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Peça Prático Profissional

Elvira Freitas, uma aposentada de 82 anos, processou o Banco XYZ S.A. após descobrir que um contrato de cartão de crédito consignado foi celebrado sem seu devido esclarecimento, resultando em negativa de crédito por um débito. O tribunal julgou improcedente seu pedido, alegando validade do contrato e condenando-a por litigância de má-fé. A sentença foi publicada em 14 de outubro de 2024, e Elvira busca agora recorrer à instância superior para defender seus interesses.

Enviado por

Camila Pedroso
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Peça Prático Profissional

Elvira Freitas, uma aposentada de 82 anos, processou o Banco XYZ S.A. após descobrir que um contrato de cartão de crédito consignado foi celebrado sem seu devido esclarecimento, resultando em negativa de crédito por um débito. O tribunal julgou improcedente seu pedido, alegando validade do contrato e condenando-a por litigância de má-fé. A sentença foi publicada em 14 de outubro de 2024, e Elvira busca agora recorrer à instância superior para defender seus interesses.

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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL

Elvira Freitas, aposentada, com 82 anos de idade, residente e domiciliada


em Belo Horizonte, MG, celebrou contrato de empréstimo consignado com o
Banco XYZ S.A., em uma agência localizada no bairro de Lourdes, na capital
mineira, sendo informada de que os valores das prestações seriam
descontados diretamente em seu benefício previdenciário. Posteriormente,
tentou celebrar contrato de mútuo com outra instituição financeira, mas o
crédito foi negado devido a um débito relativo ao contrato de cartão de
crédito consignado, utilizado na função saque, com o Banco XYZ S.A. Nesse
momento, teve ciência de que, além do contrato de empréstimo
consignado, houve a celebração do contrato de cartão de crédito com juros
acima do primeiro contrato. Realmente, havia sacado quantia pecuniária,
contudo acreditava ser fruto do empréstimo consignado. Inconformada,
Elvira ingressou em Juízo contra o Banco XYZ S.A., sustentando que o
requerido agiu de forma arbitrária e abusiva ao realizar a contratação de
cartão de crédito consignado sem antes lhe esclarecer todos os pontos do
contrato. Ela alegou a necessidade da revisão do contrato de crédito, com
conversão do negócio jurídico para a modalidade de empréstimo consignado
comum com juros menores. Além disso, sustentou sua condição de idosa e
se tratar de um contrato de adesão, sendo a interpretação em seu favor. No
despacho da exordial, foram negados os benefícios da justiça gratuita à
autora, não tendo sido oposto agravo de instrumento. Em contestação, o
Banco alegou a validade do contrato e sua boa-fé subjetiva, visto que não
teve a intenção de causar dano ao consumidor e sim, aumentar a linha de
crédito. A sentença proferida pelo juízo de uma Vara Cível da Comarca de
Belo Horizonte julgou improcedente o pedido da autora com o argumento da
celebração válida do contrato e da falta de comprovação de dolo ou culpa
da ré, condenando a autora à litigância de má-fé pelo Art. 80, inciso III, do
CPC, visto que a intenção da autora era não pagar o valor total devido. No
que tange à alegação do contrato de adesão, o douto Juízo compreendeu a
validade dos termos e da adesão da consumidora. Por conseguinte, a autora
foi condenada ao pagamento dos ônus de sucumbência, sendo os
honorários sucumbenciais fixados em 10% do valor da causa e multa de 5%
do valor da causa devido à litigância de má-fé. A sentença foi publicada na
segunda-feira, dia 14 de outubro de 2024, sendo certo que não possui
omissão, obscuridade ou contradição. Considerando apenas as informações
expostas, elabore, na qualidade de advogado(a) de Elvira, a peça processual
cabível para a defesa dos interesses de sua cliente, que leve o tema à
instância superior, indicando seus requisitos e fundamentos, nos termos da
legislação vigente. A peça processual deverá ser datada no último dia do
prazo para a apresentação. Desconsidere a existência de feriados nacionais
ou locais. (Valor: 5,00) Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de
Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples
menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação.

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