sugerimos um melhor caso
queiram trabalhar apenas com entradas e saídas digitas sem utilizar as analógicas,
mas se quiserem usar tanto analógica quanto digitais o Arduino Uno é o suficiente
para este projeto.
E por último o principal, melhorar o código principal do robô, pois apesar dele
funcionar, ainda existem problemas na programação que precisam ser reparados e
também ela é carente de melhorias pois é muito básica e por esse motivo muito sujeita
a falhas, além de não ter nenhum controle operacional, pois trabalhar em malha
aberta.
55
7. CONCLUSÃO
Um ponto satisfatório de nossa pesquisa, foi que a maioria dos testes do robô ele
atuou sozinho em um ambiente aberto, não alcançamos por completo ele ser
colaborativo visando a segurança, por isso recomendamos que quando ele estiver
trabalhado em conjunto com outra pessoa, que deixe o robô trabalhar por último, pois
ele tem a função de limpar os pisos.
8. REFERÊNCIAS
1. Cuidado do brasileiro com a limpeza doméstica, Ed. Abril, 2017 Disponível em:
<https://www.google.com/amp/s/exame.abril.com.br/negocios/release/cuidado-de-brasileiro-
com-a-limpeza-domestica-e-contatado-em-pesquisa/amp/>. Acesso em: 06 de dezembro 2018
2. ROBOCORE TECNOLOGIA LTDA. Mapeamento de Ambiente, 2013. Disponível
em:<https://www.robocore.net/modules.php?name=Forums&file=viewtopic&t=3905>. Acesso
em: 06 de dezembro de 2018
3. RIFKIN, Jeremy. O Fórum Econômico Mundial de 2016 falha com seu quarto tema da
Revolução Industrial, THE BLOG, 2016. Disponível em:
<http://m.huffpost.com/us/entry/8975326>. Acesso em: 06 de dezembro de 2018
4. Autômatos, robôs e androides. Ed. Abril, 2016. Disponível em:
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5. “Arquitas de Tarento”. Virtuous Tecnologia da Informação, 1998-2018. Disponível em:
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11. ARDUINO. Disponível em: <https://www.arduino.cc/>. - Acesso em: 06 de dezembro de 2018
12. GREGO, Maurício. O hardware em ''código aberto”. Entrevista para Info Online, Editora Abril,
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13. FILIPEFLOP COMPONENTES ELETRÔNICOS. Sensor de Distância Ultrassônico HC-
SR04. Disponível em: <https://www.filipeflop.com/produto/sensor-de-distancia-ultrassonico-hc-
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15. ROBOCORE TECNOLOGIA LTDA. Sensor Ultrassônico - HC-SR04, Disponível em:
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16. CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas, 5ª edição, AMGH Editora Ltda,
2013.
57
17. TECNOTRONICS COMERCIO E IMPORTAÇÃO. Mini Motor Redutor Dc 12v N20. Disponível
em: <https://www.tecnotronics.com.br/mini-motor-redutor-dc-12v-n20-15rpm.html/>. Acesso
em: 06 de dezembro de 2018
18. TECNOTRONICS COMERCIO E IMPORTAÇÃO. Motor Com Redução Dc 3 A 9v 77 RPM.
Disponível em: <https://www.tecnotronics.com.br/motor-com-reducao-77-281-rpm-arduino-
robotic.html>. Acesso em: 06 de dezembro de 2018
19. FILIPEFLOP COMPONENTES ELETRÔNICOS. Motor DC com Driver Ponte H L298N.
Disponível em: <https://www.filipeflop.com/blog/motor-dc-arduino-ponte-h-l298n/>. Acesso em:
06 de dezembro de 2018
20. KÄRCHER INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Sistema de rolos para lavadoras e secadoras
de pisos. Disponível em: <https://www.karcher.com.br/br/dicas-karcher/sistema-de-rolos-
lavadoras-e-secadoras-de-pisos.html>. Acesso em: 06 de dezembro de 2018
21. DUTRA, Kaio. Máquinas hidráulicas - aula 10 – Bombas de deslocamento positivo.
Disponível em: < https://kaiohdutra.files.wordpress.com/2016/02/mh_aula-10_bombas-de-
deslocamento-positivo-p11.pdf >. Acesso em: 06 de dezembro de 2018
22. TECNOTRONICS COMERCIO E IMPORTAÇÃO. Mini bomba de água submersa JT100 para
Arduino 5v DC. Disponível em: <https://www.tecnotronics.com.br/mini-bomba-de-agua-
submersa-jt100-para-arduino-5v-dc.html/>. Acesso em: 06 de dezembro de 2018
23. SEBRAE Brasil. O mercado brasileiro de produtos de limpeza, 2014. Disponível em:
<http:/www.sebraemercados.com.br/o-mercado-brasileiro-de-produtos-de-limpeza/>. Acesso
em: 06 de dezembro de 2018
24. PADOVANI, José Henrique; FREIRE, Sérgio. Manufatura e programação de controladores:
possibilidades de desenvolvimento para aplicação em sistemas musicais interativos,
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, 2008. Acesso em: 06 de
dezembro de 2018
25. KASUO, Diego; AMARANTE, Felipe; MEDEIROS, Rodrigo; LINS, Silvia. Projetos com
Arduino, UFPA, 2010.
26. Localização e mapeamento de robôs móveis utilizando inteligência e visão
computacional, PUC-RIO – Certificação digital Nº 0611793/CA. Disponível em:
<https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/31775/31775_3.PDF>. Acesso em: 06 de dezembro de
2018.
27. MARCELINO, E., Acústiva Automotiva, Notas de aulas, ministradas no 2º
Sem.2018 na Faculdade de Tecnologia, FATEC – Santo André.
58
APÊNDICE A
DESENHO DO PROJETO
VISTA SUPERIOR DO DISPOSITIVO.
APÊNDICE B
FORMULÁRIO DA PESQUISA DE CAMPO
OBJETIVO: Este relatório visa coleta de dados sobre o serviço de limpeza de pisos
internos, para desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso.
1. Nome da empresa/ entrevistado:
______________________________________________________________
2. Foco do serviço?
Limpeza comercial
Limpeza residencial
Outro
(____________________________________________________)
3. Qualidade do serviço?
Excelente
Bom
Outro (____________________________________________________)
6. Produtos utilizados
Água
Pano
Produto químico (___________________________________________)
Equipamento
Vassoura
Rodo
Outro
(____________________________________________________)
30min
1 hora
Outro (____________________________________________________)
9. O que você mudaria no serviço prestado ou o que você gostaria que fosse
diferente no serviço?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________