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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

Plano de Curso

I - IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: MEDC090 - SAÚDE E SOCIEDADE 2
Curso: MEDICINA - CAMPUS MACEIÓ Turma: A Ano: 2022 - 2º Semestre CH: 170
Docente: TEREZA ANGELICA LOPES DE ASSIS | GERALDO MARIO DE CARVALHO CARDOSO | HELIO MIRANDA LOPES JUNIOR |
II - EMENTA
Interação, ensino,serviços e comunidade, através do desenvolvimento das atividades contextualizadas na realidade sócio-sanitária da população,
contemplando ações de comunicação em saúde. promoção da saúde, prevenção, curadas doenças e recuperação da saúde, em equipe multi e
interdisciplinar e multiprofissional em unidades básicas da rede de saúde e na comunidade; Reflexão sobre cadastros; diagnóstico da saúde da
comunidade e acompanhamento das famílias.
Desenvolvimento de procedimentos simples em suporte básico de vida e atendimento básico em saúde.

III - OBJETIVOS
Vivenciar o processo Saúde –doença e seus determinantes a partir de ações de promoção e proteção à saúde; dos conceitos básicos da
Epidemiologia, sua aplicação, importância e uso nos serviços de saúde, para a organização e planejamento de ações; das etapas de uma pesquisa,
desde o planejamento, execução e organização da apresentação do documento final da pesquisa e da aproximação à prática profissional nas
habilidades clínicas e na relação com o paciente desenvolvendo atitudes profissionais socialmente comprometidos.
1. Compreender a importância da Epidemiologia: Conceito, História, Objetivos, Usos e
Métodos, contextualizando com a realidade atual;
2. Apontar os principais problemas de saúde da população, tomando como ponto de partida o processo saúde-doença, em sua dimensão bio-
psico-social, considerando o indivíduo no contexto familiar e comunitário;
3. Analisar os aspectos da Transição Demográfica e Epidemiológica.
4. Debater os conceitos chaves inerentes ao processo saúde-doença na coletividade,
inseridos na Estratégia Saúde da Família;
5. Diagnosticar os problemas de saúde da população, identificando grupos de risco, propondo alternativas de solução para os problemas de
saúde identificados de acordo com os níveis de Medidas Preventivas;
6. Compreender conceitos básicos e atualizados dos Indicadores de Morbidade,
Mortalidade e outros;
7. Buscar e manusear adequadamente informações em diferentes meios (prontuários,
notificações, sistemas de informações);
8. Iniciar o desenvolvimento das habilidades clínicas;
9. Diferenciar as etapas da pesquisa em coletividades (coleta, processamento e
organização dos dados) e análise de dados dos instrumentos;
10. Construir documento científico descritivo com discussão aprofundada sobre os
determinantes de saúde relacionados às variáveis pesquisadas.

- Objetivos das aulas práticas:


Aproximar o aluno da saúde coletiva sobre populações saudáveis (grupos e indivíduos), ou seja, das práticas dirigidas à SAÚDE, ainda que entre
em contato com a doença e conheça e se aproxime de portadores.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução à epidemiologia - conceitos, histórico, objetivo, usos e métodos; Processo saúde doença;
2. História Natural das Doenças;
3. Doença como processo e como estrutura (Níveis e medidas preventivas);
4. Atributos Atenção Primária em Saúde (porta de entrada, integralidade, longitudinalidade e coordenação) - Acesso aos Portais de Busca;

5. Fundamentos e práticas em APS: Cuidado em saúde/ Condições em saúde/ Redes de atenção


6. Fundamentos e práticas em APS: Humanização/ Clínica ampliada
7. Políticas Nacionais de Saúde do SUS
8. Princípios da Educação popular em saúde
9. Práticas integrativas e complementares de cuidados à saúde. Saúde e Espiritualidade;
10. Elaboração de trabalho acadêmico: Orientações trabalho escrito e apresentação oral (Título, introdução, objetivos, metodologia, resultados,
discussão e conclusão);
11. Noções Biossegurança;
12. Sinais Vitais:
13. Medidas antropométricas/ Acuidade Visual;
14. Glicemia capilar;
15. Imunização;
16. Introdução geral primeiros socorros.
17. Medidas Epidemiológicas Indicadores morbidade Indicadores Mortalidade;
18. Entorses, luxações e fraturas;
19. Queimaduras e choque;
20. Declaração de óbito;
21. Engasgo e afogamento;
22. Desmaios e convulsões;
23. Alergia e intoxicações /picadas e mordidas;
24. Parto emergencial;
25. BLS Adulto e criança (Bombeiro);
26. SAMU;
27. Administração de medicamentos (Dérmica, Subcutânea);
28. Aulas práticas (remotas e presenciais);
29. Orientações e construção do relatório escrito e apresentação oral.

V - METODOLOGIA
A aprendizagem concebida nesta disciplina é através da utilização da metodologia da problematização e aplicação das seguintes estratégias, que
serão desenvolvidas de forma remota e presencial utilizando-se da plataforma Moodle, de outras ferramentas remotas e de atividades práticas:

Parte Teórica:

- Acesso aos portais do SUS;


- Vídeo-aulas;
- Chat;
- Vídeo-conferência;
- Fórum de discussão;
- Mapa conceitual;
- Estudos de caso;
- Produção de vídeos;
- Seminários;
- Fichamento e resenhas de textos;
- Levantamento e consultas bibliográficas;
- Exposições dialogadas para aporte de informações e reflexões teórico-conceituais.

Parte Prática:
Realizar-se-ão na modalidade remota na Unidade Docente Assistencial da UFAL através de entrevistas por videoconferência com os profissionais e
pacientes da unidade. E na modalidade presencial no laboratório de habilidades. Ao final da disciplina, será aplicada uma intervenção através de
vídeos educativos fornecidos à UDA para os pacientes.

VI - AVALIAÇÃO
6. Avaliação:
a) Critérios de avaliação:
- Pontualidade;
- Assiduidade;
- Desempenho individual: - responsabilidade, iniciativa, compromisso, cumprimento das
atividades no tempo solicitado, apreensão de conteúdo;
- Desempenho em equipe: - responsabilidade, iniciativa, compromisso, cumprimento das
atividades no tempo solicitado, integração com os membros, grau de conhecimento da realidade vivenciada.

b) Demonstrativo de avaliação por tipo de atividade e pontuação

PROVA INTEGRADA
PRÁTICAS EM COMUNIDADE
Nota das práticas X Peso 4

FOCAL E TEÓRICO – PRÁTICO (Seminários, fichamentos etc.)


Nota das atividades – média das atividades X Peso 1

MÓDULO DE HABILIDADES – TÉCNICAS DE ENFERMAGEM E PRIMEIROS SOCORROS


Nota do módulo – nota de técnicas de enfermagem e / ou primeiros socorros X Peso 3
NOTA DO BIMESTRE - nota prova + nota prática + nota focal = Nota Habilidades

VII - REFERÊNCIAS
BRASIL, Curso Básico de Vigilância Epidemiológica Ministério da Saúde, Brasília: 2001.
BRASIL. Portaria Nº 930, de 15 de maio de 2019. Institui o Programa "Saúde na Hora", que dispõe sobre o horário estendido de funcionamento das
Unidades de Saúde da Família, altera a Portaria nº 2.436/GM/MS, de 2017, a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 2017, a Portaria de
Consolidação nº 6/GM/MS, de 2017, e dá outras providências. Diário Oficial da União 2019; 17 maio.
DUNCAN, BRUCE et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidências. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 1600 p.
FILHO, N.A et al, Introdução a Epidemiologia Moderna, ABRASCO, Rio de Janeiro: 2001.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia Científica. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia do Trabalho Científico. 7a ed. São Paulo: Atlas, 2013.
MEDRONHO. Roberto. A. Epidemiologia. São Paulo. Editora Atheneu, 2002.
NICOLL, D. et al, Manual de Exames Diagnósticos Artmed, Porto Alegre:2006
OLIVEIRA FILHO, PFO Epidemiologia e Bioestatística, Rio de Janeiro: 2015.
SANTOS, L.B. et al, Epidemiologia Aplicada nos Serviços de Saúde, MARTINARI, São Paulo 2012
SOLHA, R.K.T., Saúde coletiva para iniciantes, São Paulo: Ética, 2014.
PEREIRA. MG. Epidemiologia – Teoria e prática. 5ª reimp. Rio de Janeiro. Ed Guanabara Koogan;2001. p. 456
ROUQUAYROL., M.Z., Almeida Filho. Introdução à Epidemiologia - 4ª/06
STARFIELD, B. et all. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidade de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde,
2004. 726 p. 1. Vigilância epidemiológica. 2. Saúde Pública I título II Série.
Padrão UFAL de normalização. (Orgs): GUEDES, Enildo Marinho. et al. Maceió: EDUFAL, 2013.
PEREIRA, MARURICIO GOMES. EPIDEMIOLOGIA: TEORIA E PRÁTICA. Editora GUANABARA KOOGAN S/A.596 P.

b) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de atenção básica/ MS- Brasília: MS, 2006. p 60.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do programa de saúde da família/ MS- Brasília: MS, 2001. p128.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de políticas de saúde. As cartas de promoção de saúde/ MS- Brasília: MS, 2002 p. 56.
CAMPOS, C.E.A. O desafio da integralidade segundo as perspectivas da vigilância da saúde e da saúde da família. Ciência saúde coletiva, 2003,
vol.8, nº 2,p569-584.
CECILIO LCO, Reis AAC. Apontamentos sobre os desafios (ainda) atuais da atenção básica à saúde. Cad Saude Publica 2018; 34(8):e00056917.
MACINKO J, Mendonça CS. Estratégia Saúde da Família, um forte modelo de Atenção Primária à Saúde que traz resultados. Saúde em Debate
2018; 42(n. esp. 1):18-37
SIMÕES, CCS. Perfis de saúde e de mortalidade no Brasil: uma análise de seus condicionantes em grupos populacionais específicos. Brasília:
Organização Pan-América da Saúde; 2002
VILASBOAS, A.L., Teixeira, C.F. Orientações metodológicas para o planejamento e programação das ações de vigilância da saúde nas áreas de
abrangência do PACS-PSF, Bahia. In: BAHIA. Secretaria do Estado da Bahia. Manual do Treinamento Introdutório das Equipes de Saúde da
Família. Salvador-BA, 2001

c) LEITURAS RECOMENDADAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 05 de outubro de 1988, com as
alterações 159 adotadas pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a 26/2000 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão nº 1 a 6/94. Brasília:
Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas de 2000. 370 p
CARVALHO, M., MARZOCCHI, Keyla BF. Avaliação da prática de vigilância epidemiológica nos serviços públicos de saúde no Brasil. Revista de
Saúde Pública 1992; 26: 34-57.
FERNANDES I. T; GALLO, P. R; ADVÍNCULA A. O. Avaliação antropométrica de pré-escolares do município de Mogi-Guaçu, São Paulo: subsídios
para políticas públicas de saúde. Rev. Brás. Saúde Matern. Infant. 2006; (2):217-22
FLETCHER, R. H., S. W. Fletcher e E. H. Wagner. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. Porto Alegre, Artes Médicas, 3ª ed., 1996.
LIMA, N. T. O Brasil e a Organização Pan-Americana da Saúde: uma história de três dimensões. In: FINKELMAN, Jacobo (Org.). Caminhos da
saúde pública no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 328 p.
UNICEF, Crianças e adolescentes em Alagoas: Saúde, educação e trabalho. Governo do Estado de Alagoas/UNICEF, Maceió, 1993
d) REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
http://www.saude.gov.br
http://www.saude.gov.br/svs
http://www.funasa.gov.br/pub
http://www.datasus.gov.br
www.saude.al.gov

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