I, II e III João
I, II e III João
I, II e III João
04/03/2012
da Bblia que tm apenas 1 cap: Obadias, Filemom, II Joo, III Joo e Judas.
Livros
O AUTOR
Pescador, filho de Zebedeu (Mc 1.19,20; Mt 4.21), irmo de Tiago. Jesus chamou os dois de filhos do trovo, ou do tumulto, referindo-se ao seu temperamento indcil, tempestuoso, violento (Mc.3.17; Mc.9.38; Lc.9.54). O nome "Joo" significa "graa de Deus (Mc 3.17). Mt27:56 - Maria Madalena, Maria, me de Tiago e Jos, e a me dos filhos de Zebedeu estavam presentes na morte de Jesus. Mc 15:40 - Maria Madalena, Maria me de Tiago, e Salom, estavam presentes na morte de Cristo . Jo 19.25 - Perto da cruz de Jesus estavam sua me, a irm dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena Podemos conjecturar que Salom o nome da me de Joo, e irm da me de Jesus. Assim, pode ser que Joo fosse primo de Jesus (teria 20 anos quando foi chamado).
O AUTOR e datas
Conhecido como apstolo do amor, um dos discpulos mais ntimos de Jesus. Segundo a tradio Joo ficou em Jerusalm cuidando da me de Jesus (Jo 19.27) e, depois da destruio, foi presbtero em feso (cidade com a maior populao crist e numa posio geograficamente estratgica). Alguns discpulos seus: Policarpo, Papias e Incio (que vieram a ser, respectivamente, bispos de Esmirna, Hierpolis e Antioquia), afirmam que o autor das cartas foi o apstolo Joo, um dos doze primeiros discpulos de Jesus. Morreu entre os anos 95 e 100. Policrates (ano 190), bispo de feso, escreveu: "Joo, que se reclinara no seio do Senhor, depois de haver sido uma testemunha e um mestre, dormiu em feso." Data das cartas 1 Joo entre 85 e 90; 2 Joo 96 e 3 Joo em 97.
Por combater o imperador Domiciano foi exilado na Ilha de Patmos aos 80 anos. Supe-se que foi desta ilha calcrea, na Grcia, que Joo escreveu o livro de Apocalipse no ano 96.
Para alguns comentaristas suas cartas foram escritas para as igrejas da sia, s quais se refere no livro do Apocalipse, especialmente, feso.
Negam a encarnao, e o anncio de que Deus fez-se homem e foi morto na Cruz escandaloso
Em grego, aparncia = dokesis Docetistas = aqueles que acreditam que o corpo humano de Cristo era s aparente. Jesus era uma espcie de divindade fantasiada de homem. Assim, Cristo era verdadeiro Deus mas no um verdadeiro homem. (1Jo 4,2e3) Ou Cristo-esprito habitou o Jesus-humano aps o batismo, e o deixou antes da morte na cruz. Ou JESUS no era humano, parecia s-lo, Jesus morreu de fato mas Cristo no morreu. Ensinavam que, como o corpo era um invlucro para o esprito, nada que fizessem com o corpo afetaria o esprito, logo quem estava salvo no tinha pecado.
A salvao era obtida por esclarecimento intelectual, disponibilizado aos iniciados da elite espiritual, e no aos cristos comuns. Substituam a f por buscas espirituais e a salvao, conseguida pela evoluo a um estgio superior de conhecimento, liberaria o esprito da priso deste corpo e o elevaria plenitude. Joo reagiu energicamente (2.20,27), declarando que no h revelao particular reservada para alguns poucos intelectuais, e que todo o corpo de crentes possui a doutrina apostlica.
I Joo fala de homens que pertenciam Igreja (1 Jo 2:19). Deve ter havido diviso em algumas igrejas, onde os falsos mestres conseguiram formar seus prprios grupos. Alguns outros eram itinerantes, e tentavam se infiltrar nas igrejas menores que fossem imaturas e fracas. 2 Joo contm avisos contra eles (2 Jo 7). Nenhum destes lderes deveria ser bem-vindo (2 Jo 10,11).
3 Joo mostra como era a vida da Igreja neste perodo: Aparentemente boa parte do ministrio era feito por pregadores itinerantes, que ficavam um pouco em cada lugar. Procedimento que lhes possibilitava abusos como o de viverem s custas do povo. O surgimento de czares na Igreja est no comentrio a respeito de Ditrefes (3 Jo 9,10).
PRIMEIRA CARTA
OS TESTES DA F E DA VIDA
Os propsitos de 1 Joo
Para que possamos ter comunho 1.3 Para que possamos ter alegria 1.4 Para que possamos evitar o pecado 2.1 Para que possamos identificar os que nos querem enganar 2.26 5. Para que possamos ter certeza da salvao 5.13 1. 2. 3. 4.
Carne:
do amor de Deus (Jo 3,16), ou o lugar onde se manifesta a dominao de potncias hostis soberania divina e que se opem a Deus e a Cristo (Jo 1,10; 1 Jo 2,16), isto , o sistema criado pela humanidade na tentativa de ser feliz sem Cristo. A exortao a no amar o mundo (1Jo2.15) no quer dizer que ele mau e deva ser desprezado. Significa que no se deve compactuar com as foras, inimigas de Deus, nele presentes e atuantes.
Particularidades
A comunho com Deus no exige uma vida sem pecado, mas que Lhe sejam apresentados, confessados e abandonados. O pecado a insubordinao a Deus; o desejo do homem fazer as coisas a seu prprio modo e a recusa em reconhecer Deus como soberano; consiste em colocar a vontade prpria acima da vontade de Deus.(3.4) Pecado vem da nossa natureza corrupta e perversa Pecados so os nossos maus procedimentos Recebemos o perdo do castigo de Deus, devido ao pecado, quando cremos em Jesus. 1 Jo 2.2 - Joo aponta para a obra consumada na cruz.
2.19, 24 e 28- No somos salvos por permanecer at o fim, antes permanecemos por sermos salvos. 2.3 e 20- No possuimos o conhecimento perfeito, mas a capacidade de reconhecer o que verdadeiro do que no o pela ao do ES. 2.23- Todo o que nega o Filho tambm no tem o Pai (devem atentar para esta mensagem os muulmanos, testemunhas de Jeov, judeus, ). 2.27-Concedido o ES no temos necessidade de que algum nos ensine, no necessitamos de uma doutrina de Deus alm das escrituras (ver Ef 4.11).
5.12 - A vida eterna no se encontra na educao, filosofia, cincia, boas obras, religio ou igreja; preciso ter o Filho de Deus. Fora de Jesus no h vida eterna. 5.14-15 - Devemos cuidar para no orar por motivos que no estejam de acordo com a vontade de Deus. Como saber? A vontade de Deus est revelada na Bblia, devemos estud-la para aprender a orar com discernimento. 5.21- dolos so deuses falsos ou substitutos que tomam o lugar de Deus; ou podem ser os falsos ensinos
1 Jo 5.16
Pecado que leva morte X Pecado que no leva morte 1. Pecados que levam a morte fsica, exemplo: Mentir ao ES: Ananias e Safira At 5.1-4 2. Pecados que levam a morte espiritual, exemplo: Blasfmia (rejeio) contra o Esprito Santo Mt 12.31 e 32 O conceito em 1 Jo 5.16 que certas splicas no sero respondidas da forma que gostaramos porque no esto de acordo com a vontade de Deus.
Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe ser perdoado; mas, para o que blasfemar contra o Esprito Santo, no haver perdo (Lc 12.10, cf. Mt 12.31-32 e Mc 3.28-30).
Este pecado no alcana perdo porque contra o ES, o nico que pode trazer arrependimento ao pecador (Jo 16.8). O final do v.16, afirma que para aqueles que estavam cometendo pecado para a morte como os falsos mestres e seus seguidores, guiados pelo esprito do anticristo a orao para que lhes fosse concedida vida no poderia ser respondida. No enquanto persistisse neles este tipo de pecado, pois impedia a restaurao e salvao. Joo no incentiva a orao por eles, embora no a proba. Joo no desejava a condenao, porm sabia que o pecado para a morte no tem perdo.
SEGUNDA CARTA
Esquema
1-3 Saudao 4-6 Exortao ao amor mtuo 7-11 Alerta contra os falsos ensinos 12-13 Concluso
TERCEIRA CARTA
A IMPORTNCIA DE UM BOM TESTEMUNHO NA IGREJA
O contexto
O Ancio o responsvel pelas comunidades da sia Menor e encontra oposio de Ditrefes, bispo de uma Igreja local, que se mostra autoritrio e proibe aos irmos a hospitalidade. O Ancio enviou alguns missionrios itinerantes, mas Ditrefes no lhes permitiu acesso comunidade. Agora os reenvia, pedindo ajuda a Gaio, cristo exemplar da comunidade e seu amigo. Demtrio, portador da carta, provavelmente o lder do grupo missionrio. Temas teolgicos importantes: cristo aquele que caminha na verdade; h uma relao entre revelao e conduta honesta de vida;
Esquema
1-2 Saudaes 3-8 Elogio hospitalidade de Gaio 9-11 Condenao da rebeldia de Ditrefes 12 Elogio a Demtrio 13-15 Plano de uma visita futura
Toda a Bblia em um ano: De Colossenses a Apocalipse; Dusilek, Darci; 6 Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2005 Manual Bblico SBB; trad. Noronha, Lailah; So Paulo; Ed. Sociedade Bblica do Brasil; 2008 Textos Bblicos extrados: Bblia Sagrada Nova Verso Internacional; So Paulo; Ed. Vida; 2001 Bblia De Estudo NVI, Barker; So Paulo; Ed. Vida; 2003 MacDonald, Willian, Comentrio Bblico Popular, So Paulo, Ed. Mundo Cristo, 1 edio, 2008 BRUCCE, F. F. Comentrio Bblico NVI. So Paulo, Ed. Vida, 1 edio, 2008 Reflexes extradas da World Wide Web
1Jo2.6 No somos chamados a imitar Cristo em sua caminhada sobre as guas, mas em sua caminhada comum. (Martinho Lutero)