Imidan 500 Wp
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FORMULADORES/ MANIPULADORES:
Indústrias Químicas Lorena Ltda. - Rua 01, esquina com a Rua Gowan Milling Company, L.L.C. - 12300 East County 8th Street,
06, s/n, Loteamento Industrial Nova Roseira, 12580-000 – Yuma, Arizona, 85366-5569 – USA.
Roseira, SP CNPJ: 48.284.749/0001-34 ▪ Reg. CDA/SP nº 266
Sipcam Nichino Brasil S/A - Rua Igarapava, 599, Distrito Industrial Iharabras S.A. Indústrias Químicas ▪ Av. Liberdade, 1701 - BIocoB
III, 38044-755 – Uberaba, MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 ▪ Reg. - Cajuru do Sul ▪ 18087-170 – Sorocaba, SP
IMA/MG nº 701-332 CNPJ: 61.142.550/0001-30 ▪ Registro no CDA/SP n° 008
Fersol Indústria E Comércio S.A. - Rod. Pres. Castelo Branco, Ultrafine Technologies Industria E Comercio De Produtos Químicos
km 68,5, Olhos D’água, 18120-970 – Mairinque, SP Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro Cruz Alta, 13348-970
CNPJ: 47.226.493/0001-46 – Indaiatuba, SP CNPJ: 50.025.469/0004-04 ▪ Registro CDA/SPnº
1248
FMC Química Do Brasil Ltda. - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III ▪ 38001-970 - Uberaba, MG CNPJ:
04.136.367/0005-11 ▪ Registro IMA/MG no 701-2530/2006
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
INSTRUÇÕES DE USO:
- IMIDAN 500 WP é um inseticida organofosforado de ação de contato e ingestão, para uso contra pragas nas culturas do
Citros, Maçã e Pêssego.
Época de aplicação: Realize no máximo 5 aplicações por safra. Mosca-das-frutas: aplique quando as pragas atingirem o nível de dano
econômico e reaplique a cada 10 dias. Bicho-furão: inicie a aplicação quando forem constatados 6 adultos/armadilha com
feromônio/semana e se houver 10% das plantas com frutos atacados no talhão. Reaplique quando os índices anteriores forem novamente
atingidos. Utilize as menores doses quando houver menor pressão da praga e boa presença de predadores na área, conforme o Man ejo
Integrado de Pragas. Psilídeo: inicie a aplicação logo quando for constatada a presença da praga no pomar. Reaplique quando houver
reinfestação.
Intervalo de segurança: 20 dias.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Citros: 20 dias
Maçã e Pêssego: 7 dias
LIMITAÇÕES DE USO:
-IMIDAN 500 WP não deve ser aplicado em caldas alcalinas. O pH ideal da calda de pulverização é entre 5,5-
6,0.
- É PROIBÍDA A APLICAÇÃO MANUAL/COSTAL E AÉREA PARA O PRODUTO.
- Não aplicar em presença de ventos fortes.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Deriva: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos
fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O
aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA É DE
RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível,
sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses
e condições recomendadas.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos
no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida,
consulte seu exportador, importador ou a Gowan antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente
para culturas de exportação
O inseticida IMIDAN 500 WP® do grupo químico Organofosforado, pertencendo ao grupo 1B (Inibidores
de acetilcolinesterase) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar
o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
GRUPO 1B INSETICIDA
Para manter a eficácia e longevidade do IMIDAN 500 WP® como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário adotar as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência, adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Aplicações sucessivas de IMIDAN 500 WP® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do IMIDAN 500 WP® ou outros produtos do Grupo 1B
quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados;
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
Bula_21.09.2023
- Não utilize equipamento com vazamentos ou defeitos;
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- “Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão
de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
“Tóxico se ingerido”
“Nocivo se inalado”
PERIGO
“Pode ser nocivo em contato com a
pele”
A absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fosmete foram estudados em ratos, caprinos e galinhas. O
produto foi rapidamente absorvido e distribuído em todas as três espécies. Em caprinos em lactação, expostos ao
fosmete, menos de 6% da dose administrada permaneceu nos tecidos comestíveis no momento do abate entre 13
-14 horas após a última dose. Menores concentrações foram encontradas no tecido adiposo e, as maiores, nos
rins. Nove metabólitos contendo o núcleo ftalimida foram identificados. Não foram detectados fosmete ou fosmete-
oxon nos tecidos comestíveis (<0,002-0,003 mg/kg) ou no leite (<0,004 mg/kg). Em galinhas em fase de postura
tratadas com fosmete detectou-se no momento do abate que os tecidos comestíveis e os ovos tinham apenas 0,3%
da dose total. Nas gemas dos ovos o maior nível equivalente a fosmete foi de 0,040 mg/kg no 7º dia, e nas claras
dos ovos 0,007 mg/kg no 4º dia. No abate os níveis de fosmete foram de 0,24 mg/kg no fígado, 0,21 mg/kg nos
rins, 0,021 mg/kg no músculo do peito, 0,015 mg/kg no músculo da coxa, 0,005 mg/kg no tecido adiposo e 0,068
mg/kg no sangue. Os metabólitos identificados nos tecidos comestíveis e nos ovos foram a ftalimida e o ácido
ftálico. Em ratos, após administração oral de fosmete, as menores concentrações foram encontradas nos ossos e
nos tecidos adiposos e as maiores marcações na pele e, em menor extensão, nos rins. O fosmete é metabolizado
e convertido nos metabólitos oxon fosmete, ácido N-(metilsulfinilmetil)ftalâmico, ácido N-
(metilsulfonilmetil)ftalâmico, N-(metiltiometil)ftalimida, 0,0-dietilfosforotioato. A administração oral (gavage) do
fosmete radiomarcado (14C-R-1504) revelou que a substância teste é rapidamente e predominantemente eliminada
pela urina. Os dois metabólitos majoritários identificados foram: o Ácido N-(mefilsulfinilmetil)ftalâmico - PaAMS(O)M
(52-66%) e ácido N-(metilsulfonilmetil)ftalâmico - PaAMS(O2)M (8-26%). A conversão do fosmete a oxon fosmete
se dá pela ação do sistema enzimático NADPH2, como observado em ratos. Já a hidrólise do fosmete produz 0,0-
dietilfosforotioato. Após a administração através de inoculação direta de fosmete, foi observado que fetos de ratos
metabolizam rapidamente esse organofosforado, produzindo ftalimida, ácido ftálico e seus derivados hidrolisados.
O fosmete é rapidamente excretado em mamíferos principalmente através da urina, e, em menor proporção, pelas
fezes. Baixos níveis do composto são excretados ainda na forma de CO 2 através do ar expirado. Através dessas
vias, são excretados tanto o composto original quanto os seus metabólitos. Ratos tratados com dose única de 23
a 35 mg/kg de fosmete excretaram mais de 75% da dose pela urina e por volta de 15% nas fezes. Menos de 3%
foi encontrado nos tecidos após 2 dias.
Sintomas Tardios: em alguns casos podem apresentar-se sintomas tardios como os seguintes:
1. Síndrome intermediária: em intoxicações por organofosforados têm se descrito a síndrome intermediária que
aparece 1 – 4 dias após a exposição e a resolução da crise colinérgica aguda. Entretanto, até o momento não há
relatos em humanos envolvendo o Fosmete. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e debilidade
muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode
haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4 – 21 dias de
assistência ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição.
2. Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: ela aparece em 14 a 28 dias após a exposição e é
desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou
paralisias simétricas de extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos
raros, após exposições agudas e intensas. Pode ser confundido com a síndrome de Guillain-Barre.
3. Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de natureza neuropsiquiátrica, com
depressão, ansiedade, irritabilidade, comprometimento da memória, concentração e iniciativa podem observar-se.
4. Outros efeitos graves – Existe risco de aparecimento de uma pancreatite aguda consecutiva à hipersecreção
de líquido pancreático; diminuição da acuidade visual e fotofobia persistente; alergia dérmica; lesões esplênicas
por estresse oxidativo; apoptose induzida em leucócitos por alteração das membranas mitocondriais. Embora tenha
sido relatado leve lesão hepática em ratos expostos a fosmete, não tem sido constatado em humanos expostos.
5. Genotoxicidade, mutagenicidade e carcinogenicidade: Estudos positivos de mutagenicidade no teste de
Ames e negativo em outro tipo de testes. Incremento no número de aberrações cromossômicas tem sido observado
nos linfócitos periféricos em um grupo de trabalhadores expostos a organofosforados, incluindo o fosmete. Duas
gerações de uma família israelita expostos cronicamente a organofosforados tiveram uma amplificação de 100
vezes do alelo silente do gen CHE no cromossomo 3. Há evidências sugestivas, mas não suficientes de
carcinogenicidade em humanos, com base em estudos crônicos em ratos mostrando incremento de adenomas e
carcinomas hepáticos.
Efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento: em alguns estudos tem sido observada fetotoxicidade e
anormalidades esqueléticas e do SNC em estudos em ratos expostos a fosmete, em outros não. Fosmete cruza a
barreira placentária em ratos e chega ao feto. Coelhos após administração dérmica não exibiram efeitos na
reprodução ou teratogenicidade. Fosmete não foi detectado no leite em bovinos ou caprinos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível, associados ou não a
queda na atividade da enzima COLINESTERASE no sangue.
Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente,
não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.
Atividade de colinesterase no sangue
Queda na Significado
atividade AChe
≥23% Resultado significante
30% Pode indicar exposição; recomenda-se repetir o teste para confirmar o resultado.
(30-50)% Considerado perigoso com indicação de remoção do indivíduo da exposição até que os
níveis voltem ao normal
(50-60)% Indica Intoxicação Leve (fraqueza, cefaléia, vertigens, náuseas, salivação,
lacrimejamento, miose, broncoespasmo moderado). Convalescência por 1-3 dias.
(60-90)% Indica Intoxicação Moderada (fraqueza abrupta, distúrbios visuais, sialorréia, vômitos,
diarréia, bradicardia, hipertonia, tremores, miose, dor torácica, cianose). Convalescência
por 1-2 semanas.
(90-100)% Indica Intoxicação Grave (pode ocorrer óbito por falência cardiovascular).
A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
▪ A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase – AchE ou “Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos
eritrócitos);
▪ A Colinesterase Plasmática ou butiril-colinesterase – BuCheE ou “pseudo-colinesterase”.
Considerando-se que os níveis basais da colinesterase sofrem variações de uma pessoa para outra, é importante
realizar o teste basal (pré-exposição) antecipadamente nas pessoas que irão ter contato com este agrotóxico. A
dosagem periódica da colinesterase sanguínea em manipuladores do produto é obrigatória.
A dosagem dos inseticidas organofosforados na urina de 24 horas (100 mL) pode ser feita em coleta de urina até
6 horas após a exposição aos agrotóxicos. A coleta não deve ser feita em local de trabalho, e o paciente deve
retirar o uniforme, lavar as mãos e as genitálias antes de colher. A determinação dos resíduos dos inseticidas
organofosforados inalterados na urina deve ser indicada somente se as amostras forem recentes, o que contra-
indica o método, pois na maioria das vezes o paciente demora algumas horas para perceber os sintomas. Além
disso, este exame é feito por cromatografia gasosa, que é realizado apenas em laboratórios de grande porte e o
custo é elevado.
Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais
vitais e do “status mental”, a efetividade da respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e
adequada oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação do paciente,
administração de antídotos, medidas para aumentar a eliminação do tóxico do organismo, medidas sintomáticas e
de manutenção.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória
e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão
e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Administrar
oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de descontaminação: O profissional de saúde deve estar
protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição oral: - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. - Lave a boca com
água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. - Lavagem gástrica é
contraindicada devido ao risco de aspiração.
Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à temperatura
ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
• Carvão ativado: se liga a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção sistêmica deles, se administrado
logo após a ingestão (1 h). Dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g em adultos, 25 a
50 g em crianças de 1-12 anos e 1g/kg em < 1 ano;
Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
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Bula_21.09.2023
Exposição dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da
pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e
sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório,
edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração boca a boca caso o paciente
tenha ingerido o produto; e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.
Tratamento A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia. NÃO DEVERÁ SER
ADMINISTRADA SE O PACIENTE ESTIVER ASSINTOMÁTICO.
Observações importantes:
- ocorrendo associação de intoxicação Carbamatos e Organofosforados, há indicação de usar Pralidoxima.
Contra- A diálise e a hemoperfusão são contra-indicadas.
indicações O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à possibilidade de hipotensão e
fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).
Efeitos sinérgicos Outros organofosforados ou carbamatos.
ATENÇÃO Ligue para o Disque-intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica - RENACIAT – ANVISA/MS
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS) Notifique ao Sistema de Notificação
em Vigilância Sanitária
Telefone de emergência 24 horas: CHEMTREC - 0800 892 0479
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.gowan.com.br/
Correio Eletrônico da Empresa: gowanbrasil@gowanco.com
- Efeitos crônicos:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte
a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.
• SACO ALUMINIZADO (EMBALAGEM FLEXÍVEL) - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo
ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.