Incb 025
Incb 025
Número 25
NOV/DEZ 2024
CAMPOS PRÓXIMOS E
DISTANTES, CAMPOS
ESTÁTICOS E DINÂMICOS, E
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
NOVAS ARQUITETURAS DE
COMUNICAÇÃO VEICULAR
DETERMINAÇÃO DO FUNDO
DE ESCALA DE UM
INSTRUMENTO ANALÓGICO
br.mouser.com
Renato Paiotti
PROJETOS
12 Visão geral do I²C e seu uso com ESP32
18 Interruptor de toque por gradiente de tensão
Producão Gráfica
sem relé
Wilson Caruso Junior - @wcjrdesign
SERVICE
Atendimento ao leitor
22 Determinação do fundo de escala de um
[email protected]
instrumento analógico
26 Circuitos do aparelho Boombox JBL
Atendimento ao cliente
[email protected]
NOVOS COMPONENTES
36 Varistores SM10 da Littelfuse para montagem
Jornalista Responsável
em superfície
Marcelo Lima Braga
40 A nova Raspberry Pi Pico 2
MTB 0064610SP
TECNOLOGIA
Colaboradores
42 Novas arquiteturas de comunicação veicular
Alexandre José Nário
46 Conheça a tecnologia OTL
Antonio Carlos Gasparetti
52 Como funciona o diodo Schottky
Claudio Santiago Junior
56 Calculadora personalizada de corrente nominal
Luis Carlos Burgos
62 Campos próximos e distantes, campos estáticos
Michael A. Shustov
e dinâmicos, e campos eletromagnéticos
Newton C. Braga
Pedro Bertoletti
DIVERSOS
66 Fichas de service
Não e permitida a reproducão das 68 Componentes
materias publicadas sem previa au-
torizacão dos editores. Não nos res-
ponsabilizamos pelo uso indevido
do conteudo de nossos artigos ou
projetos.
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EDITORIAL: UMA JORNADA DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NA
ELETRÔNICA
Caros leitores,
É com imensa satisfação que apresentamos a 25ª edição da Revista Ele-
trônica INCB, reunindo uma seleção de artigos que refletem a diversidade e a
profundidade da eletrônica contemporânea. Nossa missão é oferecer a você,
leitor, um conteúdo rico e aplicável, que inspire tanto projetos práticos quanto
avanços técnicos e teóricos.
Montagem: Explorando Aplicações Práticas
Iniciamos com o Fotômetro Ultravioleta, um projeto educacional e funcional
que ensina a testar materiais para proteção contra radiação UV. Ideal para
iniciantes e educadores, ele combina aprendizado técnico e utilidade prática.
Projetos: Ferramentas Essenciais para Desenvolvedores
Antonio Carlos Gasparetti
Na seção de projetos, destacamos dois artigos essenciais: a Visão Geral do
I²C e seu Uso com ESP32, que oferece instruções detalhadas para configurar
e operar este protocolo versátil, e o Interruptor de Toque por Gradiente de Tensão Sem Relé, uma solução
alternativa que elimina contatos mecânicos.
Service: Guias Práticos para a Manutenção
Para técnicos e curiosos, exploramos a Determinação do Fundo de Escala de um Instrumento Ana-
lógico, um passo a passo para identificar e reaproveitar instrumentos antigos. Também destrinchamos os
Circuitos do Aparelho Boombox JBL, revelando a engenharia por trás de um dos dispositivos de áudio
mais modernos.
Novos Componentes: Inovações que Fazem a Diferença
Apresentamos os Varistores SM10 da Littelfuse, projetados para proteger circuitos contra surtos de cor-
rente, e a nova Raspberry Pi Pico 2, com desempenho ampliado e foco em segurança, que promete revolu-
cionar o mercado de desenvolvimento embarcado.
Tecnologia: Explorando o Futuro da Eletrônica
Nesta seção, analisamos as Novas Arquiteturas de Comunicação Veicular, que prometem maior eficiên-
cia e segurança. Também mergulhamos na tecnologia OTL, no funcionamento do Diodo Schottky, e o uso
de uma Calculadora de Corrente Nominal Personalizada, disponibilizada online pela Würth Electronik ,
além de abordar conceitos fundamentais sobre Campos Eletromagnéticos.
Diversos: Complementos Técnicos e Informativos
Finalizamos com um panorama de Fichas de Service e Componentes, oferecendo insights adicionais
para aqueles que desejam expandir seu repertório técnico.
Cada artigo desta edição foi pensado para ampliar horizontes e promover a troca de conhecimento. Agra-
decemos a você, nosso leitor, por nos acompanhar nesta jornada. Que esta edição inspire novos projetos e
aprendizados.
Boa leitura!
ERRATA
Na edição 24 - Artigo “Detector de Campo Eletromagnético K2+” da página 6, as Referências 1, 2, 3 e 4 saíram erradas,
as referências corretas são:
[1] TAVARES, M.; SANTIAGO, M.A.M. Eletricidade atmosférica e fenômenos correlatos. Revista Brasileira de Ensino de
Física, v. 24, n. 4, dez. 2002. Universidade Federal Fluminense.Instituto de Física
[2] QUEVEDO, Carlos; QUEVEDO-LODI, Claudia. Ondas Eletromagnéticas: Eletromagnetismo, Aterramento, Antenas,
Guias, Radar, Ionosfera. 1. ed. São Paulo: Pearson Education, 2009.
[3] BRAGA, Newton C. Electronic projects from the next dimension: paranormal experiments for hobbyists. São Paulo:
Newnes, 2000.
[4] MURPHY, Todd. The God Helmet Experiments: The Science that Found God in the Human Brain. 2019.
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MONTAGEM
FOTÔMETRO
ULTRAVIOLETA
Léo Corradini
COMO FUNCIONA
O circuito do fotômetro é composto por dois LEDs emissores de ul-
travioleta semelhantes, sendo que um funciona como LED (emissor) e
O CIRCUITO
O circuito é composto por dois amplificadores operacionais funcionan-
do como passadores de tensão.
Foi necessário o uso de dois passadores de tensão, um para gerar o
terra virtual do circuito, que torna desnecessário o uso de alimentação
dupla. O outro passador aumenta muito a impedância de entrada do
voltímetro composto pelo galvanômetro e resistor em série.
Quem acompanha o Blog Potássio-40, sabe que sou fã de galvanô-
metros analógicos!
O LED que está funcionando como fotodiodo, produz uma tensão pro-
porcional à intensidade da radiação, porém essa fonte de tensão é de
alta resistência interna. Então, temos que usar um voltímetro de alta im-
pedância para fazer essa medida corretamente. No diagrama da figura
2 podemos ver como o circuito é montado.
Por outro lado, temos que colocar um resistor de valor alto para des-
carregar a carga do capacitor formado pela junção do fotodiodo.
O potenciômetro ajusta a corrente no LED emissor para acertar o pon-
teiro do galvanômetro ao fim de escala.
Perceba que mantive a escala original do galvanômetro (VU usado
para áudio) porque as leituras são comparativas e adimensionais.
7
MONTAGEM
MONTAGEM DO APARELHO
Na foto da figura 3 temos uma sugestão de montagem que além de
simples não é crítica.
9
MONTAGEM
No formato
Impresso e e-Book
newtoncbraga.com.br/livros
11
PROJETOS
INTRODUÇÃO
Não é novidade que os dispositivos eletrônicos, ao longo dos anos,
têm projetos cada vez mais amplos, complexos e completos. Não é in-
comum encontrarmos, mesmo nos dispositivos mais corriqueiros e ba-
ratos, componentes como memórias, controladores de I/O, mais de um
microcontrolador e RTC (Real-Time Calendars), compondo verdadeiros
subsistemas em placas eletrônicas. Esta necessidade de uso de cada
vez mais componentes e subsistemas traz consigo um requisito man-
datório: estabelecer comunicação eficaz e eficiente entre todos estes
elementos, viabilizando a integração de tudo de forma confiável. Para
atender este requisito, o barramento I²C (Inter-Integrated Circuit), criado
há pouco mais de 40 anos, permanece amplamente utilizado.
Neste artigo, será dada uma visão geral do I²C e, além disso, será
abordado o uso do I²C com o ESP32, passando por etapas como con-
figuração do barramento, leitura e escrita de dados no barramento I²C
o ESP-IDF.
13
PROJETOS
VELOCIDADE DE COMUNICAÇÃO
A velocidade de comunicação no I²C é um ponto de atenção, pois em
comparação com outros protocolos de comunicação amplamente utili-
zados para comunicação entre microcontroladores e periféricos (como
SPI, por exemplo), o I²C apresenta uma velocidade de tráfego de dados
inferior, além de não permitir comunicação bidirecional simultânea (ou
seja, trafegar dados entre mestres e escravos em ambas as direções ao
mesmo tempo). Logo, o I²C não deve ser usado para atender requisitos
de comunicação onde grandes velocidades de transmissão de dados
(na ordem de MBps) são requeridas.
A especificação I²C original, criada pela Philips na década de 1980,
estabeleceu algumas frequências padrão que atendem a diferentes re-
quisitos de aplicação, permitindo flexibilidade na escolha da velocidade,
conforme as necessidades de desempenho e características dos dispo-
sitivos. As velocidades estão intrinsecamente ligadas a frequência de
clock aplicada a via SCL, e são definidas na especificação original do
I²C em quatro níveis distintos: Standard Mode, Fast Mode, Fast Mode
Plus e High Speed Mode.
1. Standard Mode (100 kHz): neste modo, a frequência utilizada é
mais baixa (100kHz). Este modo é, de longe, o mais comum do
I²C, uma vez que dificilmente os periféricos que se comunicam via
I²C exigem altas velocidades de transmissão de dados, além de
esta baixa frequência simplificar o design de placas de circuitos
impressos.
2. Fast Mode (400 kHz): neste modo, é utilizada uma frequência de
clock maior, atingindo 400kHz. É amplamente utilizado em dispo-
sitivos que exigem mais dados em menos tempo, como sensores
que realizam leituras rápidas e massivas, como IMU (acelerôme-
tro, giroscópio e magnetômetro), por exemplo.
3. Fast Mode Plus (1 MHz): neste modo, a frequência de clock apli-
cada na via SCL é expressiva, atingindo 1 MHz. O Fast Mode
Plus é comum em dispositivos que demandam tráfego de dados
15
PROJETOS
conf.mode = I2C_MODE_MASTER;
conf.sda_io_num = I2C_MASTER_SDA_IO;
conf.scl_io_num = I2C_MASTER_SCL_IO;
conf.sda_pullup_en = GPIO_PULLUP_ENABLE;
conf.scl_pullup_en = GPIO_PULLUP_ENABLE;
conf.master.clk_speed = I2C_MASTER_FREQ_HZ;
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PROJETOS
INTERRUPTOR DE
TOQUE POR
GRADIENTE DE
TENSÃO SEM RELÉ
Michael A. Shustov
19
PROJETOS
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SERVICE
DETERMINAÇÃO DO
FUNDO DE ESCALA
DE UM INSTRUMENTO
ANALÓGICO
Newton C. Braga
23
SERVICE
INTERPRETAÇÃO DA PROVA
A corrente indicada pelo multímetro usado no teste é a corrente de
fundo de escala do instrumento que está sendo testado. Para os instru-
mentos que possuem zero no centro da escala vale o mesmo. A agulha
do instrumento em teste deve ir para os extremos à direita ou esquerda
quando ajustamos o potenciômetro e então podemos ler no multímetro
a corrente de fundo de escala.
Na foto, a montagem do autor, mostrando que para seu microampe-
rímetro, o fundo de escala é obtido quando o potenciômetro de 100k é
ajustado para se obter uma corrente de 200 uA (A escala escolhida do
multímetro vai até 2,5 mA) – figura 3.
https://www.newtoncbraga.com.br/usando-os-instrumentos/18713-de-
terminacao-do-fundo-de-escala-de-um-instrumento-analogico-ins665.
html
BIBLIOGRAFIA
Devices, 2006
25
SERVICE
CIRCUITOS DO
APARELHO
BOOMBOX JBL
Luis Carlos Burgos
27
SERVICE
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
29
SERVICE
Figura 7
Figura 8
31
SERVICE
Figura 9
Figura 10
Figura 11
33
SERVICE
Figura 12
35
NOVOS COMPONENTES
VARISTORES SM10
DA LITTELFUSE
PARA MONTAGEM
EM SUPERFÍCIE
Newton C. Braga
37
NOVOS COMPONENTES
Aplicações
• Armazenamento de energia elétrica
• Carregadores EV integrados e externos
• Eletrônica geral e produtos elétricos
ESPECIFICAÇÕES
• Faixa de tensão operacional de 170 VCC a 720 VCC
• Dissipação nominal máxima de 110W
• Corrente de pico de surto de 5000A
• Capacitância típica de 600pF
• Faixa de temperatura operacional de -40°C a +125°C
• Resistência de isolamento ≥100MΩ
A NOVA RASPBERRY
PI PICO 2
Renato Paiotti
Figura 1
MAKER OU INDÚSTRIA?
Uma dúvida muito comum é quando utilizar na indústria “algo” que é
utilizado por “makers”, mas o certo é “o que” deve ser utilizado nas mon-
tagens “makers” ou nas montagens “industriais”. Isso porque toda placa
de desenvolvimento é para ajudar o engenheiro a prototipar algo para
testes, ganhando assim tempo.
Por exemplo: imagine que você precise desenvolver um sistema para
separar frutas em uma esteira. Durante a fase inicial, você pode usar
a Pico 2 para conectar sensores e atuadores, realizar testes e validar
o desempenho do sistema. Após concluir essa etapa, você pode criar BIBLIOGRAFIA
sua própria placa personalizada, utilizando apenas o microcontrolador
Raspberry Pi Pico 2 Datasheet
RP2350 da Pi Pico 2, eliminando as conexões desnecessárias e redu-
zindo os custos. https://datasheets.raspberrypi.
com/pico/pico-2-datasheet.pdf
Raspberry Pi Pico-series Python
MAS POSSO UTILIZAR A PI PICO 2 NO PRODUTO FINAL?
SDK
Conheço diversas aplicações finais com a Pi Pico 2 que estão funcio-
https://datasheets.raspberrypi.
nando bem, aplicações que precisam de poucas placas para o projeto fi-
com/pico/raspberry-pi-pico-py-
nal, e isso responde à pergunta, que podemos sim utilizar a Pi Pico 2 em
thon-sdk.pdf
produtos finais, mas pra que levar “um trem inteiro se você só precisa da
locomotiva?”, ou seja, pra que levar “toda a placa de desenvolvimento Raspberry Pi Pico-series C/C++
se você só precisa do microcontrolador?” SDK
Por este motivo é importante separar bem as coisas, Pi Pico 2 é uma https://datasheets.raspberrypi.
ferramenta de desenvolvimento e o RP2350 é um poderoso microcon- com/pico/raspberry-pi-pico-c-sdk.
trolador que equipa a Pi Pico 2. pdf
41
TECNOLOGIA
NOVAS ARQUITETURAS DE
COMUNICAÇÃO VEICULAR
Newton C. Braga
Rede CAN
A tecnologia mais usada até agora tem sido baseada na comunicação
de um dispositivo de controle central com dispositivos que devem ser
controlados e sensores através de uma rede física, denominada rede
CAN (Controller Area Network), conforme mostra a figura 1.
43
TECNOLOGIA
Numa rede CAN, conforme a falha nesse sistema ela poderia induzir
o controle central a interpretações ou falhas capazes de afetar o funcio-
namento do veículo como um todo.
Outra vantagem que deve ser incluída é que operando de forma inde-
pendente, podemos trabalhar com a tolerância a falhas de acordo com
cada ambiente em que o setor controlado apresenta. Isso implica em
maior flexibilidade para o projeto e para a própria tolerância e resistência
ao ambiente dos componentes usados.
45
TECNOLOGIA
CONHEÇA A
TECNOLOGIA OTL
Newton C. Braga
Ele é tanto maior e mais pesado quanto maior for a potência do am-
plificador. Ele é necessário porque as válvulas na configuração normal
dos amplificadores, push-pull classe B, têm alta impedância de saída e
os alto-falantes são de baixa, exigindo a presença desse componente
conforme mostra a figura 1.
47
TECNOLOGIA
A impedância não é tão baixa como a que obtemos com circuitos tran-
sistorizados, mas suficientemente baixa para podermos usar alto-falan-
tes até uns 200 ohms, o que ocorria no passado.
Na figura 7, temos um amplificador completo com saída OTL forne-
cendo uma boa potência.
BIBLIOGRAFIA:
https://www.atma-sphere.com/ Figura 8 – O amplificador montado
en/ma-1.html
Naquela época havia então alto-falantes apropriados para este tipo
https://www.newtoncbraga.com. de circuito, que tinham impedância que se casava com essas etapas de
br/index.php/valvulados saída sem a necessidade de se empregar um transformador de saída.
COMO FUNCIONA O
DIODO SCHOTTKY
Newton C. Braga
O DIODO SCHOTTKY
Em primeiro lugar os diodos Schottky começam a conduzir com uma
tensão extremamente baixa, muito menor do que as dos diodos de silí-
cio comuns usados em retificação. Além disso, a corrente de fuga que
circula por um diodo Schottky, quando polarizado no sentido inverso, é
menor do que a que encontramos nos diodos de silício, conforme mos-
tra a figura 3.
Figura 3
53
TECNOLOGIA
NA PRÁTICA
Nessa estrutura temos um anel que envolve a região p-n o qual fun-
ciona como supressor para a absorção da energia reversa. De qualquer
forma, podemos encontrar uma ampla variedade de circuitos, principal-
mente que exigem a retificação com alto rendimento e baixas perdas de
tensões com frequências elevadas, que fazem uso dos diodos Schottky.
BIBLIOGRAFIA
br.mouser.com/new
55
TECNOLOGIA
CALCULADORA PERSONALIZADA
DE CORRENTE NOMINAL
Dr. Richard Blakey
INTRODUÇÃO
A definição de corrente nominal continua a variar entre os fabricantes
de componentes passivos na indústria de eletrônica de potência, apesar
da adoção da norma IEC 62024-2, que descreve especificamente como
a corrente nominal deve ser medida.
A norma IEC 62024-2 trata dos métodos de medição da corrente de
saturação de indutores usados em dispositivos eletrônicos de peque-
no porte. Essa corrente de saturação é definida como o ponto em que
a indutância cai a uma fração específica de seu valor inicial devido à
saturação do núcleo magnético. A norma fornece orientações sobre as
condições de teste, os equipamentos necessários e os critérios para as-
segurar a precisão e a reprodutibilidade das medições, sendo relevante
para projetistas e fabricantes de componentes eletrônicos.
Por conta disso, ainda podem surgir equívocos sobre o que esse pa-
râmetro realmente representa e como os engenheiros de projeto podem
utilizá-lo. Ele é um parâmetro absoluto? Os valores de corrente nominal
57
TECNOLOGIA
59
TECNOLOGIA
CONCLUSÃO
Os valores de corrente nominal encontrados em folhas de dados ser-
vem como guias para a seleção de indutores de potência. No entanto,
o aumento de temperatura em indutores de potência pode ser influen-
ciado pelas dimensões dos condutores da PCB nos quais são testados.
Essas dimensões nem sempre são comparáveis entre fabricantes,
criando uma falsa percepção sobre o que os valores de corrente nomi-
nal realmente representam. Comparar componentes similares de dife-
rentes fabricantes na mesma PCB revela que o desempenho térmico é
quase análogo.
Por isso, a Würth Elektronik desenvolveu a ferramenta online Calcu-
ladora de Corrente Nominal, que determina a corrente nominal de indu-
tores de potência da empresa em uma PCB com trilhas escolhidas pelo
usuário. Essa ferramenta permite estimar o valor da corrente nominal REFERÊNCIAS
para a aplicação final ou comparar valores de corrente nominal de indu-
ANP085a | 2024/11/12
tores de outros fabricantes, desde que as dimensões das trilhas da PCB
WÜRTH ELEKTRONIK EISOS®
de teste sejam especificadas.
www.we-online.com
A ferramenta de software REDEXPERT pode ser acessada no ende-
ANP096 | 2021-03-29
reço:
WÜRTH ELEKTRONIK EISOS®
https://www.we-online.com/en/support/design-tools/redexpert www.we-online.com
61
TECNOLOGIA
INTRODUÇÃO
63
TECNOLOGIA
CAMPOS ESTÁTICOS
Campo Elétrico Estático
Os campos elétricos estáticos são criados por cargas fixas. A inten-
sidade do campo pode ser descrita pela Lei de Gauss para o Campo
Elétrico:
CAMPOS DINÂMICOS
Campo Elétrico Dinâmico
A variação temporal do campo magnético induz um campo elétrico
dinâmico, conforme a Lei de Faraday:
AMPLA OFERTA,
ELEVADA DISPONIBILIDADE,
QUALIDADE COMPROVADA
SCHURTER NO CATÁLOGO DA TME
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COMPONENTES EM DESTAQUE
Estar sempre em dia com o que há de mais novo em termos de produ-
tos de alta tecnologia, componentes e tudo mais é de vital importância
para o desenvolvedor, para o professor, para o técnico, para os estu-
dantes e mesmo para os amadores. Assim, nesta seção focalizamos as
novidades e lançamentos diretamente do site da Mouser Electronics.
Escolhemos os mais recentes e damos uma breve visão de suas ca-
racterísticas e finalidade, sempre terminando com um link onde se pode
acessar informações adicionais como o próprio datasheet e sua obten-
ção através da Mouser Electronics.
69
DIVERSOS
www.elevador.com.br
72 REVISTA ELETRÔNICA INCB - Nº 25 - NOVEMBRO/DEZEMBRO / 2024