(VERSÃO FINAL) SAUDE, MEDICINA, SEGURANÇA E FISC DO TRAB
(VERSÃO FINAL) SAUDE, MEDICINA, SEGURANÇA E FISC DO TRAB
(VERSÃO FINAL) SAUDE, MEDICINA, SEGURANÇA E FISC DO TRAB
TATUÍ
2024
ELIZA JAQUELINE JACOB LOPES
MARILIA DE OLIVEIRA LINCOLN
MARIANE TAVARES DOS SANTOS
VANESSA APARECIDA DE ALMEIDA
TATUÍ
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2. SAÚDE NO TRABALHO.......................................................................................4
3. MEDICINA DO TRABALHO.................................................................................8
4. SEGURANÇA DO TRABALHO..........................................................................10
5. FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO.......................................................................14
6. CONCLUSÃO.....................................................................................................17
7. REFERÊNCIAS..................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
2. SAÚDE NO TRABALHO
Com a Revolução Industrial, embora uma revolução tecnológica à época,
aumentou o número de doenças e mortes dos trabalhadores devido aos abusos das
jornadas excessivas de trabalho, inclusive de mulheres e crianças.
Mesmo que os riscos fossem eminentes, não se focava em uma prevenção
de acidentes, tampouco uma preocupação pela saúde dos trabalhadores. O objetivo
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principal nesta época era tratar as consequências, ou seja, as ações eram, portanto,
corretivas e não preventivas.
Em outros lugares, como Inglaterra e Alemanha, ocorreram a formação de leis
específicas à precariedade do trabalho, mas no Brasil, o ápice dos direitos dos
trabalhadores foi com a Consolidação das Leis do Trabalho – 5.452/43, sendo
estabelecida no Governo de Getúlio Vargas, momento em que consagrou-se os
direitos de segunda geração, os quais visavam melhorias no ambiente laboral.
Mas, ainda assim, havia a necessidade de normas mais preventivas do que
corretivas que assegurassem mais proteção ao trabalhador. Neste sentido, em 1978,
tivemos estabelecidas as Normas Regulamentadoras, chamadas de NRs, que serão
abordada posteriormente.
Logo, conta-se com um rol de Normas e Leis que defendem tal categoria, que
vai desde a Carta Magna, a Consolidação das leis Trabalhistas e normas
especificas, como as Normas Regulamentadoras supracitadas, mas que serão
abordadas posteriormente, estas, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
Na Constituição Federal de 1988, os direitos da classe trabalhadora ficaram
ainda mais evidentes, onde em seu Artigo 7º, estabeleceu-se direitos dos
trabalhadores urbanos e rurais, assegurando também a necessidade de redução dos
riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança:
Artigo 7º, CF, inciso XXII: “redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio
de normas de saúde, higiene e segurança;”
Bem como, em seu Artigo 200, caput, assegura que ao Sistema Único de
Saúde, cabe colaborar na proteção do meio ambiente do trabalhador:
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as
de saúde do trabalhador;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho.
Como também a CLT, em seu Art. 157, dispõe que:
Art. 157 - Cabe às empresas: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
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3. MEDICINA DO TRABALHO
Conhecida como Lei de Saúde e Segurança no Trabalho, é uma legislação
fundamental que visa proteger a saúde e garantir a segurança dos trabalhadores em
seus ambientes laborais. Essa legislação estabelece diretrizes e normas para
prevenir acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e outros problemas
relacionados à saúde física e mental dos seus trabalhadores.
A importância dessa lei reside no reconhecimento do direito fundamental dos
trabalhadores a um ambiente de trabalho seguro e saudável. Ela não apenas
protege os trabalhadores, mas também beneficia as empresas, promovendo a
produtividade, a qualidade do trabalho e a retenção de funcionários. Além disso,
contribui para a redução dos custos relacionados a acidentes e doenças
ocupacionais, tanto para as empresas quanto para a sociedade como um todo. É
essencial para garantir que os trabalhadores possam desempenhar suas funções
em um ambiente seguro e saudável. Ao promover a prevenção de acidentes e
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4. SEGURANÇA DO TRABALHO
O Setor de Segurança do Trabalho é essencial nas empresas de todos os
portes e setores, a segurança do trabalho (ST) é o conjunto de normas, atividades,
medidas e ações preventivas que são desenvolvidas para garantir e melhorar a
segurança do ambiente de trabalho, atuando também na prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais. Portanto o objetivo de proteger a integridade física dos
trabalhadores, a área de segurança do trabalho analisa, com técnicas específicas de
estudo, os fatores que podem ser causa de doenças ou acidentes de trabalho.
Dessa forma, é possível evitar situações que afetem a saúde e qualidade de vida
das pessoas. Ao manter um ambiente de trabalho seguro, a ST influencia
positivamente na produtividade dos funcionários da empresa e ajuda até mesmo na
redução de custos, pois ações preventivas evitam que seja necessário direcionar
recursos para o tratamento de um colaborador que tenha se acidentado, ou para
eventuais processos judiciais.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde ocupacional, que
faz parte da ST, busca “promover a melhoria das condições de trabalho e outros
aspectos de higiene ambiental”. Por meio de boas práticas de saúde ocupacional, é
possível melhorar o ambiente de trabalho e torná-lo mais saudável para todos que o
frequentam.
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5. FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO
Inicialmente, trataremos sobre o que é de fato a fiscalização trabalhista. A
fiscalização trabalhista é uma ação investigativa, com a finalidade de verificar se
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uma empresa está, ou não, cumprindo com o determinado pelas leis de trabalho. A
ideia é garantir que os direitos dos trabalhadores sejam devidamente executados.
Essa atividade é realizada por órgãos competentes previstos na legislação Nº
6.514, de 22 de dezembro de 1977, sendo exercida por auditores fiscais do
Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho e da Previdência.
Nesta legislação, é nítida notoriamente essas atividades, no Art. 156,
“Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua
jurisdição:
I - Promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e
medicina do trabalho”
Mais especificamente:
investigar as atividades trabalhistas da companhia para constatar se
há, ou não, alguma irregularidade;
identificar e notificar questões trabalhistas errôneas e/ou desconformes
às leis;
apontar quais medidas devem ser tomadas para corrigir as
inconsistências;
aplicar as penalidades cabíveis, proporcionais às falhas identificadas.
A fiscalização do trabalho ocorre de uma denúncia feita por um colaborador,
juiz do trabalho ou pelo auditor fiscal. Essa denúncia é chamada de “notícia fato”.
Algumas empresas têm o direito a dupla visita, tema que será abordado mais à
frente. Sendo ela direta ou indireta.
Na fiscalização do trabalho direta o auditor vai até a empresa para fazer a
análise da denúncia e avaliar se os direitos trabalhistas estão sendo cumpridos.
Diferente da avaliação indireta, que é feita a distância, por meio da avaliação de
documentos e dados.
O artigo 12, inciso 10, da Portaria MTP Nº 547 detalha as duas modalidades
da seguinte forma:
§ 10. A fiscalização direta poderá ser executada na modalidade:
Dirigida – cujo início e desenvolvimento ocorrem no local de trabalho
ou instituição supervisionada; ou
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6. CONCLUSÃO
Em resumo, a inspeção, a segurança e a supervisão do trabalho
desempenham um papel crucial na promoção de ambientes de trabalho seguros,
justos e produtivos. Ao garantir o cumprimento da legislação laboral, prevenir
acidentes e doenças profissionais e proteger os direitos dos trabalhadores, estes
aspectos contribuem não só para o bem-estar individual dos trabalhadores, mas
também para o desenvolvimento sustentável das organizações e da sociedade como
um todo.
Contudo, é importante ressaltar que a eficácia destas práticas depende não
apenas da existência de regulamentações adequadas, mas também do
compromisso das empresas, dos órgãos governamentais e da sociedade em geral
na promoção de uma cultura de segurança e de respeito aos direitos trabalhistas.
Portanto, é essencial desenvolver estratégias integradas e colaborativas para
fortalecer os mecanismos de fiscalização, melhorar as políticas de segurança no
trabalho e garantir a proteção eficaz dos trabalhadores em todas as esferas da
atividade laboral.
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7. REFERÊNCIAS
BEECORP - BEM ESTAR CORPORATIVO. Tudo que você precisa saber sobre segurança do trabalho.
Disponível em: https://beecorp.com.br/seguranca-do-trabalho/. Acesso 19 abr. 2024.
Pontotel. Entenda como funciona a fiscalização trabalhista e quais cuidados deve ter em sua
empresa. Disponível em: https://www.pontotel.com.br/fiscalizacao-trabalhista/#:~:text=A
%20fiscaliza%C3%A7%C3%A3o%20trabalhista%20%C3%A9%20realizada,administrativa%2C%20isto
%20%C3%A9%2C%20extrajudicial/. Acesso 20 abr. 2024.
PORTAL DA INDÚSTRIA. Segurança e Saúde no Trabalho: tudo sobre as normas e leis. Disponível em:
https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/seguranca-saude-trabalho/. Acesso 21 abr.
2024.
Qconcursos. CNU - Bloco 4 - Noções conceituais de higiene do trabalho e ambiente. Disponível em:
https://youtu.be/70jP3ROrbrs/. Acesso 20 abr. 2024.