DIREITO PENAL (PROCESSO PENAL) PM – Prof Marcos Moraes
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A ti, SENHOR, levanto a minha alma.
Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos
triunfem sobre mim.
Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti; confundidos serão
os que transgridem sem causa.
Salmos 25:1-3
11.No curso de inquérito policial, a autoridade policial indiciou Napoleão pela
prática do crime de homicídio qualificado, em que pese os elementos de
informação colhidos demonstrassem de maneira clara que o investigado agiu
em legítima defesa. Visando combater tal decisão e buscar o “trancamento”
do inquérito policial, o advogado de Napoleão poderá:
A. interpor recurso para o chefe de polícia;
B. impetrar habeas corpus, sendo competente para julgamento um juiz de 1º
grau;
C. impetrar habeas corpus, sendo competente para julgamento o Tribunal de
Justiça respectivo;
D. Interpor recurso em sentido estrito, sendo competente para julgamento um
juiz de 1º grau;
E. impetrar habeas corpus para análise pelo chefe de polícia.
12. No curso de investigação criminal para apurar a prática de crime sexual por
parte de Adonis, a autoridade policial notou que o investigado apresentava
sinais de insanidade mental. Nesse sentido, havendo dúvida sobre a
integridade mental de Adonis, a instauração de incidente de insanidade mental:
A. não poderá ser determinada na fase de inquérito, pois incabível nesse
momento;
B. poderá ser determinada na fase de inquérito diretamente pelo delegado de
polícia, de ofício;
C. poderá ser determinada na fase de inquérito pelo juiz, mediante
representação do delegado de polícia;
D. poderá ser determinada na fase de inquérito diretamente pelo delegado de
polícia, mediante requerimento da parte;
E. poderá ser determinada na fase de inquérito pelo juiz, de ofício ou a
requerimento da parte ou representação do delegado de polícia, devendo a
autoridade policial nomear curador ao investigado.
13. No curso de inquérito, a autoridade policial intimou Pedro a,
na qualidade de testemunha, prestar informações sobre determinado fato
delituoso. Na condição de testemunha, Pedro:
A. Não estará obrigado a comparecer à delegacia para prestar informações,
tendo em vista a ausência de poder da autoridade policial para tal intimação;
B. estará obrigado a comparecer à delegacia e prestar informações com o
dever legal de dizer a verdade, ainda que possua relação de parentesco em
linha reta com o investigado;
C. não estará obrigado a comparecer à delegacia, podendo se valer do direito
ao silêncio, ainda que não tenha relação com os fatos;
D. estará obrigado a comparecer à delegacia, mas, independentemente da
relação com o investigado, não terá a obrigação legal de dizer a verdade,por
ainda não haver denúncia;
E. estará obrigado a comparecer à delegacia, mas não precisará responder às
perguntas formuladas que puderem resultar em autoincriminação.
14. Concluídas investigações de inquérito policial, a autoridade policial indiciou
Francisco, sem envolvimento anterior com o aparato policial ou judicial pela
prática de crimes, como incurso nas sanções penais do delito de lesão corporal
de natureza gravíssima (Art. 129, §2º, CP –pena: reclusão de 2 a 8
anos). Tendo Francisco confessado formal e circunstancialmente a prática da
infração penal na delegacia, o acordo de não persecução penal, no caso em
tela:
A. poderá ser proposto pelo delegado, considerando a confissão e a pena
mínima cominada ao delito;
B. não poderá ser proposto, diante da natureza do delito imputado;
C. não poderá ser proposto,pois a pena máxima cominada é superior a quatro
anos;
D. poderá ser proposto pelo órgão ministerial, mas não pelo delegado,
considerando a pena cominada e a confissão em sede policial;
E. poderá ser proposto pelo órgão ministerial, mas não pelo delegado, e,
havendo concordância do indiciado e de sua defesa técnica, independerá de
homologação judicial.
15. A autoridade policial recebeu denúncia anônima sobre a existência de um
grupo que se destinava a praticar roubos a agências bancárias. Diante da
notícia recebida, com base no entendimento dos Tribunais Superiores, a
autoridade policial:
A. terá discricionariedade para instauração ou não do inquérito policial;
B. não poderá adotar qualquer medida, por tratar-se de denúncia anônima;
C. deverá realizar diligências preliminares para averiguação, antes de instaurar
o inquérito policial;
D. deverá instaurar imediatamente inquérito policial para apurar o fato;
E. poderá dispensar o inquérito policial e encaminhar as informações recebidas
ao órgão ministerial para o oferecimento imediato de denúncia.
16. O inquérito policial é procedimento administrativo que possui
características próprias destacadas pela doutrina e pela jurisprudência.
Com relação ao tema, analise as afirmativas a seguir.
I. Pode ser instaurado de ofício ou a requerimento, tanto nos crimes de ação
pública quanto nos de ação privada, mas o oferecimento da ação penal
dependerá da vontade da vítima nesse último caso.
II. Contra a decisão que indefere o seu requerimento de abertura, cabe recurso
ao Poder Judiciário.
III. Pode ser requerida sua abertura, ainda que não seja possível identificar o
autor do fato naquele momento.
Está correto somente o que se afirma em:
A. II;
B. III;
C. I e II;
D. I e III;
E. II e III.
17. Dentre as assertivas sobre o inquérito policial, assinale a INCORRETA:
A. Nada obstante a lei vulgarmente conhecida como Pacote Anticrime (Lei nº
13.964/2019), o inquérito policial é arquivado por decisão judicial, que não pode
ser proferida de ofício.
B. O Ministério Público proporá acordo de não persecução penal, quando
suficiente para a reprovação e prevenção do crime, sempre que o inquérito
policial não lograr êxito em colher os indícios da autoria da infração penal.
C. Os elementos de informação colhidos no curso de inquérito policial
arquivado não permitem o regular oferecimento de denúncia, salvo se
acrescidos de prova nova.
D. O inquérito policial é dispensável, razão pela qual pode ser exercido o direito
de ação sem que tenha havido anterior instauração do inquérito.
E. O desarquivamento do inquérito policial exige notícia de prova nova
18. Lauro figura como indiciado em inquérito policial em que se investiga a
prática do crime de concussão. Intimado a comparecer na Delegacia para
prestar declarações, fica preocupado com as medidas que poderiam ser
determinadas pela autoridade policial, razão pela qual procura seu advogado.
Com base nas informações expostas, a defesa técnica de Lauro deverá
esclarecer que:
A. a reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade
policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua
vontade;
B. a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação
constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter
sigiloso do procedimento;
C. o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito
policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de
investigações;
D. o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta
de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas
provas;
E. a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá
determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias.
19. Gustavo, Delegado de Polícia, é a autoridade policial que preside duas
investigações autônomas em que se apura a suposta prática de crimes de
homicídio contra Joana e Maria. Após realizar diversas diligências, não
verificando a existência de justa causa nos dois casos, elabora relatórios finais
conclusivos e o Ministério Público promove pelos arquivamentos, havendo
homologação judicial. Depois do arquivamento, chega a Gustavo a informação
de que foi localizado um gravador no local onde ocorreu a morte de Maria, que
não havia sido apreendido, em que encontrava-se registrada a voz do autor do
delito. A autoridade policial, ademais, recebe a informação de que a família de
Joana obteve um novo documento que indicava as chamadas telefônicas
recebidas pela vítima no dia dos fatos, em que constam 25 ligações do ex-
namorado de Joana em menos de uma hora.
Considerando as novas informações recebidas pela autoridade policial, é
correto afirmar que:
A. não poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de
Joana, mas poderá ser desarquivado o que investigava a morte de Maria,
tendo em vista que o documento obtido pela família de Joana não existia
quando do arquivamento;
B. poderá haver desarquivamento dos inquéritos diretamente pela autoridade
policial, mas não poderá o Ministério Público oferecer imediatamente denúncia,
ainda que haja justa causa, diante dos arquivamentos anteriores;
C. poderá haver desarquivamento dos inquéritos que investigavam as mortes
de Joana e Maria, pois em ambos os casos houve prova nova, ainda que o
gravador já existisse antes do arquivamento;
D.poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de
Joana, mas não do de Maria, tendo em vista que apenas no primeiro caso
houve prova nova;
E. não poderá haver prosseguimento das investigações, tendo em vista que
houve decisão de arquivamento que fez coisa julgada.
20. Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:
A. consiste em procedimento de natureza inquisitorial, que se destina à busca
de elementos que indiquem a existência da infração penal e de indícios de
autoria;
B. está regido pelos princípios do contraditório e da ampla defesa, devendo a
autoridade policial sempre deferir as diligências requeridas pelo advogado do
indiciado;
C. pode a autoridade policial promover seu arquivamento, tão logo entenda
desnecessária a investigação;
D. cabe recurso para o Chefe do Ministério Público do despacho que indeferir
sua abertura;
E. deve sempre acompanhar a denúncia ou a queixa, com o que se revela sua
indispensabilidade para a deflagração da ação penal.
21. Foi instaurado inquérito policial, no Rio de Janeiro, para apurar as
condições da morte de Maria, que foi encontrada já falecida em seu
apartamento, onde residia sozinha, vítima de morte violenta. As investigações
se estenderam por cerca de três anos, sem que fosse identificada a autoria
delitiva, apesar de ouvidos os familiares, o namorado e os vizinhos da vítima.
Em razão disso, o inquérito policial foi arquivado, nos termos da lei, por
ausência de justa causa. Seis meses após o arquivamento, superando a dor da
perda da filha, a mãe de Maria resolve comparecer ao seu apartamento para
pegar as roupas da vítima para doação. Encontra, então, escondida no armário
uma câmera de filmagem e verifica que havia sido gravada uma briga entre a
filha e um amigo do seu namorado dois dias antes do crime, ocasião em que
este afirmou que sempre a amou e que se Maria não terminasse o namoro
“sofreria as consequências”. Considerando a situação narrada, é correto
afirmar que a filmagem:
A. é considerada prova nova ou notícia de prova nova, mas não poderá haver
desarquivamento, já que a decisão de arquivamento fez coisa julgada;
B. não é considerada prova nova ou notícia de prova nova, tendo em vista que
já existia antes do arquivamento, de modo que não cabe desarquivamento com
esse fundamento;
C. é considerada prova nova ou notícia de prova nova, podendo haver
desarquivamento do inquérito pela autoridade competente;
D. considerada ou não prova nova ou notícia de prova nova, poderá gerar o
desarquivamento direto pela autoridade policial para prosseguimento das
investigações;
E. não é considerada prova nova, logo impede o desarquivamento, mas não é
óbice ao oferecimento direto de denúncia.
22. Foi instaurado inquérito policial para apurar a conduta de Ronaldo,
indiciado como autor do crime de homicídio praticado em face de Jorge. Ao
longo das investigações, a autoridade policial ouviu diversas testemunhas,
juntando os termos de oitiva nos autos do procedimento. Concluídas as
investigações, os autos foram encaminhados para a autoridade policial. Sobre
o inquérito policial, é correto afirmar que:
A. não é permitido à autoridade policial, em regra, solicitar a realização de
perícias e exame de corpo de delito, dependendo para tanto de autorização da
autoridade judicial;
B. como instrumento de obtenção de justa causa, é absolutamente
indispensável à propositura da ação penal;
C. é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso aos
elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório,
digam respeito ao exercício do direito de defesa;
D. constatado, após a instauração do inquérito e conclusão das investigações,
que a conduta do indiciado foi amparada pela legítima defesa, poderá a
autoridade policial determinar diretamente o arquivamento do procedimento;
E. uma vez determinado seu arquivamento pela autoridade competente,
independente do fundamento, não poderá ser desarquivado, ainda que surjam
novas provas.
23. No dia 30 de março de 2014, Marta foi vítima de um crime de homicídio,
razão pela qual foi instaurado inquérito policial para identificação do autor do
delito. Após diversas diligências, não foi possível identificar a autoria, razão
pela qual foi realizado o arquivamento do procedimento, pela falta de justa
causa, de acordo com as exigências legais. Ocorre que, em abril de 2015, a
filha de Marta localizou o aparelho celular de Marta e descobriu que seu irmão,
Lúcio, havia enviado uma mensagem de texto para sua mãe, no dia 29 de
março de 2014, afirmando para a vítima “se você não me emprestar dinheiro
novamente, arcará com as consequências”. Diante disso, a filha de Marta
apresentou o celular de sua mãe para a autoridade policial.Considerando a
situação narrada, é correto afirmar que o arquivamento do inquérito policial:
A. fez coisa julgada material, de modo que não mais é possível seu
desarquivamento;
B. não fez coisa julgada, mas não é possível o desarquivamento porque a
mensagem de texto não pode ser considerada prova nova, já que existia antes
mesmo da instauração do inquérito policial;
C. foi realizado diretamente pela autoridade policial, de modo que não faz coisa
julgada material;
D. não fez coisa julgada material, podendo o inquérito ser desarquivado, tendo
em vista que a mensagem de texto pode ser considerada prova nova;
E. não fez coisa julgada material, mas não mais caberá desarquivamento, pois
passados mais de 06 meses desde a decisão.
24.O inquérito policial é tradicionalmente conceituado como procedimento
administrativo prévio que visa à apuração de uma infração penal e sua autoria,
a fim de que o titular da ação penal possa ingressar em juízo. Sobre suas
principais características, é correto afirmar que:
A. a prova da materialidade e indícios de autoria são necessários para
propositura de ação penal, logo uma das características do inquérito é sua
indispensabilidade;
B. o inquérito policial é instrumento sigiloso, logo não poderá ser acessado em
momento algum pelo advogado do indiciado;
C. o contraditório pleno e a ampla defesa são indispensáveis no inquérito
policial;
D. o inquérito policial é um procedimento significativamente marcado pela
oralidade;
E. inquérito pode ser considerado indisponível para a autoridade policial, já
que, uma vez instaurado, não poderá ser por ela diretamente arquivado.
25. As formas de instauração do inquérito policial variam de acordo com a
natureza do delito. Nos casos de ação penal pública incondicionada, a
instauração do inquérito policial pode se dar:
A. de ofício pela autoridade policial; mediante requisição do Ministério Público;
mediante requerimento do ofendido; e por auto de prisão em flagrante;
B. de ofício pelo Ministério Público; mediante requisição da autoridade policial;
mediante requerimento do ofendido; e por auto de prisão em flagrante;
C. de ofício pela autoridade policial; mediante requerimento do Ministério
Público; mediante requisição do ofendido; e por auto de resistência;
D. de ofício pelo Ministério Público; mediante requisição da autoridade policial;
mediante requerimento do ofendido; e por auto de resistência;
E.de ofício pela autoridade policial; mediante requerimento do Ministro da
Justiça; mediante requisição do ofendido; e por auto de resistência.
26. O inquérito policial é procedimento administrativo, preparatório e inquisitivo,
presidido pela autoridade policial, que tem por objetivo investigar a prática de
delito para reunir provas acerca de sua materialidade e indícios suficientes da
autoria, a fim de viabilizar uma ação penal. Nesse sentido, assinale a
alternativa correta.
Alternativas
A. O advogado devidamente constituído poderá ter acesso aos autos do
inquérito policial, sendo certo que tal acesso apenas se refere aos elementos já
documentados.
B. Como o inquérito policial é presidido pela autoridade policial, cabe a ela,
também, decidir pelo seu arquivamento.
C. Tratando-se de prisão em flagrante, no delito de estelionato, o delegado de
polícia está obrigado a instaurar inquérito policial mesmo que a vítima do delito
não compareça nem faça tal solicitação.
D. O inquérito policial é capaz de produzir provas que poderão fundamentar de
modo exclusivo o entendimento do juiz em eventual sentença condenatória.
E. Eventuais nulidades ou irregularidades ocorridas no inquérito policial
contaminarão o processo penal e poderão culminar no trancamento da ação
penal.
27. O conceito clássico do inquérito policial dado pela doutrina é que se trata
de um procedimento administrativo que visa apurar autoria e materialidade. A
investigação realizada pela Autoridade Policial faz parte da persecução penal.
Acerca da persecução penal, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
A. Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito não
caberá recurso.
B. A notitia criminis pode ser de cognição imediata, cognição mediata e
cognição coercitiva.
C. A delatio criminis ocorre quando qualquer do povo comunica à autoridade
policial a existência de um crime de ação penal pública (art. 5º, §3º do CPP).
D. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à
autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao
oferecimento da denúncia.
E. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária,
por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá continuar a
investigar o fato, a não ser que ocorra o desarquivamento.
28. No curso de ação penal em que Roberto figurava como denunciado, entrou
em vigor lei que versava sobre processamento de ação penal em procedimento
comum ordinário, com conteúdo exclusivamente processual penal, prejudicial
ao réu.
O técnico judiciário, no momento de auxiliar no processamento do feito, deverá
aplicar a:
A. Lei processual penal em vigor na época dos fatos, em virtude do princípio da
irretroatividade da lei mais gravosa, não admitindo o Código de Processo Penal
interpretação extensiva ou analógica da lei processual;
B. lei processual penal em vigor na época dos fatos, em virtude do princípio da
irretroatividade da lei mais gravosa, admitindo o Código de Processo Penal
interpretação extensiva, mas não aplicação analógica da lei processual;
C. lei processual penal em vigor na época dos fatos, em virtude do princípio da
irretroatividade da lei mais gravosa, admitindo o Código de Processo Penal
interpretação extensiva e aplicação analógica da lei processual;
D. nova lei processual penal, ainda que desfavorável ao réu, respeitando-se os
atos já praticados, admitindo o Código de Processo Penal interpretação
extensiva, mas não aplicação analógica da lei processual;
E. nova lei processual penal, ainda que desfavorável ao réu, respeitando-se os
atos já praticados, admitindo o Código de Processo Penal interpretação
extensiva e aplicação analógica da lei processual.
29. A Constituição da República e o Código de Processo Penal prevêem regras
e princípios para solucionar conflitos no tema “a lei no tempo”. À lei puramente
processual penal aplicam-se os seguintes princípios:
A. da irretroatividade da lei prejudicial ao réu e da retroatividade da lei benéfica;
B. da aplicação imediata e do tempus regit actum (tempo rege o ato);
C. da inalterabilidade e da ultratividade da lei benéfica;
D. da ultratividade e da retroatividade da lei benéfica ao réu;
E. da retroatividade da lei prejudicial e da ultratividade da lei benéfica.
30. A autoridade policial recebeu denúncia anônima sobre a existência de um
grupo que se destinava a praticar roubos a agências bancárias. Diante da
notícia recebida, com base no entendimento dos Tribunais Superiores, a
autoridade policial:
A. terá discricionariedade para instauração ou não do inquérito policial;
B. não poderá adotar qualquer medida, por tratar-se de denúncia anônima;
C. deverá realizar diligências preliminares para averiguação, antes de instaurar
o inquérito policial;
D. deverá instaurar imediatamente inquérito policial para apurar o fato;
E. poderá dispensar o inquérito policial e encaminhar as informações recebidas
ao órgão ministerial para o oferecimento imediato de denúncia.
GABARITO
11. B
12. C
13. E
14. B
15. C
16. B
17. B
18. A
19. C
20. A
21. C
22. C
23. D
24. E
25. A
26. A
27. A
28. E
29. B
30. C