TSIG0082
TSIG0082
Outubro de 2011
ii
AGRADECIMENTOS
iii
GEOKWANZA:
RESUMO:
iv
GEOKWANZA:
ABSTRACT:
With the impressive growth of the Internet in recent years the communication of
multimedia data has become a reality due to the ease of navigation. This work aims to
address a very actual and high applicable issue regarding the publication of spatial
information on the Internet using free tools, considering the potential advantages of this
technology for the institutions that deal with geographic information. The dissemination
of spatial data on the Web, which is an hypertext-based service that allows the
navigation between the information available on network computers, is showing a
significant growth in recent years through the emergence of a new era of Geographic
Information Systems (GIS) whose architectures are a key component of the Internet,
bringing new possibilities for geological knowledge. The geological features of the
sedimentary basin of the Kwanza are not fully known and it is impossible to predict
how long it will take to complete its study. Nowadays, much is known about this giant
sediment but, unfortunately, a great part of this information is still inaccessible to the
vast community of geoscientists for decision making. Our proposal aims to develop a
WebGIS, called Geokwanza to provide knowledge about the geology of the sedimentary
basin of the Kwanza, without necessarily having knowledge about GIS. Geological
mapping data were obtained primarily by building, critical analysis and integration of
information published and unpublished literature, plus additional work of field geology,
interpretation of satellite images, sampling, petrographic and geochronological analysis.
The creation of this WebGIS is the step towards the public dimension that this data
represent.
v
PALAVRAS – CHAVES:
KEYWORDS:
Geology
Internet
WebGIS
vi
ACRÓNIMOS:
vii
ÍNDICE DO TEXTO
AGRADECIMENTOS ...................................................................................................................................
iii
RESUMO ......................................................................................................................................................iv
ABSTRACT ...................................................................................................................................................v
PALAVRAS-CHAVE ....................................................................................................................................vi
KEYWORDS .................................................................................................................................................vi
ACRÓNIMOS ................................................................................................................................................vii
ÍNDICE DO TEXTO ......................................................................................................................................viii
ÍNDICE DE TABELA ...................................................................................................................................xi
ÍNDICE DE FIGURAS ..................................................................................................................................xii
viii
2.3.7 - Informação Gerencial relevante (exemplos) ........................................................................ 15
2.3.8 - Conclusão ............................................................................................................................. 16
ix
5º CAPÍTULO - CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................... 53
x
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. – Descrição das diferentes partes de uma URL (Kobben, B.; Lemmens, R.-
Department of GeoInformation Processing, Setembro 2006) ..................................... 10
Tabela 2. – Descrição com o nome da Instituição e seu respectivo sítio na Internet . 16
Tabela 3. – Estrutura de directórios do Apache (Geovanni Manghi, 2011) ................ 34
xi
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. – Carta Geológica da Bacia do Kwanza – Total & Sonangol (1968-1972) ...... 2
Figura 2. – Estrutura geral de uma aplicação SIG segundo (IBGE, 2000) ..................... 6
Figura 5. – WAN – Wide Area Network, composta por várias LAN segundo (Michelee,
2010) ................................................................................................................................. 8
Figura 10. – Estratigrafia da bacia do Kwanza (GeoLuanda 2000 Int. Conf., Guide Book
Luanda – Benguela - Dombe Grande, 2000) ...................................................................... 22
xii
Figura 21. – Página inicial do MapServer for Windows ................................................ 39
Figura 22. – Página inicial do MapServer for Windows versão 3.0.1 com Framework
p.mapper ......................................................................................................................... 40
xiii
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1- Enquadramento:
A Bacia do Kwanza situa-se entre o 8º e 11º Sul e entre 12º e 15º Este,
englobando várias concessões angolanas numa área total aproximada de 50.000 km2
(Figura 1).
Neste trabalho são apresentados os vinte e três (23 Blocos Onshore) e cinco (5
Blocos Offshore) de exploração que compõem a bacia sedimentar do Kwanza”. A
superfície geológica e estratigráfica foi obtida por tratamento digital do mapa geológico
à escala 1/250 000 produzido em conjunto pelas empresas petrolíferas da Total
(Francesa) e Sonangol (Angolana), a partir da informação gerada durante o
levantamento sísmico de 1968 – 1972. Pelo facto de os dados de perfuração
estratigráfica serem confidencias e de dificil acesso não foi objectivo desta dissertação
apresentar as possíveis correlações litoestratigráficas entre os poços apresentados. No
entanto esforços continuarão sendo feitos para disponibilização futuras.
O acervo de dados foi compilado a partir de arquivos em diversas escalas e
formatos que foram posteriormente submetidos a procedimentos de generalização,
filtragem e fusões digitais com adequação a escala 1/100 000.
1.2 - Objectivos:
1
Onshore: É a exploração de hidrocarbonetos realizada em terra.
2
Offshore: É a exploração de hidrocarbonetos realizada em mar.
1
Figura 1 – Carta Geológica da Bacia do Kwanza Total & Sonangol (1968 – 1972)
2
1.3 – Motivação para a realização do trabalho:
1.4 - Metodologia
3
O PostGIS é uma extensão para o PostgreSQL que adiciona a este SGDB o suporte de dados espaciais. A utilização
do PostgreSQL/PostGIS permite o armazenamento e gestão de grandes volumes de dados espaciais.
3
1.4.1 - Organização do Trabalho de Projecto:
4
CAPÍTULO II – SIG NA INTERNET
2.1 – Introdução
A maioria das aplicações SIG apresenta uma estrutura geral com uma interface
para comunicação com o utilizador, uma base de dados, uma unidade de gestão dessa
base de dados, e um conjunto de funcionalidades para entrada e edição de dados, sua
análise e produção e impressão de mapas (Figura 2). Com os avanços da Internet,
desenvolveram-se nos últimos anos técnicas que possibilitam a publicação e acesso a
bases de dados geográficas remotas, cuja estrutura interna dos programas, permite
aceder e publicar dados remotamente através de serviços WMS (Web Map Service) 5,
WFS (Web Feature Service) 6 e WCS (Web Coverage Service) 7, de acordo com as
4
http://www.osgeo.org/
5
Http://en.wikipedia.org/wiki/Web_Map_Service
6
Http://en.wikipedia.org/wiki/Web_Feature_Service
7
Http://en.wikipedia.org/wiki/Web_Coverage_Service
5
especificações do OGC – Open Geospatial Consortium 8. A interface do utilizador
inclui um conjunto de ferramentas para visualização e navegação através de informação
espacial, sendo capaz de visualizar os tipos de ficheiros mais comuns em formatos
matriciais e vectoriais, aceder a bases de dados espaciais e aos standards de serviços
remotos do OGC. As ferramentas básicas das aplicações permitem ainda explorar
registos e compor mapas.
Interface
Gestor da
Base de Dados
BASE
DE
DADOS
8
Http://www.opengeospatial.org/
9
Http://www.gdal.org/
10
Http://www.gdal.org/ogr/
6
atributo de interesse. As dimensões da célula, medidas no terreno, correspondem à
resolução espacial, com que o tema está representado. Os sistemas raster são o resultado
dos desenvolvimentos tecnológicos das últimas décadas, e surgem como um
prolongamento da aquisição de informação através de imagem. Neste tipo de modelos
as células são dispostas de uma forma regular e a sua posição é identificável através do
índice de linha e coluna, em conjunto com a coordenada da primeira célula e com a
dimensão da mesma, pelo que a topologia está implícita.
Os formatos vectoriais são mais indicados para representações de entidades com
distribuição espacial exacta (localização de pontos de captação de água, estradas, usos
do solo, etc.), têm uma estrutura de dados compacta e a topologia pode ser descrita
explicitamente (aconselhável por exemplo em análises de redes).
Os formatos matriciais ou raster (Figura 3) são indicados para representações de
grandezas com distribuição espacial contínua (pressão atmosférica, temperatura, etc.),
têm uma estrutura de dados simples, permitem a incorporação imediata de dados de
sensores remotos e são adequados à análise espacial, face à facilidade de implementação
dos algoritmos computacionais necessários a este tipo de análise.
A resolução de um raster é medida em pixéis, que representam neste caso uma
unidade de medida de distâncias. Sendo a resolução nos rasters uma forma de escala,
podemos depreender que quanto maior a resolução maior o detalhe, mas uma vez que
no modelo matricial não se consegue medir facilmente o terreno em pixéis, perde-se a
noção tradicional da relação de escala, e em vez disso fala-se de Ground Sample
Distance (Neteler, M., 2005).
Figura 3 – Representação do mundo real em modelos de dados vectorial e raster (GIS@Lincoln, 2010)
7
cabos (Figura 4). Alguns computadores são clientes, muitas vezes designados por
workstations, e outros são servidores, também designados file servers. Todos estes
computadores podem comunicar entre si para partilha de informação.
Figura 5 – WAN – Wide Area Network, composta por várias LAN (Local Area Network).
8
Para que os computadores possam comunicar entre si existe uma linguagem de
comunicação comum que permite identificar cada computador ligado à rede, e garantir
que a informação enviada para um determinado computador realmente chegue ao seu
destino. Esta linguagem de comunicação é o Internet Protocol (IP), mas na verdade é
muito mais que uma simples linguagem.
O IP é um sistema de regras que regem o comportamento da Internet em
determinadas situações, garantindo que não haja falhas de comunicação ou mal-
entendidos graves, que os computadores comuniquem entre si de forma correcta e que
os dados sejam trocados de forma correctos. Desta forma todo o computador ligado à
Internet deve correr uma cópia do IP.
Os endereços IP são identificadores únicos. Cada máquina (computador ou
servidor) conectada à Internet tem um endereço de IP único. Este endereço é composto
por 4 conjuntos de números separados, por exemplo: 208.193.16.200. Alguns hosts tem
um endereço de IP fixo (ou estático), enquanto outros têm endereços designados de
forma dinâmica (atribuídos cada vez que é efectuada uma conexão). Independentemente
da forma como os endereços de IP são obtidos, não existem dois computadores com o
mesmo número a funcionar ao mesmo tempo.
9
2.3.3.2 - Páginas Web
Os browsers são programas “client” usados para aceder a sites e páginas Web. O
browser tem a tarefa de processar as páginas Web recebidas e exibi-las ao utilizador,
com tudo aquilo que elas contêm.
2.3.3.4 – HTML
2.3.3.5 - URL's
Cada página na World Wide Web tem um endereço, aquele que habitualmente
digitamos no browser para instruí-lo a carregar uma página Web em particular. Estes
endereços são chamados Uniform Resource Locator (URLs), e não são apenas
utilizados para identificar páginas ou objectos da World Wide Web. Por exemplo os
ficheiros num servidor FTP também têm identificadores URL.
Tabela 1 – Descrição das diferentes partes de uma URL (Kobben, B.; Lemmens, R.- Department of
GeoInformation Processing, Setembro 2006)
10
2.3.4 – Servidores Web
Os servidores Web são realmente muito simples e permitem interagir com uma
base de dados, personalizar as páginas Web, processar os resultados enviados por um
utilizador através de um formulário, ou qualquer outra coisa. Tudo o que faz um
servidor Web é servir páginas.
Quando um servidor Web recebe uma solicitação de um browser, analisa o
pedido para determinar se trata de uma simples página Web ou uma página que precisa
de tratamento por um servidor de aplicações Web, passa para o servidor de aplicação
Web apropriado e devolve os resultados que recebe, de volta ao browser (Figura 6).
• Realizar pesquisas;
• Alterar as suas páginas on-the-fly com base na data, hora, primeira visita,
e o que mais se possa pensar;
• Personalização de páginas para os visitantes.
11
Os softwares abertos e livres possuem algumas características próprias:
• Qualquer pessoa interessada no seu uso pode obtê-lo sem a necessidade
de paga-lo;
• É permitida a sua cópia e distribuição, seja na sua forma original ou com
modificações;
• Possui o seu código fonte sempre alterado para que possa ser
modificado.
É importante não confundir software livres com software com software grátis
porque a liberdade associada ao software livres de copiar, modificar e redistribuir,
independente de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente,
mas que não podem ser modificados, nem redistribuídos. Os softwares abertos e livres,
são uma realidade no mercado e a cada dia vêm sendo incorporados nas organizações
(estatais e privadas) em substituição aos softwares proprietários, diminuindo
consideravelmente os custos da sua implementação, pois têm na sua gratuidade um
grande trunfo, além de estarem munidos praticamente das mesmas funcionalidades dos
softwares proprietários. Os softwares abertos e livres são hoje uma realidade ocupando
um espaço no cenário tecnológico mundial. O desenvolvimento do software livre é
colaborativo e compartilhado por todos os usuários, assim como a transmissão de
direitos sobre ele.
Alguns dos factores que influenciam o uso dos softwares abertos e livres são:
compatibilidade com outros programas comerciais; facilidade no manuseio; rápido
processo de evolução e correcção de problemas; o facto de dispensar pagamentos de
licenças para o uso dos programas; possibilidade de disseminação e popularização;
11
Http://php.net/; http://www.php.net/docs.php; http://www.zend.com/en/
12
2.3.5.2 - Apache 12
O servidor Apache é o mais bem sucedido servidor Web Open Source. Este
servidor é compatível com o protocolo HTTP e as suas funcionalidades são mantidas
através de uma estrutura de módulos, possibilitando inclusive que o utilizador escreva
os seus próprios módulos (utilizando a API do software) assim como a publicação de
textos, arquivos HTML, imagens e hyperlinks em uma conexão web;
É disponibilizado em versões para os sistemas Windows, Novell NetWare, OS/2
e diversos outros do padrão POSIX (Unix, Linux, FreeBSD, etc.).
2.3.5.3 - Mapserver 13
Neste trabalho optou-se por empregar o servidor de mapas MapServer por ser
um software livre e permitir o desenvolvimento de soluções SIG para Internet. De
acordo com Amarante (2007), o MapServer é uma ferramenta para desenvolvimento,
elaborada de acordo com as especificações OGC para construção de soluções espaciais
para Internet. Esta tecnologia foi desenvolvida inicialmente no projecto ForNet na
Universidade de Minnesota (UMN) em conjunto com a National Aeronautics and
Spacie Administration (NASA) e o Departamento de Recursos Naturais de Minnesota
(MNDNR) com código aberto (GLP). Actualmente, o MapServer é mantido pelo
projecto TerraSIP (LIME, 2006).
O MapServer pode ser definido como “Servidor de Mapas”, sendo uma das
principais aplicações de código aberto mais usadas para a área de publicação de mapas
na Internet. Uchoa e Ferreira (2004) afirmam que, apesar de ser livres, supera os
softwares proprietários no que se refere à flexibilidade e ao desenvolvimento de SIG
para Web.
O MapServer compatível com vários sistemas operacionais Linux, Windows,
Unix, Solaris, etc., possibilitando a flexibilidade na instalação em qualquer sistema
operacional. Para que os dados sejam compreendidos, integrados e exibidos, o software
necessita que esses dados tenham uma componente espacial em comum, como por
exemplo, coordenadas longitudinais e latitudinais. Sua utilização pode ser combinada
com diversas tecnologias de desenvolvimento, bibliotecas de programação, Sistemas de
Gerenciamento de Banco de Dados, linguagens de programação (PHP, Java, C#, Perl),
biblioteca GDAL/OGR, Proj4 (Biblioteca de Projecções e Transformações de
coordenadas). Dessa forma, o software é capaz de integrar um determinado banco de
dados a mapas, de acordo com as características espaciais em comum. Como resultado
obtém-se a visualização dos dados do SIG, como também a criação de mapas temáticos.
Dentre as características principais são destacadas as vantagens de desempenho na
apresentação de resultados, compatibilidade com diversas bibliotecas de programação e
alta capacidade de personalização. São gerados resultados de fácil utilização para os
usuários finais, porém a elaboração de soluções depende de conhecimentos de
linguagens de programação, bem como um conhecimento mínimo de configuração e
publicação de home pages para Internet.
É uma plataforma para publicação de dados espaciais e aplicações interactivas
de mapeamento. O principal objectivo desta ferramenta é a disponibilização de
informação espacial através da Internet.
12
Http://www.apache.org/; http://httpd.apache.org/docs-project/
13
Http://mapserver.org/; http://mapserver.org/documentation.html;
13
2.3.5.4 - P.mapper 14
Hoje em dia, o Quantum GIS (QGIS) é uma aplicação SIG de fácil utilização
que pode funcionar em sistemas operativos Linux, Unix, Mac OSX e Windows. Suporta
dados vectoriais (shapefiles ESRI, GRASS, PostGIS, MapINFO, SDTS, GML e a
maioria dos formatos suportados pela biblioteca OGR), raster (TIFF, ArcINFO, raster
de GRASS, ERDAS, e a maioria dos formatos suportados pela biblioteca GDAL) e
bases de dados. QGIS é distribuído com licença GNU Public Licence e possui uma
arquitectura que permite extensibilidade através de plug-in.
14
Http://www.pmapper.net/; http://svn.pmapper.net/trac/wiki
15
É uma abstracção que une códigos comuns entre vários projectos de software provendo uma
funcionalidade genérica
16
Http://qgis.org/
14
permite que os mapas possam ser visualizados com mudanças de escala, navegação e
consultas sobre seus atributos geográficos, conectados a uma base de dados
(PostgreSQL/PostGIS), podem ser realizadas. Além da vantagem dos usuários poderem
formar cenários com os mapas disponíveis na rede, através da mudança de parâmetros.
Ou seja, novos temas podem ser criados.
As páginas Web dinâmicas estão a tornar-se a norma, por boas razões.
Consideram-se neste trabalho o seguinte: as páginas Web dinâmicas contêm muito
pouco texto. Em vez disso, elas vão buscar as informações solicitadas a partir de outras
aplicações. As páginas Web dinâmicas comunicam com as bases de dados para, por
exemplo, extrair informações das formações geológicas, tipos de solos, etc.
A internet, deixa de ser somente um meio visualizar a informação, tornando-se
cada vez mais, uma ferramenta da edição remota, que adiciona, modifica e remove as
informações nela contida. Elas tornaram-se verdadeiras aplicações, permitindo efectuar
actualmente todos os tipos de tarefas de forma remota – usando o padrão HTTP.
15
Descrição Instituição Link
Disponibiliza produtos de Instituto Http://mapas.igeo.pt/igp/wfs_sig
Portugal via WFS Geográfico .html
Português
Bases Cartográficas (nos Sapo.pt Http://mapas.no.sapo.pt/html/car
formatos vectorial e raster) tografia.html
Sistema Nacional de Informação SNIRH Http://snirh.pt/
de Recursos Hídricos - Portugal
Disponibiliza dados para a Igeoe Http://www.igeoe.pt/mapas/html
utilização em SIGs /AplicacoesClientes.htm
2.3.8 - Conclusão
16
A implementação do Geokwanza vai gerar conhecimento, a sua utilização
permitirá ultrapassar questões específicas de conhecimentos avançados de sistemas de
informação geográfica para o conhecimento geológico da bacia sedimentar do kwanza
por parte dos interessados.
Uma das grandes vantagens que o geokwanza oferecerá é a impressão de mapas,
a pesquisa e a sobreposição de informação geológica.
17
CAPÍTULO III – GEOLOGIA DA BACIA SEDIMENTAR DO KWANZA
E MODELO CONCEPTUAL DE GESTÃO DE DADOS GEOLÓGICOS
3.1 – Introdução
18
Figura 7 – Principais bacias sedimentares de Angola (Araújo, A.G., Prevalov et al)
19
3.2.1 - Evolução Tectónica da bacia sedimentar do Kwanza
A evolução tectónica e sedimentar da bacia do Kwanza resultou, numa fase
inicial, da movimentação das placas tectónicas que provocaram a fracturação do super
continente Gondwana (figura 8).
20
Figura 9 – Separação dos continentes Africano e Sul-Americano (Leonor Guerra/teoria
da derivação continental, 2010)
21
3.2.2 – Estratigrafia da Bacia do Kwuanza
Figura 10 - Estratigrafia da bacia do Kwanza (GeoLuanda 2000 Int. Conf., Guide Book
Luanda – Benguela - Dombe Grande, 2000)
1) Rochas intrusivas, granito - 2) rochas efusivas, basalto - 3) rochas metamórficas - 4)
conglomerados - 5) areias - 6) shales - 7) evaporitos - 8) gesso - 9) carbonatos - 10) carbonatos
e dolomites silicificados 11) Calcilutitos 12) marls - LC Cuvo - SL Formação Chela - MS
Formação sal maciço - DGG Formação Dombe Grande - TZ Formação Tuenza - CT
Formação Catumbela - QS Formação Quissonde - CL Formação Cabo Ledo - ITB Formação
Itombe - NGL Formação N’ Golome TB Formação Teba - TS Tchipupa Shales - RD
Formação Rio Dande - GT Formação Gratidão - CG Formação Cunga – QF Formação
Quifangondo - CC Formação Cacuaco - LD Formação Luanda - AC Formação Areia
Cinzentas - QL Formação Quelo.
22
1) I – Formação Cuvo: Pode-se distinguir em trabalhos de campo e depois de
realizadas as análises laboratoriais que a formação cuvo encontra-se subdividida
em duas partes (o que não se verifica na coluna estratigráfica publicada – Figura
10);
23
batial;XIII – Formação Cacuaco: Constituída por calcários com algas,
equinoderme e bivalves, com calcarenitos; depositados num ambiente litoral a
circo litoral, de idade Oligocénica;
13) XIV – Formação Luanda: Composta por margas castanhas com foraminíferos,
areias litorais e grés com conchas. De idade Pliocénica e depositada num
ambiente litoral;
14) XV – Formação Areias Cinzentas – São sedimentos constituídos por areias
heterométricas com abundante matriz siltosa-arenosa no seio dos quais se
encontram imensos seixos sub-arredondados de dimensões de centímetros. Este
conjunto litológico, que apresenta uma posição estratigráfica e características
litológicas bem definidas e uma extensão areal significativa, foi designada por
Formação Areias Cinzentas. Pela presença de fragmentos de quartzo e de calhau
trabalhados pelo homem tal formação poderá ser considerada como de idade
pleistocénica (Duarte-Morais, M.L et al, 2004).
15) XVI – Formação Quelo: Constituída por areias ferruginosas e grés de cor
vermelha. Depositou-se num ambiente continental, é de idade Plio-Quaternária.
24
Em geral, pode-se afirmar que há uma forte demanda de dados espaciais, mais
ainda, é insuficiente a produção que não tem sido suficientemente rentabilizada. A
informação isolada sobre um problema tem sempre um preço maior que a informação
bem documentada e completa sobre o mesmo problema.
Num país de dimensão continental como Angola, com grande carência de
informações adequadas para a tomada de decisões sobre problemas ligados à
prospecção de jazigos minerais, impactos ambientais, etc. Todas as iniciativas cujo
objectivo é o de promover a partilha de informações geocientificas, são e serão sempre
bem-vindas para o conhecimento e entendimento dos fenómenos espaciais e, a bacia
sedimentar do kwanza não foge a esta regra.
25
Cenário geográfico e descrições espaciais de fenómenos são necessários para
correctamente representar o sistema em estudo.
A aproximação (modelo de dados espaciais) deve ser usada para gerir e
representar estas entidades espaciais.
O conjunto particular de instruções e informação (estrutura de dados) irá ser
necessária em termos computacionais para reconstruir o modelo de dados em formato
digital.
17
Ponto: é constituído por um único par de coordenadas xy.
18
Linhas: União de dois ou mais pontos utilizadas para descrever elementos numa dimensão.
19
Uma área é utilizada para representar a extensão e forma de uma entidade espacial.
26
que se pode encontrar no terreno. Alguns dos elementos apresentados tais como as
estradas, se encontram correctamente localizados, mas encontram-se exagerados em
termos da sua espessura. Este exagero visa facilitar a sua observação. Para o uso do
aplicativo exige-se sensibilidade visual e habilidade, para se poder interpretar toda a
informação disponível à luz do conhecimento geológico da região.
3.4.4 - Conclusão
27
CAPÍTULO IV – Desenvolvimento da aplicação WebSIG e Implementação em
Ambiente Internet.
4.1 – Introdução
28
4.3 - Escolha dos Softwares
• Quantum GIS/Grass
29
4.3.1.1 - Carregamento e disponibilização dos dados a partir do PostGIS
Foi através da extensão “Spit” que se fez a conexão com o sistema gerenciador
de banco de dados PostgreSQL + PostGIS (Figura 12) com um grau elevado de
segurança dos dados nele armazenados.
30
carregadas (Figura 14) e serem visualizados posteriormente em ambiente de edição
(Figura 15)
31
c) Integração com o SIG-GRASS (Geographic Resources Analysis Support
System), permitindo a visualização, edição e analises dos dados vectoriais e rasters;
d) Rápido acesso a camadas vectoriais de diversas projecções;
e) Criação de Mapas Temáticos;
f) Exibição do conteúdo dos atributos de uma tabela;
g) Preparação e exportação do arquivo. map;
32
para execução de uma aplicação MapServer. Este arquivo é lido pelo
MapServer em cada interacção do usuário com a aplicação e define
diversas características da aplicação como: os mapas a serem
disponibilizados, como estes mapas serão apresentados (cor, simbologia,
escala de aproximação, etc;)
• Formulário de inicialização – É uma declaração em HTML que enviará
ao executável do MapServer os parâmetros básicos para a inicialização
da aplicação, tais como o caminho do MapFile e endereço (URL) do
MapServer CGI;
• Arquivos Template – Os arquivos Template definem a interface ou
design da aplicação, como os componentes gerados pelo MapServer.
33
O Servidor Web Apache é largamente utilizado no mundo todo, é um servidor
Web open-source, altamente confiável, configurável e extensível, compatível com
varias tecnologias de conteúdo dinâmico (como PHP e CGI). Esta liderança deve-se ao
facto de possuir um excelente desempenho. É composto de módulos, cada um
implementando uma característica diferente e aumentando a funcionalidade do servidor,
possui um alto nível de personalização, portabilidade, vasta documentação disponível,
baixo custo e pode ser executado em diferentes plataformas (Unix, Linux, Windows,
etc.). Outra vantagem do Apache está na sua capacidade para a inclusão dos protocolos
mais actualizados. Fornece ainda o código-fonte completo e não possui licenças
restritivas, podendo ser configurado para diferentes funções.
A instalação padrão do software configura uma estrutura de directórios,
conforme apresentado na tabela 3.
Directórios Conteúdos
Bin Programas e utilitários do Apache
Cgi-bin Scripts CGI
Conf Arquivos de configuração do Apache
Icons Documentos, imagens, dados do Apache.
É onde está colocado o conteúdo que será
publicado na Web
Include Ícones que Apache exibe nas mensagens
de erro e informação.
Logs Arquivos de cabeçalhos da linguagem “C”
Que podem ser utilizados por
desenvolvedores para integrar aplicações
com o Apache.
Manual Manual on-line do Apache
Modules Módulos do Apache
Ab Ferramenta de medida de desempenho do
Apache
Apxs Ferramenta para construir e instalar
módulos de extensão
Dbmmanage Cria e actualiza os arquivos de
autenticação de usuários
Htcacheclean Limpa a cache de disco
Logresolve Resolve nomes de hosts para endereços IP
nos arquivos log do Apache
Log_Server_Status Script perl que obtém informações de
status do servidor
Tabela 3 – Estrutura de directórios do Apache (Giovanni Manghi, 2011)
34
4.5 - Padronização e Modelação do Sistema
35
Descarregamos a versão desejada e instalamos (Figura 16). Uma das vantagens
que nos oferece o uso do ms4w e do maptools é que é projectos bastante activos e
constantemente actualizados com novas funcionalidades. A instalação do mapserver
obedeceu os seguintes procedimentos:
1. Selecção dos aplicativos a instalar (Apache com suporte PHP “servidor Web”;
MapServer CGI; MapScript Framework / P.mapper e todos os aplicativos de
suporte para informação geográfica especialmente GDAL/OGR e PROJ
Utilities);
2. Local de instalação (recomendável ser feita na raiz);
3. Definição da porta;
4. Descarregar o ms4w;
5. O ms4w cria uma estrutura preparada para o MapServer;
6. Criar o serviço do Apache e iniciá-lo.
36
As aplicações instaladas surgem no final da página inicial do MapServer (Figura 17)
Os ficheiros e directórios resultantes localizam-se por defeito em:
• C: \ms4w\Apache\conf\httpd.conf;
• C: \ms4w\Apache;
• C:\ms4w\apache\htdocs → http//localhost/;
• C:\ms4w\apache\cgi-bin → http//localhost/cgi-bin;
Seguidamente foram editados alguns ficheiros de configuração como apresentados: C:
\WINDOWS\system32\drivers\etc\hosts e acrescentou-se: 127.0.0.1 Nome_servidor. O
ficheiro de configuração de PHP php.ini encontra-se em C: \ms4w\Apache\cgi-
bin\php.ini (Figura 18)
37
Figura 19 – Sistema organizacional do MapServer for Windows
Necessitamos porém, uma aplicação que nos facilite a publicação dos dados
geográficos. A aplicação escolhida foi o p.mapper. Para a sua instalação descarregou-se
o package “pmapper-4.0.0-ms4w.zip” do endereço seguinte: http://www.pmapper.net e
seguidamente descompactou-se o mesmo e copiaram-se as pastas contidas para C:
\ms4w deixando o Windows subscrever as pastas e ficheiros pré-existentes.
É de realçar que a lista completa das directivas presentes no php.ini encontra-se
no manual da página inicial do PHP “ http://php.net/manual/en/ini.core.php” e para que
as alterações tenham o efeito necessário deve-se voltar a reiniciar o Apache (Figura 20).
No Windows podemos fazê-lo através da ferramenta “services” que se encontra nas
ferramentas de administração, no painel de controlo ou através da linha de comandos.
38
Figura 20 – reiniciar o servidor para actualizar as mudanças
Findo este processo verificamos que na instalação MS4W já está presente um script
“phpinfo” http://127.0.0.1 (Figura 21 e 22)
39
Figura 22 – página inicial do MapServer for Windows – versão 3.0.1 com o Framework p.mapper
instalado
40
A aparência do arquivo mapfile “Geokuanza” pode ser visto a seguir:
MAP
EXTENT 282112.97 8782512.93 442500.04 9100266.09
UNITS meters
SIZE 600 500
SHAPEPATH "../../../Geokuanza"
SYMBOLSET "../common/symbols/symbols-pmapper.sym"
FONTSET "../common/fonts/msfontset.txt"
RESOLUTION 96
IMAGETYPE png
INTERLACE OFF
PROJECTION
"+proj=utm +zone=33 +south +ellps=WGS84 +datum=WGS84 +units=m no_defs"
END
Explicando a tag:
MAP
EXTENT 282112.97 8782512.93 442500.04 9100266.09
# Limites máximos e mínimos admitidos pelo mapa
UNITS meters
# Unidades de medidas a ser apresentado pelo mapa
SHAPEPATH "../../../Geokuanza"
# Caminho do arquivo shape; é obrigatório que os três arquivos (shx, dbf, shp)
estejam na mesma pasta)
SYMBOLSET "../common/symbols/symbols-pmapper.sym"
# Caminho onde estão os símbolos a serem utilizados na renderização do mapa
FONTSET "../common/fonts/msfontset.txt"
# Caminho onde estão alocados as fontes para inserção de texto no mapa
RESOLUTION 96
IMAGETYPE png
# formato da imagem inserida no mapa
INTERLACE OFF
# status de visibilidade off | default
41
PROJECTION
"+proj=utm +zone=33 +south +ellps=WGS84 +datum=WGS84 +units=m no_defs"
# Projecção a ser apresentada no mapa
END
1. Config/default/pmapper_demo.map
42
2. Config_default.xml
<pmapper>
<ini>
<pmapper>
<pmTitle>GEOKUANZA - "BACIA SEDIMENTAR DO
KUANZA"</pmTitle>
<pmLogoSrc></pmLogoSrc>
<debugLevel>3</debugLevel>
<plugins>export</plugins>
<plugins>scalebar</plugins>
<plugins>transparency2</plugins>
<plugins>roundedboxes</plugins>
<plugins>desenho</plugins>
</pmapper>
<category name="Dados PostGIS">
<group>Zona_transferencia</group>
<group>Pocos_Offshore</group>
<group>Sismica_2d</group>
<group>Batimetria</group>
</category>
<category name="Divisão Administrativa">
<group>provincias</group>
<group>Blocos_Onshore</group>
<group>Blocos_Offshore</group>
</category>
<category name="Rodovias">
<group>Rodovias</group>
</category>
43
<group>geologia</group>
<group>Rio_Bengo</group>
<group>Rio_Kuanza</group>
<group>Rio_Longa</group>
<group>Blocos_Onshore</group>
<group>Blocos_Offshore</group>
<group>Rodovias</group>
<group>Zona_transferencia</group>
<group>Pocos_Offshore</group>
<group>Sismica_2d</group>
<group>Batimetria</group>
</allGroups>
<defGroups>
<group>geologia</group>
</defGroups>
3. config/default/php_config.php
# Pesquisa Geológica
<searchlist version="1.0">
<dataroot>$</dataroot>
<searchitem name="cat_limites" description="cat_limites">
<layer type="shape" name="geologia">
<field type="s" name="FORMAÇÃO" description=" FORMAÇÃO”
wildcard="10"/>
<field type="s" name="IDADE" description="IDADE” wildcard="10"/>
</layer>
</Searchitem>
</Searchlist>
44
4.7 - Validação, testes e resultados
45
Figura 24 – janela de configuração para salvar o mapa
4.8 - Análise dos resultados
46
Figura 25 – Página inicial do Geokwanza
47
Na primeira etapa do trabalho, foram criadas várias geometrias que representam
os objectos da base de dados. Cada objecto representa um elemento geológico como por
exemplo, um rio ou uma camada geológica e a cada objecto estão relacionados aos
atributos que os caracterizam.
No painel superior esquerdo (Figura 26), encontra-se disponível uma caixa de
texto dedicada à pesquisar os corpos geológicos da região que deseja, tal como a
litologia, as formações presentes, e a estratigrafia. Clicando sobre ela aparecerá um
menu suspenso a partir do qual você deverá realizar a pesquisa.
48
No canto inferior direito da aplicação está localizado o mapa de referência
baseado no mapa inicial do aplicativo. Ao utilizarmos as ferramentas de navegação, um
ponto ou rectângulo de referência é criado nesta área para indicar o posicionamento da
janela do mapa relativamente à extensão total da bacia sedimentar do kwanza.
No lado direito do aplicativo encontramos o menu principal onde através dele
podemos activar e/ou desactivar as camadas de informação que desejamos ver
projectado no mapa (Figura 28).
49
Figura 29 – geologia da bacia do kwanza sobreposta a divisão administrativa
4.9 – Conclusões
50
CAPÍTULO V – CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 – Discussão
5.2 – Limitações
51
5.3 – Desenvolvimentos futuros
52
Referências bibliográficas
(URL:http://svn.pmapper.net/trac/wiki).
A.S., SUNDA, P. & JOAQUIM, A.,1998, Carta dos recursos minerais à escala 1:1000
Campinas, Unicamp.
I., 2004, the tectono - sedimentary evolution of the kwanza basin, Angola The
53
FRAMEWORK PMAPPER 2011, Página do pmapper (URL: http://www.pmapper.net/,
consulta em 10/02/2011).
GEOLUANDA, 2000, Int. Conf., Guide Book Luanda, Benguela, Dombe Grande.
(http://oldlearn.lincoln.ac.nz/gis/gis/intro_data_structures_test_htm/, consulta em
28/01/2011).
MITASOVA, H & MITAS, L., 1994, surfaces and modeling. Grass Clippings.
consulta em 15/01/2011).
54
OGR SIMPLE FEATURE LIBRARY, 2011, (URL Http://www.gdal.org/ogr/ consulta
em 16/01/2011).
consulta em 20/10/2011).
23/04/2011).
26/04/ 2010).
em 24/04/2010).
55