[FISPQ] Ácido Clorídrico BEL
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Ficha de Informação Segurança de Produto Químico
ÁCIDO CLORÍDRICO Revisão: 22/12/2017
Em conformidade com a NBR 14725-4:2014
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Efeitos adversos à saúde humana: Tóxico se ingerido. Pode ser nocivo em contato com a
pele. Nocivo se inalado. Causa queimadura severa à pele e dano aos olhos. Causa danos oculares
graves. Causa danos aos pulmões se inalado. A inalação causa irritação severa nas vias
respiratórias. Pode causar edema pulmonar. O contato com a pele causa queimaduras, podendo
levar a dermatites. O contato prolongado do ácido leva ao dano visual até a perda da visão. Se
ingerido, pode causar queimaduras nas mucosas da boca e no sistema digestivo.
Efeitos ambientais: Pode causar efeitos perigosos prolongados à vida aquática. Afeta rios e
cursos d´água, alterando o pH da água. Pode contaminar o solo. Os vapores podem afetar
temporariamente a qualidade do ar.
Perigos físicos e químicos: Pode ser corrosivo a metais. Reage com metais como; ferro,
alumínio, zinco, magnésio, entre outros, formando hidrogênio, que misturado com o ar, poderá
causar explosão e deslocamento do ar em caso de ignição em condições específicas.
Perigos específicos: O contato com a água pode liberar calor. O contato com metais libera
hidrogênio gasoso. Reação violenta no contato com álcalis concentrados e metais alcalinos, e alcalinos
terrosos.
Principais sintomas: A inalação do gás pode resultar em tosse, queimação ou até sufocamento.
Exposições prolongadas podem causar descoloração dos dentes. O contato com os olhos causa irritação.
O contato com a pele causa irritação, podendo destruir os tecidos. A ingestão causa danos no sistema
digestivo.
Pictogramas:
Frases de perigo:
H290 Pode ser corrosivo para os metais.
H302 Nocivo se ingerido.
H305 Pode ser nocivo se ingrido e penetrar nas vias respiratórias.
H312 Nocivo em contato com a pele.
H314 Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos.
H317 Pode provocar reações alérgicas na pele.
H 318 Provoca lesões oculares graves.
H334 Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades
respiratórias.
H402 Nocivo para os organismos aquáticos.
Frases de precaução:
Prevenção:
P234 Conserve somente no recipiente original.
P261 Evite inalar vapores e névoas.
P264 Lave as mãos cuidadosamente, após o manuseio.
P270 Não coma, beba ou fume durante a utilização deste produto.
P271 Utilize apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados.
P272 A roupa de trabalho contaminada não pode sair do local de trabalho.
P273 Evite a liberação para o meio ambiente.
P280 Use luvas de proteção/roupa de proteção/proteção ocular/protetor facial.
Resposta à emergência:
P301 + P312 EM CASO DE INGESTÃO: Caso sinta indisposição, contate um CENTRO DE
INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico.
P301 + P310 EM CASO DE INGESTÃO: Contate imediatamente um CENTRO DE
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Armazenamento:
P405 Armazene, preferencialmente, em local fechado a chave.
P406 Armazene num recipiente resistente à corrosão ou com um revestimento interno
resistente.
Disposição:
P501 Descarte o conteúdo ou recipiente em conformidade com as regulamentações
locais.
SUBSTÂNCIA.
Contato com olhos: lave imediatamente os olhos com água corrente em abundância por no
mínimo 15 minutos. Durante a lavagem, mantenha as pálpebras abertas para garantir a irrigação dos
olhos e dos tecidos oculares. Após encaminhe para atendimento médico.
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Contato com a pele: Remova as roupas e calçados contaminados e lave o local com água em
abundância por no mínimo 15 minutos. Após encaminhe para atendimento médico.
Inalação: Remova a pessoa para local arejado e a mantenha em repouso numa posição que não
dificulte a respiração. Contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico. Leve a
FISPQ.
Ingestão: Produto corrosivo. Se ingerido, não provoque o vômito. Faça a diluição imediatamente,
fornecendo a vitima grandes quantidades de água. Caso ocorra vômito espontâneo, forneça água
adicional e mantenha a vítima em local arejado. Contate imediatamente um CENTRO DE INFORMAÇÃO
TOXICOLÓGICA ou um médico. Leve a FISPQ.
Ações que devem ser evitadas: Não neutralize a área afetada com outros produtos químicos.
Não faça respiração boca a boca. Não forneça nada por via oral a uma pessoa inconsciente.
Proteção para o prestador de socorro: Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Para
informações sobre proteção individual, vide seção 8.
Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios: Nocivo em contato com a pele e se
ingerido pode causar queimadura na boca, faringe e abdômen com incidência de vômito e diarreia
escura. Provoca queimadura severa à pele de coloração marrom a amarelada, forte dor constante e de
difícil cicatrização. Provoca lesões oculares graves com dor, lacrimejamento, edema de conjuntiva e
danos na córnea. Quando inalado. Pode provocar falta de ar e cansaço. Pode provocar prurido e
dermatose. Vapor do produto pode causar corrosão dos dentes e necrose. A aspiração do produto
penetra nas vias respiratórias podendo causar bronquites crônicas, além de sofrer ataques de
broncopneumonia com tosse, sufocação, cefaleia e tontura.
Notas para o médico: Evite contato com a vítima. Se necessário, o tratamento sintomático deve
compreender, sobretudo, medidas de suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos,
metabólicos, além de assistência respiratória. Em caso de contato com a pele não friccione o local
atingido. Para aliviar a dor e se necessário, administrar “sulfato de morfina - 5 mg” a cada 4 horas,
evitando depressão do Sistema Nervoso Central.
Proteção dos combatentes: Equipamento de proteção respiratória do tipo autônomo (SCBA) com
pressão positiva e vestuário protetor completo. Conteiner e tanques envolvidos no incêndio devem ser
resfriados com neblina d’ água.
fumaça produzida na combustão, o uso da proteção respiratória com filtro contra gases ácidos ou
equipamentos autônomos de ar respirável, torna-se obrigatória, além de luvas em PVC, calçados de
borracha e óculos de segurança.
Para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência: Isole o vazamento e fontes
de ignição preventivamente. Não fume. Não toque nos recipientes danificados ou no material
derramado sem o uso de toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem o uso
de vestimentas adequadas. Utilize equipamento de proteção individual conforme descrito na
seção 8.
Para o pessoal do serviço de emergência: Utilize EPI completo, com luvas de PVC ou
borracha, avental em PVC ou em borracha, vestuário protetor anti-ácido (PVC ou material
equivalente), botas de borracha ou em PVC, óculos de proteção contra respingos. E em
determinadas atividades, protetor facial e máscara (facial inteira ou semi-facial) com filtro contra
gases ácidos ou máscara facial inteira com linha de ar ou conjunto autônomo de ar respirável.
Precauções para o meio ambiente: Evite que o produto derramado atinja cursos d’água e rede de
esgotos.
Métodos para limpeza: Utilize névoa de água ou espuma supressora de vapor para reduzir a
dispersão dos vapores e névoas. Neutralize o produto com cal hidratada ou barrilha. Utilize barreiras
naturais ou de contenção de derrame. Colete o produto derramado e coloque em recipientes próprios.
Adsorva o produto derramado e coloque em recipientes próprios. Adsorva o produto remanescente,
com areia seca, terra, vermiculita ou qualquer outro material inerte. Coloque o material adsorvido em
recipientes apropriados e remova-os para local seguro. Para destinação final proceder conforme seção
13.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Precauções e orientações para manuseio seguro: Manuseie em uma área ventilada ou com
sistema geral de ventilação/exaustão local. Evite formação de vapores e névoas. Evite inalar o
produto em caso de formação de vapores e névoas. Evite contato com materiais incompatíveis.
Use luvas de proteção, roupa de proteção, proteção ocular e/ou proteção facial .
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Medidas de higiene:
Apropriadas: Lave as mãos e o rosto cuidadosamente após o manuseio e antes de
comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser trocadas e lavadas
antes de sua reutilização.
Inapropriadas: Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto.
Condições adequadas: Armazenar em local bem ventilado, longe de luz solar. Mantenha o
recipiente fechado. Não é necessário adição de estabilizantes e antioxidantes para garantir a
durabilidade do produto. Este produto pode reagir de forma perigosa, com alguns materiais
incompatíveis conforme destacado na seção 10.
Medidas de controle de engenharia: Promova ventilação mecânica e sistema de exaustão direta para o
meio exterior. Estas medidas auxiliam na redução da exposição ao produto. É recomendado tornar
disponíveis chuveiros de emergência e lava olhos na área de trabalho. Manter as concentrações da
substância ou mistura no ar abaixo dos limites de exposição ocupacional indicados.
Proteção do sistema respiratório: Máscara (facial inteira ou semi-facial) com filtro contra
gases ácidos, máscara facial inteira com linha de ar ou conjunto autônomo de ar respirável.
Perigo térmico: Usar proteção pessoal durante o manuseio da substância aquecida e seguir
os procedimentos de trabalho e de pausas em ambientes quentes.
Precauções especiais: Trajes de proteção completos resistentes a produtos químicos devem ser
utilizados sempre que forem esperados respingos. Usar roupas e botas resistentes. Uma estação de
lavagem dos olhos e ducha de segurança deve estar disponível na área de trabalho.
Inflamabilidade: NA.
Viscosidade: ND.
Possibilidade de reações perigosas: Água adicionada diretamente ao produto pode gerar reações
perigosas com a amanação de gases. Reação violentamente com risco de explosão no contato com
álcalis concentrados e metais alcalinos e alcalinos ferrosos.
Produtos perigosos da decomposição: Vapores tóxicos e irritantes como gás hidrogênio, gás
cloro, hipocloritos, ácido nítrico, dióxido de manganês, permanganatos, cloratos e isocianatos clorados.
Toxicidade aguda:
DL50 (oral, coelho): 900 mg/kg.
DL50 (dérmica, camundongos): 1449 mg/kg.
CL50 (inalação, camundongos, 4h) 554 ppm.
• Informação referente ao ácido clorídrico no estado gasoso.
Lesões oculares graves/irritação ocular: Provoca lesões oculares graves com dor, lacrimejamento,
edema da conjuntiva e danos na córnea.
Sensibilização respiratória ou da pele: Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos de asma
ou dificuldades respiratórias com falta de ar e cansaço. Pode provocar reações alérgicas na pele com
prurido e dermatose.
Perigo por aspiração: Pode ser nocivo se ingerido e penetrar nas vias respiratórias podendo
causar bronquites crônicas, além de sofrer ataques de broncopneumonia com tossem sufocação,
cefaléia e tontura.
Toxicidade sistêmica para certos órgãos-alvo – exposição única: Se ingerido causa queimadura
na boca, faringe e abdômen com incidência de vômito e diarreia escura.
Ecotoxicidade:
Nocivo para os organismos aquáticos.
CL50(lepomis macrochirus, 96 horas): 31 - 55 mg/L.
Outros efeitos adversos: O ácido é prejudicial à vida aquática através da redução do pH. A
maioria das espécies aquáticas não toleram pH de 5,5 independente do tempo. Essa redução do pH
também pode causar a liberação de sais de metais, como o alumínio, que poderá contribuir igualmente
para a toxicidade exposta. Vazamento e/ou derramamentos, devem ser comunicados às autoridades
competentes.
Produtos: Deve ser eliminado como resíduo perigoso de acordo com a legislação local. O
tratamento e a disposição devem ser avaliados especificamente para cada produto. O tratamento
e a disposição devem ser avaliados especialmente para cada produto. Devem ser consultadas
legislações federais, estaduais e municipais para cada produto, dentre estas: Resolução CONAMA
005/1993, Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010 (Politica Nacional de Resíduos Sólidos).
Embalagem usada: Não reutilize embalagens vazias. Estas podem conter restos de produto
e devem ser mantidas fechadas e encaminhadas para serem descartadas em local apropriado.
Hidroviário:
• DPC – Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras).
• Normas de Autoridade Marítima (NORMAM):
o NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em Mar aberto;
o NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação Interior.
• IMO – “Internacional Maritime Organization” (Organização Marítima Internacional).
• Internacional Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code).
Número ONU: 1789.
Nome apropriado para embarque: HYDROCHLORIC ACID.
Classe/Subclasse de risco principal: 8
Classe/Subclasse de risco subsidiário: N.A
Grupo de embalagem: II
Aéreo:
• ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução nº 129 de 8 de dezembro de
2009.
• RBAC nº 175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL) – TRANSPORTE DE
ARTIGOS PERIGOSOS.
• IS nº 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR – IS
• ICAO – “internacional Civil Aviation Organization” (Organização da Aviação Civil
Internacional) – Doc 9284-NA/905.
• IATA – “Internacional Air Transport Association” (Associação Internacional de
Transporte Aéreo).
• Dangerous Goods Regulation (DGR).
15. REGULAMENTAÇÕES
Referências:
FISPQ do fornecedor.
Globally Harmonized System of Classification snd Labelling of Chemicals (GHS). 4. Rev. ed. New
York: United Nations, 2011.
Legendas e abreviaturas: