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Imidan 500 Wp

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IMIDAN 5000 WP®

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02128503


COMPOSIÇÃO:
0,0-dimethyl S-phthalimidomethyl phosphorodithioate (FOSMETE) ....................................... 500 g/kg (50% m/m)
Outros ingredientes .................................................................................................................. 500 g/kg (50% m/m)
GRUPO 1B INSETICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó molhável - WP
TITULAR DO REGISTRO (*):
Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
CNPJ: 67.148.692/0001-90 - Tel. (011) 4197-0265
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro: CDA/SP nº 234 e 4224
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


IMIDAN TÉCNICO (Reg. MAPA nº 0078101) - TEKCHEM S.A. DE C.V.
Km 314, Carretera Panamericana, Salamanca, Guanajuato, México.

FORMULADORES/ MANIPULADORES:
Indústrias Químicas Lorena Ltda. - Rua 01, esquina com a Rua Gowan Milling Company, L.L.C. - 12300 East County 8th Street,
06, s/n, Loteamento Industrial Nova Roseira, 12580-000 – Yuma, Arizona, 85366-5569 – USA.
Roseira, SP CNPJ: 48.284.749/0001-34 ▪ Reg. CDA/SP nº 266
Sipcam Nichino Brasil S/A - Rua Igarapava, 599, Distrito Industrial Iharabras S.A. Indústrias Químicas ▪ Av. Liberdade, 1701 - BIocoB
III, 38044-755 – Uberaba, MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 ▪ Reg. - Cajuru do Sul ▪ 18087-170 – Sorocaba, SP
IMA/MG nº 701-332 CNPJ: 61.142.550/0001-30 ▪ Registro no CDA/SP n° 008

Fersol Indústria E Comércio S.A. - Rod. Pres. Castelo Branco, Ultrafine Technologies Industria E Comercio De Produtos Químicos
km 68,5, Olhos D’água, 18120-970 – Mairinque, SP Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro Cruz Alta, 13348-970
CNPJ: 47.226.493/0001-46 – Indaiatuba, SP CNPJ: 50.025.469/0004-04 ▪ Registro CDA/SPnº
1248
FMC Química Do Brasil Ltda. - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III ▪ 38001-970 - Uberaba, MG CNPJ:
04.136.367/0005-11 ▪ Registro IMA/MG no 701-2530/2006

No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO


CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL lII –PRODUTO PERIGOSO AO MEIO
AMBIENTE

Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C


Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA - MAPA:

INSTRUÇÕES DE USO:
- IMIDAN 500 WP é um inseticida organofosforado de ação de contato e ingestão, para uso contra pragas nas culturas do
Citros, Maçã e Pêssego.

CULTURAS, PRAGAS CONTROLADAS E DOSES:

Cultura Pragas controladas Dose* Nº máximo


Nome comum Ingrediente Produto de
Volume de Calda
(Nome científico) Ativo Comercial aplicações
por ciclo
Utilize 200 ml de calda por
Mosca-das-frutas planta em uma área aproximada
75 g i.a./100 L 150 g/100 L de de 1 m² de copa.
(Ceratitis capitata) de água água
(Anastrepha fraterculus) Adicione 5 kg de melaço/ 100 L
água.
Citros 25 - 75 g 5
Bicho-furão i.a./100 L de 50 – 150 g/100 L
(Ecdytolopha aurantiana) água de água Utilize até 2.000 litros de calda
por hectare de acordo com a
12,5 - 25 g
i.a./100 L de 25– 50 g/100 L de idade e o porte das plantas.
Psilídeo (Diaphorina citri)
água água

Época de aplicação: Realize no máximo 5 aplicações por safra. Mosca-das-frutas: aplique quando as pragas atingirem o nível de dano
econômico e reaplique a cada 10 dias. Bicho-furão: inicie a aplicação quando forem constatados 6 adultos/armadilha com
feromônio/semana e se houver 10% das plantas com frutos atacados no talhão. Reaplique quando os índices anteriores forem novamente
atingidos. Utilize as menores doses quando houver menor pressão da praga e boa presença de predadores na área, conforme o Man ejo
Integrado de Pragas. Psilídeo: inicie a aplicação logo quando for constatada a presença da praga no pomar. Reaplique quando houver
reinfestação.
Intervalo de segurança: 20 dias.

Mariposa-oriental Utilize 1.000 litros de calda por


75-100 g hectare, de modo a obter
(Grapholita molesta) 150-200 g/100 L de cobertura
Maçã i.a./100 L de adequada das 4
Mosca-das-frutas água
água plantas. Adicione 5 kg de
(Anastrepha fraterculus) melaço/ 100 L água.
Época de aplicação: Realize no máximo 4 aplicações por safra. Inicie a aplicação quando nas armadilhas for constatado o nível de 0,5
Mosca-das-frutas/frasco/dia e/ou forem capturados mais que 30 machos de Mariposa-oriental por armadilha/semana (PIM - Embrapa).
Intervalo de segurança: 7 dias.
Utilize 800 litros de calda por
Mariposa-oriental 75-100 g
Pêssego i.a./100 L de 150-200 g/100 L de hectare, de modo a obter 3
(Grapholita molesta) água cobertura dos ramos, folhas e
água
frutos.
Época de aplicação: Realize no máximo 3 aplicações por safra, com intervalo mínimo de 7 dias entre as aplicações. Inicie a aplicação
quando forem coletados 10 adultos/armadilha/semana (em armadilhas contendo suco de frutas) ou 20 adultos/armadilha/semana (em
armadilhas contendo feromônio sexual).
Intervalo de segurança: 7 dias.
(*) As
doses mais altas devem ser recomendadas sob condições de alta pressão do patógeno e condições climáticas altamente
favoráveis à doença.

MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTO:


Equipamentos e condições de aplicação: IMIDAN 500 WP deve ser aplicado via terrestre, com pulverizador
ou turbo atomizador de tração tratorizada. Utilize bicos de jato cone vazio, tipo JD-10 ou JD-12, ou similares;
bicos de jato plano, tipo Teejet XR 11002, ou similares, que produzam gotas finas, com diâmetro médio (VMD)
de 100 a 200µ, deposição com densidade de 20 a 40 gotas/cm2. Pulverize sob condições atmosféricas favoráveis,
com temperatura não superior a 30ºC, umidade relativa do ar não inferior a 50% e ventos não superiores a 10
km/h.
Preparo da calda: A embalagem interna de IMIDAN 500 WP é solúvel na água (hidrossolúvel), portanto, deve
ser colocada, sem abrir, diretamente na água do tanque de pulverização. Coloque água limpa até a metade da
capacidade do tanque do pulverizador ou atomizador, e ligue o agitador mecânico. Adicione a quantidade
necessária de sacos hidrossolúveis de IMIDAN 500 WP, conforme a dose e volume de calda a aplicar; aguarde
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Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
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a completa dissolução da embalagem e mistura do produto na água. Adicione água para encher o tanque e
verifique o pH da calda, utilizando um papel indicador. Caso o pH esteja acima de 6, faça a correção e estabilize
na faixa de 5,5 a 6,0. O agitador mecânico deverá ser mantido ligado até o final da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Citros: 20 dias
Maçã e Pêssego: 7 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


Não entre na área que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 48 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
-IMIDAN 500 WP não deve ser aplicado em caldas alcalinas. O pH ideal da calda de pulverização é entre 5,5-
6,0.
- É PROIBÍDA A APLICAÇÃO MANUAL/COSTAL E AÉREA PARA O PRODUTO.
- Não aplicar em presença de ventos fortes.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Deriva: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos
fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O
aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA É DE
RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível,
sem prejudicar a cobertura e eficiência.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses
e condições recomendadas.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos
no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida,
consulte seu exportador, importador ou a Gowan antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente
para culturas de exportação

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:


- Precauções gerais: Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Na preparação da calda, utilize os EPIs: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico
classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
- Durante a aplicação, utilize os EPIs: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de
proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
- Após a aplicação, os EPIs recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental,
botas, macacão, luvas e máscara.
- No descarte de embalagens, utilize os EPIs: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


- VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA


EQUIVALENTE:
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- VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
- VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS


IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
- VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

O inseticida IMIDAN 500 WP® do grupo químico Organofosforado, pertencendo ao grupo 1B (Inibidores
de acetilcolinesterase) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar
o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
GRUPO 1B INSETICIDA

Para manter a eficácia e longevidade do IMIDAN 500 WP® como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário adotar as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência, adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Aplicações sucessivas de IMIDAN 500 WP® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do IMIDAN 500 WP® ou outros produtos do Grupo 1B
quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:


Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo
Integrado de Doenças (MIP) quando disponíveis e apropriados. Recomenda-se, de maneira geral, o manejo
integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de
sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.


PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados;
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
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- Não utilize equipamento com vazamentos ou defeitos;
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- “Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão
de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:


- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);
óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:


- Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
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lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidro-
repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;

“Tóxico se ingerido”
“Nocivo se inalado”
PERIGO
“Pode ser nocivo em contato com a
pele”

PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE IMEDIATAMENTE UM SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA


levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Sulfato de atropina + Oximas-Pralidoxima (2-PAM) (deve ser usado somente associado à atropina) é o
antídoto de emergência em caso de intoxicação. Nunca administre antes do aparecimento dos
sintomas de intoxicação. – Vide Tratamento abaixo
INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho.
PELE: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

INTOXICAÇÕES POR FOSMETE


Informações Médicas

Grupo químico Organofosforado


Classe CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
Toxicológica
Potenciais vias de Dérmica, inalatória, oral e mucosas. Exposição ocupacional inalatória, dérmica e oral nos locais de produção,
absorção armazenamento ou aplicação. A exposição da população em geral é através da ingestão de resíduos nos alimentos,
por ingestão acidental ou intencional, pela via inalatória em ambientes contaminados ou por contato dérmico com
o produto.
Toxicocinética Absorção: Os organofosforados são absorvidos através da pele, pelo trato respiratório e pelo trato gastrintestinal,
e muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes presentes na formulação. Nas exposições que ocorrem
durante os processos industriais de fabricação, na formulação, na aplicação agropecuária ou no controle de vetores
em saúde pública, as principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea. A absorção cutânea é maior em
temperaturas elevadas ou quando existem lesões na pele. Há diferentes taxas de absorção entre os vários tipos
de compostos, mas todos podem levar a quadros de intoxicação caso os trabalhadores não estejam suficientemente
protegidos.
Metabolismo: após absorvidos, os organofosforados e seus produtos de biotransformação são rapidamente
distribuídos por todos os tecidos. Não existem evidências de bioacumulação. Os compostos sofrem
biotransformação, principalmente no fígado, formando produtos menos tóxicos e mais polares, que são eliminados
facilmente do organismo. Atravessam facilmente a barreira hemato-encefálica e a placenta.
Excreção: a eliminação desses compostos ocorre principalmente através da urina e das fezes, sendo que 80 a 90%
da dose absorvida é eliminada em 48 horas. Uma pequena proporção destas substâncias e de suas formas ativas
(oxons) é eliminada, sem modificação, na urina.
A meia-vida dos organofosforados, após administração única, varia de minutos a poucas horas, dependendo do
composto e da via de entrada.

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Toxicodinâmica O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase impedindo a inativação do
neurotransmissor acetilcolina (Ach), permitindo assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses
colinérgicas. A ação incrementada da acetilcolina provoca superestimulação colinérgica das terminações nervosas,
tornando inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do
sistema nervoso, causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema nervoso
simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC).

A absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fosmete foram estudados em ratos, caprinos e galinhas. O
produto foi rapidamente absorvido e distribuído em todas as três espécies. Em caprinos em lactação, expostos ao
fosmete, menos de 6% da dose administrada permaneceu nos tecidos comestíveis no momento do abate entre 13
-14 horas após a última dose. Menores concentrações foram encontradas no tecido adiposo e, as maiores, nos
rins. Nove metabólitos contendo o núcleo ftalimida foram identificados. Não foram detectados fosmete ou fosmete-
oxon nos tecidos comestíveis (<0,002-0,003 mg/kg) ou no leite (<0,004 mg/kg). Em galinhas em fase de postura
tratadas com fosmete detectou-se no momento do abate que os tecidos comestíveis e os ovos tinham apenas 0,3%
da dose total. Nas gemas dos ovos o maior nível equivalente a fosmete foi de 0,040 mg/kg no 7º dia, e nas claras
dos ovos 0,007 mg/kg no 4º dia. No abate os níveis de fosmete foram de 0,24 mg/kg no fígado, 0,21 mg/kg nos
rins, 0,021 mg/kg no músculo do peito, 0,015 mg/kg no músculo da coxa, 0,005 mg/kg no tecido adiposo e 0,068
mg/kg no sangue. Os metabólitos identificados nos tecidos comestíveis e nos ovos foram a ftalimida e o ácido
ftálico. Em ratos, após administração oral de fosmete, as menores concentrações foram encontradas nos ossos e
nos tecidos adiposos e as maiores marcações na pele e, em menor extensão, nos rins. O fosmete é metabolizado
e convertido nos metabólitos oxon fosmete, ácido N-(metilsulfinilmetil)ftalâmico, ácido N-
(metilsulfonilmetil)ftalâmico, N-(metiltiometil)ftalimida, 0,0-dietilfosforotioato. A administração oral (gavage) do
fosmete radiomarcado (14C-R-1504) revelou que a substância teste é rapidamente e predominantemente eliminada
pela urina. Os dois metabólitos majoritários identificados foram: o Ácido N-(mefilsulfinilmetil)ftalâmico - PaAMS(O)M
(52-66%) e ácido N-(metilsulfonilmetil)ftalâmico - PaAMS(O2)M (8-26%). A conversão do fosmete a oxon fosmete
se dá pela ação do sistema enzimático NADPH2, como observado em ratos. Já a hidrólise do fosmete produz 0,0-
dietilfosforotioato. Após a administração através de inoculação direta de fosmete, foi observado que fetos de ratos
metabolizam rapidamente esse organofosforado, produzindo ftalimida, ácido ftálico e seus derivados hidrolisados.
O fosmete é rapidamente excretado em mamíferos principalmente através da urina, e, em menor proporção, pelas
fezes. Baixos níveis do composto são excretados ainda na forma de CO 2 através do ar expirado. Através dessas
vias, são excretados tanto o composto original quanto os seus metabólitos. Ratos tratados com dose única de 23
a 35 mg/kg de fosmete excretaram mais de 75% da dose pela urina e por volta de 15% nas fezes. Menos de 3%
foi encontrado nos tecidos após 2 dias.

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Sintomas e sinais Efeitos Agudos:
clínicos Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após a exposição.
Efeitos sistêmicos aparecem minutos após inalação de vapores ou aerossóis. Em contraste, o início de sintomas é
retardado após absorção percutânea ou gastrointestinal. A duração dos efeitos é determinada pelas propriedades
do composto: sua solubilidade em lipídeo, estabilidade da união à acetilcolinesterase e se o envelhecimento da
enzima já há ocorrido. O que ocorre é que a inibição da enzima acetilcolinesterase pelos organofosforados é feit a
inicialmente por uma ligação iônica, mas a enzima é progressivamente fosforilada por uma ligação covalente,
processo que normalmente leva 24 a 48 horas. Tal fenômeno denomina-se envelhecimento da enzima e quando
ocorre, esta não mais se regenera.
Grupos de risco: indivíduos menores de 18 anos, grávidas, alcoólicos, pessoas com contra-indicação de trabalhos
com químicos tóxicos, pacientes com doenças orgânicas do sistema nervoso central, psiquiátricas, endócrinas,
pulmonares (asma, tuberculose, doenças respiratórias crônicas), gastrointestinais (úlcera péptica,
gastroenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite), epilepsia e aquelas com elevado
risco de exposição à organofosforados.
Devido à elevada toxicidade, ressalta-se a importância de se conhecer os principais sinais e sintomas das
intoxicações por inseticidas anticolinesterásicos: organofosforados e carbamatos, para um diagnóstico correto,
associado a um tratamento eficaz e rápido, o que contribuirá para o sucesso na recuperação do paciente. Os
sintomas mais comuns são: sialorréia, lacrimejamento, incontinência urinária, diarréia, dor abdominal e vômitos
(efeitos muscarínicos: crise colinérgica), fasciculações (efeito nicotínico) e depressão do sistema nervoso central.
A aspiração de vapores de fosmete produz moderada irritação respiratória e broncoespasmo, seguidas de sintomas
sistêmicos.
Fosmete é leve irritante dérmico e produz alergia cutânea.
Segue abaixo quadro com as manifestações clínicas de acordo ao local afetado e tipo de receptor envolvido.

Sistema Nervoso Sítios afetados Manifestação


(receptor afetado)
SN autônomo Glândulas Exócrinas Hipersecreção (sialorréia, lacrimejamento e
parassimpático – fibras transpiração).
nervosas pós-ganglionares Olhos Miose puntiforme, ptose palpebral, visão turva,
(receptores muscarínicos) hiperemia conjuntival e “lágrimas de sangue”.
Sistema Náuseas, vômitos, rigidez, dor abdominal, diarréia,
Gastrointestinal tenesmo e incontinência fecal.
Sistema Respiratório Hipersecreção brônquica, rinorréia, rigidez torácica,
broncoespasmo, broncoconstrição, tosse,
bradipnéia, dispnéias e cianose.
Sistema Cardiovascular Bradicardia, hipotensão, hipovolemia e choque.
Sistema Urinário Incontinência urinária.
SN Autônomo Sistema Cardiovascular Taquicardia, hipertensão e palidez (podem ser
parassimpático e simpático alterados pelos efeitos muscarínicos).
(receptores nicotínicos)
Somático-motor (receptores Músculos esqueléticos Fasciculações, cólicas, diminuição dos reflexos
nicotínicos) tendinosos, fraqueza muscular generalizada,
paralisia e tônus flácido ou rígido, parada
respiratória que pode levar ao óbito. Agitação,
atividade motora e generalizada, tremores,
instabilidade emocional e ataxia.
Cérebro Sistema Nervoso Sonolência, letargia, fadiga, labilidade emocional,
Central (SNC) confusão mental, perda de concentração, cefaléia.
Coma com ausência de reflexos, ataxia, tremores,
“respiração de Cheynes-Stokes”, convulsões,
depressão dos centros respiratório e
cardiovascular.

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Óbito: o tempo de óbito após uma única exposição aguda pode variar de menos de 5 minutos a 24 horas,
dependendo da dose, local de absorção, tipo de organofosforado e outros fatores. O óbito em geral, deve-se à
insuficiência respiratória. Todos os efeitos muscarínicos, nicotínicos e no sistema nervoso central contribuem para
a falência respiratória (laringoespasmo, broncoconstrição, hipersecreção traqueobronquial e oral, paralisia da
musculatura respiratória e depressão respiratória central). A pressão arterial pode cair a níveis alarmantes e
aparecem irregularidades cardíacas. Esses efeitos usualmente levam a hipoxemia e podem ser tratados usando
ventilação assistida.
Além destas causas de óbito precoce, há ainda a depressão do SNC, crise convulsiva e arritmias. Mortalidade
tardia é associada à insuficiência respiratória, frequentemente associada à infecção (pneumonia ou sepse) ou
complicações relacionadas há um tempo prolongado de ventilação mecânica e tratamento intensivo, ou ainda, por
arritmia ventricular tardia.

Sintomas Tardios: em alguns casos podem apresentar-se sintomas tardios como os seguintes:
1. Síndrome intermediária: em intoxicações por organofosforados têm se descrito a síndrome intermediária que
aparece 1 – 4 dias após a exposição e a resolução da crise colinérgica aguda. Entretanto, até o momento não há
relatos em humanos envolvendo o Fosmete. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e debilidade
muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode
haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4 – 21 dias de
assistência ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição.
2. Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: ela aparece em 14 a 28 dias após a exposição e é
desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou
paralisias simétricas de extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos
raros, após exposições agudas e intensas. Pode ser confundido com a síndrome de Guillain-Barre.
3. Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de natureza neuropsiquiátrica, com
depressão, ansiedade, irritabilidade, comprometimento da memória, concentração e iniciativa podem observar-se.
4. Outros efeitos graves – Existe risco de aparecimento de uma pancreatite aguda consecutiva à hipersecreção
de líquido pancreático; diminuição da acuidade visual e fotofobia persistente; alergia dérmica; lesões esplênicas
por estresse oxidativo; apoptose induzida em leucócitos por alteração das membranas mitocondriais. Embora tenha
sido relatado leve lesão hepática em ratos expostos a fosmete, não tem sido constatado em humanos expostos.
5. Genotoxicidade, mutagenicidade e carcinogenicidade: Estudos positivos de mutagenicidade no teste de
Ames e negativo em outro tipo de testes. Incremento no número de aberrações cromossômicas tem sido observado
nos linfócitos periféricos em um grupo de trabalhadores expostos a organofosforados, incluindo o fosmete. Duas
gerações de uma família israelita expostos cronicamente a organofosforados tiveram uma amplificação de 100
vezes do alelo silente do gen CHE no cromossomo 3. Há evidências sugestivas, mas não suficientes de
carcinogenicidade em humanos, com base em estudos crônicos em ratos mostrando incremento de adenomas e
carcinomas hepáticos.
Efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento: em alguns estudos tem sido observada fetotoxicidade e
anormalidades esqueléticas e do SNC em estudos em ratos expostos a fosmete, em outros não. Fosmete cruza a
barreira placentária em ratos e chega ao feto. Coelhos após administração dérmica não exibiram efeitos na
reprodução ou teratogenicidade. Fosmete não foi detectado no leite em bovinos ou caprinos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível, associados ou não a
queda na atividade da enzima COLINESTERASE no sangue.
Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente,
não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.
Atividade de colinesterase no sangue
Queda na Significado
atividade AChe
≥23% Resultado significante
30% Pode indicar exposição; recomenda-se repetir o teste para confirmar o resultado.
(30-50)% Considerado perigoso com indicação de remoção do indivíduo da exposição até que os
níveis voltem ao normal
(50-60)% Indica Intoxicação Leve (fraqueza, cefaléia, vertigens, náuseas, salivação,
lacrimejamento, miose, broncoespasmo moderado). Convalescência por 1-3 dias.
(60-90)% Indica Intoxicação Moderada (fraqueza abrupta, distúrbios visuais, sialorréia, vômitos,
diarréia, bradicardia, hipertonia, tremores, miose, dor torácica, cianose). Convalescência
por 1-2 semanas.
(90-100)% Indica Intoxicação Grave (pode ocorrer óbito por falência cardiovascular).
A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
▪ A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase – AchE ou “Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos
eritrócitos);
▪ A Colinesterase Plasmática ou butiril-colinesterase – BuCheE ou “pseudo-colinesterase”.
Considerando-se que os níveis basais da colinesterase sofrem variações de uma pessoa para outra, é importante
realizar o teste basal (pré-exposição) antecipadamente nas pessoas que irão ter contato com este agrotóxico. A
dosagem periódica da colinesterase sanguínea em manipuladores do produto é obrigatória.
A dosagem dos inseticidas organofosforados na urina de 24 horas (100 mL) pode ser feita em coleta de urina até
6 horas após a exposição aos agrotóxicos. A coleta não deve ser feita em local de trabalho, e o paciente deve
retirar o uniforme, lavar as mãos e as genitálias antes de colher. A determinação dos resíduos dos inseticidas
organofosforados inalterados na urina deve ser indicada somente se as amostras forem recentes, o que contra-
indica o método, pois na maioria das vezes o paciente demora algumas horas para perceber os sintomas. Além
disso, este exame é feito por cromatografia gasosa, que é realizado apenas em laboratórios de grande porte e o
custo é elevado.

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Tratamento As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado,
devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação.
O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas e a adequada oxigenação.
Utilizar luvas e avental durante a descontaminação.

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1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com
água fria abundante e sabão.
2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos,
evitando contato com a pele e mucosas.
3. Em caso de ingestão recente, proceder a lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação
endotraqueal. Controlar as convulsões antes. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e
25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de
carvão ativado para 240 ml de água.
4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas permeáveis, se necessário através de
intubação oro-traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória
e parada respiratória repentina, hipotenção e arritmias cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilatória, se
necessário. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar pneumonite e coma se
ocorrerem.
5. Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam) (adultos: 5-10 mg; crianças: 0,2-0,5 mg/kg; e repetir a
cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepan (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou
Propofol se há recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
Antídotos: agem nos sintomas.
1. Sulfato de Atropina: sua administração só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia. Não deverá ser
administrada se o paciente estiver assintomático. Dose em adultos: 2-5 mg cada 10 a 15 minutos; crianças: 0,05
mg/kg a cada 10 a 15 minutos. A via de administração é IV ou IM se a IV não é possível. Uma alternativa é a
administração via tubo endotraqueal quando o acesso IV é difícil. A atropina não reativa a enzima colinesterase
nem acelera a metabolização do organofosforado. É efetiva contra as manifestações muscarínicas, mas é
ineficiente contra as nicotínicas. Apesar dessa limitação, atropina é considerada um bom agente em intoxicações
por organofosforados.
Tem sido relatado melhora da angústia respiratória usando nebulização com atropina, por diminuir as secreções
bronquiais e incrementar a oxigenação. A atropinização poderá ser requerida por horas ou dias.
2. Oximas-Pralidoxima (2-PAM) - é um antídoto específico para organofosforados, mas deve ser usado
somente associado à atropina. Trata intoxicações moderadas a graves sendo mais efetivo se administrado dentro
das primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento dos sintomas colinérgicos. Pode requerer
prolongada administração. Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra
de sangue heparinizado prévia a sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em
todos os sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente no SNC ). Não reativa a colinesterase
plasmática.
Dose (OMS): bolo inicial de 30 mg/kg seguidos de infusão de + 8 mg/kg/h. Dose alternativa em adultos: 1-2 g de 2-
PAM em 100 ml de solução salina 0,9%, em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h com solução a 2,5%.
Alternativamente, a dose inicial pode ser repetida em 1 hora e a cada 3 a 8 horas se persistirem as fasciculações
ou fraqueza (é recomendável infusão contínua). Dose alternativa em crianças: 20-50 mg/kg (Máx.: 2g/dose)
infundidos em solução salina 0,9% ao 5% e seguida por infusão de 10-20 mg/kg/h. Alternativamente, repetir bolo
inicial em 1 hora e a cada 3 a 8 horas se persistirem as fasciculações ou fraqueza (é recomendável infusão
contínua).
É indicada supervisão do paciente por pelo menos 72 horas para observar por recorrências de sintomas (sudorese,
alterações visuais, vômitos, diarréia, angústia respiratória, edema pulmonar) após a descontinuação da
atropinização. Em casos severos de intoxicação por ingestão de organofosforados, particularment e os mais
lipofílicos e lentamente hidrolisados podem requerer de 5 a 14 dias de supervisão.

Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais
vitais e do “status mental”, a efetividade da respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e
adequada oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação do paciente,
administração de antídotos, medidas para aumentar a eliminação do tóxico do organismo, medidas sintomáticas e
de manutenção.

Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória
e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão
e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Administrar
oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de descontaminação: O profissional de saúde deve estar
protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.

Exposição oral: - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. - Lave a boca com
água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. - Lavagem gástrica é
contraindicada devido ao risco de aspiração.

Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à temperatura
ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
• Carvão ativado: se liga a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção sistêmica deles, se administrado
logo após a ingestão (1 h). Dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g em adultos, 25 a
50 g em crianças de 1-12 anos e 1g/kg em < 1 ano;
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Exposição dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da
pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e
sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório,
edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração boca a boca caso o paciente
tenha ingerido o produto; e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.

Tratamento A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia. NÃO DEVERÁ SER
ADMINISTRADA SE O PACIENTE ESTIVER ASSINTOMÁTICO.
Observações importantes:
- ocorrendo associação de intoxicação Carbamatos e Organofosforados, há indicação de usar Pralidoxima.
Contra- A diálise e a hemoperfusão são contra-indicadas.
indicações O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à possibilidade de hipotensão e
fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).
Efeitos sinérgicos Outros organofosforados ou carbamatos.
ATENÇÃO Ligue para o Disque-intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica - RENACIAT – ANVISA/MS
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS) Notifique ao Sistema de Notificação
em Vigilância Sanitária
Telefone de emergência 24 horas: CHEMTREC - 0800 892 0479
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.gowan.com.br/
Correio Eletrônico da Empresa: gowanbrasil@gowanco.com

Mecanismo de ação, absorção e excreção: Vide toxicocinética.


Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
- Efeitos agudos:
DL50 oral (ratos machos e fêmeas): 225 mg/kg
DL50 dérmica (ratos machos e fêmeas): >2.000 mg/kg
CL50 inalatória (4h): 20,5 mg/L
Irritação dérmica: Não irritante.
Irritação ocular: Não irritante.
Sensibilização: Não sensibilizante à pele.

- Efeitos crônicos:

Vide item sintomas e sinais clínicos no quadro acima.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1 - PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO


AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

- Este produto é altamente tóxico para organismos aquáticos (microcrustáceos).


- Evite a contaminação ambiental - Preserve a natureza.
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- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da
água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2 - INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO


CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de
produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3 - INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: GOWAN PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA.
Telefone de emergência 24 horas: CHEMTREC - 0800 892 0479
Telefone horário comercial: (11) 4197-0265 / 0800-7732022
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água.
Siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte
a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.

Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.

4 - PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO


DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

• FRASCO PLÁSTICO (EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL)


– Lavagem da embalagem:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmo EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
- Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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- Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobe a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizados;
- Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto tenha sido totalmente utilizado neste prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

• SACO ALUMINIZADO (EMBALAGEM FLEXÍVEL) - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo
ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

• CAIXA DE PAPELÃO (EMBALAGEM SECUNDÁRIA – NÃO CONTAMINADA) - ESTA EMBALAGEM


NÃO PODE SER LAVADA

Gowan Produtos Agrícolas Ltda.


Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
Bula_21.09.2023
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais ou pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS OU O


FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM


VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


Caso este produto venha a ser tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU


MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Acesse: https://www.gowan.com.br/produtos/imidan/

Imidan é marca registrada de Gowan Crop Protection Limited.

Gowan Produtos Agrícolas Ltda.


Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
Bula_21.09.2023

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