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Proteinas Totais Metodo Biureto

O documento descreve um método para determinação das proteínas totais em amostras de soro através de uma reação colorimétrica com biureto. Ele fornece instruções sobre os reagentes, equipamentos, procedimentos, cálculos, controles de qualidade e valores de referência.

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kanidia
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© Attribution Non-Commercial (BY-NC)
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Proteinas Totais Metodo Biureto

O documento descreve um método para determinação das proteínas totais em amostras de soro através de uma reação colorimétrica com biureto. Ele fornece instruções sobre os reagentes, equipamentos, procedimentos, cálculos, controles de qualidade e valores de referência.

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Bioclin

PROTEÍNAS TOTAIS
K031
INSTRUÇÕES DE USO
FINALIDADE AMOSTRAS
Método para a determinação das Proteínas Totais. Teste Soro obtido livre de hemólise e líquidos (pleural, sinovial e
colorimétrico, somente para uso diagnóstico in vitro. ascítico). O analito é estável por 07 dias entre 2 e 8 oC e 60
dias a 10 °C negativos.
PRINCÍPIO DE AÇÃO
Metodologia : Biureto.
As ligações peptídicas das proteínas (-CONH-) reagem com DESCRIÇÃO DO PROCESSO
os ions cúpricos, em meio alcalino, formando um complexo PREPARO DO REAGENTE DE TRABALHO
de coloração violeta que é proporcional ao teor das Proteí-
nas no meio. A presença do Tartarato de sódio e potássio Transferir quantitativamente o conteúdo do Reagente Nº 2
estabiliza o reagente e a concentração adequada de Iodeto (50 mL) para um balão volumétrico de 500 mL, completar o
de potássio previne a sua auto-redução. volume com água destilada ou deionizada, homogeneizar
bem. Armazenar em frasco plástico. Estável por 06 meses
REAGENTES entre 15 e 30 °C.
Número 1 - Padrão - conservar entre 2 e 8 °C. Agitar antes
de usar. Contém: Albumina 4g/dL, estabilizador e Azida
sódica 15,38 mmol/L. TÉCNICA
Número 2 - Reagente de Biureto Estoque - conservar Marcar 3 tubos de ensaio : B (Branco), A (Amostra), P (Padrão)
entre 2 e 8 °C. Contém: Hidróxido de sódio 2 mol/L, Tartarato e proceder como a seguir :
de potássio e sódio 320 mmol/L, Iodeto de potássio 60 mmol/L,
Sulfato de cobre 120 mmol/L.
Branco Padrão Amostra
APRESENTAÇÃO Amostra —— —— 50 µL
Reagentes Volume Reagente Nº 1 —— 50 µL ——
Reagente Nº 1 ............... 2 mL Reagente de Trabalho 2,5 mL 2,5 mL 2,5 mL
Reagente Nº 2 ............. 50 mL

EQUIPAMENTOS E INSUMOS OPERACIONAIS Homogeneizar bem e deixar em repouso por 10 minutos.


Espectrofotômetro ou colorímetro, relógio ou cronômetro, Ler a absorbância da Amostra e do Padrão em 545 nm (510
pipetas, tubos de ensaio, balão volumétrico, água destila- - 550 nm), acertando o zero com o Branco. A cor é estável
da ou deionizada, frasco plástico para armazenamento por 30 minutos.
do Reagente de Trabalho. Encontram-se no mercado es-
pecializado de artigos para Laboratórios de Análises Clí- DESCRIÇÃO DOS CÁLCULOS
nicas.

CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE Proteínas Totais ( g/dL ) = Absorbância da amostra x 4


A temperatura de armazenamento deverá ser de 2 a 8 °C. O Absorbância do padrão
transporte em temperaturas entre 15 e 30 °C não deverá
exceder a 72 (setenta e duas) horas. Manter ao abrigo da Como a reação segue a Lei de Lambert-Beer, o método do
luz e evitar umidade. Fator de calibração pode ser usado.

CUIDADOS ESPECIAIS Fator de calibração = Concentração do padrão ( 4 g/dL )


1 - Somente para uso diagnóstico in vitro; Absorbância do padrão
2 - Seguir com rigor a metodologia proposta para obtenção
de resultados exatos;
3 - A água utilizada na limpeza do material deve ser recente g/dL = Absorbância da amostra x Fator de calibração
e isenta de agentes contaminantes;
4 - Colunas deionizadoras saturadas liberam água alcalina, Os resultados serão expressos em g/dL.
íons diversos e agentes oxidantes e redutores, que po- A reação é linear até 12 g/dL. Para valores maiores, diluir o
dem alterar de forma significativa os resultados; soro com solução salina 0,85% e multiplicar o resultado pelo
5 - O Reagente Nº 2 é cáustico, manusear com cuidado. O fator de diluição.
Reagente Nº 1 contém Azida sódica, irritante para pele e
mucosas; INTERFERENTES
6 - Não usar plasma;
7 - Determinar o fator periodicamente e a cada lote do pro- Amostra hemolisada, ictérica, lipêmica ou medicamentos
duto; como: digitálicos, corticoesteróides, esteróides anabólicos
8 - O descarte do material utilizado deverá ser feito obede- interferem nas dosagens. Os estrogênios, laxativos e
cendo-se os critérios de biossegurança de acordo com a contraceptivos orais interferem, produzindo valores reduzi-
legislação vigente. dos das Proteínas.

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Para amostras com Bilirrubina acima de 40 mg/dL e 50% da concentração no soro).
Hemoglobina acima de 180 mg/dL fazer um Branco da amos- Os níveis de Proteínas no líquido sinovial são inferiores aos
tra da seguinte maneira : misturar 2,5 mL de NaCl 0,85% do sangue variando de 1,2 a 2,5 g/dL.
com 0,05 mL de amostra. Determinar a absorbância a 545
nm acertando o zero com água destilada ou deionizada. NÚMERO DE TESTES
Diminuir a absorbância assim obtida da absorbância do teste 200 Testes/ 50 µL de amostra/2,5 mL de Reagente
e calcular a concentração. 500 Testes/ 20 µL de amostra/1,0 mL de Reagente

LIMITAÇÕES DO PROCESSO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


O método descrito não é aplicado para a dosagem das Pro- 1 - GORNALL, A. G.; BARDAWILL, C. J.; DAVID, M. M. J.,
teínas na urina e no líquor. Para estas amostras usar Biol. Chem., 1977, 751.
metodologia proposta por Meulemans e Pennock. 2 - WEICHSELBAUM, T. E.; AMER,J., Clin. Pathol., 1946,
16,40.
CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE 3 - SLATER, L.; CARTER, P. M.; HOBBS, J. R., Ann. Clin.
Deve ser prática rotineira do Laboratório Clínico o uso de Biochem., 1975, 12,333.
soro controle para checar a precisão e exatidão das dosa- 4 - BATSAKIS, J. G.; AROUSOHN, R. S.; WALKER, W. A.;
gens. Deve ser de 5% o erro máximo permitido em relação BARNES, B.; AMER, J., Clin. Pathol., 1.976, 66,238.
aos valores pré-estabelecidos para os controles. 5 - HOEL. P. G., em Estatística Elementar, Ed. Fundo de
Cultura S/A, 1969.
VALORES DE REFERÊNCIA 6 - TONKS, D. B., Clin. Chem., 1983, 9,217.
Os valores de referência em g/dL, para o presente método, 7 - CARL, A. B. and EDWARD, R. A., Tietz Textbook of
foram obtidos através da determinação de Proteínas Totais Clinical Chem. 2nd ed, 1994, 695-697.
em populações sadias do sexo masculino e feminino.
Proteínas Totais no soro : 6,0 a 8,0 g/dL GARANTIA DE QUALIDADE
Antes de serem liberados para o consumo, todos os reagentes
Estes valores devem ser usados como orientação, sendo
Bioclin são testados pelo Departamento de Controle de Qua-
que cada laboratório deverá criar sua faixa de valores de
lidade. A qualidade dos reagentes é assegurada até a data de
referência, de acordo com a população atendida.
validade mencionada na embalagem de apresentação, desde
que armazenados e transportados nas condições adequadas.
DESEMPENHO DO PRODUTO
CONTROLE DE QUALIDADE
DADOS DO FABRICANTE
Dados Estatísticos QUIBASA QUÍMICA BÁSICA Ltda
Referem-se a 20 (vinte) determinações de Proteínas Totais Rua Teles de Menezes, 92 - Santa Branca
em dias diferentes, utilizando 2 (dois) soros controle: CEP 31565-130 - Belo Horizonte - MG - Brasil
Tel.: ( 31 ) 3427.5454 - Fax: ( 31 ) 3427.2999
N......... Média .......... DP ........... CV
e-mail [email protected]
Soro Controle 1 ...... 20 ......... .7,22 ......... 0,18 ...... .2,49%
CNPJ: 19.400.787/0001-07 - Indústria Brasileira
Soro Controle 2. ..... 20 ......... 5,47 ..........0,23 ....... 4,20%
ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR
ESPECIFICIDADE DIAGNÓSTICA Serviço de Atendimento ao Cliente Tel.: 0800 31 5454.
Os níveis plasmáticos das Proteínas Totais sofrem varia- e-mail: [email protected]
ções de acordo com as alterações das suas várias frações. Número de registro na ANVISA: 10269360116.
Sua concentração é influenciada pelo estado nutricional,
hepático, renal e erros metabólicos. Revisão: Março/06
Valores aumentados de Proteínas Totais podem ocorrer na
desidratação, mieloma múltiplo, enfermidades do colágeno
(lúpus eritematoso, artrite reumatóide), endocardite
bacteriana subaguda.
A hipoproteinemia pode ocorrer nas seguintes condições
clínicas: síndrome nefrótica, insuficiência hepática (cirro-
se, hepatite crônica, neoplasias), desnutrição grave, ane-
mias graves, estados febris prolongados, infecções gra-
ves, hemorragia maciça.
A dosagem de Proteínas nos líquidos serosos (pleural e
ascítico) é importante para se fazer a diferenciação entre
transudatos (valor de Proteínas inferior a 50% da concen-
tração no soro) e exudatos (valor de Proteínas superior a

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