IT 37-2019 Subestação Elétrica

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NSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2019

Subestação elétrica

1 OBJETIVO
1.1 Estabelecer as medidas de segurança contra incêndio em
subestações elétricas, atendendo ao Regulamento de
Segurança Contra Incêndio das edificações e áreas de risco do
Estado de São Paulo.

2 APLICAÇÃO
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todos os tipos de
subestações elétricas refrigeradas a óleo e a seco.
2.2 Adota-se a NBR 13231 – Proteção contra incêndio em
subestações elétricas como texto complementar a esta
Instrução Técnica (IT).

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR
12232: Execução de sistemas fixos automáticos com gás
carbônico (CO2) em transformadores e reatores de potência.
Rio de Janeiro: ABNT;
NFPA 15 – Standard for water spray fixed systems for fire
protection
NFPA 50A – Standard for gaseous hydrogen systems at
consumer sites
NFPA 70E – Electrical Safety Requirements for Employee
Workplaces
NFPA 750 – Standard on Water Mist Fire Protection Systems
NFPA 2001 – Standard on clean agent fire extinguishing
systems

4 DEFINIÇÕES
4.1 Para efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as
definições constantes da IT 03 – Terminologia de segurança
contra incêndio.

5 PROCEDIMENTOS
5.1 Requisitos básicos para as edificações
5.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificações de
apoio operacional devem ser protegidos contra risco de
incêndio de acordo com sua área, atendendo ao Regulamento
de Segurança contra Incêndio do CBPMESP.
5.1.2 Em função da análise de risco de incêndio e da
importância da subestação no sistema de energia elétrica,
estas podem ter sistemas de proteção contra incêndios
complementares para a sua proteção, de acordo com as
exigências das normas referenciadas no item 3.
5.2 Casa de controle
5.2.1 Os quadros de supervisão e comando dos sistemas
fixos de proteção contra incêndio da subestação devem estar
localizados na sala de controle ou em área de supervisão
contínua. A sinalização, luminosa e sonora, de funcionamento
dos quadros deve ser diferente de outras existentes no local.
5.2.2 Quando o risco de incêndio existente na instalação
orientar para a necessidade da utilização de sistema fixo de
proteção por gases, este sistema deve estar dimensionado
conforme a NBR 12232.
5.3 Casa de compensadores síncronos
5.3.1 Quando os compensadores síncronos forem do tipo
resfriamento a hidrogênio (H2), os ambientes onde estiverem
instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem
equipamentos ou passagem de tubulações de gás devem ser
providos de meios de detecção de vazamentos. As instalações
devem atender aos requisitos da NFPA 50A.
5.4 Requisitos básicos de proteção contra incêndio
5.4.1 Extintores de incêndio sobre rodas
5.4.1.1 Os conjuntos transformadores e reatores de potência
ou unidades individuais devem ser protegidos por extintores
de pó, tipo sobre rodas, com capacidade extintora de 80-B:C.
Os extintores devem ser instalados em locais de fácil acesso,
sinalizados, abrigados contra intempéries e identificados.
5.4.1.2 Os extintores devem ser equipados com rodas
especiais para o deslocamento sobre superfícies irregulares,
por exemplo, locais com brita, possuindo diâmetro e largura
dimensionados para esta finalidade e carga de pó, IT 21 –
Sistema de proteção por extintores de incêndio.
5.4.2 Extintores de incêndio
5.4.2.1 As edificações de uma subestação devem ser
protegidas, de preferência, por extintores de incêndio
portáteis de gás carbônico (CO2) e pó químico seco,
atendendo às especificações e distanciamentos conforme a IT
21 – Sistema de proteção por extintores de incêndio, e
conforme a Tabela B.1.
5.4.3 Barreiras de proteção
5.4.3.1 As barreiras de proteção devem ser instaladas para
separação de riscos de incêndio.
5.4.4 Parede tipo corta-fogo
5.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve ser resistente ao fogo
por 2 h e apresentar as seguintes dimensões para
transformadores e reatores de potência (ver Figura 1):
a. dimensão estendida em 0,3 m (altura) e 0,6 m
(comprimento), além dos componentes do transformador,
que podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica,
incluindo buchas, tanque conservador do líquido isolante,
válvulas de alívio de pressão, radiadores e tanque do
comutador;
b. distância livre mínima de separação física, entre a parede
e o equipamento protegido, deve ser de 0,5 m.
c. que a parede sofrendo colapso estrutural e caindo, parcial
ou totalmente, não atinja equipamentos, edificações ou
bloquear rotas de fuga;
d. que a parede não permita a passagem de calor e chamas
para locais próximos.
5.4.4.2 A interposição de parede corta-fogo deve ser
dispensada quando a distância livre de separação física
atender as Tabelas 1 e 2.
Nota sobre distância de separação mínima:
Óleo mineral => distância a partir da borda interna do
sistema de contenção
Fluido de alto ponto de combustão (classe K) => distância a
partir dos componentes do transformador que podem ser
pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo buchas,
tanque conservador do líquido isolante, válvulas de alívio de
pressão, radiadores e tanque do comutador.
5.4.4.3 As distâncias contidas nas Tabelas 1 e 2 e a utilização
da parede corta-fogo devem ser consideradas como fatores
de isolamento de risco.
5.4.5 Sistema de contenção de líquido isolante
5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potência imersos
em óleo mineral isolante devem ser instalados sobre sistema
de contenção de líquido isolante consistindo de bacia de
captação com sistema de drenagem interligado à caixa de
contenção e dispositivo separador água/óleo.
5.4.5.2 O fluído drenado deve ser encaminhado para sistema
coletor específico, que direcione os efluentes para dispositivo
separador de água-óleo, com as seguintes características:
a. permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;
b. permitir a drenagem da água;
c. apresentar resistência à corrosão pela água e pelo óleo
isolante;
d. possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção
interna;
e. apresentar capacidade mínima correspondente ao
volume do óleo vertido do equipamento sinistrado,
acrescido do volume de água do sistema de proteção contra
incêndio, se previsto, mais o volume de água pluvial da área
de coleta da bacia, acrescida do volume ocupado pelo
dispositivo separador de água e óleo.

Tabela 1
Distâncias mínimas de separação entre
transformadores e edificações
5.4.5.3 O dispositivo separador de água e óleo deve ser
previsto em área específica, separado de outras instalações e
equipamentos.
5.4.5.4 Quando da utilização de óleo vegetal isolante que
cumprem com os critérios de biodegradabilidade e toxicidade
da NBR 13231, os transformadores e/ou reatores de potência,
sob a aprovação, podem dispensar o uso somente da bacia de
captação com sistema de drenagem interligado à caixa de
contenção (separadora de água/óleo) e utilizar sistemas de
contenção através de diques.
5.4.5.5 Sistema fixo automático para proteção contra
incêndios
5.4.5.6 Quando previsto sistema fixo automático para
proteção de transformadores e reatores de potência, deve ser
de acordo com a NBR 13231.
5.4.5.7 Exemplos de sistemas fixos automáticos são
apresentados na NBR 13231.

Tabela 2
Distâncias mínimas de separação entre
transformadores e equipamentos adjacentes
5.4.6 Sistema manual de resfriamento
5.4.6.1 Quando previsto sistema de resfriamento por linhas
manuais, deve-se atender aos parâmetros de linhas de
resfriamento da Tabela B.3.
5.4.7 Sistema de detecção e alarme
5.4.7.1 Quando previsto para a proteção de edificações, deve
estar em conformidade com a IT 19 – Sistema de detecção e
alarme de incêndio.
5.4.8 Sistema de espuma fixo ou móvel
5.4.8.1 Quando previsto, conforme item 5.6, a proteção das
bacias de contenção e de drenagem de óleo isolante, deve
atender aos critérios da Tabela B.4 e para proteção no tanque
de óleo isolante do transformador, devem ser adotado os
parâmetros das tabelas B.2 e B.3.
5.4.9 Para o dimensionamento dos sistemas de espuma e
resfriamento deve ser adotado as tabelas do Anexo B, bem
como ser efetuado o cálculo hidráulico com base nas
características dos equipamentos, a fim de obter a vazão e
pressão da bomba de incêndio.
5.5 Exigências para subestação elétrica com
transformadores que possuem armazenamento de
óleo, onde o tanque ou o conjunto de tanques, de cada
transformador, possui capacidade volumétrica de até
20 m3 de óleo mineral ou até 38 m3 de classe K.
5.5.1 Subestação convencional assistida ou
teleassistida
5.5.1.1 Via de acesso para veículos de emergência;
5.5.1.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4;
5.5.1.3 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;
5.5.1.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.1.5 Sinalização de incêndio;
5.5.2 Subestações de uso múltiplo
5.5.2.1 Via de acesso a veículos de emergência;
5.5.2.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4;
5.5.2.3 Separação de transformadores, reatores de potência
e reguladores de tensão imersos em óleo mineral isolante, em
relação a outros equipamentos e edificações, no mínimo, a 15
m;
5.5.2.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.2.5 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;
5.5.2.6 Sinalização de incêndio;
5.5.3 Subestação compacta abrigada e subterrânea
5.5.3.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.5.3.2 Meio de proteção contra incêndio conforme Tabela 3
da NBR 13231.
5.5.3.3 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;
5.5.3.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.3.5 Sistema fixo automático por gás pelo método de
inundação total, em transformadores, reatores de potência ou
reguladores de tensão, conforme a NBR 13231, quando
tecnicamente viável;
5.5.3.6 Iluminação de emergência;
5.5.3.7 Sistema de alarme de incêndio;
5.5.3.8 Saídas de emergência;
5.5.3.9 Sinalização de incêndio;
5.5.4 Subestação compacta de uso múltiplo
5.5.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.5.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de
potência e reguladores de tensão, conforme item 5.4.4;
5.5.4.3 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;
5.5.4.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.4.5 Iluminação de emergência;
5.5.4.6 Sistema fixo automático por gás pelo método de
inundação total em transformadores, reatores de potência ou
reguladores de tensão conforme a NBR 13231, quando
tecnicamente viável;
5.5.4.7 Sinalização de incêndio;
5.5.5 Subestação compartilhada
5.5.5.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.5.5.2 Isolamento ou separação de equipamentos imersos
em óleo mineral isolante, com utilização de anteparos tipo
corta-fogo, em distâncias nunca inferiores a 15 m, de
instalações ocupadas por terceiros;
5.5.5.3 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;
5.5.5.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.5.5.5 Sinalização de incêndio;
5.6 Exigências mínimas para cada tipo de subestação
elétrica com tanques de óleo isolante com capacidade
individual ou fracionado maior que 20 m³ se mineral, e
maior que 38 m³ para classe K.
5.6.1 Subestação convencional assistida ou
teleassistida
5.6.1.1 Via de acesso para veículos de emergência;
5.6.1.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4;
5.6.1.3 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;
5.6.1.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.6.1.5 Sinalização de incêndio;
5.6.1.6 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que
deve atender aos parâmetros da Tabela B.3, ou
5.6.1.6.1 Resfriamento por sistema fixo automático deve
atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de
proteção contra incêndio por chuveiros automáticos,
ou NFPA 15 (sistema fixo automático por água nebulizada)
ou NFPA 750 (sistema fixo automático por água nebulizada
sob alta pressão (“water mist”);
5.6.1.7 Sistema de proteção por espuma para tanque do
transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante,
de acordo com os parâmetros da Tabela B.2.
5.6.2 Subestações de uso múltiplo
5.6.2.1 Via de acesso a veículos de emergência;
5.6.2.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4;
5.6.2.3 Separação de transformadores, reatores de potência
e reguladores de tensão imersos em óleo mineral isolante, em
relação a outros equipamentos e edificações, no mínimo, a
15m;
5.6.2.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.6.2.5 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;

Tabela 3
Recomendações mínimas para transformadores em
instalações internas (ver notas 1 e 2)

5.6.2.6 Sinalização de incêndio;


5.6.2.7 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que
deve atender aos parâmetros da Tabela B.3, ou;
5.6.2.8 Resfriamento por sistema fixo automático deve
atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção
contra incêndio por chuveiros automáticos, ou NFPA
15 (sistema fixo automático por água nebulizada) ou NFPA
750 (sistema fixo automático por água nebulizada sob alta
pressão (“water mist”);
5.6.2.9 Sistema de proteção por espuma para tanque do
transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante
com capacidade maior que 20 m³, de acordo com os
parâmetros da Tabela B.2.
5.6.3 Subestação compacta abrigada e subterrânea
5.6.3.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.6.3.2 Meio de proteção contra incêndio conforme Tabela
2 desta IT;
5.6.3.3 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;
5.6.3.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.6.3.5 Sistema fixo automático por gás pelo método de
inundação total em transformadores, reatores de potência ou
reguladores de tensão, conforme a NBR 13231, quando
tecnicamente viável; ou,
5.6.3.6 Resfriamento por sistema fixo automático deve
atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de proteção
contra incêndio por chuveiros automáticos, ou NFPA
15 (sistema fixo automático por água nebulizada) ou NFPA
750 (sistema fixo automático por água nebulizada sob alta
pressão (“water mist”);
5.6.3.7 Iluminação de emergência;
5.6.3.8 Sistema de alarme de incêndio;
5.6.3.9 Saídas de emergência;
5.6.3.10 Sinalização de incêndio;
5.6.3.11 Sistema de proteção por espuma para tanque do
transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante
com capacidade maior que 20 m³, de acordo com os
parâmetros das tabelas B.2 e B.4.
5.6.4 Subestação compacta de uso múltiplo
5.6.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.6.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de
potência e reguladores de tensão conforme item 5.4.4;
5.6.4.3 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;
5.6.4.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.6.4.5 Iluminação de emergência;
5.6.4.6 Sistema fixo automático por gás pelo método de
inundação total em transformadores, reatores de potência ou
reguladores de tensão conforme a NBR 13231, quando
tecnicamente viável;
5.6.4.7 Sinalização de incêndio;
5.6.4.8 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que
deve atender aos parâmetros da Tabela B.3, ou;
5.6.4.8.1 Resfriamento por sistema fixo automático deve
atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de
proteção contra incêndio por chuveiros automáticos,
ou NFPA 15 (sistema fixo automático por água nebulizada)
ou NFPA 750 (sistema fixo automático por água nebulizada
sob alta pressão (“water mist”);
5.6.4.9 Sistema de proteção por espuma para tanque do
transformador ou para bacia de contenção de óleo isolante,
de acordo com os parâmetros da Tabela B.2.
5.6.5 Subestação compartilhada
5.6.5.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.6.5.2 Isolamento ou separação de equipamentos imersos
em óleo mineral isolante, com utilização de anteparos tipo
corta-fogo, em distâncias nunca inferiores a 15 m, de
instalações ocupadas por terceiros;
5.6.5.3 Sistema de contenção de líquido isolante
conforme item 5.4.5;
5.6.5.4 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.6.5.5 Sistema de resfriamento por linhas manuais, que
deve atender aos parâmetros da Tabela B.3 ou;
5.6.5.5.1 Resfriamento por sistema fixo automático deve
atender aos parâmetros da NBR 10897 Sistemas de
proteção contra incêndio por chuveiros automáticos,
ou NFPA 15 (sistema fixo automático por água nebulizada)
ou NFPA 750 (sistema fixo automático por água nebulizada
sob alta pressão (“water mist”);
5.6.5.6 Sinalização de incêndio;
5.6.5.7 Sistema de detecção e alarme de incêndio;
5.6.5.8 Sistema de proteção por espuma, para tanque do
transformador ou para a bacia de contenção de óleo isolante,
com capacidade maior que 20 m³ de acordo com os
parâmetros da IT 25.
5.7 Subestação a seco
5.7.1 Vias de acesso para veículos de emergência;
5.7.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de
potência e reguladores de tensão;
5.7.3 Extintores portáteis e sobre rodas;
5.7.4 Sinalização de incêndio.
5.8 Exigências mínimas para as edificações ligadas às
subestações elétricas
5.8.1 Edificação adjacente à subestação elétrica com área
menor que 750 m² e menor que 12 m de altura.
5.8.1.1 Atender às exigências da Tabela 5 do Regulamento
de Segurança contra incêndio em vigor.
5.8.2 Edificação adjacente à subestação elétrica com área
maior que 750 m² ou maior que 12 m de altura.
5.8.2.1 Atender às exigências da Tabela 6K do
Regulamento de Segurança contra Incêndio em vigor.
5.9 Procedimento de regularização das subestações
elétricas junto ao Corpo de Bombeiros Militar
5.9.1 As subestações elétricas do tipo refrigeradas a óleo,
que atendam aos critérios do item 5.5 e subitens e com
edificações adjacentes enquadradas como projeto
simplificado, nos termos da IT 42 – Projeto Técnico
Simplificado (PTS), e as subestações elétricas do tipo
refrigeradas a óleo, que atendam aos critérios do item 5.6 e
subitens devem ser apresentadas por Projeto Técnico (PT)
tendo em vista a exigência de sistemas fixos de combate a
incêndio.
5.9.2 As subestações elétricas a seco conforme item 5.7, com
edificação adjacente que se enquadram nos termos da IT-42,
devem ser apresentadas por projeto técnico simplificado.
5.9.3 As subestações elétricas a seco conforme item 5.7, com
edificação adjacente que se enquadram nos termos da IT-42,
devem ser regulizarizadas por Projeto Técnico.
5.9.4 Caso seja apresentado um relatório de “Análise de
risco” para as subestações elétricas do tipo convencional
teleassistida, e que sejam apresentadas medidas mitigadoras
e compensatórias para o combate a um eventual incêndio nos
equipamentos que utilizam óleo isolante e refrigerante com
capacidade maior que 20 m³ por equipamento, ou maior que
38 m³ se for classe K, solicitando a dispensa dos sistemas
fixos de combate a incêndio, tendo em vista suas
características construtivas e de localização, o processo será
analisado por Comissão Técnica.
5.10 Centrais de Comunicação
5.10.1 As edificações destinadas ao uso de centrais de
comunicação com área construída menor ou igual a 750 m² e
altura inferior ou igual a 12 m devem atender as prescrições
da Tabela 5 do Regulamento de Segurança contra Incêndio
em vigor.
5.10.2 As edificações destinadas ao uso de centrais de
comunicação com área construída superior a 750 m² e altura
maior que 12 m devem atender as prescrições da Tabela
6K do Regulamento de Segurança contra Incêndio em vigor.

Anexo A
Modelos de subestação elétrica, figuras, conformação
e afastamentos

Figura A.1: Exemplo de vedação de abertura para passagem


de cabos entre ambientes compartimentados

Exemplo de vedação em canaletas de cabos


Figura A.2: Exemplo de vedação em canaletas de cabos

Exemplo de barreira de cabos posicionados em


bandejas dentro de galerias, salas ou túneis

Figura A.3: Barreira de cabos em uma galeria

Distância de separação mínima entre transformador


imerso em líquido isolante instalado externamente e
edificação
Figura A.4: Transformador imerso em líquido isolante
instalado externamente a edificação

Parede tipo corta fogo

Figura A.5: Separação por parede tipo corta-fogo entre


equipamentos e edificação

Sistema de contenção para equipamentos imersos em


fluídos de alto ponto de combustão (classe K),
instalado externamente
Figura A.6: Exemplo de bacia coletora de contenção

Anexo B
Dimensionamento dos sistemas
Tabela B.1: Proteção por extintores de incêndio
Tabela B.2: Linhas de espuma
Tabela B.3: Linhas de resfriamento

Tabela B.4: Taxa de aplicação e tempo de espuma para


bacia de contenção

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